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Por que a evolução caminhou para a redução da geração gametofítica nos vegetais?

2006-12-30 10:55:49 · 4 respostas · perguntado por A. N. 2 em Ciências e Matemática Botânica

4 respostas

porque essa geração é dependente da água, a evolução tende a acabar com essa depêndencia...

2006-12-30 11:05:50 · answer #1 · answered by Anonymous · 1 0

O ciclo de Krebs alterou-se, desaparecendo radicais, e aparecendo outros

2007-01-03 07:45:55 · answer #2 · answered by Juma 6 · 0 2

Se você está se referindo a alternância de gerações em vegetais inferiores, tais como briófitas e gimnospermas, acredito que a polinização através de flores foi uma grande evolução nos vegetais. Pegando o exemplo das briófitas (musgos), elas são totalmente dependentes da água para sua reprodução, sobrevivendo apenas em locais úmidos e com pouca luminosidade. O caso das gimnospermas (pinheiro araucária). elas são totalmente dependentes do vento para sua propagação, tendo assim um elevado número de grãos de pólen. Já nas angiosperma, a flor caracteriza-se pela forma de reprodução, uma maneira mais seguras e menos dependente de fatores climáticos, gerando um menor número de gametas para alcançar o êxito. Não sei se essa é a resposta que você gostaria, mas repassei um pouco de meu conhecimento de botânica para você. Abraços e um feliz2007!!!

2006-12-30 19:23:37 · answer #3 · answered by Fe_CR 3 · 0 2

O Reino Plantae é um dos principais grupos em que se divide a vida na Terra (com cerca de 300.000 espécies conhecidas, incluindo uma grande variedade: ervas, árvores, arbustos, plantas microscópicas, etc). São, em geral, organismos autotróficos cujas células incluem um ou mais organelos especializados na produção de material orgânico a partir de material inorgânico e da energia solar: os cloroplastos.

No entanto, o termo planta, ou vegetal, é muito mais difícil de definir do que se poderia pensar. Lineu definiu o seu reino Plantae incluindo todos os tipos de plantas "superiores", as algas e os fungos. Depois de se descobrir que nem todas eram verdes, passou-se a definir planta como qualquer ser vivo sem movimentos voluntários. Aristóteles dividia todos os seres vivos em plantas (sem capacidade motora ou órgãos sensitivos), e em animais - esta definição foi aceite durante muito tempo. No entanto, nem esta definição é muito correcta, uma vez que a sensitiva (Mimosa pudica, uma leguminosa), fecha os seus folíolos ao mínimo toque, entre outras causas, como o fim do dia solar.

Quando se descobriram os primeiros seres vivos unicelulares, eles foram colocados, em termos gerais, entre os protozoários quando tinham movimento próprio. As bactérias e as algas foram colocadas noutras divisões do reino Plantae – no entanto, foi difícil decidir a classificação, por exemplo, da Euglena, que é verde e altamente móvel.

A classificação biológica mais moderna – a cladística – procura enfatizar as relações evolutivas entre os organismos: idealmente, um taxon (ou clado) deve ser monofilético, ou seja, todas as espécies incluídas nesse grupo devem ter um antepassado comum.

Pode-se, então, definir o Reino Viridaeplantae ("plantas verdes") ou apenas Plantae como um grupo monofilético de organismos eucarióticos que fotossintetizam usando os tipos de clorofila a e b, presente em cloroplastos (organelos com uma membrana dupla) e armazenam os seus produtos fotossintéticos, tal como o amido. As células destes organismos são, também, revestidas duma parede celular constituída essencialmente por celulose.

De acordo com esta definição, ficam fora do Reino Plantae as algas castanhas, as algas vermelhas e muitos seres autotróficos unicelulares ou coloniais, actualmente agrupados no Reino Protista, assim como as bactérias e os fungos, que constitutem os seus próprios reinos.

Cerca de 300 espécies conhecidas de plantas não realizam a fotossíntese, sendo, pelo contrário parasitas de plantas fotossintéticas.
Uma prova de que as algas verdes evoluíram a partir do mesmo antepassado que as plantas mais complexas encontra-se nos cloroplastos: todos contêm DNA e têm uma estrutura semelhante às cianobactérias – pensa-se que evoluíram a partir duma alga mais pequena endossimbionte.

Muitas algas mostram alternância de gerações, entre uma forma que se reproduz de forma assexuada – o esporófito – e uma forma sexuada, o gametófito.

As plantas propriamente ditas distinguem-se das algas verdes por terem órgãos reprodutivos especializados protegidos por tecidos não-reprodutivos.


AntócerosDurante o Paleozóico, começaram a aparecer em terra firme plantas complexas, multicelulares, os embriófitos (Embryophyta), nas quais o gametófito e o esporófito se apresentavam de forma radicalmente diferente das algas, o que está relacionado com a adaptação a ambientes secos (já que os gâmetas masculinos estavam antes dependentes de meios húmidos para se moverem). Nas primeiras formas destas plantas, o esporófito mantinha-se reduzido e dependente da forma parental durante a sua curta vida. Os embriófitos actuais, que têm este tipo de organização, incluem a maior parte das plantas que geralmente evocamos. São as chamadas plantas vasculares, com sistemas completos de raiz, caule e folhas, ainda que incluam algumas espécies de briófitas (das quais o musgo será talvez o tipo mais conhecido). Outros autores, contudo, definem os embriófitos como sendo todas as plantas terrestres, incluindo, de acordo com esta definição, a divisão 'Hepaticophyta (ou Marchantiomorpha, segundo uma classificação anterior), as hepáticas; a divisão Anthocerophyta, antóceros e a divisão Bryophyta, os musgos.


MusgoAs briófitas confinam-se a ambientes húmidos – é a água que faz a dispersão dos esporos - e mantêm-se pequenas durante todo o seu ciclo de vida caracterizado pela alternância de duas gerações: um estádio haplóide (o gametófito) e um estádio diplóide (esporófito). Este último é de curta duração e está dependente do gametófito.

No período Silúrico apareceram novos embriófitos, as plantas vasculares, com adaptações que lhes permitiam estar menos dependentes da água. Estas plantas tiveram uma radiação adaptativa maciça durante o Devónico e começaram a colonizar a terra firme. Entre essas adaptações podemos referir uma cutícula resistente à dessecação e tecidos vasculares por onde circula a água – por isso são chamados plantas vasculares ou Tracheophyta.


Samambaia, tipo de fetoEm muitas destas plantas , o esporófito funciona como um indivíduo independente, enquanto que o gametófito se tornou muito reduzido. Entre as plantas vasculares são reconhecidos dois grupos distintos:

as "Pteridófitas" - plantas em que o gametófito é um organismo independente; e
as "Espermatófitas" - as plantas que se reproduzem por semente, ainda ligadas ao esporófito, ou seja, em que o gametófito é "parasita" do esporófito.
O grupo das Pteridófitas pode dividir-se da seguinte forma:

Divisão Lycopodiophyta (ou Lycopsida), licopodíneas.
Divisão Equisetophyta (ou Equisetopsida), cavalinhas
Divisão Pteridophyta (ou Filicopsida), fetos ou samambaias
Psilotophyta, Psilotales,
Ophioglossophyta (Ophioglossales), língua-de-cobra, lunária e o género Botrypus.
Marattiopsida
Leptosporangiatae ou fetos "verdadeiros"

Cycas revolutaAs espermatófitas ou plantas com sementes são um grupo de plantas vasculares que se diversificou no final do Paleozóico. Nestas formas, o gametófito está reduzido aos órgãos sexuais e o esporófito começa a sua vida como uma semente, que se desenvolve ainda dependente da planta-mãe. Os grupos actuais de espermatófitos incluem as seguintes divisões:

Divisão Cycadophyta (Cicadáceas, como o Encephalarthos)
Divisão Ginkgophyta (o Ginkgo, árvore "sagrada" dos japoneses)
Divisão Pinophyta (ou Coniferophyta, os pinheiros)
Divisão Gnetophyta (que inclui a Welwitschia e as Efedras)
Divisão Magnoliophyta (ou Anthophyta, as plantas com flores.

Um estranho exemplar de Juniperus phoeniceaUma classificação ainda usada para estes grupos de plantas usa os seguintes termos:

Gimnospérmicas, ou plantas com sementes nuas, que incluem as quatro primeiras divisões do grupo acima, e

Inflorescência de uma Asteraceae, uma das mais evoluidasAngiospérmicas para as plantas com flores.
As angiospérmicas foram as últimas plantas a aparecer, durante o Jurássico, mas tiveram o seu maior período de propagação no Cretácico, sendo, actualmente, plantas predominantes em muitos ecossistemas.


[editar] Nutrição nas plantas
Ver artigo principal: Nutrição nas plantas
O reino Plantae tal como alguns ou mesmo a maior parte dos seres vivos incluídos nos reinos Monera e Protista produzem o seu próprio alimento através de autotrofia (são autotróficas), mas têm necessidades específicas de determinados sais minerais, presentes no solo, dissolvidos na água e que formarão a seiva bruta, depois da absorção nos pêlos radiculares.


[editar] Ecologia Vegetal
As plantas são o elo produtor de matéria orgânica da cadeia alimentar nos meios marinho, aquático e terrestre. São, portanto, o primeiro elo da cadeia, que sustenta todos os elos subseqüentes. Além de fornecer alimento a animais, fungos, bactérias e protistas, as plantas também fornecem abrigo a estes seres e a seus ovos e filhotes.

No entanto, a predação não é a única relação ecológica a que as plantas estão submetidas, existindo também relações benéficas, como as observadas entre plantas e polinizadores. Em algumas espécies, existem associações com certos insetos, como formigas, que recebem abrigo ou alimento da planta, protegendo-a, em troca, contra predadores.

Há mesmo plantas que dependem de outras plantas. Algumas famílias botânicas, constituídas por plantas parasitas, dependem da seiva de outras espécies para obter nutrientes. Existem também milhares de espécies epífitas que dependem de plantas maiores para se alojar, normalmente não causando qualquer dano ao hospedeiro.

2007-01-01 10:18:13 · answer #4 · answered by =) 4 · 0 3

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