Carlinha,
aqui vai uma estória sobre o ato de se revelar para a vida, que nos torna diferentes e únicos, e que por isso mesmo toma a pecha de loucura:
O Louco
Perguntais-me como me tornei louco. Aconteceu assim:
Um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido, despertei de um sono profundo e notei que todas as minhas máscaras tinham sido roubadas – as sete máscaras que eu havia confeccionado e usado em sete vidas – e corri sem máscara pelas ruas cheias de gente gritando: “Ladrões, ladrões, malditos ladrões!”
Homens e mulheres riram de mim e alguns correram para casa, com medo de mim.
E quando cheguei à praça do mercado, um garoto trepado no telhado de uma casa gritou: “É um louco!” Olhei para cima, para vê-lo. O sol beijou pela primeira vez minha face nua.
Pela primeira vez, o sol beijava minha face nua, e minha alma inflamou-se de amor pelo sol, e não desejei mais minhas máscaras. E, como num transe, gritei: “Benditos, benditos os ladrões que roubaram minhas máscaras!”
Assim me tornei louco.
E encontrei tanto liberdade como segurança em minha loucura: a liberdade da solidão e a segurança de não ser compreendido, pois aquele que nos compreende escraviza alguma coisa em nós.
Esta estória é de Gibran Khalil Gibran, e retrata a dificuldade de sermos apenas nós mesmos, ao invés de um fruto da sociedade. Quando encontramos a nós mesmos, ou melhor dizendo, nos tornamos homens de "conhecimento", deixamos de fazer parte do grande rebanho para nós tornarmos um ser único e diferenciado. E por não nos adaptarmos mais a um mundo previsível, tornamos parte de um novo mundo, o verdadeiro, que por não ser compreendido ou visto pela maioria e por temerem tudo que é diferente e ameaçe a integridade do velho mundo, preferem apenas dizer: -"Ele é louco!".
E assim a humanidade caminha dentro de um sistema massificante que torna o homem um joguete. Lutar para modificar este estado é o grande segredo. E para exemplificar recorro a outra estória que fala de dor, renovação e liberdade.
A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos. Mas, para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão. Aos 40 anos, ela está com: as unhas compridas e flexíveis, não conseguindo mais agarrar as suas presas das quais se alimenta. O bico, alongado e pontiagudo, se curva. Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil!
Então, a águia só tem duas alternativas: Morrer, ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias. Esse processo consiste em voar, para o alto de uma montanha, e se recolher em um ninho próximo a um paredão, onde ela não necessite voar.
Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo. Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E só após cinco meses, sai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos.
Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram dor. Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz.
Cabe a nós lutarmos contra o ostracismo da vida e aprendermos a não ter medo de renovar.
Boa luta e um abraço. Moran
2006-12-06 06:07:33
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answer #1
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answered by Moran 5
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Esta categoria é dedicada a História e não a estórias. Talvez sua pergunta estaria melhor em livros e autores.
2006-12-06 08:52:56
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answer #2
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answered by Anonymous
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DUAS MOEDAS PARA O HOSPEDEIRO
Quem não conhece a parábola do “bom samaritano”
Certo homem descia de Jerusalém para Jericó, quando caiu na mão dos saltiadores, que o despojaram, espancaram, deixando-o meio morto...
Passsou um levita, passou um sarcedote, varias pessoas passaram...passaram de lado, mas um samaritano, o único estrangeiro que por ali passou, vendo o homem caÃdo, encheu-se de campaixão e o ajudou.
Quem não reconhece neste Bom Samaritano, o Filho de Deus, que se fez homem, descendo de Jerusalém celeste para a terra dos homens e sua dor?
Só Ele é capaz de curva-se assim sobre os feridos, para ouvir gemidos que ninguém mais ouve, e mover-se da Ãntima compaixão que cicatriza feridas,
restaura vidas, traz salvação. Eu fui vÃtima do grande salteador.
Por isso, faço um dia de hoje um dia muito especial de louvor e gratidão; de louvor ao divino estrangeiro, que colocou seu óleo sobre minhas feridas e conduziu-me nos braços até a estalagem, e de gratidão ao hospedeiro, tão fiel quanto aquele da história que Jesus contou.
Por que é sempre assim que acontece? O divino estrangeiro passa, vê a vÃtima do salteador, enche-se de compaixão, toma-a nos braços e vai à porta da estalagem que é a Igreja, para entrega-lá ao hospedeiro que e o Pastor.
“Cuida dele. Aqui estão duas moedas (a Graça e o amor que derramo em teu coração); o que de mais gastares Eu te pagarei quando voltar”.
Assim com duas moedas e uma promessa, o hospedeiro cuida do ferido,dá-lhe pão, seu tempo, seu amor. Levantando-se no meio da noite, a mesa posta, o remédio a mão, ensinando, ouvindo e ajudando, fiel hospedeiro conquista um lugar no coração dos grandes e dos pequenos.
Por isso, até que volte o Divino estrangeiro para premiá-lo em toda a prenitude
aqui estão suas ovelhas para falar-lhe de gratidão e amor, duas moedas para o
coração que tem centuplicado o seu valor porque falam de fidelidade e porque
provam que a felicidade que se dá oas outros sempre volta um pouco ao seu
doador.
E a interrogação do princÃpio ficou sem resposta e a resposta sem apricação?
Não! Neste dia tão especial, fez nascer um hino de exaltação e glória oa sumo
Pastor, Divino Estrangeiro.
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E de gratidão e amor a um próximo muito especial: Nosso Pastor, fiel hospedeiro como na linda história que JESUS contou!
QUANTO VALE UMA VIDA? Myrtes Matias
Do seu amigo: Carlos
2006-12-06 06:20:17
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answer #3
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answered by JESUS TE AMA 7
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Uma história:
Joguei bola no domingo e torci o pé. Tô mudando de área e assim esta semana tenho que treinar um cara para assumir minhas responsabilidades. Mas o pé inchou, dói e eu estou numa fábrica calçando bota. Não posso me afastar, pois só tenho essa semana, surgiu oportunidade mt melhor na empresa e como dito, só tenho esta semana p/ treinar o Zé roela. Tô fu..., melhor, ferrado não é? Mas tudo bem, tô vivo...
2006-12-06 06:13:33
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answer #4
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answered by Filipe 4
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Use a piadinha abaixo para o seu futuro
2006-12-06 05:18:11
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answer #5
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answered by NONAME 1
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