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Estou para iniciar um curso de guitarra e gostaria de saber qual eu compro, queria uma marca boa e resistente, com timbre bom, q eu não me arrependa de comprar depois...tem os modelos squier by fender, tagima, ibanez, memphis by tagima, mas falam q essa squier by fender não eh tao boa...se alguem puder me ajudar, por favor....

2006-12-29 04:43:06 · 5 respostas · perguntado por Anonymous em Eletrônicos Outros - Eletrônicos

5 respostas

Cara, não conheço nenhuma Tagima por R$700,00, mas é a que tem melhor qualidade, apesar de ser nacional. A Squier é a segunda melhor, já vi ela por essa faixa de preços. Depois vem Ibanez e memphis é a piorzinha. depende também o som que tu quer. Se você quer um som mais pesadinho assim, pega uma guitarra com humbucker, mas se você quer um som mais limpo pega com single-coil. Eu tenho uma Tagima, só que é com captação Seymor Duncan, é muito boa a guitarra, tem um som bom, as cordas são próximas ao braço, é muito boa mesmo.
Valeu.

2006-12-29 05:00:32 · answer #1 · answered by Arnaldão 4 · 0 0

Cara, pra começar ta bom, mas vou te falar, com esse dinheiro vc consegue comprar uma tagima boa, as Ibanez e Fender são melhores (tenho uma Ibanez), mas com esse dinheiro vc naum conseguem comprar as Fender e Ibanez boas, só as mais fraquinhas, e tagima da pra pegar uma intermediaria.

Espero ter ajudado.

2006-12-29 12:58:20 · answer #2 · answered by fabiorock00 2 · 0 0

Sou suspeito pra falar, pois tenho uma Ibanez e o timbre dela é ótimo para um som mais pesado. A tagima tem produtos muito bons, mas com uma Ibanez você não terá arrependimentos.

2006-12-29 12:55:21 · answer #3 · answered by Leandro M 2 · 0 0

guitarra boa eh guitarra cara.
tem as nacionais da tagima mas nao sei se sao boas. estao nessa faixa de preço.
as boas mesmos custam mais de mil reais.
fiz uma pesquisa uns dias atraz e vi q uma fender (fender d verdade) esta 6 mil reais a mais barata, mas acho q por ai tem mais barata.
compra uma tagima mesmo ou procura uma fender usada q esteja em bom estado por esse preço.

2006-12-29 13:00:57 · answer #4 · answered by ? 6 · 0 1

Guitarra é o nome genérico de uma família de instrumentos musicais de cordas, ou cordofones. As guitarras, bem como a maior parte dos instrumentos de cordas são construídas pelo luthier. O músico que a executa é chamado guitarrista (No caso de guitarras acústicas, o músico é chamado no Brasil de violonista).

O nome guitarra refere-se a uma série de instrumentos de cordas pinçadas, que possuem geralmente de 4 a 12 cordas tensionadas ao longo do instrumento e possuem um corpo com formato aproximado de um 8 (embora também existam em diversos outros formatos), além de um braço, por sobre o qual as cordas passam, permitindo ao executante controlar a altura da nota produzida. Existem versões acústicas, que possuem caixa de ressonância e elétricas, que podem ou não possuir caixa de ressonância, mas utilizam captadores e amplificadores para aumentar a intensidade sonora do instrumento.

No Brasil, o termo guitarra refere-se exclusivamente à guitarra elétrica e é o violão o equivalente à guitarra acústica; de entre as variações deste instrumento destacam-se a guitarra portuguesa, o ukelele (ou guitarra havaiana) e o baixo (guitarra baixo). Em organologia, por outro lado, costuma-se classificar genericamente como guitarra qualquer instrumento de cordas pinçadas com braço. Isso inclui uma grande variedade de outros instrumentos, como a viola, o cavaquinho, o banjo, o bandolim e muitos instrumentos não ocidentais, como o alaúde, o siamise, o charango, a balalaika, o sitar e a vina (cítaras persas e indianas), além de diversos outros instrumentos asiáticos e africanos.

Origens e Desenvolvimento


A guitarra, em forma muito próxima à guitarra acústica atual, foi introduzida na Espanha no Século IX, mas não se conhece com precisão toda a história deste instrumento. No entanto há duas hipóteses mais prováveis para a introdução da guitarra no ocidente.

A primeira hipótese é que a guitarra seria derivada da chamada khetara grega, que com o domínio do Império Romano passou a se chamar cítara romana, e era também denominada de fidícula. Teria chegado à Península Ibérica por volta do Século I com os romanos. Esse instrumento se assemelhava à lira e posteriormente foram acontecendo as seguintes transformações: os seus braços dispostos da forma da lira foram se unindo, formando uma caixa acústica, à qual foi acrescentado um braço de três cravelhas e três cordas, e a esse braço foram feitas divisões transversais (trastes).

A segunda hipótese é de que este instrumento seria derivado do antigo alaúde árabe, nome originado da palavra al ud, (a madeira), e que teria sido levado para a Península Ibérica através das invasões muçulmanas. O alaúde árabe que penetrou na península nessa época foi um instrumento que se adaptou perfeitamente às atividades culturais e, em pouco tempo, fazia parte das atividades da corte.
Origem do nome
A palavra guitarra em português, se origina do espanhol guitarra e é utilizada, com pequenas variações, na maior parte das línguas modernas (Guitar em inglês, Guitare em francês, Gitarre em alemão, Chitarra em italiano, entre outras). Acredita-se que o nome se origine do termo grego khetara ou khitara (que também originou o nome cítara).

Pesquisas linguísticas levam a crer que guitarra pode derivar-se de duas raízes indo-européias também presentes no nome grego: guit-, similar ao sânscrito sangeet, que significa música, e -tar, uma raíz presente em várias línguas, que significa corda ou acorde. O alaúde iraniano tradicional chama-se tar em língua persa, o que colabora esta versão. O tar existe há milhares de anos e pode ser encontrado em versões de 2, 3, 5 e 6 cordas.

A palavra guitarra também pode ser derivada do termo persa qitara, que dá nome para vários membros da família dos alaúdes. O nome guitarra teria, assim, sido introduzido pelos mouros durante as invasões muçulmanas no século X.

Na maior parte dos países de língua portuguesa, o termo guitarra pode se referir a qualquer das variedades do instrumento, seja elétrica ou acústica. Apenas no Brasil existe a designação Violão para o instrumento acústico. É provável que o nome violão tenha surgido devido à semelhança com a viola no formato do corpo. Como o violão era maior, passou a ser chamado popularmente de violão (como aumentativo de viola). Aos poucos o nome se consagrou e o termo guitarra foi quase totalmente substituído. Apenas no século XX o nome guitarra retornou ao vocabulário corrente dos brasileiros, mas apenas para designar a versão eletrificada.

Desenvolvimentos posteriores

A vihuela espanhola parece ser um instrumento intermediário entre o alaúde e a guitarra moderna, pois possui uma afinação semelhante ao alaúde, mas o corpo já tinha o formato em 8 semelhante, mas menor, que as guitarras atuais. No entanto não é certo se esta é mesmo uma forma de transição ou apenas um instrumento que combina características dos dois instrumentos. Em favor da segunda hipótese, argumenta-se que a remodelagem da vihuela para se tornar parecida com a guitarra foi uma forma de diferenciar visualmente o instrumento ocidental do alaúde árabe associado aos invasores. Esta variedade sofreu alterações em Portugal e deu origem à viola moderna.

Durante vários séculos de história a guitarra acústica ganhou diversas variedades. Há grandes variações em todas as características dos instrumentos: o tamanho e o formato da caixa de ressonância, o formato e a quantidade de aberturas frontais, o comprimento do braço, a quantidade das cordas, a extensão e a forma de afinação. Certas variedades se desenvolveram separadamente e se tornaram instrumentos específicos, como por exemplo a guitarra portuguesa, o ukelele e a viola.

Além disso há algumas variedades que são freqüentemente associadas ao estilo musical em que são usadas, como as guitarras de blues, folk, jazz e a violão erudito. Embora sejam fundamentalmente o mesmo instrumento, a variedade utilizada no flamenco, por exemplo, é diferente daquela utilizada na música erudita.

Segundo Paco de Lucía, o inventor da guitarra tal como a conhecemos se chama Zyryab. Nascido em Bagdá, ele viveu no fim do século VIII na corte de Córdoba. Ele introduziu uma quinta corda ao 'ud árabe e fundou uma escola de música que exerceu influência considerável sobre a música árabe-andaluz.

Foi Antonio de Torres, um luthier espanhol do século XIX que deu à guitarra a forma e as dimensões do violão clássico atual, a partir do qual, diversas outras variedades surgiram no século XX (como a guitarra de jazz, de folk e a elétrica).

A guitarra elétrica surgiu, independentemente, pela mão de diversas pessoas nos anos 30. Inicialmente a eletrificação consistia em usar o próprio instrumento acústico com um microfone de voz dentro de sua caixa de ressonância. Mais tarde esse microfone foi substituído pelo microfone de contato chamado captador ou pickup.

Por nem sempre ser necessária uma caixa de ressonância acústica numa guitarra eléctrica, surgiram as primeiras guitarras maciças (Fender Stratocaster e Gibson Les Paul) nas décadas de 1950 e 60. As cordas passaram a ser metálicas e captadores magnéticos de indução começaram a ser utilizados.

Para maiores detalhes sobre o desenvolvimento de cada instrumento, ver os artigos violão e guitarra eléctrica.

Partes da guitarra

Toda guitarra, elétrica ou acústica, é composta basicamente das mesmas partes. A principal diferença entre elas está no corpo. As figuras abaixo mostram uma guitarra elétrica e uma cústica, com suas partes indicadas. A construção do baixo é semelhante à da guitarra elétrica. Para informações adicionais, consulte os artigos de cada uma das partes. Para as diferenças construtivas, consulte os artigos de cada variedade de guitarra.

Mão ou paleta
Pestana
Tarrachas ou cravelhas
Trastes
Tirante
Marcação
Braço
Tróculo (Junta do braço)
Corpo
Captadores
Potenciometros
Cavalete (ou ponte)
Protetor de tampo (ou escudo)
Fundo
Tampo
Lateral ou faixas
Abertura ou boca
Cordas
Rastilho
Escala

Braço
O braço (7) da guitarra é composto basicamente de uma barra maciça e rígida de madeira fixada ao corpo. A madeira utilizada normalmente é de um tipo diferente da utilizada no corpo. Madeiras de grande resistência à tração são preferíveis e uma das mais utilizadas é o mogno. É responsável pela fixação de uma das extremidades das cordas e também para permitir a execução das notas através da variação do comprimento das cordas. Fazem parte do braço: a mao, a pestana, a escala, os trastes e alguns elementos decorativos (geralmente de madrepó****, marfim ou ébano) utilizados na marcação.

Em guitarras acústicas e semi-acúsiticas, o braço é colado ao corpo. O tróculo (8) é a extremidade mais larga do braço usada para fixá-lo ao corpo e dar rigidez mecânica à montagem. Em geral o tróculo é entalhado na mesma peça do braço, mas também pode ser uma parte separada e colada ao braço e ao corpo. Em guitarras elétricas, o braço pode ser fixado ao corpo por parafusos. Em alguns casos, um tirante (5) é utilizado para se opor à curvatura provocada pela tensão das cordas. A fixação do braço é crítica para a afinação do instrumento, pois a variação no ângulo do braço em relação ao corpo pode provocar variações na altura das notas. Embora indesejável no violão erudito, este efeito pode ser usado propositadamente para obter certos bends, sobretudo no blues.

Cabeça e tarrachas

A cabeça de uma guitarra elétrica com seis tarrachas em linhaA cabeça (1) ou paleta é responsável pela fixação das tarachas (3) usadas para afinar o instrumento. A cabeça é fixada na extremidade do braço formando um pequeno ângulo para facilitar o posicionamento das cordas sobre a pestana. Em geral é feita da mesma madeira do braço e entalhada com diversos motivos decorativos. A tarracha é um mecanismo composto de um eixo sobre o qual a corda é enrolada e uma engrenagem que permite girá-lo com os dedos até obter a tensão correta de cada corda. As engrenagens garantem uma relação de forças tal que impeça o afrouxamento das cordas durante a execução. Na maior parte das guitarras há três tarrachas de cada lado da cabeça. Em algumas guitarras elétricas é utilizada a configuração de seis cravelhas em linha em um dos lados da cabeça. Outras configurações são possíveis, como 4+2, 4+3 em violões de 7 cordas. 6+6 em violões de 12 cordas e 2+2 ou 4 em linha para baixos e outros instrumentos de quatro cor

Pestana

A pestana (2) é uma pequena barra de osso, plástico ou madrepé****, fixada entre o início do braço e a cabeça. Possui um pequeno sulco entalhado para a passagem de cada corda. Isso permite o posicionamento correto das cordas. A pestana serve para apoiar as cordas na extremidade do braço. É o ponto de origem do comprimento das cordas e muitos o consideram como o traste zero.

Escala

Dois exemplos de escalas, com os trastes e as marcas incrustradasFeita de uma madeira diferente do resto do braço, como ébano a escala (20) é a parte do instrumento onde as cordas são apoiadas quando o músico quer dividir a corda. É sobre a escala que os trates são montados. Além disso possui várias marcas em forma de círculo, losangos ou triângulos, incrustradas por marchetaria. As marcas são geralmente de madrepé****, marfim ou ébano. Em alguns casos são simplesmente pintadas e servem para ajudar o músico a identificar as casas na escala. Geralmente é usada uma marca na 3ª, 5ª, 7ª, 9ª,12ª, 15ª, 17ª, 19ª e 21ª casas e duas marcas na 12ª, às vezes na 7ª e na 24ª (quando existente) casas. Em algumas guitarras elétricas estas marcas podem ser luminosas, com LEDs ou fibras ópticas.

Trastes
Os trastes ou trastos (4) são pequenas barras de metal (geralmente alpaca ou ligas de níquel) montadas sobre a escala e que definem os pontos exatos em que a corda deve ser dividida para obter cada uma das notas. Quando o músico encosta o dedo sobre uma corda ela pousa sobre a escala e fica apoiada sobre o traste. O comprimento vibrante da corda passa a ser aquele entre o traste e o rastilho.

Os trastes são montados nos instrumentos modernos para permitir que as guitarras tenham temperamento igual. Consequentemente a razão entre as distâncias de dois trastes consecutivos é , cujo valor numérico é aproximadamente 1,059463. Como essa razão é aplicada sucessivamente a cada intervalo, isso explica porque as casas próximas à pestana são mais largas que aquelas próximas ao corpo do instrumento. O 12º traste divide a corda exatamente na metade e o 24º (se existente) divide a corda em um quarto do comprimento total (entre a pestana e o rastilho). Cada doze trastes representam um intervalo de exatamente uma oitava.

Corpo

[editar] Guitarra acústica
Na guitarra clássica ou acústica (conhecida no Brasil como violão) e também em algumas variedades semi-acústicas, o corpo (9) tem as funções de caixa de ressonância e de fixação das cordas. O corpo é uma caixa oca feita de diversas madeiras. O formato em geral é semelhante ao número 8 com uma abertura (chamada boca) na parte superior, necessária para amplificar o som das cordas e permitir a vibração do ar. Abaixo da boca é colado o cavalete (12), usado para fixar as cordas ao corpo. O cavalete possui furos para a fixaxão das cordas. Sobre o cavalete, é montado o rastilho, uma barra de madrepé****, osso ou plástico que serve para distanciar as cordas do corpo e da escala. Nas guitarras espanholas, usadas no flamenco, um protetor de tampo (13) é montado na parte do tampo abaixo da boca para que o músico possa realizar sons percussivos com os dedos. Diversos elementos decorativos estão presentes no corpo, tais como mosaicos ou frisos de cores diferentes. Alguns instrumentos populares podem ainda ser pintados em diversas cores.


[editar] Guitarra elétrica
Na guitarra elétrica e no baixo, o corpo é uma peça maciça de madeira, geralmente maciça ou nos modelos mais populares, madeira laminada, pois isso produz instrumentos leves e muito rígidos, além de terem melhor sonoridade. As madeiras brasileiras mais comuns são o cedro, mogno, marfim, caxeta ou freixo. Em outros países são empregadas madeiras como ash, alder, basswood, jacarandá, ébano ou bordo entre outras. Em geral estes instrumentos são revestidos por finas lâminas de madeiras mais nobres ou pintados, muitas vezes com motivos bastante elaborados e multicoloridos. O corpo é geralmente entalhado ou escavado para permitir a montagem dos equipamentos eletrônicos, da Ponte(cavalete) e outros equipamentos. Um protetor de tampo, chamado escudo pode ser acrescentado para proteger o corpo do atrito com a palheta.


[editar] Encordoamento
O som da guitarra é produzido pela vibração das cordas (18), que para tanto devem ser tensionadas e montadas de forma que possam vibrar livremente sem bater em nenhuma outra parte do instrumento. As cordas dos alaúdes e dos violões antigos eram feitas de tripa (intestinos) de ovelhas cortadas em espessuras muito finas e torcidas. Atualmente elas são feitas de nylon ou de aço. As cordas mais finas, usadas para as notas mais agudas, são constituídas de um fio único. Estas cordas são chamadas primas. As mais grossas, chamadas bordões, na verdade são cabos constituídos de uma alma (que pode ser de nylon, de aço ou de seda) envolta por uma espiral de um fio mais fino feito de aço. Esta construção permite maior resistência à tração, maior estabilidade de afinação e maior flexibilidade do que seria possível caso se usassem fios singelos também nas cordas mais grossas.

Cordas de aço geralmente possuem uma pequena esfera fortemente fixada a uma de suas extremidades para facilitar a fixação no instrumento. As cordas são fixadas aos furos existentes no cavalete (12) através de um nó ou pela esfera, que por ser mais larga que o furo não consegue passar por ele, prendendo a corda. Em algumas guitarras ou baixos as cordas passam por furos através do corpo do instrumento e são fixadas na parte posterior do corpo. O rastilho (20) é uma barra feita de osso ou plástico que é apoiada sobre o cavalete e sobre a qual as cordas são assentadas. A altura do rastilho é importante para definir a distância entre as cordas e a escala. O ajuste da altura é importante pois a afinação do instrumento pode sofrer variações se a distância das cordas for muito grande. Por outro lado, cordas muito próximas da escala podem encostar nos trastes ao vibrar, o que produz um ruído desagradável (trastejamento). A outra extremidade da corda passa sobre a pestana, depois é enrolada em espiral sobre o eixo das tarachas. Como a ponte e a pestana são mais altas que o braço e o corpo do instrumento, as cordas ficam estendidas e tensionadas entre essas duas peças e podem vibrar livremente quando dedilhadas ou tangidas por uma palheta. Geralmente as guitarras são construídas para serem tocadas com o braço na mão esquerda e o corpo na direita. Nesta posição, os sulcos da pestana são dispostos de forma que a corda mais grossa fique em cima e as mais finas embaixo. O rastilho ou ponte também não são simétricos. A distância entre as cordas e o corpo é maior para as cordas graves do que para as mais finas. Isso é necessário para evitar o trastejamento dos bordões, mas provoca alguns problemas de afinação. Quando a corda é pousada sobre a escala ela é esticada. O aumento na tensão aumenta ligeiramente a afinação da nota. Ainda que muito tênue esse efeito pode causar desafinações em alguns acordes. Para compensar esse problema, o cavalete é colado levemente inclinado. Assim, as cordas mais grossas (as que sofrerão maior tensionamento durante a esecução) são ligeiramente mais longas que as mais agudas. Toda a montagem desses componentes é crítica e permite diferenciar a qualidade dos instrumentos feitos por diferentes luthiers.

Todas essas assimetrias obrigam a construção de versoes diferentes de instrumentos para destros e canhotos. Muitos guitarristas e violonistas, no entanto adaptam o instrumento para a execução invertida. Alguns músicos simplesmente viram o instrumento e tocam com uma técnica espelhada. O problema desse método é que os bordões, geralmente tocados pelo polegar precisam ser tocados pelo indicador. Outros, como Jimi Hendrix fazem o encordoamento invertido em uma guitarra normal. Embora funcional, esse método pode levar a pequenas falhas de afinação. Estilos como o blues, o rock e o folk, que utilizam muitos bends e vibratos não sofrem tanto com esses problemas de afinação, mas para a execução erudita com as mãos trocadas é essencial utilizar um instrumento especialmente construído para canhotos.


Afinação
Muitas afinações diferentes são possíveis dependendo da variedade do instrumento. A mais comum para instrumentos de 6 cordas é a "afinação padrão" (EADGBe). Note que a guitarra é um instrumento transpositor. As notas soam uma oitava abaixo do que são escritas. As notas abaixo correspondem à nota produzida pela corda solta:

sexta corda (a mais grave a que fica acima de todas as outras): Mi bordão (uma décima terceira menor abaixo do Dó central — aprox. 82.4Hz)
quinta corda: Lá (uma décima menor abaixo do Dó central — aprox. 110Hz)
quarta corda: Ré (uma sétima menor abaixo do Dó central — aprox. 146.8Hz)
terceira corda: Sol Sol (uma quinta justa abaixo do Dó central — aprox. 196.0Hz)
segunda corda: Si (uma segunda menor abaixo do Dó central — aprox. 246.92Hz)
primeira corda (a mais aguda): Mi (uma terça maior acima do Dó central — aprox. 329.6Hz)
A afinação padrão permite um dedilhado simples para a maioria dos acordes e também a execução de escalas com o mínimo de movimentos de mão esquerda.


Variedades

Guitarra clássica ou violão
Ver artigo principal: Guitarra clássica.
As guitarras acústicas também chamadas de guitarra clássica (Portugal) ou violão (Brasil) possuem o corpo oco feito em madeira, normalmente pinho. São utilizados em diversos estilos da música popular, como a MPB, bossa nova, country music, jazz e estilos folk de diversos países. Também há versões específicas para a música erudita e pala a música da Espanha (flamenco). Como possuem uma caixa de ressonância, têm potência sonora suficiente para a execução sem apmplificação, mas podem ser usados microfones ou captadores quando necessário aumentar a potência sonora. Em geral, esses instrumentos são tocados com as unhas ou palhetas e valoriza-se seu timbre natural sem distorções eletrônicas.


Guitarra elétrica
Ver artigo principal: Guitarra elétrica.
Esta, como dito, é uma versão elétrica da guitarra, porém, com braço maior e de maior alcance, e com maior número de trastes (geralmente entre 21 e 27). Guitarras elétricas podem possuir caixa de ressonância. Neste caso são chamadas de guitarras eletroacústicas (ou de violão elétrico no Brasil). Neste caso, os captadores são instalados dentro da boca. Uma vez que o instrumento é amplificado, as guitarras elétricas não necessitam realmente da caixa de ressonância, por isso atualmente elas são construídas em um bloco maçiço de madeira ou diversos tipos de plástico. As partes eletrônicas e demais acessórios são instaladas em cavidades do corpo. Esta montagem tem ainda a vantagem de permitir uma maior resistência à tração ao conjunto, fundamental quando são utilizadas cordas de aço muito tensionadas. As guitarras elétricas são utilizadas principalmente no rock, mas também são freqüentes no blues, jazz e música pop. Devido à tensão das cordas de aço usadas nesses instrumentos, a execução mais frequente é com palhetas e diversos efeitos eletrônicos podem ser aplicados durante a amplificação.


Baixo
Ver artigo principal: Baixo.
Instrumento semelhante a uma guitarra elétrica, maior em tamanho e com um som mais grave. Costuma ter quatro cordas de aço, todas do tipo bordão, mas podem ser montados também com cinco cordas. O corpo é feito de madeira maciça, em formatos semelhantes às guitarras elétricas e já possui captadores instalados sob as cordas. O braço é mais longo que o de qualquer outra guitarra. A maior parte dos baixos possui trastes que o tornam um instrumento temperado, mas também há versões sem trastes (fretless), inspiradas no contrabaixo acústico. Usado em praticamente todos os estilos musicais populares, o baixo costuma ser tocado com os dedos com técnica semelhante ao pizzicato dos instrumentos com arco. Palhetas também podem ser usadas com menos frequência.


Guitarra portuguesa
Ver artigo principal: Guitarra portuguesa.
A guitarra portuguesa é uma variedade acústica derivada da guitarra inglesa, existente desde a renascença. Em formato de gota e com doze cordas, este tipo de guitarra teve um desenvolvimento independente da versão inglesa e é utilizada na música tradicional de Portugal e no fado.


Guitarra havaiana ou ukelele
Ver artigo principal: ukelele.
Derivada do cavaquinho e de origem portuguesa, essa guitarra acústica de pequenas dimensões e apenas quatro cordas é chamada de ukelele, ukulele ou guitarra havaiana devido à forte presença na música folclórica desse arquipélago.

2006-12-29 16:14:55 · answer #5 · answered by Juninho Potter 1 · 0 6

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