TEMOS MAIS LIBERDADE DE EXPRESSÃO QUE DE AÇÃO, COM CERTEZA.
Talvez puséssemos expressar nossa opinião como simpatizante do partido Nazista, que devemos separar os Estados do Sul, formando um novo país, da volta da escravatura, etc.
Já, tentar organizar um movimento separatista, um partido racista e escravizar outros humanos, é algo que dificilmente se implantará. Alguns por atingirem a dignidade humana. Outros, por não ser interessante politicamente.
Posso expressar minha vontade de dar um murro na cara do meu patrão. Já fazer isso, pode dar cadeia.
2006-12-17 17:01:07
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answer #6
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answered by ClaiX 6
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Infelizmente não temos.
Sou uma mulher apartidária mas devo admitir que fiquei bastante tocada com esse lamentável episódio de cunho arbitrário envolvendo EMIR SADER.
Leia e tire suas próprias conclusões.
Artigo - O MUNDO PELO AVESSO
O ódio de classe da burguesia brasileira
"A gente vai se ver livre desta raça (sic), por, pelo menos, 30 anos", disse o senador Jorge Bornhausen (PFL). Ele merece processo por discriminação, embora no seu meio - de fascistas e banqueiros - é usual referir-se ao povo dessa maneira - são "negros", "pobres", "sujos", "brutos".
Emir Sader
“A gente vai se ver livre desta raça (sic), por, pelo menos, 30 anos” (Jorge Bornhausen, senador racista e banqueiro do PFL)
O senador Jorge Bornhausen é das pessoas mais repulsivas da burguesia brasileira. Banqueiro, direitista, adepto das ditaduras militares, do governo Collor, do governo FHC, do governo Bush, revela agora todo o seu racismo e seu ódio ao povo brasileiro com essa frase, que saiu do fundo da sua alma – recheada de lucros bancários e ressentimentos.
Repulsivo, não por ser loiro, proveniente de uma região do Brasil em que setores das classes dominantes se consideram de uma raça superior, mas por ser racista e odiar o povo brasileiro. Ele toma o embate atual como um embate contra o povo – que ele significativamente trata de “raça”.
Ele merece processo por discriminação, embora no seu meio – de fascistas e banqueiros – sabe-se que é usual referir-se ao povo dessa maneira – são “negros”, “pobres”, “sujos”, “brutos”, - em suma, desprezÃveis para essa casa grande da polÃtica brasileira que é a direita – pefelista e tucana -, que se lambuza com a crise atual, quer derrotar a esquerda por 30 anos, sob o apodo de “essa raça”.
à com eles que anda a “elite paulista”, ultra-sensÃvel com o processo de sonegação contra a Daslu, mas que certamente não dirigirá uma palavra de condenação a seu aliado estratégico (da mesma forma que a grande mÃdia privada). São os amigos de FHC e de seus convivas dos Jardins, aliados do que de mais atrasado existe no Brasil, ferrenhamente unidos contra a esquerda e o povo.
Mas não se engane, senhor Bornhausen, banqueiro e racista, muito antes do que sua mente suja imagina, a esquerda, o movimento popular, o povo estarão nas ruas, lutarão de novo por uma hegemonia democrática, anti-racista, popular, no Brasil. Muito antes de sua desaparição definitiva da vida pública brasileira, banido pelo opróbio, pela conivência com a miséria do paÃs mais injusto do mundo, enquanto seus bancos conseguem os mairores lucros especulativos do mundo, sua gente será defintivametente derrotada e colocada no lugar que merece – a famosa “lata de lixo da história”.
Não, senhor Bornhausen, nosso ódio a pessoas abjetas como a sua, não os deixará livre de novo para governar o Brasil como sempre fizeram – roubando, explorando, assassinando trabalhadores. O seu sistema, o sistema capitalista, se encarrega de reproduzir cotidianamente os que se opõem a ele, pelo que representa de opressão, de expoliação, de desemprego, de miséria, de discriminação – em suma, de "Jorges Bornhausens".
Saiba que o mesmo ódio que devota ao povo brasileiro e à esquerda, a esquerda e o povo brasileiro devotam à sua pessoa – mesquinha, desprezÃvel, racista. Ele nos fortalece na luta contra sua classe e seus lucros escorchantes e especulativos, na luta por um mundo em que o que conte seja a dignidade e a humanidade das pessoas e não a “raça” e a conta bancária. Obrigado por realimentar no povo e na esquerda o ódio à burguesia.
Emir Sader é professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), coordenador do Laboratório de PolÃticas Públicas da Uerj e autor, entre outros, de “A vingança da História".
A Pena por ter falado "demais".
Quarta, 1 de Novembro de 2006
Li na Carta Maior, com absoluto espanto, que o Prof. Emir Sader foi condenado a um ano de prestação de serviços à comunidade e à perda de seu cargo de professor na UERJ por um artigo no qual reagiu à s declarações em que o senador Jorge Bornhausen se referiu ao PT como uma “raça que deve ficar extinta por 30 anos”.
Não li a sentença, mas li o artigo e decididamente não há no texto qualquer frase que caracterize injúria. Mas ainda que, por amor ao debate, supuséssemos que há ali alguma sentença que justifique uma condenação por injúria, não há nada - absolutamente nada - que justifique cogitar nesta perda de cargo público.
O Código Penal dispõe:
Art.92. São também efeitos da condenação:
I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo:
a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a administração pública; (grifo meu)
Será que o MM Juiz de Direito entendeu que Emir Sader tem dever para com a administração pública de não emitir suas opiniões em meios de comunicação??? Funcionário público não pode ter opinião??? à isso???
Esta decisão é um caso manifesto de CENSURA judicial. Assinem o manifesto de solidariedade a Emir Sader.
http://tuliovianna.org/?p=178
2006-12-17 16:52:02
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answer #7
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answered by Doce Mulher 5
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