Parte da infra-estrutura de uma cidade, não só moderna mas também as antigas e medievais.
Na Roma antiga já eram usados encanamentos com finalidade sanitária, na verdade, eles foram os pioneiros nessa área.
É uma parte muito importante na rede infra-estrutural de uma cidade, pois influi diretamente no bem-estar da sociedade e na sua expectativa de vida.
2006-12-18 22:03:37
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answer #3
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answered by ? 2
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Rede organizada de unidades periféricas capazes de prover certos cuidados básicos de saúde dentro dos recursos disponíveis no local e satisfazer as necessidades de saúde mais urgentes da população. Em estados com precárias condições de saneamento ambiental é um investimento capaz de melhorar a qualidade de vida da população residente nestes estados, por meio da melhoria de saúde e da redução de gastos com medicina curativa.
2006-12-17 19:28:15
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answer #4
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answered by รэµφเя∂๏я ล∂เяลφяลм 7
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Notas sobre o processo de urbanização da cidade de São Paulo
Por volta de 1870 a cidade de São Paulo se transforma, de pequeno burgo comercial até então sem nenhuma infra-estrutura, onde os escravos jogavam nos rios as latas de excrementos das latrinas das casas mais abastadas e buscavam água nos chafarizes, em cidade com uma estrutura urbana mais complexa. ( Lemos, 1989 )
No processo da organização espacial da cidade de São Paulo o período entre o fim do século XIX e início do século XX foi caracterizado pela implantação de obras importantes executadas sobretudo no centro e limites imediatos da cidade.
Este processo de transformação era impulsionado por um movimento de crescimento econômico intenso, que levava por volta de 1890 a uma demanda de se instalar as primeiras redes de infra-estrutura o que provocava a necessidade de uma primeira reestruturação da cidade.
Essa reestruturação aconteceu em dois sentidos, através de um movimento de expansão da malha urbana, anexando novas áreas à ocupação inicial da cidade, e pela destruição e substituição de edifícios em bairros das áreas centrais.
Impulsionando esse processo de urbanização a população da cidade de São Paulo aumentou 22 vezes em quase 50 anos ( Valladares, 1983 ), mas não houve uma correspondente organização administrativa para fazer face a esse crescimento que dependia mais da influência e da ação dos promotores imobiliários privados do que da ação direta e do controle do Poder Público.
O setor privado tinha grande liberdade na configuração e na construção do espaço urbano, definindo-o segundo os seus próprios interesses como, por exemplo, as operações executadas pelo Barão de Itapetininga e pela Companhia City de Empreendimentos, através de uma operação financeira que incluía 37% da área urbanizada da cidade. Essa Companhia, que chegou em 1912 a realizar operações imobiliárias em um total de 1.238 ha. na cidade, conseguiu lotear áreas do Butantã, da Vila Mariana e da Moóca depois de já ter loteado 860 ha. na Lapa, a Vila Romana e o Jardim América e continuou urbanizando a cidade até 1925 com os loteamentos do Alto de Pinheiros e do Pacaembú ( Zmitrowicz, 1986 ).
O Poder Público esteve sempre desaparelhado e com grande dificuldade para enfrentar os problemas do crescimento urbano ligados ao desenvolvimento econômico da cidade, além de ter em grande parte uma postura de laissez faire em relação à ocupação do território e em particular dos bairros mais populares. Na prática, atuava na região central da cidade deixando a cargo da iniciativa privada o desenvolvimento das regiões periféricas.
Já nesse período eram insuficientes os serviços de limpeza e pavimentação das ruas, de lixo, de esgoto e drenagem na cidade em geral.
A reestruturação da cidade passava portanto, pela instalação de infra-estrutura: luz, bonde, gás e rede de água encanada e esgoto, sustentados pelas novas tecnologias, que eram a base dos conceitos e das políticas da engenharia sanitarista.
Os terrenos servidos por redes de infra-estrutura ganhavam um diferencial de valor, permitindo a quem podia pagar por eles, conquistar áreas privilegiadas para a formação de bairros exclusivos e liberados das " epidemias ".
O transporte se colocava assim como a principal variável para o assentamento dos trabalhadores, na medida em que outros serviços, como água, esgoto, luz e gás, poderiam ser providenciados de forma individualizada, onde o poço por exemplo, podia substituir a água encanada, a fossa substituir o esgoto, a lenha substituir o gás e os lampiões das ruas, a óleo de peixe, podiam, por sua vez ser substituídos por a iluminação a gás e mais tarde elétrica.
Em relação ao transporte coletivo, em 1872 começou a funcionar esse serviço ligando o Largo do Carmo à Estação da Luz. Em 1887, a Companhia Carrís de Ferro, tinha construído uma infra-estrutura de 25,2 Km de linhas na região urbana. É em 1900 que apareceram na cidade os bondes elétricos da São Paulo Tramway Light and Power Co. Ltd. Com as primeiras linhas para Barra Funda, Bom Retiro, Vila Buarque, Av. Paulista, Brás, Penha e Água Branca.( Zmitrowicz, 1986 ). Apesar da extensão das linhas de transporte coletivo tentando acompanhar o frenético desenvolvimento urbano da cidade estas não respondiam contudo, às necessidades de um rápido deslocamento entre lugar de moradia e de trabalho e não apresentavam um custo razoável para a classe mais pobre da população. ( Stiel 1978, Zmitrowicz 1984 e Bonduki 1994 )
A ineficiência desse serviço e o seu preço obrigava os trabalhadores mais pobres a morar em bairros encortiçados perto das indústrias no centro da cidade.
Por outro lado o bonde só era economicamente viável atravessando em áreas densamente povoadas. A criação de um sistema de transporte coletivo por ônibus foi um fator essencial, entre outros, para uma periferização da habitação popular.
2006-12-16 07:19:52
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answer #6
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answered by JESUS TE AMA 7
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