O anatomista Matteo Colombo foi acusado de heresia, no século 16, só porque escreveu que as mulheres sentiam prazer sexual através de estimulação clitoriana. Colombo descobriu o clitóris quando atendeu uma paciente que sofria de neurose e percebeu que os sintomas estavam relacionados à falta de orgasmos. De inÃcio, o médico se assustou quando localizou um pequeno órgão, constantemente ereto e intumescido. Depois de aplicar sessões regulares de massagem sobre aquele pequeno órgão, que culminavam com um orgasmo e uma subseqüente alÃvio das tensões de sua paciente, Colombo concluiu que o clitóris era o responsável pelo gozo feminino. Mais: descobriu também que, se o gozo não fosse liberado com alguma regularidade, o corpo poderia adoentar-se.
Séculos depois, Freud contribuiu para o empobrecimento da vida sexual das mulheres afirmando que o gozo clitoriano era infantil e o vaginal, maduro. Foram necessárias algumas décadas para que esse mito fosse detonado. Só depois do relatório Kinsey as mulheres puderam conferir o que já sabiam: o clitóris tem participação ativa no gozo feminino. Descobertas anatômicas subseqüentes confirmaram que a vagina é pobre em terminações nervosas e estas se localizam apenas no primeiro terço do canal vaginal.
Todo esse silêncio sobre a sexualidade feminina gerou mitos e suposições que afastam as mulheres de seu próprio corpo. Uma das pessoas que mais têm batalhado pela livre expressão da sexualidade feminina é a artista e pornógrafa Annie Sprinkle. Num dos seus artigos, ela lista 7 tipos de orgasmos femininos:
1. Sonhorgasmo - a garota goza em sonho, acorda gozando ou goza, simultaneamente, em sonho e nos lençóis.
2. Microrgasmos - são orgasmos leves, que ocorrem sem nenhuma estimulação externa, quase a nÃvel celular. Esse orgasmo pode ser alcançado através da erotização de gestos e atos simples. Sprinkle afirma que até um mero espirro, um passeio no parque ou a visão de uma flor pode leva-la a um microrgasmo.
3. Orgasmo intravaginal - esse é o gozo que ocorre dentro da vagina, através de estimulação peniana, digital, do pulso ou de dildos. O orgasmo pode vir da estimulação do ponto G (em contato com a parede da uretra, onde há tecido erétil, fartamente enervado) ou do colo cervical quando estimulado por “fist *******” (penetração com o pulso).
4. Orgasmo energético - é aquele alcançado através de várias técnicas de meditação, com origem no Yoga (orgasmo kundalini) ou sexo tântrico, por exemplo. Sprinkle também coloca nesta categoria orgasmos aparentemente involuntários, como os que ocorrem durante um acesso de riso ou um momento de medo (como acontecia com alguns soldados do Vietnã, segundo relatos transmitidos a ela).
5. Orgasmo clitoriano - acontece depois da estimulação clitoriana. à o tipo de gozo mais conhecido das mulheres quando se masturbam, embora muitos homens insistam em ir direto ao pote vaginal sem passar antes pela varinha mágica.
6. Orgasmos combinados - Sprinkle afirma que, geralmente, esses orgasmos listados acima acontecem em combinação, ocorrendo dois, três ou quatro tipos, simultaneamente ou em seqüência.
7. Megaorgasmos - Sprinkle diz que esse é “o tsunami dos orgasmos”. O megaorgasmo é uma experiência intensa, fÃsica, emocional e espiritual, ao mesmo tempo. Sua duração é longa (a própria Annie, em seu vÃdeo “Putas e Deusas”, é protagonista de um megaorgasmo de 5 minutos de duração!) e é geralmente alcançado após múltiplas estimulações que, segundo Sprinkle, “vão além do ato de fazer amor”, exigindo uma ”completa entrega e estimulação massiva dos genitais”.
Ao adquirir maior consciência de sua sexualidade, após séculos de quase total submissão ,a mulher procura atingir e mostrar todo o seu potencial sexual e deixar de ser considerada “fria” . Conhecer as múltiplas causas que mantêm essa injustificada situação é o primeiro passo para a mulher solucionar eficazmente tal dificuldade e, juntamente com o homem, obter plena gratificação sexual. Muitas mulheres não atingem o orgasmo nas relações, mas isso não interfere de modo significativo em seu relacionamento com o parceiro. Outras, porém,sentem-se diminuÃdas e frustradas com essa situação que pode perturbar inteiramente sua vida conjugal.O chegar ao orgasmo constitui um crescimento sexual e não é uma experiência isolada de prazer fÃsico e psicológico.Ele não depende só da excitação sexual, mas, sobretudo, da capacidade de entregar-se à s sensações eróticas, de sentir-se à vontade consigo mesma,de amar-se, e de amar o seu parceiro sexual.à o crescimento e amadurecimento sexual da mulher.
Para viver esta experiência é necessário viver a entrega!Entregar-se quer dizer abandonar-se à s próprias sensações, descobrir o que gosta e o que não gosta durante o contato sexual e compartilhar com o parceiro suas necessidades e desejos.Não jogue toda a responsabilidade de conseguir o orgasmo para o homem, achando ser ele o culpado de sua frustração.Você deve sair do papel de passiva e vÃtima e comprometer-se com o seu crescimento sexual e pessoal.
Sem ser a solução do seu problema, porém com o medo de que o parceiro descubra sua dificuldade e a abandone por isso, a mulher finge que está atingindo o orgasmo. A longo prazo ,essa atitude simuladora tem como repercussão a incapacidade da mulher de revelar ao marido suas dificuldades sexuais.Ela deixa de contar com a colaboração do companheiro sexual, fator indispensável para a solução desta disfunção sexual.
No orgasmo as evidências fisiológicas são as contrações rÃtmicas da entrada e parte da vagina e da musculatura do perÃneo; o útero também sofre contrações.Todos os orgasmos se assemelham fisiologicamente, mas podem ser sentidos de formas diferentes.Para algumas mulheres é um murmúrio suave, para outras, um agitado turbilhão.
Quando uma mulher apresenta a falta ou a dificuldade de ter orgasmos e quer saber o tratamento deve procurar um médico, de inÃcio um ginecologista, a fim de verificar se existe alguma coisa errada nos órgãos genitais ou algum distúrbio hormonal. Se nesta consulta não for verificado problema orgânico o diagnóstico normalmente vai para a área psicológica e a paciente deve ser encaminhada parar um tratamento especializado em terapia sexual.
O tratamento se baseia de maneira geral em informação detalhada sobre a anatomia e a fisiologia da resposta sexual feminina e masculina, correção de conceitos errados nessas áreas e psicoterapia breve com a finalidade de reduzir a ansiedade provocada pelo problema sexual.O comportamento sexual, bem como as disfunções sexuais resultam de um processo de aprendizado.
A terapia sexual difere de outras formas de tratamento das disfunções sexuais sob dois aspectos: primeiro, porque seus objetivos se restringem essencialmente à eliminação da dificuldade sexual; segundo, porque emprega além de psicoterapia, exercÃcios sexuais que a paciente deve realizar em casa.Essas práticas constituem a principal inovação da moderna terapia sexual.Apesar desse enfoque dirigido ao sintoma sexual,nessa forma de tratamento, muitas vezes é necessário intervir no relacionamento global dos parceiros através de técnicas de terapia sexual.Como tratamento paralelo para aumentar a auto-estima feminina, a mulher deve freqüentar cursos, palestras, work-shops e até dançar é uma excelente terapia. Boa sorte.
Ao adquirir maior consciência de sua sexualidade, após séculos de quase total submissão ,a mulher procura atingir e mostrar todo o seu potencial sexual e deixar de ser considerada “fria” . Conhecer as múltiplas causas que mantêm essa injustificada situação é o primeiro passo para a mulher solucionar eficazmente tal dificuldade e, juntamente com o homem, obter plena gratificação sexual. Muitas mulheres não atingem o orgasmo nas relações, mas isso não interfere de modo significativo em seu relacionamento com o parceiro. Outras, porém,sentem-se diminuÃdas e frustradas com essa situação que pode perturbar inteiramente sua vida conjugal.O chegar ao orgasmo constitui um crescimento sexual e não é uma experiência isolada de prazer fÃsico e psicológico.Ele não depende só da excitação sexual, mas, sobretudo, da capacidade de entregar-se à s sensações eróticas, de sentir-se à vontade consigo mesma,de amar-se, e de amar o seu parceiro sexual.à o crescimento e amadurecimento sexual da mulher.
Para viver esta experiência é necessário viver a entrega!Entregar-se quer dizer abandonar-se à s próprias sensações, descobrir o que gosta e o que não gosta durante o contato sexual e compartilhar com o parceiro suas necessidades e desejos.Não jogue toda a responsabilidade de conseguir o orgasmo para o homem, achando ser ele o culpado de sua frustração.Você deve sair do papel de passiva e vÃtima e comprometer-se com o seu crescimento sexual e pessoal.
Sem ser a solução do seu problema, porém com o medo de que o parceiro descubra sua dificuldade e a abandone por isso, a mulher finge que está atingindo o orgasmo. A longo prazo ,essa atitude simuladora tem como repercussão a incapacidade da mulher de revelar ao marido suas dificuldades sexuais.Ela deixa de contar com a colaboração do companheiro sexual, fator indispensável para a solução desta disfunção sexual.
No orgasmo as evidências fisiológicas são as contrações rÃtmicas da entrada e parte da vagina e da musculatura do perÃneo; o útero também sofre contrações.Todos os orgasmos se assemelham fisiologicamente, mas podem ser sentidos de formas diferentes.Para algumas mulheres é um murmúrio suave, para outras, um agitado turbilhão.
Quando uma mulher apresenta a falta ou a dificuldade de ter orgasmos e quer saber o tratamento deve procurar um médico, de inÃcio um ginecologista, a fim de verificar se existe alguma coisa errada nos órgãos genitais ou algum distúrbio hormonal. Se nesta consulta não for verificado problema orgânico o diagnóstico normalmente vai para a área psicológica e a paciente deve ser encaminhada parar um tratamento especializado em terapia sexual.
O tratamento se baseia de maneira geral em informação detalhada sobre a anatomia e a fisiologia da resposta sexual feminina e masculina, correção de conceitos errados nessas áreas e psicoterapia breve com a finalidade de reduzir a ansiedade provocada pelo problema sexual.O comportamento sexual, bem como as disfunções sexuais resultam de um processo de aprendizado.
A terapia sexual difere de outras formas de tratamento das disfunções sexuais sob dois aspectos: primeiro, porque seus objetivos se restringem essencialmente à eliminação da dificuldade sexual; segundo, porque emprega além de psicoterapia, exercÃcios sexuais que a paciente deve realizar em casa.Essas práticas constituem a principal inovação da moderna terapia sexual.Apesar desse enfoque dirigido ao sintoma sexual,nessa forma de tratamento, muitas vezes é necessário intervir no relacionamento global dos parceiros através de técnicas de terapia sexual.Como tratamento paralelo para aumentar a auto-estima feminina, a mulher deve freqüentar cursos, palestras, work-shops e até dançar é uma excelente terapia. Boa sorte.
2007-01-04 15:37:02
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answer #6
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answered by taygra 2
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