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4 respostas

Boa leitura pra você.

2006-12-21 03:39:51 · answer #1 · answered by Strider 6 · 0 0

Nãso só li essa e as demais obras de Durand como também tive o privilégio de assistir suas aulas na ECA-USP e de conviver com ele em S. Paulo e em um congresso sobre o Imaginário no Recife. A obra dele é por demais complexa para ser resumida em poucas palavras. Sugiro que V. leia primeiro o livrinho "A Imaginação Simbólica", onde ele resume suas idéias, e só depois se arrisque a ler "As Estruturas Antropológicas do Imaginário".

2006-12-21 13:48:52 · answer #2 · answered by tubalcain1733 7 · 0 0

vc ta com preguiça de ler??????????

2006-12-21 13:15:36 · answer #3 · answered by lidia_lua 4 · 0 0

Resumir "As estruturas antropológicas do imaginário", fácil, não é? Olha, não resumo não. Mas tem muito texto sobre o assunto, citando, inclusive vários ecritores além de Durand. Segue um texto que extraí de material que comenta o assunto e cita Durand:

As estruturas antropológicas do imaginário, tal qual as propõe Gilbert Durand em seu livro As estruturas antropológicas do imaginário: introdução à arquetipologia geral, apresentam-se como constantes que se manifestam em micro-universos míticos precisos e limitados, como o comprovou Yves Durand em L'exploration de l'imaginaire: introduction à la modélisation des univers mythiques.

No trajeto que vai dos gestos às representações, temos que os gestos se diferenciam em 'schèmes';(1) estes em arquétipos e símbolos, num processo dinâmico que tende a compor-se em narrativa. Esse fio narrativo, para G. Durand (1989), 'é já um esboço de racionalização dado que utiliza o fio do discurso, no qual os símbolos se resolvem em palavras e os arquétipos em idéias.' (p. 44). Os 'schèmes', arquétipos e símbolos encontram, pois, expressão cultural em sistemas semióticos - sistemas de representação - dos quais, talvez, o mais abrangente e de domínio de todos seja o sistema lingüístico.

Tendo-se em conta, ainda, a noção de trajeto antropológico, ou seja, 'a incessante troca que existe ao nível do imaginário entre as pulsões subjectivas e assimiladoras e as intimações objectivas que emanam do meio cósmico e social' (G. Durand, 1989: 29), e que 'no fim de contas, o imaginário não é mais que esse trajecto no qual a representação do objecto se deixa assimilar e modelar pelos imperativos pulsionais do sujeito, e no qual, reciprocamente, ... as representações subjectivas se explicam 'pelas acomodações anteriores do sujeito' ao meio objectivo' (Idem: 30), podemos levantar as seguintes hipóteses e indagações, tendo já como dado e pano de fundo o micro-universo mítico (encontrado quando da realização da análise estrutural do teste AT.9) do sujeito produtor das redações, uma vez que a heurística de base que orienta o trabalho é o teste AT.9, formulação experimental das estruturas antropológicas do imaginário de G. Durand, proposto por Yves Durand.

E TEM ESSE TEXTO QUE FALA DO LIVRO QUE VOCÊ PROCURA:

Seu livro, e obra mais complexa, "As estruturas antropológicas do imaginário" , publicado por primeira vez em Paris em1960, que reúne com impressionante coerência de articulaçôes, diferentes estudos sobre mitos e símbolos presentes em diferentes culturas do ocidente e oriente realizados por antropólogos, etnólogos e historiadores da religiâo, além de outras tantas investigaçôes oriundas de áreas como a psicologia, psicanálise, linguística, sociologia e reflexologia, propôe um acercamento ao sentido simbólico a partir de uma compreensâo das estruturas do imaginário, reconstruindo o trajeto antropológico que deve ser entendido como um constante intercâmbio no nível do imaginário entre as pulsôes subjetivas e as intimaçôes objetivas oriundas do ambiente social. Durand assim desvincula-se em parte do estruturalismo de Lévi-Strauss reconhecendo que para compreender ao mito é preciso reconstruir sua estrutura, mas ao contrário deste, para Durand nâo se trata da estrutura e sim das estruturas. Desta forma sua análise estrutural se diferencia da proposta pelo etnólogo francês basicamente pelo acréscimo de um terceiro nível de leitura além do sincrônico e do diacrônico: o nível arquetípico ou simbólico que ademais de considerar as redundâncias ou repetiçôes reagrupa os símbolos em constelaçôes por suas convergências. Durand apresenta uma organizaçâo simbólica do imaginário composta de duas grandes regiôes ou regimes de imagens: o Diurno e o Noturno. O primeiro composto pelas estruturas esquizomorfas ou heróicas (idealizaçâo, diairetismo,geometrismo e antítese) relacionado com o reflexo dominante "postural" e constitutivo dos símbolos teriomorfos, catamorfos,diairéticos,ascencionais e espetaculares. O segundo composto por dois grupos de estruturas: as sintéticas (coincidência "oppositorum", dramatizaçâo, historizaçâo,e progressismo parcial ou total) relacionadas com o reflexo "copulativo" e constitutiva do simbolismo cíclico, e as estruturas místicas (redobramento, viscosidade, realismo sensorial e guliverizaçâo) relacionadas com o reflexo "digestivo" e constitutivas dos símbolos de inversâo e intimidade. É no entanto em textos posteriores que seriam reunidos e publicados conjuntamente em 1979 - "De la mitocrítica al mitoanálisis -Figuras míticas y aspectos de la obra"- que Durand apresenta uma formulaçâo metodológica de análise da obra de arte denominada mitocrítica.

2006-12-21 12:05:45 · answer #4 · answered by Ricardo 6 · 0 0

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