Oi!!!
O Carnaval
Na época, não havia uma comissão julgadora para estabelecer quem vencia os desfiles e o julgamento era determinado pela imprensa, que media a aprovação da população através dos APLAUSOS. O CRUZ VERMELHA, mais popular sempre vencia, pois o FANTOCHES, mais ligado à aristocracia, tinha uma torcida bem menor. Todas as outras entidades representavam a classe média.
EM 1886
Os negociantes resolvem não mais abrir o comércio na TERÇA-FEIRA DE CARNAVAL. Os presidentes dos grandes clubes reuniram-se na ASSOCIAÇÃO COMERCIAL com o objetivo de estudar um ITINERÁRIO ÚNICO para todos os préstitos.
5 - O grande carnaval da abolição
EM 1888 - O ANO DA ABOLIÇÃO
O CARNAVAL desse ano foi um dos maiores e mais famosos da história. O CRUZ VERMELHA e o FANTOCHES, irmanados pela vontade de fazer algo definitivo, deram em conjunto um grandioso BAILE NO POLITEAMA. Chegou, enfim, o dia do grande domingo de CARNAVAL. E havia muita gente pelas ruas e nas janelas, e o que mais imperava na cidade, era a ansiedade. O primeiro préstito a surgir foi o CRUZ VERMELHA com tanta coordenação, esplendor e luxo, que a multidão vibrava atirando flores sobre os carros. O segundo a desfilar foi o préstito do FANTOCHES, com a sua magnífica decoração dos carros alegóricos, graça, luxo e gosto artístico, que justificava o delírio de todos. Resultado: FANTOCHES e CRUZ VERMELHA desfilando sobre chuvas de rosas. O CARNAVAL já era uma verdadeira atração, uma realidade conseguida com muita luta e anos de esperança e já se podia, enfim, afirmar que o vencera definitivamente o ENTRUDO.
EM 1894
CARNAVAL era eminentemente da elite dos clubes CRUZ VERMELHA, FANTOCHES e outros, que desfilavam pelas ruas e freqüentavam os bailes dos Teatros São João e Politeama. A população pobre continuava a fazer apenas algumas manifestações.
EM 1895 - SURGE O PRIMEIRO AFOXÉ
Os negros nagôs organizaram o primeiro AFOXÉ, o "EMBAIXADA AFRICANA", que desfilou com roupas e objetos de adorno importados da ÁFRICA.
EM 1896
Surge o segundo AFOXÉ, o "PÂNDEGOS DA ÁFRICA", organizado também por negros. Os grupos representavam casas de culto de herança africana e saíam às ruas cantando e recitando seqüências de músicas e letras. Os AFOXÉS exibiam-se na BAIXA DOS SAPATEIROS, TABOÃO, BARROQUINHA e PELOURINHO. Enquanto os GRANDES CLUBES desfilavam em ÁREAS MAIS NOBRES.
6 - O Carnaval do início do século
EM 1900 - SURGE O CLUBE CARNAVALESCO INOCENTES EM PROGRESSO
É fundado por dissidentes do CRUZ VERMELHA o clube carnavalesco "OS INOCENTES EM PROGRESSO". O nome do clube foi inspirado em um bando de meninos que passava no local cantando e tocando em latas.
EM 1905
Neste momento verificava-se na cidade uma divisão espacial muito séria. Um AFOXÉ rompeu este tácito compromisso e subiu a Barroquinha e a Ladeira de São Bento, gerando protestos, em que se lastimou a QUEBRA deste pacto, não escrito, da DIVISÃO ESPACIAL DE CLASSES E DE RITMOS no CARNAVAL.
EM 1937
Primeiro ano de realização da "MICARETA" em Feira de Santana. A ornamentação de Salvador não se perdia completamente, era carregada pelos responsáveis do tríduo momesco para o interior.
7 - Surge um novo Afoxé
No ano do IV CENTENÁRIO DA FUNDAÇÃO DA CIDADE DO SALVADOR, foi fundado pelos estivadores do Porto de Salvador o afoxé "FILHOS DE GANDHY", como forma de homenagear o grande líder pacifista indiano assassinado em 1948, o Mahatma Ghandy.
8 - O Trio Elétrico
EM 1950 - SURGE A DUPLA ELÉTRICA
Após observarem o desfile da famosa "VASSOURINHA", entidade carnavalesca de Pernambuco que tocava frevo na Rua Chile, e empolgados com a receptividade do bloco junto ao público, a DUPLA ELÉTRICA resolveu restaurar um velho Ford 1929, guardado numa garagem, e, no CARNAVAL do mesmo ano, saiu às ruas tocando seus "PAUS LÉTRICOS" em cima do carro, com o som ampliado por alto-falantes. A apresentação aconteceu às CINCO HORAS DA TARDE DO DOMINGO DE CARNAVAL, arrastando uma multidão pelas ruas do centro da cidade.
EM 1951 - SURGE O TRIO ELÉTRICO
O nome "TRIO ELÉTRICO" surge somente nesse ano, quando, pela primeira vez, apresentou-se no CARNAVAL um conjunto de TRÊS INSTRUMENTISTAS. A dupla havia convidado o amigo e músico TEMÍSTOCLES ARAGÃO para integrar o TRIO que neste ano, saiu para tocar nas ruas de Salvador numa "PICK UP CHRYSLER", modelo Fargo, maior que a "FOBICA" do ano anterior, em cujas laterais se liam em duas placas: "O TRIO ELÉTRICO".
OS INSTRUMENTISTAS
OSMAR tocava a famosa "GUITARRA BAIANA", de som agudo. DODÔ era responsável pelo "VIOLÃO-PAU-ELÉTRICO", de som grave. E ARAGÃO tocava o "TRIOLIM", como era conhecido o violão tenor, de som médio. E assim estava formado o trio musical mais famoso do CARNAVAL DE SALVADOR.
EM 1953
O poder público municipal resolve abolir a tradição, ameaçando o comércio do acarajé porque, tomando uma atitude não bem esclarecida, resolveu proibir qualquer tipo de fritura na via pública, invocando preceitos higiênicos. A partir daí o baiano não podia mais comer acarajé cheiroso e quentinho nos dias de CARNAVAL.
EM 1958 - A "FAXINA DO GARCIA"
Antes o que existia era uma festa local, chamada de a "FAXINA DO GARCIA". Neste ano os moradores conseguiram então do prefeito o asfaltamento de toda a área e passaram a realizar a "MUDANÇA", que mais tarde, com a política, veio denominar-se de "MUDANÇA DO GARCIA", saindo às ruas com críticas ao prefeito, governador e outras autoridades.
9 - O Rei Momo
EM 1961
É colocada em prática a idéia do desfile do REI MOMO de rua. O primeiro REI MOMO foi o motorista de táxi e funcionário público FERREIRINHA.
EM 1962
Neste ano surge o primeiro grande BLOCO DE CARNAVAL, denominado "OS INTERNACIONAIS", composto apenas por homens. Nesta época, a todo instante "pipocava" um trio elétrico novo, mas os blocos iam para as ruas acompanhados somente de BATERIAS OU GRUPOS DE PERCUSSÃO. Surgiram também as famosas "CORDAS" e as "MORTALHAS" para brincar o CARNAVAL.
EM 1965
O "LANÇA PERFUME" surge no Carnaval do Rio de Janeiro em 1906 e em 1927, é lançado numa embalagem metálica. No ano seguinte, o uso do lança perfume passou a ter outros objetivos. Em 1965 seu uso é proibido através de decreto presidencial, que definiu a medida tachando o lança perfume de "IMORAL E RECONHECIDAMENTE PERIGOSO À SAÚDE".
A DÉCADA DE 70
Os anos 70 fizeram com que o apogeu do CARNAVAL DE SALVADOR fosse a PRAÇA CASTRO ALVES, onde todas as pessoas se encontravam e se permitiam fazer TUDO. Foi a época da liberação cultural, social e sexual.
10 - A evolução do Trio Elétrico
Até os anos 70, os TRIOS ELÉTRICOS eram mais veículos alegóricos, ornamentados quase que exclusivamente com BOCAS SEDAN de alto-falantes. Os amplificadores eram todos com válvulas e, em cima do TRIO, ficavam apenas músicos com a guitarra baiana, o baixo e a guitarra, não existindo ainda a figura do vocalista. Ainda nos anos 70, os "NOVOS BÁRBAROS" ousaram e colocaram algumas caixas de som no TRIO, além de equipamentos transistorizados. BABY CONSUELO surge cantando pela primeira vez com um microfone ligado ao cabo de uma guitarra.
EM 1970
A música carnavalesca "COLOMBINA" é reconhecida oficialmente como o Hino do CARNAVAL DE SALVADOR.
Colombina
de Armando Sá e Miguel Brito
Colombina eu te amei
Mas você não quis
Eu fui para você
Um pierrô feliz
Os confetes dourados
Que alguém de atirou
Não fui eu quem jogou
Não fui eu quem jogou.
EM 1972
A Bahiatursa passa a administrar em parceria com a Prefeitura o CARNAVAL DE SALVADOR.
EM 1974
Como se não bastasse tanta mudança, uma mais radical ocorreu no CARNAVAL DE 74, com o surgimento do bloco afro "ILÊ AIYÊ". A entidade que deu início ao processo de reafricanização da festa, contribuiu para a aparição do afoxé "BADAUÊ" e o renascimento do afoxé "FILHOS DE GANDHY". Era o começo do crescimento cultural do Carnaval de Salvador; que passou a enfatizar os conflitos e a protestar contra o preconceito de cor.
EM 1975
Desfilam neste ano no "CIRCUITO CENTRO" 59 blocos, 19 cordões, 9 escolas de samba, 5 afoxés e 3 clubes alegóricos. A primeira tentativa de realizar um concurso para a escolha do Rei Momo não obteve sucesso. Surge a W.R. Produções "O TRIO ELÉTRICO DODÔ E OSMAR" comemora o JUBILEU DE PRATA e retorna definitivamente à cena carnavalesca após um período de 14 anos afastado. O trio volta com uma nova formação incluindo o músico ARMANDINHO, filho de OSMAR, e muda o nome para "TRIO ELÉTRICO DE ARMANDINHO, DODÔ E OSMAR".
EM 1976
Ano em que deixou de ser usada a "MÁSCARA", introduzida no CARNAVAL DE SALVADOR desde 1834, uma forte influência francesa. Adereço indispensável para complementar as fantasias carnavalescas, a "MÁSCARA", também serviu para esconder dos olhares conhecidos e indiscretos a vergonha de um rosto eufórico. "Você me conhece" ??? Surge o trio elétrico "NOVOS BAIANOS", introduzindo junto com o "TRIO DE ARMANDINHO", o "SWING BAIANO".
EM 1977
O APACHES DO TORORÓ, bloco de índio surgido em 1969, já em processo de decadência, é literalmente invadido, em pleno desfile, por um pelotão de policiais, culminando na prisão de centenas de componentes. Neste ano desfilaram pela última vez as ESCOLAS DE SAMBA que participavam do CARNAVAL DE SALVADOR.
EM 1978
Apesar dos blocos de trio terem surgidos no início dos anos 70, é neste ano com o bloco "CAMALEÃO", que inicia-se a superação do amadorismo vigente entre os primeiros blocos de trio, representando, assim, um marco na emergência destes novos atores do CARNAVAL DE SALVADOR.
EM 1979
Dá-se o encontro entre o AFOXÉ e o TRIO ELÉTRICO, a partir da música, "ASSIM PINTOU MOÇAMBIQUE", de MORAES MOREIRA e ANTÔNIO RISÉRIO. Todo esse processo do "AFOXÉ ELETRIZADO" desembocou na música baiana atual.
11- O Carnaval Moderno
NA DÉCADA DE 80
No início dos anos 80, a transformação do CARNAVAL DE SALVADOR se intensificou mais ainda e coube ao pessoal do bloco "TRAZ OS MONTES", introduzir algumas inovações, tais como:
MONTAGEM DE UM TRIO ELÉTRICO COM EQUIPAMENTOS TRANSISTORIZADOS.
INSTALAÇÃO DE AR CONDICIONADO PARA REFRIGERAR E MANTER OS EQUIPAMENTOS NUMA TEMPERATURA SUPORTÁVEL.
RETIRADA POR COMPLETO DAS BOCAS SEDAN DE ALTO-FALANTES.
INSTALAÇÃO DE CAIXAS DE SOM DE FORMA RETANGULAR.
ELIMINAÇÃO DA TRADICIONAL PERCUSSÃO, QUE FICAVA NAS PARTES LATERAIS DO TRIO.
INSERÇÃO DE UMA BANDA COM BATERIA, CANTOR E OUTROS MÚSICOS EM CIMA DO CAMINHÃO.
Todas estas inovações foram inspiradas e aperfeiçoadas no trabalho desenvolvido pelos "NOVOS BÁRBAROS" nos anos 70.
EM 1981
O BLOCO EVA, surgido em 1980 e considerado uma das entidades mais irreverentes e inovadoras do CARNAVAL DE SALVADOR, decide radicalizar ainda mais do que o "TRAZ OS MONTES" e contrata profissionais da área de engenharia para assinarem o cálculo estrutural do NOVO TRIO e de todo o sistema de sonorização que importou dos Estados Unidos, como uma nova mesa de som, além de vários periféricos necessários para o perfeito funcionamento do trio e da banda. Com todas estas iniciativas, o EVA fez com que todos os outros blocos fossem obrigados a investir também em seus trios. O público e a crítica passaram a notar claramente a diferença gritante entre os equipamentos usados pelo EVA e pelas demais entidades e a exigência dos cantores e das bandas também aumenta. O trio elétrico "TRAZ OS MONTES", mais potente do que no ano anterior, em lugar dos 3 MIL WATTS que garantiram o título de "campeão" em 80, foi às ruas com 15 MIL WATTS, dando condições à "BANDA SCORPIUS" de mostrar seu potencial. O "TRAZ OS MONTES" promove um desfile no Farol da Barra para o lançamento do novo "TRIO ELÉTRICO SHOW". O governador assina o Decreto n.º 27.811/81, que determina a suspensão do expediente nas repartições públicas estaduais, além da SEGUNDA E TERÇA-FEIRA, também na SEXTA-FEIRA DA SEMANA ANTERIOR.
EM 1982
Houve tanta gente nas ruas de Salvador que os tradicionais freqüentadores da Praça Castro Alves (intelectuais, profissionais liberais e travestis) ficaram irritadíssimos com a invasão do tradicional reduto liberal. Início do desaparecimento da mortalha como indumentária carnavalesca com a opção do short, bermuda ou macacão, que inclusive dominou os blocos mais avançados.
EM 1983
O CARNAVAL era tratado por áreas ou departamentos isolados, carecendo de integração, quer seja no âmbito de cada órgão, ou no relacionamento entre os mesmos. A partir deste ano, surgiram de 30 a 40 novos ritmos, segundo a W.R. Produções.
EM 1984
Através do Decreto n.º 6985/84, o prefeito cria o GRUPO EXECUTIVO DO CARNAVAL - GEC, com a finalidade de adotar medidas necessárias à realização dos festejos carnavalescos. O CARNAVAL começa a ser pensado como um produto de mercado e é o início da profissionalização e comercialização da festa. Criação de novos espaços físicos para o CARNAVAL, tendo como primeira opção o espaço do FAROL DA BARRA. São instaladas no CAMPO GRANDE as primeiras estruturas metálicas para camarotes e arquibancadas. Ano dos "CEM ANOS DE FOLIA" e para melhor fixação e definição do evento em nível de massas, optou-se pela feitura de uma marca que traduzisse o espírito histórico e comemorativo da festa. Utilizando uma mistura de tipologias, típica dos panfletos da época, a marca tem como elemento básico a figura do CORINGA, personagem que engloba diversos caracteres típicos do CARNAVAL DE SALVADOR e resume em si a história e o espírito da festa.
EM 1985
A Prefeitura de Salvador estabelece decreto fixando normas para o FLUXO DAS ENTIDADES CARNAVALESCAS.
EM 1987
O REI MOMO FERREIRINHA adoece e a comissão responsável pelo evento resolve colocar o seu filho como substituto para desfilar, sendo que o mesmo só desfilou nos anos 88 e 89.
EM 1988
Pela primeira vez, um BLOCO AFRO de grande porte, o OLODUM, desfila na BARRA. É fundada a ASSOCIAÇÃO DE BLOCOS DE TRIO - A.B.T.
12 - A folia de hoje
NA DÉCADA DE 90
A característica da década de 90 é marcada pela preocupação nas contratações das bandas, a questão da segurança, do conforto interno, da indumentária e do "DESIGN" dos trios. Inúmeros profissionais da área de engenharia e arquitetura passam a criar projetos para os TRIOS ELÉTRICOS.
EM 1990
O prefeito de Salvador sanciona a Lei de 4.274/90, que cria o CONSELHO MUNICIPAL DO CARNAVAL, entidade representativa dos seguimentos carnavalescos, órgãos públicos e da sociedade. A RÁDIO EXCELSIOR deixa de realizar o DESFILE DO REI MOMO, e a patente é adquirida pelo HOTEL DA BAHIA e pela FEDERAÇÃO DOS CLUBES CARNAVALESCOS. Surgem os chamados BLOCOS ALTERNATIVOS assumem-se como OPÇÃO de diversão aos dias do tradicional desfile de blocos nos principais circuitos, de DOMINGO A TERÇA-FEIRA.
EM 1991
No dia 02.01 é instalado na Câmara Municipal o CONSELHO MUNICIPAL DO CARNAVAL - COMCAR. Em 07.01 o COMCAR realiza a sua primeira reunião ordinária na sede da Fundação Gregório de Mattos, da Prefeitura de Salvador. É sancionada a Lei n.º 4.322/91, PROIBINDO a realização de shows de bandas e trios elétricos na área do Farol da Barra e nas ruas adjacentes ANTES DO PERÍODO OFICIAL DO CARNAVAL. A Prefeitura de Salvador não faz a decoração de rua, sob o pretexto de falta de recursos, e o Governo do Estado assume as despesas da festa.
EM 1992
Diante da demanda, a COORDENAÇÃO DO CARNAVAL decide incorporar o BAIRRO DE ONDINA como novo espaço destinado ao CARNAVAL. Mais um ano sem a participação da Prefeitura na decoração do CARNAVAL, novamente assumida pelo Governo do Estado. A Câmara Municipal de Salvador promulga e publica a Lei n.º 4.538/92 - regulamentando os Artigos 260 e 261 da Lei Orgânica do Município - que diz respeito a ORGANIZAÇÃO DO CARNAVAL - e revoga as disposições em contrário, especialmente a Lei n.º 4.274/90.
EM 1993
O CARNAVAL é impulsionado por uma onda que marcou a sua história e o posicionou em um novo patamar de diferenciação dos festejos carnavalescos de todo o país. Foi potencializado pela explosão nacional da "AXÉ MUSIC" pelos êxitos dos empresários ligados aos BLOCOS DE TRIOS, que alcançaram novos níveis de profissionalização e montaram verdadeiras "MÁQUINAS DE FAZER SUCESSO". A Câmara Municipal de Olinda adota a Lei de Reserva de Mercado do Frevo e proíbe a execução e qualquer acorde musical que lembrasse de longe o "AXÉ MUSIC". Ressurge o "ABADÁ" como nova indumentária carnavalesca.
EM 1994
O CARNAVAL passa a ser trabalhado o ano inteiro. O desfile oficial foi regulamentado a partir de debates entre os diversos segmentos e órgãos envolvidos com a festa. Todos os serviços passam a ser contratados mediante LICITAÇÃO PÚBLICA, (algumas de abrangência nacional). É estabelecido o CONCURSO PÚBLICO para seleção das atrações, por currículo e por apresentação. O espaço físico Barra/Ondina, recebe um tratamento diferenciado com a montagem de infra-estrutura necessária ao funcionamento e à consolidação da área.
EM 1996
O CARNAVAL DE SALVADOR ganhou o mundo através da "INTERNET", possibilitando às populações de 135 países o acesso às informações básicas da folia momesca. · Nasce o CARNAVAL DO CENTRO HISTÓRICO / PELOURINHO e ruas adjacentes, a partir da necessidade e da preocupação em preservar a história e a cultura dos CARNAVAIS DE ANTIGAMENTE.
E isso ai!!!
Bjinhuxxx
2006-12-19 00:51:13
·
answer #7
·
answered by Anonymous
·
0⤊
0⤋