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2 respostas

Dos EUA foram muitas (ver links abaixo). Da Grã-Bretanha tem o caso das Ilhas Malvinas. Há também o incentivo para a Aliança Tríplece na Guerra do Paraguai.

http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_U.S._foreign_interventions_since_1945
http://academic.evergreen.edu/g/grossmaz/interventions.html
http://demopedia.democraticunderground.com/index.php/US_Foreign_Interventions

2006-12-11 06:27:28 · answer #1 · answered by fabi 4 · 0 0

Estados Unidos:
A decolagem internacional não faz-se esperar e já a finais do século XIX os Estados Unidos tem sob a sua área de influência Porto Rico, Cuba, Filipinas, Guam, Hawai e Samoa. Rooselvet no ano 1901 consegue, unindo a diplomacia e o apoio econômico, o predomínio norte americano sobre América Latina. Quanto as medidas interiores, consegue-se moderar o imenso poder dos trust e associações trabalhistas, reduzir os impostos protecionistas e favorecer aos agricultores. A administração Reagan, na década de 80, também forneceu fundos eonômicos e armamento para os governos de El Salvador e Honduras, dois países onde as forças armadas possuíam grande influência; e em menor extensão, também na Guatemala, que foi governada por um ditador de direita, o General Efraín Ríos Montt, entre 1982 e 1983. Esta política de intervenção e apoio a governos controlados ou muito influenciados pelas forças armadas reverteu a política de relações internacionais de Jimmy Carter, de neutralidade. Carter chegou mesmo a condenar a Argentina e seu governo - controlada por uma junta militar - por abusos dos direitos humanos - e permitiu que a CIA colaborasse com a inteligência argentina, para o fundeamento do Contras. Uma das principais preocupações da administração Reagan foi a América Central, especialmente o El Salvador e a Nicarágua, onde a revolução sandinista conseguiu remover a família Somoza do poder. Os Somoza anteriormente governaram o país com apoio americano. Tanto o El Salvador quanto a Nicarágua foram historicamente dominadas por corporações multinacionais e por oligarquias latifundiárias, enquanto que a maior parte da população permanecia na pobreza. Como resultado, líderes predominantemente marxistas passaram a ter cada vez mais apoio da população em ambos os países.
Em 1982, a CIA, com o apoio da agência de inteligência nacional da Argentina, organizou e financiou uma organização paramilitar de direita na Nicarágua, conhecida como Contras. O seguimento de fundos secretos para esta organização paramilitar levou à descoberta do Caso Irã-Contras. Enquanto que a União Soviética aproveitara-se de grandes feitos antes mesmo que Reagan assumisse ofício em 1981, tais como a unificação de sua aliada socialista, o Vietnã, em 1976, e uma série de revoluções socialistas no Sudeste Asiático, na América Latina e na África, o crescente fortalecimento dos laços entre os soviéticos e o Terceiro Mundo apenas mascaravam sérias fraquezas. A tradicional fragilidade financeira e o igualmente tradicional temor da abertura econômica continuavam a caracterizar a América Latina no início do século XXI, como já tinha sido o caso no final do século XIX quando os EUA propuseram pela primeira vez um esquema de liberalização hemisférica. Em todo caso, a Alca parecia ter ainda um longo caminho pela frente para converter-se em realidade em 2005, de acordo com o cronograma original. Os pessimistas são quase tão numerosos quanto os otimistas, em virtude da complexidade natural do processo negociatório e da dependência de vários temas inscritos na agenda (ditos sistêmicos, ou normativos) de resultados favoráveis a serem alcançados no âmbito da Rodada em curso da OMC. A despeito da aprovação do mandato negociador pelo Congresso americano – agora chamado de Trade Promotion Authority – as pressões protecionistas setoriais sobre o Executivo parecem ser mais fortes do que os interesses das grandes empresas em favor de uma real abertura comercial, em especial nas áreas sensíveis de produtos agrícolas e labor-intensive industries, o que talvez inviabilize um acordo que o Brasil pretende seja equilibrado e dotado de reais condições de acesso ao maior mercado do mundo.
Em outros termos, nada no panorama social, político ou econômico da América Latina parece distanciá-la de um passado tão distante quanto atual: crise econômica, fragilidade financeira e dependência externa, concentração das exportações em produtos tradicionais, aprofundamento da pobreza, da instabilidade política e da insatisfação social. De inédito mesmo, só a relutância dos militares em assumir um papel protagônico nessas crises recorrentes e a decisão de Fidel Castro de declarar constitucionalmente imutável o regime socialista na ilha do Caribe, quando os últimos regimes socialistas da Ásia resolvem adotar, por fim, medidas típicas do capitalismo tão execrado durante décadas.

Gra Bretanha:
Os Uruguaios, em 1840, pediram ajuda aos estrangeiros residentes, para retirar os argentinos de suas terras, tendo-se formado uma legião francesa e outra italiana. O bloqueio argentino a Montevideu foi ineficaz pois Rosas tentou não interferir com o trânsito internacional de navios no Rio da Prata. Rosas, ditador argentino, conseguiu negociar acordos de paz com a Grã Bretanha (em 1849) e com a França (em 1850), tendo esta última concordado em retirar a sua legião se as tropas de Rosas saíssem do Uruguai.
Após isso, a Argentina encontrava-se oprimida externamente por uma situação de dependência econômica com relação à Grã-Bretanha, e de inferioridade galopante diante da projeção econômica, militar e diplomática do Brasil. Embora essa percepção fosse baseada em fatos concretos, ela foi filtrada pela cultura de direita em voga no mundo e pela adoção de uma posição defensiva da direita argentina perante as mudanças que vinham ocorrendo. Para os nacionalistas a Primeira Guerra abrira uma nova era repleta de promessas, pois não só representava a derrota do liberalismo como também atestava a decadência dos valores que tinham pautado a sociedade ocidental desde os tempos "áureos" da Idade Média.
A dependência da Argentina em relação à Grã-Bretanha, existente desde o século XIX, ganhou novas proporções a partir de 1933, com a assinatura do Tratado Roca-Runciman, acordo comercial que estipulou normas relacionadas às exporta de carnes argentinas para a Grã-Bretanha e de importa de produtos britânicos pela Argentina. Para muitos, as cláusulas do tratado colocaram o país platino em uma posição comercial desvantajosa diante dos britânicos, abrindo-se uma polêmica na qual os irmãos Irazusta e os demais nacionalistas que os apoiaram se apresentaram aos argentinos como defensores dos interesses nacionais. De acordo com o livro, o tratado só reforçava a tese de que a "oligarquia liberal" argentina sempre fora movida por interesses inconfessáveis que traíam o conjunto do país. De uma maneira maniqueísta que se tornou praxe nos ambientes nacionalistas, os autores dividiam o país em dois lados, um bem intencionado e patriota, e outro imoral e antiargentino, no qual encaixavam-se todos os seus inimigos.

2006-12-12 07:56:05 · answer #2 · answered by Vanyle 6 · 0 0

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