à uma pergunta baseada na tragédia "Ãdipo-Rei", de Sófocles. Os personagens da mitologia grega exerceram sempre forte atração sobre a cultura do Ocidente. Entre eles, a figura de Ãdipo (em grego, pés inchados), merece destaque especial pelo constante fascÃnio e pelas inúmeras interpretações de que foi objeto. A primeira menção escrita à tragédia de Ãdipo apareceu num trecho da Odisséia, de Homero, mas a lenda, de origem muito remota, inspirou outros autores antigos, cujos trabalhos se perderam. Sófocles, no século V a.C., narrou a história do personagem em três de suas obras mais notáveis: Ãdipo rei, Ãdipo em Colona e AntÃgona. Ãdipo era filho dos reis de Tebas, Laio e Jocasta (chamada por Homero de Epicasta, em grego, possivelmente, de raça superior). O oráculo de Apolo em Delfos profetizou que, ao chegar à idade adulta, ele mataria o pai e se casaria com a mãe. Chocado, Laio ordenou que o filho fosse abandonado num bosque, com os tornozelos amarrados, mas um pastor encontrou a criança ainda com vida e levou-a para Corinto, onde ela foi adotada pelo rei PolÃbio. Ao chegar à adolescência, Ãdipo tomou conhecimento da profecia do oráculo e, crendo ser filho de PolÃbio, fugiu de Corinto para escapar ao destino, dirigindo-se para Tebas (cidade que, sem o saber, nascera). No caminho para Tebas, encontrou um ancião acompanhado de vários servos e num desentendimento com ele, matou-o, sem saber que era seu próprio pai, Laio. Ao chegar a Tebas, a cidade estava desolada, pois uma esfinge à s portas da cidade propunha aos homens um enigma e devorava os que não conseguiam decifrá-lo e a rainha viúva, Jocasta, prometera casar-se com quem libertasse a cidade desse monstro. à entrada da cidade, Ãdipo foi ameaçado: “Decifra-me ou te devoro!” e ouviu o enigma por ela proposto: “Que animal caminha com quatro pés pela manhã, dois ao meio-dia e três à tarde e, contrariando a lei geral, é mais fraco quando tem mais pernas?” Ãdipo decifrou o enigma, dizendo que era o homem; ele engatinha quando bebê, anda com duas pernas ao longo da vida e precisa de um bastão na velhice. Ao ouvir a resposta, a esfinge, derrotada, jogou-se num abismo e o jovem Ãdipo acabou casando com sua mãe, Jocasta, consumando a profecia. Do incestuoso matrimônio, nasceram seus quatro filhos: Etéocles, Polinice, AntÃgona e Ismene. Passado o tempo, uma peste assolou Tebas e o oráculo afirmou que só vingando-se a morte de Laio a peste cessaria. As investigações que se seguiram e as revelações do adivinho Tirésias demonstraram a Ãdipo e Jocasta a tragédia de que eram protagonistas. Jocasta matou-se e Ãdipo vazou os próprios olhos e, conduzido pelas mãos de AntÃgona, abandonou Tebas, deixando o seu cunhado, Creonte, como regente. Acolhido em Colona, perto de Atenas, graças à hospitalidade do rei Teseu, Ãdipo morreu num bosque sagrado e converteu-se em herói protetor da Ãtica. A maldição de Ãdipo transmitiu-se a seus filhos, que tiveram igualmente destino trágico. Com toda essa explicação, mereci os 10 pontos, Missaline_001? Getúlio (Rio, Verão/2007).
2007-01-01 22:00:43
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answer #2
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answered by Origem9Ω 6
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O homem
bebe engatinha. o adulto anda, o idoso se apoia na bengala
No primeiro romance policial q se foi escrito, Édipo Rei tem essa charada. Um ser mitologico faz essa charada a Edipo, ele acerta, o ser morre. E o personagem vira rei e se casa com sua propria mãe (!)
essa leitura eu aconselho
2007-01-01 21:32:40
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answer #9
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answered by Anonymous
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