Olá Nikolay,
Como dizia um amigo meu: "Poder pode, mas se deve é outra questão..."
Este é visivelmente um problema difuso, que exige uma resposta também difusa. A base para a atuação está na teoria dos jogos. Uma resposta cartesiana (tipicamente filosófica) em geral tem um nível de aproveitamento abaixo de 0 e como presumo que seu objetivo seja obter o melhor para sí, acreditar (ou esperar) numa resposta filosófica para um problema prático é pedir para ser a parte derrotada.
Veja bem que isto não envolve eliminar a ética. A ética deve ser introduzida no jogo, de certa forma para limitar o espaço possível de respostas. Se os três se matarem, então todos perdem. Se um matar dois o trabalho perde e o terceiro também perde. De certa forma é possível derivar uma regra moral a partir do conjunto em jogo.
Não assumir regras é quase que pedir para ser destruido. Se você tiver a intenção de matá-los, eles também o farão, de forma que deve haver um acordo entre todos os jogadores de não se matarão, ou não terão determinadas atitudes. Situações associadas a três jogadores, sem regras conduzem a destruição inequivocamente. Uma situação mais estável seria a de dois jogadores que optassem pela destruição mútua assegurada (seria como vocês irem os dois ao trabalho cada um com uma bomba no colo, que seria atirada sobre o outro e caso de contenda não solucionada) Vocês teriam de estabelecer regras entre sí para a convivência e de certa forma o ambiente seria de extrema competição durante o tempo que cada um resistisse. Dia mais dia menos um dos dois pede arrego (vide ex.:URSS).
O problema que envolve três jogadores é um problema bem mais complicado, de forma que a meu ver a melhor prática seria a da barganha, obtendo o que se quer de cada um e buscando o estabelecimento de uma rede de acordos bilaterais entre os três. Isso garante um equilíbrio estável.
Logicamente isso se aplica a seres humanos com reposta racional o que é muito dificil de ser encontrado no Brasil, onde o classe média e média alta tem um conteúdo cultural muito mais próximo de um chipamzé do que de um ser humano. Por isso aqui é comum vermos as pessoas se matarem umas as outras e arrumarem a pior solução para sí e para todas as que as cercam.
Se quiser estudar mais sobre o que fazer, você pode começar buscando a forma de Jakobs de tratar o inimigo. Ele é um cartesiano clássico, filho do direito penal baseado no costume. Infelizmente o pessoal do direito tem um nível cultural mais baixo. Dada a velocidade com que a nossa sociedade evolui, somente respostas matemáticas são eficientes para o benefício da coletividade. Veja também a resposta de Zaffaroni ao direito do inimigo de Jakobs. Infelizmente este pessoal não tem conhecimento (e nem quer ter) sobre matemática e muito menos sobre teoria de jogos.
É realmente muito interessante escrever sobre isso porque me dá mais convicção de que estamos chegando num momento onde vamos ter que refundar toda a nossa ordem. Já dá até para ver o Direito sendo invadido por uma onda de matemática... Aguardemos as décadas vindouras...
2006-12-21 21:12:29
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answer #1
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answered by Anonymous
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Quando você começa a pensar em vingança e a ter raiva de alguém, você não tem tempo pra mais nada.
Pare! Cuide de você. Da tua evolução espiritual. Será que merecem tanto tua atenção?
Teus inimigos já passam pelo maior castigo que é conviverem com eles mesmo.
Você vira as costas e se livra deles e eles não se livram de si mesmos. Para onde se virarem são obrigados a levar tudo junto. Nada fica pra traz.
Então porque vivermos amargurados e com ódio no coração?
Tire esse peso, entregue para as energias superiores. Esta raiva se diluirá no éter com o tempo. Paciência.
Byjs e Feliz Noite de Natal!!!
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2006-12-21 19:06:24
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answer #2
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answered by Lilia 7
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Você pode perdoar, porém nunca esquecer, isso é natural...
A importância de perdoar as pessoas, consiste de que VOCÊ se sinta melhor com o perdão, ele te libertará, de certa forma dos maiores rancores.
2006-12-21 14:25:30
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answer #3
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answered by Naturaleza 5
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Claro que não, primeiramente é nosso dever não ter inimigos, mas, se não tiver outro jeito, vale a pena perdoá-lo e dar bons exemplos pra essa pessoa menos evoluída. A melhor resposta pra sua pergunta está na oração mais popular que eu conheço: o pai nosso.
2006-12-21 14:01:16
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answer #4
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answered by Anonymous
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Em primeiro lugar você tem que estar ciente do quer dizer quando diz "inimigo". Eu realmente não quero me prolongar explicando os porques mas os pensamentos mais lógicos e evoluidos (pelo menos na minha consepção) dizem que o único inimigo que realmente existe é o EU.Pense quando alguem faz algo e você se sente com raiva quem está produzindo a raiva( o sentimento que na verdade esta produzindo o desconforto) é seu próprio cérebro e não outra pessoa.Por exemplo você pode odiar que alguém fale alto e assim se centir zangado, mas outra pessoa talvez nem ligue para o fato de se falar alto.Então é obvio que não podemos cupar a ação de falar alto e nem quem a faz, mas sim a mente que se torna irritada.A varias outros pensamentos que comprovam isso então é só pensar sobre.
2006-12-21 13:58:11
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answer #5
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answered by Willia S 2
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Não, pois se empregarmos "tudo" como você diz, corremos o risco de nos perder durante o caminho da vingança. Não vale a pena se rebaixar ou cometer crimes, por exemplo, para combater inimigos. Eu sou uma fiel defendedora do diálogo e do bom-senso no trato com amigos ou inimigos. Obviamente que o "diálogo" pode conter palavras duras.
2006-12-21 13:56:28
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answer #6
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answered by Anonymous
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não, apenas o caráter
2006-12-21 13:50:33
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answer #7
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answered by Anonymous
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Não ! O melhor castigo que existe contra o teu inimigo é o perdão, pode ter certeza isso acaba com ele.
2006-12-21 23:46:32
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answer #8
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answered by Anonymous
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