Está no dicionário: "Doutrina que toma por objeto de reflexão o homem em sua existência concreta, na qual ele se torna responsável por todas as suas ações".
Alguns conceitos do existencialismo são:
- A espécie humana tem livre arbítrio;
- A vida é uma série de escolhas, criando stress;
- Poucas decisões não têm nenhuma consequencia negativa;
- Algumas coisas são absurdas ou irracionais, sem explicação;
- Se você toma uma decisão, deve levá-la até o fim;
O principal tema do existencialismo é a escolha, onde cada ser humano tem a liberdade de tomar decisões que o levem ao compromisso e a responsabilidade, porque as pessoas são livres para escolher seus próprios caminhos.
2007-01-04 00:05:00
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answer #1
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answered by nine 2
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O existencialismo como moda e clima cultural
Marcos Carvalho Lopes, Goiânia (GO) · 18/7/2006 19:31 Segundo Nicolau Abbagnano, o existencialismo seria das correntes filosóficas contemporâneas a única que se apresenta como um clima cultural. Pode-se mesmo procurar dentro da literatura, nas obras de grandes autores como Fiódor Dostoievski (1821-1881) ou Franz Kafka (1883-1824) elementos que seriam marca do pensamento existencialista. Mais tarde as obras literárias de outros autores, não formalmente existencialistas, como Albert Camus (1912-1960), ou mesmo, as obras do existencialista Jean-Paul Sartre, serviram para divulgar uma forma de perceber a existência onde o homem estaria lançado no mundo, tendo que lidar com suas possibilidades.
Nisso existencialismo tornou-se literalmente uma moda: na chamada “Era de Ouro” do pós-guerra o esbanjamento do new look na moda assinada pelo francês Cristiane Dior, se contrapunha a uma forma de vestir chamada existencialista: marcada por cores opacas e tonalidades escuras. Nessas cores tentava se traduzir o “despojamento”, o estar jogado/lançado, da filosofia existencialista.
O existencialismo alastrou-se pelo mundo nas décadas de 40 e 50 do século XX, atingindo tal amplitude que, de teoria filosófica, passou a se apresentar também como um modismo. Em resumo: “os mais sérios mergulhavam na filosofia do movimento; os mais levianos apelavam para o que o existencialismo tinha de mais óbvio: a moda.” .
Surgiram na imaginação popular uma imagem distorcida do que seria o existencialista: “aparência descuidada, cabelos abundantes e desgrenhados; brusco nas maneiras; mal asseado; avesso às normas estabelecidas; amoral, sobretudo, pois o existencialista típico, inimigo da hipocrisia, recusava a moral tradicional, depravado e promíscuo promovia orgias, entregando-se aos prazeres mais degradantes.” Logicamente, essa imagem, apesar de cheia de ironia e humor, não pode ser tomada como algo mais que uma caricatura (qualquer semelhança com a imagem caricata de um roqueiro ou de um hippie não é mera coincidência ). O existencialismo tornou-se sinônimo de pessoas que fugiam as regras usuais da sociedade: “tudo que infringisse as regras estabelecidas, a linha divisória entre o certo e o errado, era considerado existencialista” .
Nesse ponto o existencialismo tomou “uma tal amplitude e extensão que já não significa[va] absolutamente nada.” . Definir o que é existencialismo é então uma tarefa muito complicada já que esse, além de ter-se vulgarizado, possui diversas correntes. No entanto, pode-se dizer que seria um ponto comum entre os diversos autores, o fato de partir de uma análise do homem enquanto ser que vive em uma determinada situação e tem que se decidir entre suas diversas possibilidades : o homem estaria lançado/jogado em um mundo no qual se lhe apresentam diversas alternativas com as quais ele tem que lidar, ante as quais ele deve decidir. A relação homem-mundo, tomada nesse sentido, constituiria o tema único de toda a filosofia existencialista .
O existencialismo retoma, ao seu modo, a angústia fundamental descrita pelo pensador dinamarquês Soren Kierkggard, que destaca o desespero e o desamparo do homem diante da liberdade/necessidade de escolher entre as alternativas que para ele se apresentam. Também, busca no século XIX, no perspectivismo individualista de Friendrich Nietzsche uma forma ou formula para negar qualquer fundamentação “externa” ao homem: para Nietzsche “Deus está morto”, não podendo mais servir de alicerce para os valores que agora deveriam ser (re)criados pelo homem.
Outro elemento que serviu de base para o existencialismo foi a fenomenologia de Edmund Hurssel.
É necessário fazer um recorte para tentar esclarecer mais o que seria o existencialismo, para tanto vamos no deter em mostrar alguns aspectos da obra do francês Jean-Paul Sartre, aja visto que foi o mais popular dos autores existencialistas.
Sartre escreveu ensaios, romances, peças de teatro, obras sobre política e filosofia. Seu sucesso como escritor ajudou a popularizar (e mesmo vulgarizar) o existencialismo. Sartre tornou-se a personalidade filosófica mais influente no século XX, tendo sempre ao seu lado sua companheira e também filósofa, Simone de Beauvoir.
A angústia e o sentimento de desolação, ante o qual o mundo parece não ter nenhum sentido, dentro do clima vivido durante os anos da Segunda Guerra Mundial, aparecem de forma forte no pensamento existencialista, como no romance-tese de Sartre A Náusea: “A Náusea não me abandonou e não creio que me abandone tão cedo; mas já não estou submetido a ela, já não se trata de uma doença, nem de um acesso passageiro; a Náusea sou eu.”
Em certo sentido, o mal-estar é causado pela própria liberdade de ter de decidir sobre o seu ser: o homem para Sartre “se não é definível, é porque primeiramente não é nada. Só depois será alguma coisa e tal como a si próprio se fizer. Assim, não há natureza humana, visto que não há Deus para a conceber. O homem é, não apenas como ele se concebe, mas como ele quer que seja, como ele se concebe depois da existência, como ele se deseja após este impulso para a existência; o homem não é mais do que o que ele faz.” Essa ênfase ao fazer do homem não simplesmente traz a filosofia do céu à terra, como a joga no cotidiano. Na visão existencialista, a dor, o fracasso, a morte, a angústia, o sexo, elementos que fazem parte da “mundanidade” antes desprezados pela filosofia, passam a ser aspectos de grande interesse. Por isso mesmo, (ess)a filosofia entra no cotidiano.
2007-01-03 21:31:39
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answer #2
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answered by Ricardão 7
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Existencialismo é uma corrente filosófica e literária que destaca a liberdade individual, a responsabilidade e a subjetividade. O existencialismo considera cada homem com um ser único que é mestre dos seus atos e do seu destino.
O existencialismo afirma o primado da existência sobre a essência, segundo a célebre definição de Sartre: "A existência precede a essência." Essa definição funda a liberdade e a responsabilidade do homem, visto que esse existe sem que seu ser seja definido de maneira alguma. A palavra "existencialismo" vem de "existência". Sartre, após ter feito estudos sobre fenomenologia na Alemanha, cria o termo utilizando a palavra francesa "existence" como tradução da palavra alemã "Dasein", termo empregado por Heidegger em Ser e tempo.
Após a Segunda Guerra Mundial, uma corrente literária existencialista contou com Albert Camus e Boris Vian, além de Sartre. É de se notar que, do ponto de vista filosófico, Albert Camus era contra o existencialismo, e Vian era um patafísico.
2007-01-03 21:20:28
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answer #3
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answered by PM 2
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TD MUNDO AÍ DE CMA JÁ COPIOU DE ALGUM LUGAR A RESPOSTA. EU VOU DAR A MINHA ESPONTANEAMENTE.
SARTRE É O PAI DO EXISTENCIALISMO E SIMONE DE BEAUVOIR É A MÃE. POR SINAL Q ELES MORAVAM JUNTOS, SEM SEREM CASADOS, O Q NA ÉPOCA ERA UM ESCÂNDALO.
O EXISTENCIALISMO É UMA CORRENTE FILOSÓFICA Q PREGA Q O HOMEM É NADA. PRA EXPLICAR SUA TEORIA, SARTRE ESCREVEU O LIVRO "L'ÉTTRE ET LE RIEN", Q SIGNIFICA "O SER E O NADA". ESTEVE MT EM MODA NO FINAL DOS ANOS 40 E INICIO DE 50.
HAVIA ATÉ UMA ATRIZ DO CINEMA FRANCÊS
Q REPRESENTAVA A MUSA DO EXISTENCIALIMO, JULLIETE GRECO.
UM PIRULITEX EXISTENCIALEX PRA VOCEX.
2007-01-04 01:23:46
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answer #4
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answered by pirulito 5
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