Vamos começar com o que se entende por expansão.
Suponha que a distância entre duas galáxias quaisquer hoje seja D. Em um instante t no passado essa distância era:
D' = D * a(t)
Onde a(t) é chamado de "fator de escala" e é uma função do tempo que relaciona distâncias hoje com distâncias no passado.
A taxa de expansão do universo é definida como
H(t) = 1/ a * delta a / delta t
Bom, mas e as medidas?
Acontece que com a expansão do universo, o comprimento de onda dos raios de luz também muda. Se o comprimento da onda inicial era L', no momento em que a recebemos no nosso detector ele é L=L'/a. Quando olhamos o espectro de galáxias distantes (cuja luz foi emitida há bastante tempo), observamos que linhas estão desviadas em direção ao vermelho: o comprimento de onda é maior do que o esperado. Isso significa que o fator de escala a é menor que 1, isto é, o universo se expande!
Quanto mais distante a galáxia maior o "redshift" (desvio para o vermelho). A relação exata entre a distância e o redshift é complicada, dependendo de diversos parâmetros, mas bem próximo à nossa Galáxia, H(t) é aproximadamente constante e obedece a relação:
H = (c*z) / d
onde c é a velocidade da luz no vácuo e z é redshift (em nossa notação anterior: z = (L-L')/L )
A distância até as galáxias é medida utilizando o "método das velas padrão" que consiste em medir o brilho de objetos de comportamento conhecido e inferir sua distância pelo enfraquecimento do brilho com a distância (a principal "vela padrão" da atualidade são as supernovas tipo Ia).
Espero ter ajudado.
2006-12-07 05:19:50
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answer #1
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answered by LF 2
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expansão da mente e do universo conhecido
SextanteEm milênios de avanço da ciência e da tecnologia, hoje, a única certeza que se tem é que ambos estão em expansão, criatura e criador. Não necessariamente nesta ordem, isto é, tanto um, quanto outro podem estar em qualquer dos papéis.
Atualmente sabe-se que aqueles andarilhos entre as estrelas não são astros que geram sua própria luz, mas companheiros que estão em órbita do sol e refletindo sua luz.
Sabe-se também que, além destes errantes, existem outros que podem ser vistos e detectados com telescópios. Sempre quando há dúvida quanto aos métodos científicos de descoberta, o princípio maior que norteia os humanos é o postulado básico ao qual deve todo cientista se basear, é o princípio de uniformidade da natureza, segundo o qual, os elementos encontrados na Terra, repetem-se em todo o Universo e obedecem às mesmas leis.
[editar] A Via Láctea
Ver artigo principal: Via Láctea.
Via LácteaVer artigo principal: Via Láctea.
Da Terra, enxergando-a como uma nave espacial, quando observamos o firmamento, vimos, aparentemente imóvel a abóbada celeste, e que dentro de uma estreita faixa chamada de Zodíaco pelos antigos, existe uma tênue, leitosa e nebulosa avenida, por onde transitam todos os astros vistos a olho nu. Sabe-se que esta nada mais é do que um sistema de corpos celestes girando e dando forma a um disco achatado que chamamos de galáxia, a Via Láctea.
Muitas gerações de estudiosos foram necessárias para que os humanos tivessem este conhecimento, outras ainda virão pelo que está a porvir.
[editar] O grupo local de galáxias
Quando nos afastamos no tempo e no espaço, inicialmente veremos uma luz cor de pé**** envolver nosso frágil habitar; continuando o afastamento hipotético, veremos que a Via Láctea é uma imensa torrente de sóis que, numa explosão de energia iluminam o céu.
O diâmetro total da Via Láctea é em torno de 100.000 anos luz, esta se desloca a uma velocidade de 950.000 quilômetros por hora. A nossa galáxia, nada mais é do que um aglomerado que faz parte de um agregado estelar ainda maior, chamado de grupo local.
[editar] Grupo local
O grupo local é um aglomerado de aproximadamente vinte galáxias onde se destacam as duas Nuvens de Magalhães que são galáxias sem forma definida que acompanham a Via Láctea, à semelhança de satélites que giram em torno de planetas.
Entre as galáxias do grupo local está a NCG 598, esta pequena formação galáctica também gira sobre si mesma, porém parece uma explosão de fogos de artifícios. Em relação ao tamanho do universo, esta observação está muito perto do Sol, há apenas 700.000 anos luz.
À medida em que afastamos a distância de observação, notaremos que para muito além das constelações conhecidas, das nuvens estrelares, dos aglomerados mais distantes, das Nuvens de Magalhães e do Grupo Local de galáxias, existe um número crescente de manchas claras sobre o negrume espacial.
[editar] Os universos ilhados
As galáxias exteriores são chamadas de Universos Ilhados, cada qual com milhões e milhões de estrelas em seu interior. Indo em direção norte celeste, à Ursa Maior, observamos alguns aglomerados globulares, estes são um grupo semelhante ao grupo local, porém com aproximadamente trezentas galáxias.
[editar] A galáxia de galáxias
Mais adiante, um grupo maior com cerca de quinhentos grupos destes de trezentas galáxias cada, ou seja, agora na imensidão observamos uma galáxia de galáxias, e um detalhe, todas, absolutamente todas se afastando umas das outras e da nossa Via Láctea.
Prestando atenção aos detalhes, notaremos alguns lampejos, muito tênues, e estes nada mais são do que galáxias que se encontram em rota de colisão, muitas se entrecruzando, deixando atrás de si a aniquilação de milhões de sóis que se chocaram.
[editar] O espaço relativístico
Aumentando ainda mais a distância de observação, observaremos objetos do chamado espaço relativístico, neste as leis da física são de fato provadas. As distâncias de observação são enormes, girando em torno de dois bilhões de anos luz. Nestes locais a gravidade está influindo poderosamente em todas as galáxias, e em galáxias de galáxias. O espaço relativístico está naquele local, e os rastros de luz deixados pelas imensas massas de matéria que por lá passaram também.
Lá o espaço-tempo é de fato provado, o universo é quadridimensional, para todos os eventos estelares, o tempo é uma referência como qualquer dos outros três eixos que o compõem.
[editar] A fronteira do Universo
Ao mesmo tempo em que compreendemos o espaço relativístico, vemos mais e mais chegar um paradoxo da cosmologia. Se a dois bilhões de anos luz de distância, nossa velocidade relativa é de 10% da velocidade da luz, de acordo com a Lei Hubble-Humason, quando chegarmos a 20 bilhões de anos luz atingiremos a velocidade da luz, como da Terra alguém conseguiria ver algo acima desta distância?
A luz emitida jamais chegaria até um observador terrestre, portanto, teoricamente, o limite do observável do Universo em expansão é em torno de vinte bilhões de anos luz. Observe na imagem à direita, existem pontos vermelhos apagados que estão marcados por círculos. Presume-se que estes pontos são massas que já atingiram velocidades tão grandes que o efeito Doppler as fez praticamente invisíveis aos comprimentos de onda de luz visível.
Para mais além desta distância observável, somente a imaginação por enquanto, poderá ser aplicada.
Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Expans%C3%A3o_do_universo"
2006-12-06 13:05:16
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answer #4
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answered by John - Se chamarem digam que saí 7
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