De todas as calamidades que afligem a Humanidade nos tempos modernos, guerras, miséria econômica, epidemias, ignorância, terrorismo, contaminações e muitas outras perversidades, a que mais dói é a injustiça. Há muitos conceitos divergentes sobre o tema, porque se sabe muito pouco e aceita-se menos. O que é a injustiça? Onde está? É a que aparece nos códigos e na Filosofia do Direito? Podem os juizes ser justos? Nenhuma destas perguntas obtém uma resposta que satisfaça a sede de justiça que padecem os desamparados. Nesta Reflexão tentaremos compreender algo deste difícil assunto à luz das Ensinanças do Mestre Santiago.
Há muitos códigos escritos. Desde a mais remota antiguidade, a justiça sempre foi uma necessidade não resolvida. O Império Romano deu à posteridade seu direito, que ainda guia os procedimentos legais modernos. A União Soviética, em seu momento de esplendor, contribuiu com o princípio da Responsabilidade Social, acima do direito do indivíduo; mas agora voltou à jurisprudência tradicional. As nações semitas praticam a pré-histórica lei da vingança de sangue, própria das tribos do deserto, e que, em parte, explica as incompreensíveis matanças entre árabes e judeus; eles a consideram justa à sua maneira: "Olho por olho; dente por dente". Os norte americanos, que possuem tantas raízes calvinistas do Antigo Testamento, agora, facilmente, permutam a justiça por dinheiro, e sentem-se satisfeitos; quanto mais dólares recebem, melhor justiça. Faz tempo, o Papa Paulo VI, ante os horrores dos enfrentamentos humanos, disse que o demônio era o amo deste mundo, e o Mestre Santiago, na mesma época, o chamou "este inferno permanente". É muito difícil refletir sobre a justiça, que pertence a Deus, e só se podem investigar as diferentes formas que adota na sociedade humana, e os esforços que as instituições aplicam para melhorá-las.
Podemos compreender muitas coisas sobre as injustiças, deduzindo arrazoamentos das Ensinanças, e é o que trataremos de fazer, indicando as fontes. Para isto é necessário entender como funciona o mundo, qual é a operatória do princípio dos pares de opostos, das leis básicas da evolução humana e da Idéia Mãe da Raça Ária revelada pelo Manu, seu Fundador. Se não podemos acercar-nos da justiça de Deus, ao menos estudemos suas variáveis, para aprender a conviver em paz. Os seres consideram a desigualdade humana como a fonte das injustiças, segundo os efeitos que provocam, porque não compreendem que somos diferentes para que a vida se enriqueça, apesar das injustiças aparentes.
2006-12-28 07:55:02
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answer #1
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answered by Zé Ninguém 5
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justicia tem implicito a relação. Ou seja, ha uma relação que deve ser atendida em ambas as partes com um certo equilibrio. Ser injusto me parece, tira o equilibrio da balança ganhando uma das partes em detrimento da outra. Então me parece que ser injusto não poder ser justo.
2006-12-28 16:19:54
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answer #5
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answered by Deepak 1
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Não. Mas definir o que é justo pode ser difícil. Mas não poderia ser diferente, posto que a justiça, dependendo de onde vem, é cega. Bjos!
2006-12-28 15:57:40
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answer #10
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answered by administradora 2
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