Cara...achei interessante sua pergunta e fui pesquisar:
Teorema de Bell
O teorema de Bell é o legado mais importante do físico teórico John Bell. Estabelece uma distinção absoluta entre a mecânica quântica e a mecânica clássica, ou seja, não existe regime de variáveis ocultas que possam reproduzir todos os resultados da mecânica quântica.
Na realidade, o teorema de Bell consiste em uma classe de desigualidades, uma das quais foi demonstrada por John Bell, que no meado dos anos 60 examinou criticamente a proposta apresentada por von Neumann da não-existência de variáveis ocultas.
Bell mostrou que a hipótese do realismo local, ou seja,
1. que uma partícula possui valores definitivos que não dependem do processo de observação e
2. que a velocidade de propagação dos efeitos físicos é finita
não é compatível com a mecânica quântica.
O teorema de Bell ofereceu uma forma de quantificar alguns conceitos associados com o paradoxo EPR e permitiu por fim os testes experimentais de rede quântica versus realismo local.
Foi comprovado pela primeira vez em 1972 por John Clauser, de Berkeley.
Para quem não sabia como eu, mas sinceramente, nunca estudei física a fundo, então não tenho condições de responder a sua pergunta, postei mais como caráter explicativo.
2007-01-02 23:33:39
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answer #1
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answered by *Camilla* 7
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John S. Bell (28 de junho de 1928 – 1 de outubro de 1990) foi um físico que se tornou conhecido como o criador do Teorema de Bell, apontado por alguns na comunidade da física quântica como uns dos teoremas mais importantes do século 20.
Ele nasceu em Belfast, Irlanda do Norte, e graduou-se em física experimental pela Queen's University, Belfast, em 1948. Obteve o grau de PhD em Birmingham, especializando-se em física nuclear e teoria quântica. Sua careira iniciou-se na , em Malvern, Inglaterra, então . Após vários anos ele transferiu-se para o Centro Europeu para Pesquisa Nuclear (CERN), onde trabalhou quase exclusivamente na teoria de partículas físicas e em projeto de aceleradores, mas encontrava tempo para empregar em seu maior "hobby", investigar os fundamentos da teoria quântica.
Em 1964, um ano após ter deixado o CERN (o qual passou na Universidade de Stanford, Universidade de Wisconsin e Universidade de Brandei), deduziu o seu famoso Teorema de Bell, concluindo que nenhuma teoria de variáveis locais ocultas pode ser válida no contexto da mecânica quântica. Ele foi o primeiro a mostrar que a prova de John von Neumann contra o determinismo da mecânica quântica possuía falhas e que o trabalho de David Bohm contorna as objeções de von Neumann pelo uso de sinais superluminais. (Interessante que a falha na prova de von Neumann's foi primeiramente descoberta por Grete Hermann em 1935, mas não tornou-se conhecida até ser redescoberta por Bell.)
Em 1972 o primeiro de muitas experiências que mostrariam a violação da Desigualdade de Bell foram realizados. Este facto mostrou que o destino de teorias envolvendo variáveis locais ocultas estava selado. O teorema de Bell pode ser considerado como uma prova de que uma teoria universal deve envolver mecânica quântica, embora o objectivo original de Bell fosse justamente o oposto.
Bell tornou-se um suporte para a interpletação de Bohm, uma teoria de variáveis ocultas não locais envolvendo sinais superlumiais, e começou a defender o seu trabalho contra aqueles que favoreciam o indeterminismo da mecânica quântica tais como a Interpretação de Copenhague e a Interpretação de muitos-mundos.
Os resultados das experiências, mostrando que eles violavam suas desigualdades, não fizeram John Bell particularmente feliz: ele esperava que eles pudessem sempre ser satisfeitos na natureza, e que as experiências eventualmente negar a mecânica quântica. Apesar de observar as violações, ele manteve alguma esperança que as experiências futuras deveriam mudar a situação. Não obstante, ele estava pronto para aceitar a validade da mecânica quântica ortodoxa. Referindo-se aos teste dos experimentos de Bell, um comentário seu é freqüentemente citado:
"É difícil para mim acreditar que a mecânica quântica, funcionado muito bem para actuais parâmetros práticos, não obstante venham a falhar completamente com a melhoria da eficiência dos experimentos..." (Ref 1, page 109)
Algumas pessoas continuam a acreditar que a mecânica quântica probabilística deva estar errada. Eles argumentam que no futuro, experiências muito mais precisas poderão revelar o que eles conhecem como loopholes, por exemplo, o conhecido "fair sampling loophole", tenham mudado de opiniões. Este ultimo loophole, primeiramente publicado por Philip Pearle em 1970 (referência abaixo), é tal que tem aumentado a counter efficiency decrease na mensuração da correlação quântica. A maioria do físicos mais importantes são profundamente sépticos a respeito de todos estes "loopholes", admitem sua existência mais continua a acreditar que a mecânica quântica esta correta Reivindica-se, apesar de tudo, nunca ter falhado todo o outro teste.
Bell morreu inesperadamente de hemorragia cerebral em Belfast em 1990. Seguidores do realismo local e teoria quântica continuam igualmente a procuram por soluções que expliquem as aparentes falhas da realidade local nos experimentos do teste de Bell
spera q tnha ajudado!!!!
iso tah bm completo
kkkkkkkkkkk
2007-01-02 23:41:41
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answer #2
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answered by eli* 2
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Uma das doenças otorrinolaringológicas de maior impacto na população é, sem dúvida, a paralisia facial periférica.
Quando o paciente, de uma hora para outra e sem causa aparente, nota no espelho que sua boca desviou para o lado, um dos olhos não fecha e também não consegue enrugar a testa, já pensa que algo de muito grave lhe aconteceu e que sua vida pode estar correndo perigo, principalmente por saber que um derrame cerebral pode provocar um desvio da boca.
Mas é muito importante diferenciar uma paralisia da face quando a mesma é provocada por um derrame cerebral (AVC), da paralisia que é o tema central deste texto, chamada paralisia facial periférica.
A paralisia da face provocada por um AVC é também chamada de paralisia facial central, onde comumente observamos um desvio da boca, sendo que o olho e a testa mantém-se normais. Junto também temos perda de força do braço e perna opostos ao lado do desvio da boca, sendo essa uma doença grave, considerada emergência médica.
Já a paralisia facial periférica é uma doença do nervo responsável pela inervação dos músculos da face, que vão dar a expressão (mímica) da mesma, chamado de nervo facial ou VII par de nervos cranianos.
Na paralisia facial periférica, toda a hemiface inervada pelo nervo lesado fica paralisada, não enrugando a testa, não fechando o olho e a boca desviando para o lado sadio.
Esta é uma doença benigna, que na maioria dos casos evoluirá para a cura, sem risco de vida ao paciente. Mas a necessidade de um acompanhamento médico precoce é importante para uma boa evolução da doença, bem como a detecção dos casos de mau prognóstico.
Várias são as causas de uma paralisia facial periférica, tais como: um trauma na face, uma infecção do nervo facial por vírus ou bactéria, uma infecção de ouvido, pós cirurgia otológica ou da glândula salivar parótida, dentre tantas outras. Mas a causa mais comum (50%) desse tipo de paralisia é desconhecida, sendo chamada de paralisia facial periférica idiopática ou paralisia de Bell; o que se sabe é que ocorre uma inflamação do nervo e o mesmo passa a ter um funcionamento deficiente, como se fosse desligado. A partir daí vão se instalar os sinais acima referidos.
Outros sinais e sintomas podem acompanhar o quadro como: alteração do paladar; diminuição ou aumento das lágrimas no olho que não fecha; formigamento e dor na hemiface acometida.
Qual a maior preocupação do médico após instalada a paralisia facial periférica?
Como o olho do paciente não se fecha por completo, ocorrerá um ressecamento da conjuntiva do olho afetado, com risco de lesão da córnea, havendo a necessidade, já na primeira consulta, de o paciente passar a fazer uso de colírio (um tipo de lágrima artificial) e uma pomada, como proteção ocular.
Como é a evolução da paralisia facial periférica?
A instalação da paralisia normalmente é súbita, mas a melhora se dá de maneira demorada, podendo levar alguns meses, devendo o doente deve ser colaborativo com a terapêutica e, como o próprio termo o designa, paciente.
Alguns testes são necessários para avaliar a vitalidade do nervo.
Em 90% dos casos ocorrerá cura total apenas com os cuidados acima referidos, mas em 2% é necessário uma cirurgia que visa abrir o canal ósseo que o nervo facial percorre dentro do ouvido, para que o mesmo possa recuperar-se mais rapidamente. Por isso é o otorrinolaringologista o especialista mais indicado para acompanhar a maioria dos casos de paralisia facial periférica.
Caso não ocorra uma melhora completa do quadro, outros métodos terapêuticos (fisioterapia; cirurgia) podem ser aplicados na tentativa de correção estética e funcional dos movimentos da face.
Resumindo, a paralisia facial periférica é uma doença freqüente, geralmente benigna que, quando acompanhada precocemente com o especialista adequado, tende a cura completa. Caso ocorra seqüela, há métodos terapêuticos que visam minimizá-la, deixando o paciente apto a viver na comunidade.
2007-01-02 23:37:53
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answer #3
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answered by Ricardão 7
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