O chamado "Pai da Psicanálise", o austriaco Sigmund Freud, baseava suas teorias em figuras mitológicas, portanto, podemos dizer que eram mitos que não representavam a realidade. Posso provar a minha teoria. Na Guerra de Tróia participaram muitos semideuses do então mundo helênico, e as narrativas históricas são tão ricas em detalhes que se confundem com a mitologia, escrita por diferentes autores dos chamados “tempos homéricos” e na própria “Odisséia” um dos personagens centrais era Agamêmnon, irmão de Menelau, que, para acalmar os ressentimentos de Atena e fazer cessar os ventos contrários, a conselho do adivinho Calcas, sacrificou a própria filha Ifigênia para assegurar o êxito da guerra. Regressando a Micenas, Agamenon foi assassinado pela mulher, Clitemnestra e Egisto, seu amante. O filho de Agamenon, Orestes, irmão caçula de Ifigênia, Electra e Crisótemis com apoio de Electra (em grego, loura), vingou-se do crime matando a própria mãe, Clitemnestra. A tragédia de Orestes foi imortalizada por Eurípides em 406 a.C., e por Voltaire em 1750, ambos plagiando a obra “Electra”, de Sófocles. A característica de firmeza de caráter fez de Electra uma das figuras mais atraentes e discutidas da literária helênica. Enquanto o pai, Agamenon se achava fora, combatendo em Tróia, o casal de amantes – ante forte oposição de Electra – escravizou os filhos, mas Electra conseguiu salvar o irmão Orestes e enviou-o para longe de Micenas. Anos depois os irmãos se reencontraram e juraram vingar o assassinato do seu pai, Agamenon. Perseguido pelas Erínias - deusas da vingança - por causa desse crime, Orestes fugiu em busca da proteção de Apolo e Atena, mas antes disso, casou a irmã Electra com seu amigo Pílades e refugiou-se no santuário de Apolo, em Delfos. Julgado por seu crime em Atenas, o voto da deusa Atena (Minerva dos romanos) desempatou o resultado a seu favor, daí surgindo a expressão “voto de Minerva” como sinônimo de voto de desempate. O tema de Electra foi tratado por três grandes trágicos gregos: Ésquilo, na trilogia Oréstia, e Sófocles, em Electra, consideraram justa a ação dos irmãos. Já em sua Electra, Eurípides tratou o tema sob outro prisma e viu nela uma mulher amargurada e impulsiva que, levada mais pela fúria que pela maldade, induziu o fraco Orestes a cometer um matricídio de que ambos se arrependeriam. Contudo, o tema atraiu escritores posteriores, e que transportaram a história para a atualidade. Hoje, o termo “complexo de Electra” é usado em psicanálise como contrapartida feminina do “complexo de Édipo”, para designar o desejo incestuoso da filha pelo pai. Mas, como afirmei no início, não corresponde com a verdade. Getúlio (Natal/2006).
2006-12-22 11:57:36
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answer #1
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answered by Origem9Ω 6
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R=Conceito desenvolvido na Teoria Psicanalítica, de Freud.
Segundo Sigmund Freud, o complexo de Electra define-se como sendo uma atitude emocional que, segundo as doutrinas psicanalíticas, todas as meninas têm para com a sua mãe; trata-se de uma atitude que implica uma identificação tão completa com a mãe que a filha deseja, inconscientemente, eliminá-la e possuir o pai.
Freud deu este nome ao referido complexo baseando-se no mito de Electra, filha de Agamemnon. O complexo de Electra é, muitas vezes, incluído no complexo de Édipo, já que os princípios que se aplicam a ambos são muito semelhantes
2006-12-23 06:58:58
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answer #2
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answered by neto 7
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