Uma visão (muito simplificada) de um motor a gasolina.
Apenas como mostra de uma aplicação da termodinâmica, vou tentar descrever o funcionamento de um motor a gasolina de "quatro tempos", motor bastante comum...
1o tempo: admissão. Nessa fase o pistão está descendo com a válvula de admissão aberta para permitir a entrada de uma mistura de ar com gasolina. Durante a admissão à pressão permanece constante e igual à pressão atmosférica e o volume aumenta.
2o tempo: compressão. As válvulas estão fechadas, impedindo a entrada e a saída de matéria. O pistão sobe e, em conseqüência, o volume da mistura de ar com gasolina diminui e a pressão aumenta. A transformação é aproximadamente adiabática.
3o tempo: explosão seguida de expansão. Quando o pistão atinge seu ponto mais alto, ocorre a explosão da mistura de ar com gasolina. Para que a explosão aconteça é necessário uma faísca, que é proporcionada pela vela. Durante toda a fase de explosão e expansão as válvulas ficam fechadas, não havendo entrada nem saída de matéria. A explosão causa um aumento da temperatura e da pressão dos gases. Por ser muito rápida podemos desprezar a variação de volume durante a explosão. Posteriormente ocorre a expansão, que pode ser considera adiabática.
4o tempo: escape. Quando o pistão atinge o ponto mais baixo, a pressão no interior do cilindro é ainda maior que a atmosférica. Neste instante a válvula de escape se abre. A pressão passa a ser igual à atmosférica. A transformação é isométrica, pois é muito rápida. Ainda com a válvula aberta o pistão sobe, expulsando os gases do interior do cilindro. Durante a fase de escape, a pressão é constante e igual à atmosférica. Assim como na admissão, não se trata de uma transformação isobárica, mas apenas de uma transferência de matéria de uma recipiente, o cilindro, para outro, que é o meio ambiente.
2006-12-05 23:10:50
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answer #1
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answered by Anonymous
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