Como surgiram? Os calendários surgiram com a necessidade do homem de contar o tempo e controlar suas atividades. Surgiram inicialmente para pequenos períodos de tempo (dias e semanas) e posteriormente para programar os plantios e colheitas, determinados pelas estações. Mas a determinação precisa dos dias de início de uma estação e fim da outra só era feita por sacerdotes muito experientes, que tivessem financiamento para construir e manter os observatórios, que eram caros e precários - normalmente eram os reis que financiavam os sacerdotes, por isso, era difícil para os agricultores do país todo fazer uma determinação de início e fim das estações. A partir dessa necessidade os sacerdotes elaboraram os calendários que eram registros escritos dos dias onde eram marcadas datas de cheias, plantios e colheitas. As estações ocorriam e ocorrem de forma regular a cada 365,25 dias, que é a duração do nosso ano. Então, bastava fazer a contagem correta dos dias e marcar os dias de início e fim das estações como temos hoje (21 de junho início do inverno, 22/23 de setembro início da primavera, 21/22 dezembro início do verão e 21 de março início do outono).
O nosso calendário
A duração exata do ano é 365,242199 dias. Esse não é um número inteiro de dias, ou seja o ano dura: 365 dias + 5 horas + 48 minutos + 47 segundos, que é o tempo para que a Terra de uma volta completa ao redor do Sol. Por causa da falta de precisão nas observações os antigos arredondavam para 365 dias + 6 horas. Porém se somarmos seis horas a cada ano em quatro anos as estações ficam defasadas um dia. Por isso existe o ano bissexto, ou seja, a cada quatro anos o ano tem 366 dias para que as estações não fiquem defasadas com o passar do tempo. Se não houvesse o ano bissexto em 360 anos o inverno estaria começando no outono, ou seja o início de todas as estações estariam atrasadas 90 dias. Em 720 anos o verão estaria começando no inverno. A sugestão de inserir um dia a mais a cada quatro anos foi feita pelo astrônomo Sosígenes de Alexandria ao imperador Júlio César no ano 46 a.C. e por isso esse calendário passou a ser chamado de "Calendário Juliano" em homenagem ao imperador.
CURIOSIDADE
O calendário atual é mais preciso que o calendário Juliano e considera o ano corretamente, ou seja, 365 dias + 5 horas + 48 minutos + 47 segundos, menor que 365 dias e 6 hora. Como só é possível contar o ano usando dias inteiros, a solução foi ajustar a contagem através da colocação ou retirada de anos bissextos (anos com 366 dias) nos anos que são múltiplos de quatro. Para entender melhor essa contagem vamos transformar o ano correto em frações de dias, ou seja, 365 dias + 1/4 dias - 1/100 dias + 1/400 dias - 1/3300 dias. Dessa maneira basta olhar o denominador e o sinal da fração para saber de quantos em quantos anos o ano bissexto existe ou deixa de existir. Exemplificando, (+1/4) representa que todo ano múltiplo de 4 é ano bissexto, mas (-1/100) representa que todo ano múltiplo de 100 não é bissexto mesmo sendo múltiplo de 4 e (+1/400) representa que todo ano múltiplo de 400 é bissexto mesmo sendo múltiplo de 100. Então o ano 2000 será bissexto, porque é múltiplo de 400, mas o ano 1900 não foi e o ano 2100 também não será bissexto pois são múltiplos de 100. Assim as estações nunca ficam defasadas.
Esse é o calendário mais preciso que existe, é chamado de "Calendário Gregoriano" e é o calendário que nós usamos atualmente. Ele foi adotado em 1582 pelo Papa Gegório XIII, com o objetivo de determinar corretamente a data da Páscoa. Veja que mesmo antes de existir o telescópio as observações astronômicas já eram bastante precisas para conseguir saber a duração exata do ano.
Poderia também falar de outros calendários existentes como: o egípcio, o babilônico , o grego e dos indios americanos, como os maias, incas e astecas.
Mas a sua pergunta não foi essa, e eu acho que já saí fora dela de mais.
Bração.
2006-12-13 12:54:05
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answer #1
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answered by Roney F 2
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Um calendário é um sistema de medida para longos períodos de tempo. Calendários geralmente definem unidades de espaço em termos de dias, com unidades maiores para múltiplos dias. Essas unidades recebem nomes ou números para facilitar a lembrança de eventos ou acontecimentos históricos e planejar eventos futuros. A palavra calendário é usada também para descrever o aparato físico (geralmente de papel) para o uso do sistema (por exemplo, calendário de mesa), e também um conjunto particular de eventos planejados.
Tipos
Calendários em uso na Terra são freqüentemente os lunares, solares, luni-solares ou arbitrários. Um calendário lunar é sincronizado com o movimento da Lua; um exemplo disso é o calendário islâmico. Um calendário solar é sincronizado com o movimento do Sol; um exemplo é o calendário persa. Um calendário luni-solar é sincronizado com ambos os movimentos do Sol e da Lua; um exemplo é o calendário hebraico. Um calendário abritrário não é sincronizado nem com o Sol nem com a Lua. Um exemplo disso é o calendário juliano usado por astrônomos. Há alguns calendários que parecem ser sincronizados com o movimento de Vênus, como o calendário egípcio; a sincronização com Vênus parece ocorrer principalmente em civilizações próximas ao equador.
Praticamente todos os sistemas de calendário utilizam uma unidade coloquialmente chamada de ano, que se aproxima do ano tropical da Terra, ou seja, o tempo que leva um completo ciclo de estações, visando facilitar o planejamento de atividades agrícolas. Muitos calendários também usam uma unidade de tempo chamada mês baseado nas fases da Lua no céu; um calendário lunar é aquele no qual os dias são numerados dentro de cada ciclo de fases da Lua. Como o comprimento do mês lunar não se encaixa em um divisor exato dentro do ano tropical, um calendário puramente lunar rapidamente se perde dentro das estações. Os calendários lunares compensam isso adicionando um mês extra quando necessário para realinhar os meses com as estações.
Atual
No ocidente, o calendário juliano baseado em anos foi o adotado. Ele numera os dias dentro dos meses, que são mais longos que o ciclo lunar, por isso não é conveniente para seguir as fases da Lua, mas faz um trabalho melhor seguindo as estações. Infelizmente, o ano tropical da Terra não é um múltiplo exato dos dias (é de aproximadamente 365,2422 dias), então lentamente cai fora de sincronia com as estações. Por essa razão, o calendário gregoriano foi adotado mais tarde na maior parte do ocidente. Por usar um sistema flexível de ano bissexto, pode ser ajustado para fechar com as estações como desejado.
Completude
Calendários podem definir outras unidades de tempo, como a semana, para o propósito de planejar atividades regulares que não se encaixam facilmente com meses ou anos. Calendários podem ser completos ou incompletos. Calendários completos oferecem um modo de nomear cada dia consecutivo, enquanto calendários incompletos não. O primeiro calendário romano - que não tinha tinha nenhum modo de designar os dias dos meses de inverno que não fosse agrupar todos juntos como "inverno" - é um exemplo de um calendário incompleto, enquanto o calendário gregoriano é um exemplo de calendário completo.
Finalidade
Calendários podem ser pragmáticos, teóricos ou mistos. Um calendário pragmático é o que é baseado na observação; um exemplo é o calendário religioso islâmico. Um calendário teórico é aquele que é baseado em um conjunto estrito de regras; um exemplo é o calendário hebraico. Um calendário misto combinas ambos. Calendários mistos normalmente começam como calendários teóricos, mas são ajustados pragmaticamente quando algum tipo de assincronia se torna aparente; a mudança do calendário juliano para o calendário gregoriano é um exemplo, e o próprio calendário gregoriano pode ter que receber algum ajuste próximo ao ano 4000 (como foi proposto por G. Romme para o calendário revolucionário francês revisado). Houve algumas propostas para a reforma do calendário, como o calendário mundial ou calendário perpétuo. As Nações Unidas consideraram a adoção de um calendário reformado por um tempo nos anos 50, mas essas propostas perderam muito de sua popularidade.
O calendário gregoriano, como um exemplo final, é completo, solar e misto.
Curiosidade
Embora não houvessem comunicações e nem os povos antigos conhecessem outros modelos mais precisos para a contagem do tempo, foram os calendários mais simples como a lunação e os sete dias da semana que permitiram aos historiadores refazer em tempo real todos os eventos históricos.
2006-12-13 12:12:38
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answer #2
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answered by Anonymous
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PRATICAMENTE FALANDO FOI PELA NECESSIDADE DO HOMEM DE DESCOBRIR A MELHOR ÉPOCA PARA O PLANTIO E PARA A COLHEITA.
FILOSOFICAMENTE FALANDO FOI UMA TENTATIVA DO HOMEM PARA GRADUAR A ETERNIDADE E ISSO ACABOU POR LHE DAR A AGONIA DE QUE A MORTE BIOLÓGICA ENCERRA COM ESSA EXPECTATIVA.
MUITA PAZ!
2006-12-13 19:36:31
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answer #3
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answered by Anonymous
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Através da necessidade das pessoas terem para fazer planos, programar horários e para se saber a data de aniversário...
2006-12-13 12:18:47
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answer #4
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answered by Jeeeh 3
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Depende do calendário que vc está falando, pois existe o calendário lunar, solar, lunisolares, gregoriano cristão, juliano cristão, etc... Mas existem indícios que mesmo em eras pré-históricas, alguns homens já se preocupavam em marcar o tempo. Na Europa, há 20.000 anos, caçadores escavavam pequenos orifícios e riscavam traços em pedaços de ossos e madeira, possívelmente contando os dias entre fases da Lua.
Se vc quer saber realmente, vc deve especificar qual o calendário q vc quer saber!
2006-12-13 12:17:50
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answer #5
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answered by Anonymous
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