Muito boa a resposta anterior.
Só para ilustrar, eu copiei e colei aqui parte de um texto muito interessante sobre fenômeno visual, como complemento da resposta dada pelo colega antes...
"O efeito é simplesmente uma ilusão. É uma ilusão porque imagens retinianas de tamanhos iguais produzem percepções de tamanhos substancialmente diferentes baseadas unicamente em diferenças na direção percebida. Objetivamente, a lua no horizonte é vista num ponto onde o terreno encontra-se com o céu, enquanto a lua elevada no zênite, é vista rodeada pelo céu vazio por todos os seus lados, distante do terreno e do horizonte. A presença do terreno cria a impressão de que a lua no horizonte está mais distante do que a lua no zênite, porque o espaço preenchido entre o observador e o horizonte produz uma impressão de maior prolongamento do que o espaço não preenchido entre o observador e o céu acima da cabeça. Se isto for verdadeiro, e baseado na teoria da geometria do ângulo visual, segue-se que a lua no horizonte parece maior que a lua elevada em céu aberto. Porém, muitas pessoas têm dificuldade em aceitar esta explicação porque registram invariavelmente um resultado paradoxal: a lua no horizonte, além de maior, parece também próxima. De fato, se um objeto é percebido como distante ele também deverá ser percebido como menor, e não maior como ocorre com a lua. Esta confusão repousa no fato de que no caso da lua, o tamanho da imagem retiniana, ou ângulo visual, permanece inalterado. Isto requereria um objeto maior para produzir a mesma imagem retiniana a partir de uma distância maior.
Diferentes teorias têm sido elaboradas para explicarem a ilusão da lua. Há as teorias inferências que se baseiam na constância de tamanho em que os objetos tendem a ser percebidos como de tamanhos iguais independentes de mudanças na distância e no tamanho da imagem retiniana. Há as teorias contextuais que supõem que os julgamentos de tamanho são influenciados pelo contexto ambiental e pelos indícios perceptuais nos quais o objeto está rodeado. Há as teorias que enfatizam o papel do tamanho angular e o efeito da interação entre contraste e assimilação. Há as teorias que enfatizam os mecanismos oculomotores que afetam o ponto focal; os processos oculomotores denominados macropsia e micropsia são combinados para explicarem as diferenças no tamanho percebido da lua no horizonte e no zênite. Há também as teorias que enfatizam as tendências do observador. A tendência para eqüidistância e a tendência para a distância específica são utilizadas para explicarem estas diferenças no tamanho percebido bem como explicarem os registros paradoxais reportados pela maioria das pessoas."
2006-12-20 09:58:38
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answer #1
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answered by Anonymous
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O olho é um órgão que permite detectar a luz. É composto por um sistema sensível às mudanças de luz, capaz de transformá-las em impulsos eléctricos. Os olhos mais simples não fazem mais do que detectar se as zonas ao seu redor estão iluminadas ou escuras. Os mais complexos servem para proporcionar o sentido da visão. O cristalino, uma lente natural, focaliza a imagem.
Os olhos compostos que se encontram nos artrópodes (insectos e animais similares) são formados por muitas facetas simples que dão uma imagem pixelada (não imagens múltiplas, como normalmente se crê).
Nos seres humanos e nos primatas superiores a retina é constituída por dois tipos de células, os bastonetes, que nos dão a percepção de claro e escuro, e os cones, que nos dão a percepção das cores. Os outros mamíferos só têm percepção de luz em preto e branco, então o mito de que o touro é atraído pelo vermelho não corresponde à realidade, pois o mesmo só enxerga em preto e branco.
2006-12-20 16:02:04
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answer #2
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answered by Anonymous
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