Caro gpbr...
O homem que anda às voltas com a mediocridade, realmente carrega consigo uma culpa. Sim, ele se sente um imprestável ante as sutilezas de nossa existência. Muitos procuram então respostas a tantas adversidades e as encontra em forma de muitas teorias. E nesse emaranhado de idéias, entra em conflito o ser interior que somos. A culpa por pouco fazermos, ou de termos feito de forma errada. A insanidade que permeia as ações de alguns, pondo em risco a nossa própria sanidade. Neste ponto crítico de nossas verberações, mentalizamos possíveis forças ou deuses que possam subjugar tais atos e também ligar parte destas forças a tais atos de insanidades.
Pessoalmente, acredito que um dos maiores atos de justiça que nos foi feito, é a liberdade de escolher aquilo que nos aprouve.
Está incluído nisso, escolher em que queremos acreditar, aceitar ou aprovar.
Mas, a humanidade por si só, não teve a capacidade de administrar seus assuntos para benefício permanente. A cultura do poder, de quem é mais forte, está no coração do mais vil ao maior dos terrenos desde o início da história do homem.
Somos corruptos por natureza, e lutamos contra ele sempre.
Muitos então se apegam a uma crença já formalizada ou mesmo, inventam uma, para tornar menos árduo seu caminho nessa vida. Outros, simplesmente deixam de buscar a motivação por detrás das coisas, preferindo se opôr a qualquer raciocínio que possa levar à solução das dúvidas impostas pelas adversidades que já cauterizaram seu modo de pensar.
Então, não conseguem ver, ouvir ou sentir o que lançou os fundamentos das coisas e alicerçou os assuntos com a sabedoria e justiça que lhe é peculiar. A perfeição de um ser inteligênte, só pode ser medido, usando a balança do amor que a envolve, sem o que, sempre haverá um distúrbio maligno.
O mal, não é perfeito, pois não há amor verdadeiro nele.
Adão se rendeu à astúcia de um inimigo do amor, mas como era perfeito e nada de bom lhe era negado, a justiça pedia que lhe fosse tirado esse benefício e não sua vida imediata por causa do livre arbítrio que possuía. Muitos de seus descendentes se reabilitaram com o Criador, pois mesmo com as adversidades, não sucumbiram, e foram aprovados. No seu devido tempo terão a recompensa que Adão e Eva perderam. Deus não lhes negará nada de bom. Como nosso Criador, conhece nossas necessidades muito melhor que nós e certamente endireitará as coisas para a nossa felicidade.
Quanto ao sistema humano de govêrno, sobre influência de Satanás e seus demônios hão de sofrer a justiça que vem do alto, e junto com ele, seus seguidores e apoiadores.
A Bíblia tem um conteúdo que merece a nossa maior consideração, pois sobreviveu a todos os ataques imagináveis na história, diferentemente de qualquer outro que se possa comparar. Ela já foi provada como nenhum outro. Qualquer forma de análise, em qualquer campo da ciência e da razão, permanece insubstituível.
Por causa da maldade que vigora na história do homem, e principamente na atualidade, o raciocínio da maioria está prejudicada, não conseguem ver o que de fato é real e verdadeiro em toda a narrativa bíblica. E se perdem nos meandros ideológicos da humanidade insana...
cumprimentos
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2007-01-05 11:00:09
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answer #5
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answered by TIRA ———— teima 4
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O mito cristão permaneceu vitalmente inatacado por um milênio - até que os primeiros sinais de uma maior transformação da consciência começaram a aparecer no século onze (1). Daí em diante, os sintomas de inquietude e dúvida aumentaram, até que no final do segundo milênio, os contornos de uma catástrofe universal tornaram-se aparentes, de início na forma de uma ameaça à consciência. Essa ameaça consistia no gigantismo - em outras palavras, uma insolência da consciência, na afirmação: "Nada é maior que o homem e as suas obras". A outra, o mundanismo, a transcendência do mito Cristão perdida, e com ela a visão de que a compleitude é alcançada no outro mundo.
A luz é seguida pela sombra, o outro lado do Criador. Esse desenvolvimento alcançou o seu cume no século vinte. O mundo Cristão agora verdadeiramente está sendo confrontado pelo princípio do mal, pela injustiça desnuda, tirania, mentiras, escravidão e coerção da consciência. Sua primeira erupção violenta surgiu na Alemanha. Esse derramamento de mal, revelou em que extensão o Cristianismo havia sido minado subterraneamente no século vinte. Frente a isto, o mal não mais pode ser minimizado pelo eufemismo da privation boni (ausência do bem). O mal tornou-se uma realidade determinante. Não mais pode ser desconsiderado do mundo por uma circunlocução. Temos de aprender a lidar com ele, uma vez que aqui esta para ficar. Como podemos viver com ele sem conseqüências terríveis é algo que ainda não pode ser presentemente concebido.
Em qualquer caso, necessitamos de uma reorientação, de uma metanóia. Tocar o mal trás consigo o grave perigo de sucumbir a ele. Devemos, portanto, não mais sucumbir a nada, nem mesmo ao bem. Um bem, ao qual sucumbimos perde o seu caráter ético. Não que haja nada de mal nisto, embutido, mas o fato de termos sucumbido a ele é que pode gerar problemas. Toda forma de vício é má, não importa se o narcótico é o álcool, morfina ou idealismo. Temos de evitar pensar no bem e mal como opostos absolutos. O critério de ação ética não mais pode consistir na visão simplista de que o bem tem a força de um imperativo categórico, enquanto que o dito mal pode resolutamente ser afastado. O reconhecimento da realidade do mal necessariamente relativista o bem e o mal, da mesma maneira, convertendo ambos em metades de um todo paradoxal.
Em termos práticos, isto significa que o bem e mal não mais são auto-evidentes. Temos de aceitar que cada um representa um julgamento. Frente a perspectiva da falibilidade de todo julgamento humano, não podemos acreditar que iremos sempre julgar corretamente. Poderemos facilmente cair vítimas de erros de julgamento. O problema ético é afetado por esse princípio apenas na extensão em que nos tornamos algo incertos sobre avaliações morais. Ainda assim, temos de realizar decisões éticas. O relativismo do bem e mal não implica de forma alguma que essas categorias são inválidas, ou que não existam. O julgamento moral sempre está presente e carrega consigo suas conseqüências psicológicas correspondentes. Isto porque a avaliação moral sempre está fundamentada nas aparentes certezas de um código moral que pretende conhecer precisamente aquilo que é bom e aquilo que é mau. Mas depois que reconhecemos o quão incerta é a base, a decisão ética torna-se um ato subjetivo, criativo.
Nada nos pode aliviar do tormento da decisão ética. Ainda assim, por mais áspero que isto possa nos parecer, temos de ter a liberdade de, em algumas circunstâncias, evitar o bom moral conhecido e fazer aquilo que é considerado como mau, se a nossa decisão ética assim o exigir. Em outras palavras, novamente: não devemos sucumbir a nenhum dos opostos. Um padrão útil é fornecido pelo neti-neti (isto não!- isto não! uma negativa de atuar apenas em termos de opostos, n. trad.) da Filosofia Hindu. Em certos casos, o código moral é inegavelmente anulado e a escolha ética é deixada a cargo do indivíduo. Nada há de novo nesta idéia; nos dias da pré-psicologia, tais escolhas difíceis também eram conhecidas e vinham debaixo do capítulo de conflito de deveres.
Como regra, entretanto, o indivíduo está tão inconsciente que falha redondamente em reconhecer suas potencialidades para a decisão. Pelo contrário, está constante e ansiosamente buscando por regras externas e regulamentos que possam guiá-lo na sua perplexidade. Afora a inadequação humana generalizada, uma boa dose de culpa por isso reside na educação que promulga as velhas generalizações e nada fala sobre os segredos da experiência privada. Assim, todo esforço é feito no sentido de ensinar crenças idealistas ou condutas que as pessoas sabem, em seus íntimos, que nunca poderão desempenhar ou alcançar, tais ideais são pregados por autoridades que sabem que elas mesmas nunca estiveram à altura destes altos padrões e nunca estarão. E mais, ninguém nunca questiona o valor deste tipo de ensinamento.
Portanto, aquele indivíduo que deseja ter uma resposta ao problema do mal, tal como é atualmente colocado, tem necessidade, primeiro e acima de tudo, de auto-conhecimento, que é, o mais completo conhecimento possível da sua própria totalidade. Ele deve saber, implacavelmente, o quanto de bem pode realizar e de que crimes é capaz, e deve tomar o cuidado de evitar considerar um como real e o outro como ilusão. Reconhecer que ambos são elementos situados no interior de sua natureza e ambos poderão vir à luz, caso deseje - como deveria - viver sem o auto-engano ou auto-ilusão.
Entretanto, as pessoas estão geralmente desesperançadamente mal preparadas para viver neste nível, embora existam muitas pessoas que tem a capacidade para um insight mais profundo delas mesmas. Tal auto-conhecimento é de primeira importância, porque é através dele que nos aproximamos daquele estrato fundamental ou núcleo da natureza humana onde habitam os instintos. Aqui se situam aqueles fatores dinâmicos pré-existentes que ultimamente governam as decisões éticas da nossa consciência. Esse núcleo é o inconsciente e os seus conteúdos, no que se refere àquilo sobre o que não podemos estabelecer qualquer julgamento definitivo. Nossas idéias sobre ele tenderão a ser inadequadas, porque somos incapazes de compreender sua essência de forma cognitiva e lhe estabelecer limites racionais. Alcançamos o conhecimento da natureza apenas através da ciência, que alarga a consciência; portanto o auto-conhecimento aprofundado também requer a ciência, no caso, a psicologia. Ninguém constrói um telescópio ou microscópio com um mero gesto de mãos, apenas apoiado na boa vontade, sem dispor de um conhecimento de óptica.
Nos dias de hoje, necessitamos da psicologia pelas razões que envolvem nossa própria existência. Estamos perplexos e estupefactos ante o fenômeno do Nazismo e Bolchevismo, porque nada sabemos sobre o homem ou, dispomos no máximo de uma visão parcial ou distorcida deste. Se tivéssemos auto-conhecimento, isto não aconteceria. Estamos encarando a questão terrível do mal e sequer sabemos que ele está à nossa frente, muito menos como lutar contra ele. E mesmo que soubéssemos, ainda assim não compreenderíamos como é que ele apareceu aqui. Com gloriosa ingenuidade, um homem de estado aparece com uma declaração de que ele não tem nenhuma imaginação para o mal. Ele está certo: nós não temos imaginação para o mal, mas o mal nos tem em seu poder. Algumas pessoas não desejam saber dito e outras estão identificadas com o mal. Esta é a situação psicológica do mundo atual: alguns se chamam de Cristãos e imaginam que podem esmagar o dito mal com seus pés meramente pelo fato de quererem fazer isto; outros sucumbiram a este e não mais vêem o bem. O mal nos dias de hoje tornou-se um Grande Poder visível. Metade da humanidade prospera e se fortalece numa doutrina fabricada pela racionalização humana; a outra metade adoece pela falta de um mito correspondente à situação. As nações Cristãs chegaram a um impasse doloroso; seu Cristianismo está adormecido e negligenciou desenvolver o seu mito para além, ao longo dos séculos.
Nosso mito tornou-se emudecido e não mais oferece respostas. A falta não se encontra nele, tal como afirmado nas Escrituras, mas apenas em nós, que não o desenvolvemos mais além, naqueles que, pelo contrário, suprimiram tais tentativas. A versão original do mito oferece amplos pontos de partida e possibilidades de desenvolvimento. Por exemplo, as palavras que são colocadas na boca do Cristo "Portanto, sede sábios como serpentes e inocentes como pombas". Para que propósito precisariam os homens da esperteza das serpentes? Qual é a ligação entre essa esperteza e a inocência das pombas?
A velha questão colocada pelos Gnósticos: "De onde vem o mal?" não recebeu nenhuma resposta dada pelo mundo Cristão e a sugestão cautelosa de Origenes, de uma possível redenção do mal, foi considerada uma heresia. Atualmente somos compelidos a encontrar essa questão; mas estamos de mãos vazias, espantados e perplexos e sequer podemos aceitar em nossas cabeças que nenhum mito virá em nossa ajuda, embora tenhamos uma urgente necessidade de um. Como resultado da situação política e dos aterrorizantes senão diabólicos triunfos da ciência, somos todos afetados por estremecimentos secretos e escuras antevisões; mas não sabemos onde está a saída e muito poucas pessoas realmente chegam à conclusão de que nesta época o assunto é a alma do homem, há muito tempo esquecida.
Assim como o Criador é um todo, da mesma maneira a Sua criatura, Seu filho deveria ser. Nada pode desviar do conceito da totalidade divina. Mas, sem o sabermos, uma divisão daquela totalidade ocorreu; desta emergiu um campo de luz e outro de sombras. Esse resultado, antes mesmo do advento do Cristo, estava claramente prefigurado, como podemos observar inter alia na experiência de Jó ou no amplamente disseminado Livro de Enoc, que pertence a tempos pré-Cristãos imediatos. Também no Cristianismo, essa divisão metafísica foi amplamente perpetuada: Satã, que no Velho Testamento ainda pertencia ao grupo íntimo de Yahvé, agora formava o oposto diametral e eterno ao mundo divino. Ele não podia ser erradicado. Portanto não é de surpreender que tão cedo quanto o início do século onze, surgiu a crença de que fora o demônio e não Deus que havia criado o mundo. Assim foi soada a nota fundamental para a segunda metade do aeon Cristão, depois que o mito da queda dos anjos já havia explicado que esses anjos caídos haviam ensinado aos homens o perigoso conhecimento da ciência e artes. O que teriam a dizer estes velhos contadores de estórias sobre Hiroshima?
ok
2007-01-05 03:48:41
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answer #6
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answered by M.M 7
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