Em primeiro lugar, uma pergunta feita com humildade, leva as outras pessoas a respondê-la da mesma forma. Ninguém quer parecer prolixo e cada letrinha digitada, cada pensamento coordenado (ou não) nesta Seção, requer tempo e conseqüente pedacinho de vida de quem responde, seguro em sua Fé. Sem dúvida, esta parte é a mais importante de tudo que está transmitindo e tenha Fé nisso... vem do alto, pois que é Fé senão uma interferência (permitida) da Criatura nos desígnios do Criador? Sem entendimento espiritual a afirmação soa pretensiosa, mas sendo a Fé a principal virtude teológica (na classe clerical, há quem a coloque como de habilitação exclusiva), depende de confiança à sua certeza, mas pode ser esclarecida de forma natural, por raciocínio lógico, ao alcance de qualquer pessoa normal, mesmo iletrada: Tomemos como exemplo do gênesis (criação) humano, contido nos textos bíblicos, e na maioria de outros textos sagrados (até na mitologia), e a origem do homem é o barro (em sentido ecológico, “húmus”, daí a derivação de humos = homo, e a designação de homem = humano, ou seja, indicação proposital e telúrica daquele que “nasceu do barro”). Ora, se o “oleiro” (o Criador) fabrica seu “vaso” (criatura), o barro amorfo (sem forma) não tem poder sobre o oleiro para tomar a forma que deseja e, deformado, acomoda sua massa, segundo as influências que recebe. Se o oleiro tem poder para acrescentar alma (animas) ao barro (tornando-se aquele animado daí, = animal), o esforço da matéria bruta tenta elevar-se à inteligência e o pensamento, guiando-se segundo o arbítrio (atributo de vontade própria, isto é, da alma) tomando a forma que deseja (diz-se conforme); Se não usa o arbítrio e permanece sob a vontade e domínio do oleiro, o vaso transforma-se na Obra que esse desejou criar; mas se a alma contida no barro lhe der a forma que deseja, modifica o projeto original, mas só o faz permissivamente, isto é, mediante concordância suprema, sem contrariar a vontade do oleiro. A dedução natural é que, se a alma é um sopro do oleiro, sua origem é o próprio oleiro e deriva de sua natureza. Então, que é a Fé senão uma espontânea (ou provocada) religação (daí, “religião”) dessa natureza, com poderes proporcionais ao “animas” originariamente concedido? Apesar de certa pobreza intelectual contida no “esclarecimento”, a Fé é algo tão poderoso que tem propriedade de ligar a alma com a divindade, e por se tratar de um conceito maior existente no geral (macro universo) é traduzido de forma particular (no micro universo) de cada ser humano (o que, infelizmente, é justamente a razão máxima de tantas discórdias). Um abraço. Getúlio (Rio, Primavera/2006).
2006-12-18 01:28:01
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answer #1
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answered by Origem9Ω 6
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Todo e qualquer livro bíblico seja o velho ou o novo testamento é escrito em metáforas , que significam modos filosóficos ou ilustrativo da real intenção do que quer ser explicado ou passado, ou seja, é um modo de dizer as coisas obrigando as pessoas a interpretarem e entenderem o que quer ser passado, se tudo são metáforas elas podem ser totalmente diferentes mas passam a mesma idéia e deveriam levar a mesma conclusão, mas como cada um interpreta da maneira que lhe for mais vantajoso estes textos tornan-se mais complexos e confusos do que realmente deveriam ser.
2006-12-19 12:46:18
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answer #2
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answered by hqdiego 3
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A Bíblia é uma biblioteca muito recente em termos de criação. Há textos muito mais antigos que contam a história da criação. Na Bíblia o Deus único, inefával, o todo-poderoso só entra onde ele disse faca-se luz. Luz não o Big Bang, mas, talves, muito antes dele. Depois, os atos da criação da terra (entenda-se galáxia via-lactea e sistema solar) e a criação das plantas, dos animais e depois o homem são frutos das leis criadas por Deus no inicio. ELE mesmo não interferiu no sistema, pois se houve interferido não precisaria 7 periodos de tempo e nem precisaria descansar. O Sopro, a costela e o barro são elementos figurativos. O sopro é o ar, o fôlego, o espirito (pneuma). A costela não precisaria ser exatamente o osso da costela, mas da bacia (osso ilíaco) e o barro comprovadamente possui elementos agragadores. Mas, para compreender a criação é preciso muito mais elementos do que somente os textos bíblicos. É preciso tb a mente aberta para ler, reler e analisar. Buscar elementos de comparação sem preconceitos e sem fé cega.
2006-12-19 04:02:35
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answer #3
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answered by Zé Paulo 7 3
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