Moço, você confundiu tudo... ecumenismo é só o respeito e a aproximação entre as religiões. Só isso.
Quanto à intercessão, não tem nada a ver com "degraus da salvação". O negócio é o seguinte: o indivíduo foi extremamente santo em vida, logo, sua alma imortal está salva. Essa alma está lá do "outro lado" rezando por nós, e essas orações chegam a Deus tanto quanto as nossas. Não tem nada a ver com regeneração, você confundiu tudo... A regeneração (podem chamar de conversão, de reforma íntima, porque tudo isso quer dizer a mesma coisa), do ponto de vista católico, é aqui na Terra mesmo...
2006-12-28 00:31:15
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answer #1
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answered by Verbena 6
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O ecumenismo é o processo da busca da unidade. Num sentido restrito significa os esforços para manter a unidade nas igrejas cristãs. O sentido bíblico do termo ecumênico é o da união de todos os crentes por iniciativa do Espírito Santo. Um grande incentivador do ecumenismo foi o saudoso papa João Paulo II que celebrou inúmeras vezes com líderes de outras confissões religiosas cristãs.
2006-12-28 08:45:52
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answer #2
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answered by eliasgorayebodonto 6
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A história do ecumenismo começou a partir de uma tentativa de colar os cacos e estilhaços em se que fragmentou o mundo Protestante, desde a própria Reforma colocado ao sabor das forças centrífugas. O que era, por assim dizer, uma questão interna do Protestantismo, teve a sorte de ganhar outra dimensão ao coincidir com o alastramento de uma mentalidade servil à tendência de homogeneização cosmopolita em detrimento aos valores culturais genuinamente nacionais, estes assentados sobre ensinamentos ético-religiosos precisos e insofismáveis.
O ecumenismo é uma promiscuidade em pecado, já que pretende agremiar numa só confissão seitas cujo próprio surgimento e a "raison d'être" são desvios do caminho reto da tradição cristã original. É uma tentativa insólita de se chegar à Verdade através da aceitação simultânea de várias deturpações desta.
A expressão "o Deus é o mesmo," habitualmente usada por aqueles que defendem esta promiscuidade não tem sentido. Evidentemente, existe Um só Deus. O Criador do mundo, Que independe de qualquer definição. Porém, neste caso trata-se de Um Absoluto, "Deus absconditus" , - uma noção sem nenhum significado de valor ético.
O conhecimento de Deus pelas criaturas é um fator importante, que Ele Próprio considerou, revelando-Se ao mundo desde o começo. Enfim, tanto o Cristianismo como o Judaísmo, de cujo seio ele emergiu, são essencialmente religiões de revelação, onde as relações entre a criatura e o Criador dependem do conhecimento correto Dele. É evidente que este conhecimento não pode ser preciso, dada a limitação inerente à natureza humana. É entretanto, maior ou menor na medida individual.
A revelação não é um ato unilateral, ela tem de ser recebida como uma imagem correta, existindo sempre o perigo de ser deturpada devido à receptividade espiritual defeituosa, um sensor falho. Como os critérios individuais são de validade precária por serem passíveis de influências temporárias, resta aceitar a premissa de que, sendo dirigida por Deus aos homens ela deve ser perfeitamente condizente com o que é genericamente comum para todos, - para um "Homem, portador da imagem e semelhança de Deus." Exatamente, este sentido de identificação nos valores espirituais entre, teoricamente, um número infinito de indivíduos, produzindo uma fusão entre os seus espíritos nos pontos de aceitação comum, é o que perfaz o conteúdo do termo russo "ssobórnosti," - este de difícil tradução para as línguas que através de séculos serviram para expressar noções de escolástica ou meras especulações filosóficas. Em resumo, teríamos que aderir à fórmula de São Vicente de Lira, que definiu por aquilo que deve ser cuidadosamente mantido como universal, ("magnopere curandum est, ut teneamus") que é válido em todos os lugares, todos os tempos e para todos ("quod ubique, quod semper, quod ab omnibus creditum est").
2006-12-28 08:19:50
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answer #3
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answered by Anonymous
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