Antes de mais nada, é preciso dizer que não existe a família certa, assim como não existem as pessoas certas. O que existe são pessoas claras, firmes, decididas e coerentes com seus princípios e com seus valores. Quando acreditamos firmemente em nossos próprios valores não nos deixamos abalar pelo que os outros possam dizer ou pensar; nossas crenças e princípios devem estar acima e além da opinião alheia.
O que vai definir o caráter de uma criança para o resto da vida é a clareza e coerência de princípios dos pais, não importando se estes vivem juntos ou separados.
"Faça o que eu falo, não faça o que eu faço". Este é um dos piores erros que os pais costumam cometer: a incoerência entre palavras e atitudes. Os filhos percebem rapidamente as contradições dos pais e é nessa brecha que entram com força total. Quando percebem a nossa incoerência, estão com a faca e o queijo na mão. E têm toda razão ao dizer que mentimos. A criança associa a contradição à mentira. Então, a melhor atitude é ser sempre claro, transparente e verdadeiro, mesmo que isto seja muitas vezes desagradável. Pais que mentem ou têm atitudes dúbias ou contraditórias, não têm autoridade para exigir nada. Quando a criança se acostuma a ouvir a verdade ela se habitua a dizer a verdade também. A transparência na relação entre pais e filhos é imprescindível. Mentiras geram homens fracos e mentirosos. Verdades geram homens corajosos e confiantes. Não tenha condutas que reprovaria neles. Eles são nossos espelhos e refletem nossas condutas.
Assuma com convicção o seu papel dentro da família. Pai é pai. Mãe é mãe. Filho é filho. E não existe possibilidade de troca de papéis. Filho não é confidente da mãe nem coleguinha do pai. Não importa nem mesmo quem vai assumir o papel de pai ou de mãe, mas que alguém o faça de forma clara! Deixe para ser confidente de seus filhos quando eles já forem adultos.
Infelizmente, com a "evolução"(?!) da nossa sociedade, houve uma inversão total dos papéis. Hoje são os filhos que mandam na casa, que ditam as normas, que estabelecem as regras, os horários; que negociam as notas do colégio, que manipulam, que subornam, que compram indulgências.
Por excesso de zelo, de medo de errar, os pais vivem coagidos pelos filhos. Por excesso de cuidados, não sabem mais como agir, são incapazes de assumir a autoridade e, principalmente, a autenticidade de seus sentimentos. E esta, talvez, seja a chave da felicidade familiar: a autenticidade dos sentimentos. Ninguém mais ousa expressar sua raiva, sua indignação, seu descontentamento. Para tudo se tem uma justificativa mal arranjada. Os filhos são sempre inocentes, e os pais, eternos culpados. Erramos? Sim. E muito! Erramos em não saber gritar de vez em quando e mostrar quem é que manda nesta casa. E erramos infinitamente mais em confiar mais nos manuais e nas opiniões alheias do que no nosso amor. Quem acredita na força do seu amor não tem conflito educacional nem existencial, deixa que os cães ladrem e a caravana passe.
Quando a criança tem claro para si os papéis e os limites de cada um, ela sabe exatamente até onde pode ir e onde deve parar. Arriscar e buscar o novo, não só é bom, como é essencial para o crescimento saudável da criança e para o desenvolvimento da maturidade e da autonomia do adolescente. Entretanto, só pode levantar altos vôos a ave que sabe os riscos que corre ao sair do solo. E para isso, ela foi treinada para reconhecer seus próprios limites. Quem não tem consciência dos próprios limites, se atira no primeiro precipício da vida.
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Quando os pais dizem NÃO é para pôr um basta na situação. O não é uma palavra que não admite negociação. Quando o sim e o não estão bem claros para nós mesmos, fica mais fácil dizê-los para o outro, por isso a importância de uma reflexão sobre nossos próprios valores, para não entrarmos em contradição e não ficarmos negociando e cedendo o tempo todo. Infelizmente, dizemos muito mais nãos do que sins para as crianças. Então vamos reverter a situação. Vamos parar e pensar antes de dizer um não, para que, quando tivermos de dizê-lo ele seja de forma definitiva. Não dá para passar uma vida negociando e fazendo acordos; sejamos mais práticos, claros e objetivos: sim é sim; não é não; pode, pode; não pode, não pode. E estamos conversados. É melhor ser durão na hora certa do que ficar orando baixinho depois da hora .
2006-12-20 11:01:34
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answer #1
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answered by Águiazinha 3
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Necessita paciência , carinho, amor e compaixão.
Saber conversar e explicar o que as atitudes ilimitadas podem causar.
Impôr alguns limites e acima de tudo mostrar o porquê do limite, mostrando também o valor futuro que isso pode ter para ele
Parece complexo, mas não é, crianças tem até mais capacidade que adultos para assimilar uma conversa assim quando é passada com sentimentos
2006-12-20 10:53:12
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answer #2
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answered by Caio César 3
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Agora a "vaca" já foi pro brejo.
Quem é o/a fraco/a. Criança sem limites é resultado de pais fracos e "gelecas". Quem conhece Dr. Içami Tiba sabe do que estou falando.
2006-12-20 10:51:09
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answer #3
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answered by OC BRASIL 5
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Acredito que seja 50 % culpa dos pais , mas conheço pessoas que tinham tudo para serem exigentes e mimadas ( pois os pais assim a trataram ) que sabem muito bem a quem devem ser humildes, mas quem sofre mais são os apis e os irmãos . nem sempre são mal educados na sociedade , vai muito da indole Eita !!!alguem colocou o nick parecido com o meu hehehehe bjão infant
2016-12-18 16:53:27
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answer #4
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answered by ? 4
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Cintia, nunca já era, na verdade se seu filho não tem limites, acho que vc tem que rever o que esta acontecendo em sua casa, ausencia de pai e de mãe, ausencia de carinho, tentar saber qual o motivo da rebeldia do seu filho, de forma nenhuma a criança é assim pelo simples fato de querer ok?, então eu te aconselho a procurar um psicologo, com certeza na prefeitura da cidade onde mora vc consegue um gratuitamente, converse na escola onde seu filho estuda, explique e peça para que a escola faça um encaminhamento para um psicologo e assim quem sabe vc resolve o seu problema e o do seu filho...bjus
2006-12-20 11:31:45
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answer #5
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answered by futuraimagem_telemensagem 2
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Que tal começar dando limites a ela??
2006-12-20 11:30:38
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answer #6
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answered by Tel 1
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Se vc acha que ela não tem limite agora, imagine quando crescer. As pessoas quando estão crescendo passam por varias fazes e com isto vão tendo que aprender a respeitar todas as regras se realmente querem chegar há algum lugar.
O mesmo acontecer com as crianças.Muitos pais acham que batendo vão consegui resolver este problema, batendo o que se consegui e uma criança com medo e quando este medo passar já era. A minha teoria é que se consegui por limites retirando desta criança as coisas que ela mais gosta e explicar para ele o porque ela está ficando sem brincar, ver TV ou isolada no quarto sem amigos por alguns minutos conforme a sua faixa etária. Com isto vc re educar esta criança e sem violência.
2006-12-20 11:15:45
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answer #7
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answered by MARCO M 3
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Impor limites a esta criança já é um bom começo de educala
2006-12-20 10:53:13
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answer #8
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answered by Dorival S 1
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Se não tem limites, já é mal educada!! mas depende se a criança é seu filho? que idade tem?
2006-12-20 10:51:50
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answer #9
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answered by msfbrpr 6
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impondo os limites é um bom começo
2006-12-20 10:50:33
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answer #10
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answered by Ni?a 5
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