Estrêla,
Penso que, para certas coisas, sim! Para outras, não!
Exemplo: se um funcionário é acusado de ter roubado na sua emprêsa, você poderá ter pena dele, achar até uma justificativa, mesmo que forçada, para o roubo, perdo-á-lo, incentivá-lo, reconduzí-lo ao emprêgo: uma decisão típica do coração ou seja - aparentemente - uma sábia decisão. Depois, descobrem que êle é, na verdade, um desses ladrões de carteirinha, que já roubou em todas as empresas em que trabalhou e foi posto pr'a fora de todas elas. Neste caso, menospresou-se a razão.
Penso que o coração e a razão se complementam, que são inseparáveis, mas admito que a força do coração, em muitos casos, tem uma arrancada um pouco mais poderosa que a fôrca da razão. Mas, penso que, após essa arrancada, a fôrça da razão, em muitos casos, com o tempo, irá se recuperando, por que é ¨corredora de longo curso¨, até equilibrar e, muitas vezes, sobrepôr-se à força do coração, quando possui o ingrediente da veracidade e da lógica. Mas, penso que essa diferença não deva ser tão substancial, a ponto de desequilibrar, danosamente, o indivíduo.
O nosso cérebro se divide em 2 lóbulos: esquerdo e direito. O esquerdo seria o da razão, o que abrigaria aquelas funções cerebrais que analisam, que ponderam, que questionam, que organizam, que planejam, que programam, que calculam, que fazem regras, que inferem e outras. O direito conteria aquelas funções que dizem respeito às emoções: amor, carinho, piedade, ódio, criatividade, artes, belesa e muitos outros. Ora, o coração tem a ver com as emoções do lóbulo cerebral direito, penso eu, e você não poderá viver, exclusivamente, com elas. Elas, sòzinhas, não irão lhe satisfazer. Estrêla, suponhamos que você seja uma astrônoma altamente competente, especializada no estudo das estrêlas, dedicada e reconhecida no mundo das ciências. Para isso, você está se utilizando das funções e habilidades do lóbulo esquerdo. Mas, você irá viver sòmente com isso? Claro que não! Você irá procurar uma pessoa para lhe amar, para compartilhar os sorrisos, a alegria, a beleza, os sofrimentos, o mêdo, etc., que são sentimentos da lavra das emoções ou seja, do lóbulo direito. Por aí você vê que nós não podemos viver apenas com o coração ou mesmo colocar o coração muito na frente da razão, em quaisquer circunstâncias. ¨Star¨, penso que temos que procurar ser, aproximadamente ou razoàvelmente, equilibrados, com coração e razão se complementando e tão harmoniosos quanto possivel. "Star", penso que, quando essa relação está descontrolada, pendendo, excessivamente para um dos lados, a pessoa está desequilibrada. Penso, até, que ísso seja caso para terapia.
Dizem que, até cêrca de 28 anos, o lóbulo direito, o das emoções, comanda as reações do ser humano. O jovem, nesse periodo anterior aos 28, seria, como se diz, adrenalina pura. É o período dos ¨pegas¨, dos ritmos alucinados, das correrias e gritarias, etc., mas, também, de coisas belas, como os amores apaixonados, a cortesia, a generosidade, o esporte renhido, as aventuras, etc. Dizem, tambèm, que, após os 28 anos (lí em algum lugar), as funcões do lóbulo esquerdo vão crescendo, assumindo o seu lugar e vai ocorrendo o amadurecimento das pessoas, quando, o jovem vai, paulatinamente, selecionando mais, ponderando mais, analisando mais, buscando ações mais produtivas, pensando mais no futuro e vai mudando suas atitudes. Daí p`ra frente, a emoção e a razão vão crescendo equilibradamente, formando um Eu em hamonia.
Dessa forma, penso que o coração não deve vir muito antes da razão, nem ter muito mais fôrça que ela. Tudo que é demais, sobra! Um pouco, tá bom!
É o que observo da vida.
Um abraço.
2006-12-11 04:43:12
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answer #4
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answered by mario b 5
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