Como nasce um vulcão
Sob a crosta terrestre, a profundidade de 30 a 90 km, existem "lagos" de rochas fundidas pela elevada temperatura existente (até 1500°C). Essas rochas recebem o nome de magma (em grego, "material pastoso") e o local onde se encontram denomina-se reservatório magmático.
O magma é circundado por rochas sólidas, como se estivesse submetido a enorme pressão. Nessas paredes de rocha, sujeitas aos movimentos internos da crosta terrestre, podem surgir algumas fendas, fazendo com que a pressão no interior da bolsa magmática diminua; em consequência, o magma torna-se mais fluido e capaz de penetrar pela fissura aberta. Pode ocorrer também que o magma abra caminho até a superfície pelos pontos em que as rochas são mais frágeis; nesse caso, ocorrerá o nascimento de um vulcão.
A passagem aberta pelo magma é uma espécie de túnel que se denomina conduto vulcânico ou chaminé. Esse túnel termina na cratera do vulcão, por onde sai a lava (nome do magma quando atinge a superfície). A lava e os detritos expelidos pela cratera depositam-se em suas bordas: o material grosso e pesado nas proximidades e os materiais mais leves a distância maiores. Acumulando-se nas sucessivas erupções, as lavas e os detritos vão construindo o cone vulcânico
2006-12-18 11:32:22
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answer #1
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answered by Anonymous
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No interior da Terra, de fato, encontra-se a magma, que é constituída de substâncias em estado de fusão em altíssimas temperatura, que, solidificadas, constituem a crosta terrestre. Quando a pressão interna atinge o máximo, a magma procura uma saída para o exterior, despejando-se através de um vulcão já existente ou através de um novo, que a massa em fogo faz abrir na superfície terrestre. Da abertura do vulcão, que recebe o nome de cratera, saem lapili, materiais sólidos e fluidos; recaindo em redor da abertura, eles se depositam e constituem o cone vulcânico. Este último pode alcançar dimensões notáveis, por exemplo, Fuji-Yama no Japão, atinge 3778 metros de altura.
Nem todos os vulcões são ativos, ou seja, sujeitos a erupções; alguns, até, conservam-se tranqüilos desde épocas imemoráveis e revelam sua natureza vulcânica somente por fontes termais ou emanação de gás. Este estado de calma pode durar, também, séculos e não é raro o caso de despertar de improviso e de catástrofes súbitas, como no caso do Vesúvio, que, em 79 d.C., destruiu a cidade de Pompéia.
A erupção, em geral, é precedida de um forte estrondo, que prenuncia às populações apavoradas a iminente calamidade. Depois de pouco tempo, uma nuvem densíssima e escura de vapores e cinzas, que, pela forma característica semelhante à copa do pinheiro marítmo, é chamada pinheiro vulcânico, irrompe ameçeadora da cratera: cinzas e lapili são projetadas pelo ar, enquanto, da cratera escancarada, borbulha a lava, semelhante a uma forte torrente. Este material fluido e calidíssimo desce pelos flancos da montanha arrasando e destruindo aldeias inteiras. Cessada a catastrófica emissão de lava, o vulcão volta lentamente ao estado de repouso, emitindo, como último resíduo de sua ira, as fumarolas, compostos de vapor áqueo e gases diversos.
Impressionante foi a erupção do vulcão Pelée, na Martinica. Os ilhéus viram sair lentamente da cratera uma gigantesca camada de lava da altura de 200 metros, depois, imprevistamente, um lado do cone vuilcânico se abriu e uma nuvem ardente, rolando ao longo do declive da montanha, caiu sobre a cidade de Saint Pierre, semeando, em poucos instantes, destruição e morte.
Os vulcões ativos e calmos são numerosos.
Um verdadeiro anel de fogo cinge o Oceano Pacífico: no arquipélago das ilhas Havaí, conhecidas pela sua beleza, ergue-se, majestoso, o Mauna-Loa. Do alto dos seus 5.500 metros, domina as cálidas plantações mexicanas o vulcão Orizaba; no Equador eleva o cume do Chimborazo, já extinto e encapuçado de neve. Ainda em 1965, o Chile, zona de vulcões menores, viu, em poucos minutos, várias de suas aldeias litorânia, desaparecerem por causa de erupções e maremotos.
O vulcanismo consiste nos processos pelos quais o magma e os gases a ele associados ascendem, a partir do interior da Terra, à superfície da crosta terrestre. O ramo da Geologia que se dedica ao estudo do Vulcanismo designa-se por Vulcanologia. O termo que está na origem destas palavras é Vulcão. É uma palavra de origem Latina, Vulcano o deus do fogo. Entendemos por Vulcão uma abertura (respiradouro) na superfície da crosta terrestre, através da qual se dá a erupção do magma, dos gases e das cinzas associadas. Do mesmo modo, a estrutura, geralmente com a forma cónica, que é produzida pelas sucessivas emissões de materiais magmáticos, é nomeada por Vulcão. Em termos gerais, a estrutura vulcânica que forma um vulcão é designada por aparelho vulcânico. Existem diferentes tipos (logo diferentes classificações) de vulcões, resultando daí diferentes configurações dos aparelhos vulcânicos, contudo estes são, normalmente, constituídos pelas seguintes partes:
1 - câmara magmática, local onde se encontra acumulado o magma, normalmente situado em regiões profundas das crustas continental e oceânica, atingindo, por vezes, a parte superior do manto,
2 - chaminé (principal) vulcânica, canal, fenda ou abertura que liga a câmara magmática com o exterior das crustas, e por onde ascendem os materiais vulcânicos,
3 - cratera, abertura ou depressão mais ou menos circular, em forma de um funil, localizada no topo da chaminé vulcânica,
4 - cone vulcânico, elevação de forma cónica que se forma por acumulação dos materiais expelidos do interior das crustas (lavas, cinzas e fragmentos de rochas), durante a erupção vulcânica. Para além da chaminé vulcânica, a maioria das vezes, existem outras condutas, denominadas por filões. Também se podem formar cones laterais, secundários ou adventícios ao cone vulcânico principal.
2006-12-18 12:36:05
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answer #6
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answered by Melância 3
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vulcão
Estrutura supracrustal caracterizada pela efusão de material magmático (lava, cinzas, gases) derramado ou ejetado a partir de um conduto de forma cilíndrica na crosta (chaminé) junto a boca do qual se acumula, construindo um depósito com forma mais ou menos cônica, de complexidade variável que depende do tipo de vulcanismo, se mais ou menos explosivo.
Com magmatismo ácido a intermediário, mais viscoso e que dificulta o escoamento e a saída de gases, o vulcanismo tende a ser explosivo e piroclástico, do tipo peleano; fragmentos de rochas não vulcânicas existentes junto ao duto vulcânico podem, inclusive, ser ejetados junto com o material vulcânico no cone de ejeção.
Com magmatismo básico, mais fluido e com menos gases, o aparelho vulcânico tende a ser do tipo hawaiano ou de escudo, mais espraiado, e o magma que irrompe espalha-se por área mais extensa, formando um relevo mais suave e com altura relativamente baixa relativamente ao diâmetro.
Em um terceiro tipo intermediário, as condições de magmatismo intercalam fases mais explosivas e fases mais fluidas, dando origem a estrato vulcões.
Os vulcões podem ser ativos, dormentes ou extintos, os dois primeiros tendo câmara magmática em profundidade a partir da qual irrompe o magma através da chaminé sempre que tectonismo ou pressão do magma e gases associados forçar a saída da lava. Os extintos são aqueles que não tem mais magmatismo ou cujo magmatismo associado não seja mais significativo.
[Ver Photo glossary of volcano terms - USGS: Volcano]
[Ver edição on line de Tilling,R.I. 1997 Volcanoes - USGS publ.]
[Ver Geoparque do Vulcão de Nova Iguaçu no site Caminhos Geológicos do Rio de Janeiro]
[Ver Volcano World - University of South Dakota]
2006-12-18 12:30:57
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answer #7
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answered by Ricardão 7
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