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2006-12-12 06:57:37 · 4 respostas · perguntado por RACHEL D 1 em Educação e Referência Outras - Educação

4 respostas

Rachel,

Eu gosto mais desse trecho de um poema de:
Fernando Pessoa

Olhe para o lado, alguém precisa de si.
Abasteça o seu coração de fé, não a perca nunca.
Mergulhe de cabeça nos seus desejos e satisfaça-os.
Agonize de dor por um amigo, só saia dessa agonia se conseguir tirá-lo também.
Procure os seus caminhos, mas não magoe ninguém nessa procura.
Arrependa-se, volte atrás, peça perdão!
Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague o seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte! Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente. Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-as.
Se perder um amor, não se perca! Se achá-lo, segure-o!

Boa Sorte!

2006-12-12 07:12:08 · answer #1 · answered by Malukety em movimento 7 · 0 0

Um dos meus preferidos é Mar Português, mas os poemas de Mensagem (http://www.secrel.com.br/jpoesia/fpesso01.html) são muito bons mesmo. Um pouco difíceis de entender no começo, mas quando se entende, valem a pena. Melhoram até a compreensão da língua. Fernando Pessoa é o melhor poeta da língua portuguesa.



X. MAR PORTUGUÊS

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.



Siga o link das obras completas de F.P.
http://www.secrel.com.br/jpoesia/pessoa.html

2006-12-12 15:08:09 · answer #2 · answered by M.M.D.C. 7 · 0 0

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega fingir que é dor
A dor que deveras sente.

2006-12-12 15:07:13 · answer #3 · answered by Anonymous · 0 0

Fica até difícil escolher dentre tantas obras tão belas, a mais bela, porém , gosto muito da seguinte:

"Não sei quantas almas tenho"

Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que sogue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.

Fernando Pessoa

2006-12-12 14:59:25 · answer #4 · answered by Marcos 4 · 0 1

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