Sabe amigo às vezes não é possível falar de algum assunto complexo com apenas poucas linhas. Se tiver curiosidade e paciência conseguirá ler as informações que te mando abaixo.
O texto faz parte de um estudo sério sobre "Vida após a morte"onde foi usado em palestra para a terceira idade.
Abraços.
(...) se um homem não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus (...) se um homem não nascer da água e do espírito, não pode entrar no reino de Deus.O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do espírito é espírito.(Jô, cap.iii,v: 1-12).O meu reino não é deste mundo (...) eu não nasci nem vim a este mundo senão para dar testemunho da verdade (...).(Jô, cap.xviii,v: 33-37). Há muitas moradas na casa de meu pai.Se assim não fosse, eu vo-lo teria dito (...) (Jô, cap.xiv,v: 1-3).
Rencarnação -
Quantas outras vidas tivemos nesta e/ou outras moradas do Pai celestial!? Fico a pensar, tanto arquivo espiritual dessas vidas passadas; mazelas, egoísmo, orgulho, prepotência, crueldade praticada, débitos acumulados diante de ações e palavras que destruíram pessoas, lares, gerando ódio, desejo de vingança, revolta, obsessão, por parte de irmãos que, com certeza, muito prejudicamos. Por outro lado, devemos ter feito boas obras, ajudado aos semelhantes, caridade de várias formas, perdoamos, distribuímos amor nas suas mais variadas formas de expressão, criando sentimentos de gratidão, afeição, bondade,admiração e amor. Tudo na caminhada milenar que compete aos espíritos de Deus, através de Sua justiça, protagonizada pelo processo da Reencarnação, atuando no cumprimento fiel da Lei de Causa e efeito. Nada pode ser ou acontece por acaso, alias o acaso, a coincidência nada constroem, são meras expressões que denotam o desconhecimento das leis divinas ou mesmo a total falta de fé no Criador e em seus mensageiros de Luz, da verdade, de amor.
O ser humano , não é outra coisa que não tenha sido por ele próprio construído , durante a sua evolução , na série das suas existências sucessivas, resultando daí que sua inteligência, seu caráter, suas faculdades, seus instintos bons e maus, são sua própria obra; somos, sempre, o artificie de nós mesmos. Trazemos, pois ao nascer, infalivelmente, as conseqüências decorrentes dessa nossa obra. O indivíduo é recompensado ou punido não porque fez, mas pelo que fez.
A regra natural da reencarnação não é bem entendida unicamente pelo exemplo, somente pessoal e também no aspecto coletiva, estendendo-se a uma família, a um povo, a uma raça, etc... Ao longo de sucessivas encarnações, ela se torna perfeita, se contrabalançam, sendo o produto de nossa conduta. A moral reencarnacionista é admiravelmente clara e simplista. Propõe o esforço solidário onde o espírito deve ser generoso evitando todo o ato prejudicial a outrem e o ajude na medida de seus meios. Não verá nos imbecis, nos perversos ou nos criminosos senão seres de espírito inferior quando não os vê como são: enfermos.
O indivíduo sempre perdoará as maldade, o egoísmo, a calúnia, o ciúme, e todos os sentimentos baixos e inferiores dos quais for vítima e saberá resignar-se ás desigualdades naturais e passageiras da vida, uma vez que todo o esforço pessoal é em prol da evolução geral e da solidariedade individual e coletiva.
Se, ao contrário, as sanções naturais do Orbe terrestre fossem de exclusividade de um “ Carma “ do passado, tudo já estaria definido e não haveria nenhum interesse ou desejo de mudanças e melhorias pessoal ou coletiva. Seria indiferente a prática tanto do bem como do mal. Portanto, as sanções naturais impostas aos seres na terra, as dificuldades, as enfermidades, os crimes, têm suas conseqüências criadas pelos pensamentos e atitudes emitidos, pela individualidade ou coletividade, em uso de seu livre arbítrio nessa vida, e é claro, por expiações relativas á débitos contraídos no passado, porém perfeitamente conciliados, redimíveis ou atenuáveis através de nossas atitudes e pensamentos no presente.
Tudo no universo e na natureza acontece na base de ciclos, numa repetição sem fim, alias lembremos da famosa frase de Lavoisier: ““ Na natureza nada se cria, nada se perde, mas tudo se transforma.”O bem ou o mal do presente transformam-se no bem ou no mal do futuro, invariavelmente; Colheremos no futuro somente
aquilo que hoje semeamos, nada mais nem menos, esta é a lei.
A física quântica, hoje, nos mostra que tanto os átomos como o próprio universo está, a todo o momento, morrendo e renascendo; por quê seria diferente e/ou exceção para seres também biológicos como o homem e o espírito que apresentam, como todos os outros seres do cosmo, ciclos visíveis e invisíveis. Os corpos são criações do próprio homem, por isso são imortais e daí precisam da criação constante de um corpo novo para cada vida terrena. Porém o espírito é criação direta de Deus, sendo imortal e, portanto dispensável da criação de um novo espírito para cada vida terrena. Temos o hábito de ver as coisas só pelo lado fenomênico, quando devemos vê-lo não pelos efeitos, mas pelas causas. O nascer e o morrer dos corpos permitem aos espíritos a manifestação cíclica, contínua, sucessividade das vidas e experiências aqui na terra.
O espírito, ao deixar o corpo, leva consigo todas as experiências (instintos, talento, consciência, grau de evolução espiritual e moral) que se manifestarão em sua vida futura, assim como leva seus méritos e deméritos. A essa bagagem chamam-na de “psiquismo” energia inteligente, também denominado de “Instinto”, de todos os seres vivos. Esse “ Instinto” nos animais irracionais é totalmente automático; nos racionais poderão ser freados pelo intelecto e vontade do ser.
Os testemunhos dos que crêem na reencarnação datam de séculos passados, onde citamos apenas alguns exemplos:
Pitágoras ( 580-500 a.C.),. Sem a reencarnação fica difícil conciliar a Justiça divina ( lei da igualdade, equidade para todos ) , perante as injustiças e maldades que predominam na terra. Teria Deus criado todo o ser humano , o espírito, distribuindo privilégios e sortes , discriminando uns em relação a outros?!! Não acredito.
Orígenes ( 550 D.C. ), foi um dos maiores teólogos de todos os tempos, vivendo em Alexandria, o maior centro cultural da época, foi praticamente o criador da nossa teologia cristã. São Jerônimo, autor da Vulgata, contemporâneo de Santo Agostinho. Defende sua idéia reencarnacionista através de “ Cartas a avitus “.
São Francisco de Assis (aprox. 1.240 – 1.175 d.C.) , em plena idade média aceita a reencarnação mesmo contrariando as decisões do concílio de Constantinopla - I ( 325 D.C. ). O concílio de Constantinopla –II ( 553 D.C. ) proibiu, completamente , quaisquer atos ou manifestação sobre a existência da reencarnação; O imperador Justiniano, que tinha pavor do processo de vidas sucessivas, desencadeou uma perseguição sem trégua aos adeptos ou favoráveis da teoria reencarnacionista, ainda que a Igreja, pelo concílio, tenha manifestado-se muito mais pela preexistência do espírito, com o retorno á vida para cumprir atos calamitosos e imorais , que propriamente dita reencarnação. O imperador mandou matar aprox. 500 prostitutas que haviam sido suas amigas. Pressionou o papa, na época, Virgílio, de tal maneira para assinar a proibição contra os reencanacionistas, que o Papa teve que mudar de Roma. Até os dias de hoje, as decisões sobre e contra a teoria da reencarnação proferidas em 553 D.C. pelo concílio da igreja católica, é questionada e dita nulo valor, pela forma que aconteceu.
Platão ( 428 – 348 A.C. ).Reencarnacionista convicto. Sócrates ( 470 – 399 A.C. ) que disse: “ todo aprendizado é uma recordação; é o conhecimento acumulado em vidas passadas “.
Santo Agostinho ( 354 – 430 d.C. ), que assimilou muitas idéias de Platão e não admitia publicamente a reencarnação, assim como era aceita por considerada parcela dos teólogos cristãos da época; em determinado momento de sua vida expõe em oração a reencarnação:
“Dizei-me, eu lhe suplico, ó Deus, misericordioso para comigo, que sou miserável, dizei se a minha infância
sucedeu a outra idade já morta, ou se tal idade foi a que levei no seio de minha mãe ? pois alguma coisa me revelaram dessa vida, e eu mesmo vi mulheres grávidas antes desse tempo, quem era eu, minha doçura, meu Deus? Existí por ventura, em qualquer parte ou era acaso alguém( outrem )? “
No velho testamento ( 1.500 A.C. ), aparece a reencarnação : Em Jó ( 14: 14 ) : “ Morrendo um
homem, porventura tornará a viver ? Todos os dias em que agora combato espero até que chegue a minha mudança (retorno á vida espiritual, vice-versa, sucessivamente)!.”Salomão, em o livro da sabedoria ( 8:19-20 ) afirma: “ Eu era um menino de um natural feliz e havia obtido uma alma boa. Sendo bom, vim em um corpo sem mácula, mancha.(uma existência anterior relacionando claramente – lei de causa e efeito-).
A doutrina espírita explica que muitos de nossos males físicos e psíquicos estão relacionados com faltas cometidas ou impurezas acumuladas em existências passadas. Em Jeremias ( 1:5 ), está registrado : “ Antes que te formasses no ventre, te conheci, e antes que saísses da mãe, te santifiquei; ás nações te dei por profeta ( mostra a preexistência de Jeremias e sua posição espiritual junto ao povo Judeu, na condição de profeta, ou como diríamos hoje: médium. Em Moisés ( 1.500 A.C. ), havia a proibição, aos hebreus, para que mantivessem conversa com os mortos; ora, não se proíbe coisas e atos que não são praticados, portanto é claro, já naquela época havia a evocação e conversa com os espíritos desencarnados. No primeiro mandamento da tábua da lei ( Êxodo, 20:5 ) está registrado que Deus castiga até a terceira e Quarta geração, aqueles que o ofendem; como sabemos da justiça de Deus onde não se admite a culpa transcender, passar, para outrem o castigo que é de outro, temos que admitir pela razão e lógica que : a punição de Deus está restrita nas gerações onde situam-se os próprios espíritos que delinqüiram. Nossas culpas somente são remidas por sofrimento igual ao que impusemos aos próximo; Jesus ensinou isso e Pedro escreveu: “O amor cobre a multidão dos Pecados “ ( 4:8 ).
Allan Kardec(1804 – 1869 d.C.),investiga,estuda e codifica a comunicação entre os “vivos” e os “mortos”, entre os espíritos encarnados e os desencarnados.Nos traz portanto a Doutrina espírita cristã,triangulada pela religião,ciência e filosofia , ditada pelos espíritos superiores ou como desejam alguns,espíritos esclarecidos.
2006-12-23 12:09:27
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answer #5
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answered by Ambiental 5
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