R=Roberto DaMatta (Niterói, 29 de julho de 1936) é um importante antropólogo brasileiro
Perfil
É professor-doutor pela Universidade de Notre Dame (EUA), doutor pelo Peaboy Museum da Universidade de Harvard (EUA), ensaista de Cultura e articulista do jornal "O Estado de São Paulo".
Considerado um dos grandes nomes das Ciências Sociais brasileiras, DaMatta é autor de diversas obras de referência na Antropologia, Sociologia e Ciência Política, como Carnavais, Malandros e Heróis, A casa e a rua ou O que faz o brasil, Brasil?.
Uma de suas grandes influências é o antropólogo estadunidense David Maybury-Lewis (grande especilista na etnia Xavante), a quem auxiliou durante seus estudos na Universidade de Harvard, entre as décadas de 60 e 70. Desde 1971, reside nos Estados Unidos.
Em 1974, Oswaldo Caldeira realizou para o Ministério da Educação e Cultura, com finalidades didáticas, o documentário de média metragem Aukê. O filme é uma aula de Antropologia, baseada no estudo de Roberto DaMatta de 1970 chamado Mito e anti-mito entre os Timbira, que conta o surgimento do homem branco do ponto de vista indígena. O próprio Roberto DaMatta apresenta e explica seu trabalho ao longo do filme, que foi selecionado e exibido no Festival de Brasília de 1975.
Roberto DaMatta é o quarto autor mais citado em trabalhos acadêmicos em Ciências Sociais no Brasil, atrás apenas de três pensadores estrangeiros: Karl Marx, Max Weber e Pierre Bourdieu. Em 2001 recebeu a Ordem do Mérito do Rio Branco no grau de Comendador
[editar] Síntese de seu pensamento
Profissional de múltiplas atividades – conferencista, professor, consultor, colunista de jornal, produtor de TV – Roberto DaMatta é acima de tudo antropólogo.
Estudioso do Brasil, de seus dilemas e de suas contradições, mas também de seu potencial e de suas soluções, DaMatta não se afasta de seu país mesmo quando desenvolve outros temas. A comparação com o Brasil é inevitável.
DaMatta revela o Brasil, os brasileiros e sua cultura através de suas festas populares, manifestações religiosas, literatura e arte, desfiles carnavalescos e paradas militares, leis e regras (quando respeitadas e quando desobedecidas), costumes e esportes.
Daí surge um Brasil complexo, que não se submete a uma fórmula ou esquema único. Para DaMatta, o Brasil é tão diversificado como diversificados são os rituais, conjunto de práticas consagradas pelo uso ou pelas normas, a que os brasileiros se entregam.
Todos esses temas são abordados em sua relação com duas espécies de sujeito, o indivíduo e a pessoa, e situados em dois tipos de espaço social, a casa e a rua.
A distinção entre indivíduo e pessoa é bem demarcada em seu original trabalho sobre a conhecida e ameaçadora pergunta: Você sabe com quem está falando?. Os seres humanos que se sentem autorizados a se dirigir dessa forma aos outros, colocam-se na posição de pessoas: são titulares de direito, são alguém no contexto social. Os seres humanos a quem tal pergunta é dirigida são, para as pessoas, meros indivíduos, mais um na multidão, um número.
A rua é o espaço público. Como é de todos, não é de ninguém, logo, tem-se ali um espaço hostil onde não valem as leis e os princípios éticos, a não ser sob a vigilância da autoridade. A convivência na rua depende de uma negociação constante, entre iguais e desiguais. A casa, considerada num sentido amplo, é o espaço privado por excelência, onde estão “os nossos”, que devem ser protegidos e favorecidos, e aqui DaMatta retoma e atualiza o conceito de homem cordial de Sérgio Buarque de Hollanda.
[editar] Bibliografia
Índios e castanheiros (com Roque de Barros Laraia) - 1967
Ensaios de antropologia cultural - 1975
Um mundo dividido: a estrutura social dos índios Apinayé - 1976 (em inglês, 1982)
Carnavais, malandros e heróis - 1979 (em francês, 1983; em inglês, 1991)
Universo do carnaval: imagens e reflexões - 1981
Relativizando: uma introdução à antropologia social, 1981
O que faz o brasil, Brasil? - 1984
A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil - 1984 (em 2000, foi lançada a 11ª edição)
Explorações: ensaios de sociologia interpretativa - 1986
Conta de mentiroso: sete ensaios de antropologia brasileira - 1993
Torre de Babel: ensaios, crônicas, críticas, interpretações e fantasias - 1996
Águias, burros e borboletas: um ensaio antropológico sobre o jogo do bicho - 1999
Profissões industriais na vida brasileira - 2003
Tocquevilleanas, notícias da América - 2005
A bola corre mais que os homens: duas Copas - 2006
Além de sua obra em livro, DaMatta tem centenas de artigos e ensaios em revistas científicas e coletâneas, bem como verbetes em dicionários e enciclopédias, no Brasil e no exterior, publicados a partir de 1963. Mantém uma coluna semanal no Jornal da Tarde, de São Paulo.
[editar] Séries para televisão
Os brasileiros (Rede Manchete, 1983, autoria e produção)
Nossa Amazônia (Rede Bandeirantes, 1985, autoria) - direção de Cacá Diegues
2006-12-13 02:21:44
·
answer #1
·
answered by Anonymous
·
0⤊
0⤋
VOCÊ É O FUTURO PROFESSOR DO ESTADO DE SÃO PAULO.
Apostila SME - SP - Secretaria Municipal de Educação de São Paulo
http://goo.gl/RHg0kF
A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (SME-SP) acaba de publicar o edital para seu novo concurso público. São 2.472 oportunidades para os cargos de Professor de Ensino Fundamental II e Professor de Ensino Médio.
Não perca tempo e comece já a estudar com a Apostila SME-SP.
Os salários iniciais são de R$ 2.475,00 para quem trabalhar por 20 horas e de R$ 3.300,00 para quem cumprir a carga de 40 horas semanais. Além de tudo, o funcionário ainda tem direito a uma série de benefícios. O Grupo Nova elaborou a Apostila SME-SP com conteúdos atuais, selecionados especialmente para a sua aprovação.
O cronograma do certame já foi definido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca organizadora, e o período de inscrição começa na sexta (dia 19). Os cadastros podem ser feitos até 16 de março e a taxa de participação é de 46 reais. Não perca mais tempo e prepare-se para a prova de 24 de abril com a Apostila SME-SP.
Confira também todas as apostilas de professor disponíveis em nosso site.
ESTOU CERTO DE SUA APROVAÇÃO.
ABRAÇOS.
2016-03-01 05:43:43
·
answer #2
·
answered by JOAO DA CRUZ 6
·
0⤊
0⤋
Roberto da Mata
O antropólogo brasileiro Roberto da Mata dedicou-se à pesquisa com tribos brasileiras e ao estudo de sua própria sociedade, de que enfocou temas ligados à sexualidade, à violência e ao carnaval.
Roberto Augusto da Mata nasceu em Niterói RJ em 29 de julho de 1936. Viveu com a família em Juiz de Fora MG e São João Nepomuceno MG, mas retornou à cidade natal, onde bacharelou-se em história. No Departamento de Antropologia do Museu Nacional na Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde foi pesquisador, professor e chefe de departamento, ajudou a criar o programa de pós-graduação em antropologia social. Viajou pelo Brasil central, onde realizou pesquisas de campo com os índios gaviões e apinajés.
Seu primeiro livro, escrito com Roque Laraia, foi Índios e castanheiros: a empresa extrativa e o índio no médio Tocantins (1967), descrição da situação de contato intercultural e suas conseqüências negativas para o índio. Em Ensaios de antropologia social (1973 abordou temas diversos, como a mitologia indígena e o carnaval, pela primeira vez enfocado de uma perspectiva antropológica. O livro Um mundo dividido: a estrutura social dos índios apinajés (1976) resultou de dez anos de pesquisa envolvida no Museu Nacional e na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
Em 1984 Roberto da Mata escreveu para a televisão a série Os brasileiros, que também apresentou.. Em 1993 publicou Conta de mentiroso: sete ensaios de antropologia brasileira e, no ano seguinte, tornou-se professor titular da Universidade Federal Fluminense.
NOVA ENCICLOPÉDIA BARSA. Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações LTDA.: macropédia. Rio de Janeiro – São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil. 1997. 350 p.
2006-12-13 05:28:37
·
answer #3
·
answered by Anonymous
·
0⤊
0⤋
ai está tudo já procurei pra vc..
Roberto Augusto da Matta (Niterói RJ 1936). É um dos antropólogos de maior destaque no Brasil. Em livros como Carnavais, Malandros e Heróis e A Casa & A Rua, formulou teorias para explicar aspectos da sociabilidade brasileira. Uma das mais conhecidas é a distinção entre indivíduo e pessoa, que ajudaria a explicar a fragilidade das instituições sociais do país. DaMatta foi professor do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde dirigiu o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. Mestre e doutor pela Universidade de Harvard, também foi chefe do departamento de Antropologia da Universidade de Notre Dame (EUA). Em 1995, começou a escrever crônicas para o Jornal da Tarde, de São Paulo, e em 2001 começou a publicar em O Estado de S. Paulo. Nesses textos, alguns deles compilados na coletânea Torre de Babel (1996), o antropólogo vale-se do universo temático de seus livros - as peculiaridades da composição social do país, os diferentes papéis desempenhados pela identidade individual, a música e a literatura como ferramentas de análise - para tecer um painel otimista do cotidiano brasileiro.
NASCIMENTO
1936 - Niterói RJ - 29 de julho
LOCAIS DE VIDA/VIAGENS
1959/1969 - Niterói e Rio de Janeiro RJ
Atualmente vive parte do ano em South Bend, Indiana (EUA), e parte em Niterói RJ
VIDA FAMILIAR
1962 - Casamento com Celeste Leite Augusto da Matta, com quem tem três filhos: Rodrigo Augusto, Maria Celeste e Renato Augusto
FORMAÇÃO
1959 - Niterói RJ - Bacharelado em História na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal Fluminense
1960 - Rio de Janeiro RJ - Pós-graduação no curso de Teoria e Pesquisa em Antropologia Social, da Divisão de Antropologia do Museu Nacional /Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Brasil
1962 - Niterói RJ - Licenciatura na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal Fluminense do Rio de Janeiro
1969 - Cambridge, Massachusetts (EUA) - Mestrado em Antropologia Social no Peabody Museum, da Universidade de Harvard
1971 - Cambridge, Massachusetts (EUA) - Doutorado (Ph.D) em Antropologia no Peabody Museum, da Universidade de Harvard
CONTATOS/INFLUÊNCIAS
1963/64 - Estudos e pesquisas sob a orientação do Professor David Maybury-Lewis na Universidade de Harvard
ATIVIDADES LITERÁRIAS/CULTURAIS
1985 - São Paulo SP - Assina coluna semanal de crônicas e ensaios na Folha de S. Paulo durante quatro meses
1995/2001 - São Paulo SP - Escreve coluna semanal para o Jornal da Tarde
2001 - São Paulo SP - Inicia colaboração com uma crônica semanal no Caderno 2 do jornal O Estado de S. Paulo
OUTRAS ATIVIDADES
1965/1966 - Rio de Janeiro RJ - É membro do Conselho Nacional de Proteção aos Índios
1972 - Rio de Janeiro RJ - É membro do Comitê Nacional de Museus Brasileiros
1972/1976 - Rio de Janeiro RJ - Dirige o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional
1997 - Eleito membro do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro
1997 - Eleito membro do PEN (Organização Internacional de Escritores) do Brasil
2000 - Eleito membro da Academia Brasileira de Ciências
2000 - Eleito membro da Academia Americana de Artes e Ciências
2000 - Trabalha como consultor para o Governo Brasileiro no planejamento dos eventos dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil
Ministra cursos, conferências, palestras como professor visitante em instituições de pesquisa e ensino nos EUA, Canadá, México, Cuba, Alemanha, Áustria, França, Inglaterra, Portugal entre outros países. Publica artigos em jornais e revistas científicas. Atua como editor de livros de ensaios e consultor de editoras universitárias nos EUA e Brasil.
HOMENAGENS/TÍTULOS/PRÊMIOS
1984 - Recife PE - Prêmio Casa Grande & Senzala pelo livro O que Faz o Brasil, Brasil?, conferido pela Fundação Joaquim Nabuco
1987 - Washington D.C. (EUA) - Medalha da Ordem de Mérito Científico recebida em cerimônia na Embaixada do Brasil
2000 - Publicação do livro-homenagem O Brasil Não É para Principiantes, em comemoração aos 20 anos da publicação de sua obra Carnavais, Malandros e Heróis
2001 - Ordem ao Mérito do Rio Branco no grau de Comendador
Bolsas e viagens-prêmio de várias instituições brasileiras e estrangeiras de fomento à pesquisa, tais como Fullbright, Guggenheim, Wenner-Green Foundation, Ford Foundation, Fundação Calouste-Gulbenkian, CNPq, entre outras.
MOVIMENTOS LITERÁRIOS
Tendências contemporâneas
LEITURAS CRÍTICAS
"DaMatta colhe no rico pesqueiro do nosso dia-a-dia sinais mais do que reveladores da realidade brasileira - onde o ?bandido pode perfeitamente ocupar o salão e o mocinho pode perder a fala??, como diz ele no hoje clássico Carnavais, Malandros e Heróis."
Mitre, Fernando. Em prefácio ao livro Torre de babel, de Roberto DaMatta. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.
2006-12-11 02:53:41
·
answer #4
·
answered by Jú =','= 3
·
0⤊
0⤋
procure no site www.wikipedia.com.br
2006-12-11 02:39:14
·
answer #5
·
answered by klau 2
·
0⤊
0⤋