Meu gosto para leitura varia muito, gosto de Cecilia Meireles, Fernando Pessoa, Paulo Coelho, Carlos Drummond de Andrade, Eça de Queiroz, Agatha Christie, Richard Bach, Antoine de Saint-Exupéry, e outros.
2006-12-04 10:57:26
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answer #1
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answered by Cecilia 4
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Adorei as respostas! Vou ler todas. Mas, acho que Fernando Pessoa deve ter tomado um gole dessa bendita água.
2006-12-07 07:52:44
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answer #2
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answered by marinamorena@yahoo.com.br 6
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Augusto dos Anjos
2006-12-05 15:05:17
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answer #3
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answered by Anonymous
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Dizer um poeta só seria injustiça, pois temos tantos exemplos de inteligência poética. Desta forma, preferi elencar alguns que considero ter visitado a Fonte de Hipocrene e, também, ter tido a inspiração das Musas Erato e Calliope:
Autopsicografia
Fernando Pessoa
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Poema: a voz da tamarineira.
Autor: joão gomes sobrinho (xexéu)
01
Agradeço a deus por tudo
Quanto a árvore predomina
Poesia, e medicina
Beleza, aroma, e sonora
Mesmo sendo desprezada
No recanto do monturo
Filtra o ar e manda puro
para onde a gente mora
02
É uma representante
Do jardim da providência
Dando conforto e essência
Inspirando simpatia
Suportando as tempestades
Conquistando o aconchego
Com sensação de sossego
contagiando alegria.
03
Uma árvore no terreiro
Da casa que agente mora
Além do cheiro da flora
Que ramagem contém
Agasalha o passarinho
Que logo cedo desperta
Para nos da o alerta
quando o novo dia vem.
04
Tem gente que planta árvore
Perto da casa que habita
Pra ouvir a voz bonita
Suave da plantação
E tem gente que derruba
Corta os galhos faz queimadas
Para vê-la transformada
em pó, e cinza, e carvão.
05
Como fez uma comadre
Que sua única vizinha
Era uma árvore que tinha
Ela cortou pelo o pé
Destruiu completamente
O panorama selvagem
Que enfeitava a paisagem
da lagoa do mondé.
06
Foi uma tamarineira
Que a presença transmitia
Um mundo de poesia
Na impressão da pessoa
Era uma poetisa
Da natureza suprema
Que harmonizava o poema
mas a brisa da lagoa.
07
Com toda suavidade
Agasalhava nos ramos
Variáveis gaturamos
Que ali morava sem medo
Sustentando os filhotinhos
Na mais perfeita harmonia
Entoando melodia
no céu daquele arvoredo.
08
Os passarinhos cantavam
Multiplicando a beleza
Da festa da natureza
O arvoredo vibrava
Todo ano a primavera
Vinha cheia de primores
Uma mantilha de flores
que deus do céu lhe mandava.
09
Não tem como um vegetal
Pressentir desconfiança
Recebendo a brisa marisa
Na fronde verde e florida
Sem saber que a maldade
Presunçosa e traiçoeira
Tencionava a maneira
de destruir sua vida.
10
Nem por ser aquela árvore
A beleza do lugar
Foi capaz de superar
A maldade traiçoeira
De que mais participou
De tudo da tamarina
Mandou fazer a chacina
do pé de tamarineira.
11
Enquanto embalava os ramos
No canto da alvorada
De súbito foi golpeada
Por um grupo contratado
Vôo a passarinhada
Só ficaram os filhotinhos
Estremecendo nos ninhos
Ouvindo o tom do machado.
12
A bela tamarineira
Nessa hora agonizante
Mudou de cor num instante
Capaz de fazer notar
Como quem dizia assim
Deixe em paz minha raiz
Por todo o bem que te fiz
Não queira me assassinar.
13
Dei minha suavidade
Vozes, sombra e fruto.
Para não vê teu gênio bruto
Cada vez mais irritado
Como pode quem te deu
Um céu de esperança imensa
Receber por recompensa
Foice, facão e machado!
14
Quando a estação das flores
Risonha vir para o ano
Este teu gesto tirano
Vai doer na consciência
Eu não ganho mais mantilha
De flores da primavera
Porque teu gênio de fera
matou a minha existência
15
Dei pousada aos passarinhos
Que foram meus inquilinos
Fruto e sombra a teus meninos
Arborizei teu chalé
Resta dar-te o último adeus
Da minha última mensagem
Por lembrança da paisagem
da lagoa do mondé.
16
Nem parecia aquela
Que quando a brisa soprava
Alegre gesticulava
Bela risonha e fagueira
Voltada para a lagoa
Deu um rangido e tombou
O poeta interpretou
A voz da tamarineira.
Conclusões de Aninha
Cora Coralina
Estavam ali parados. Marido e mulher.
Esperavam o carro. E foi que veio aquela da roça
tímida, humilde, sofrida.
Contou que o fogo, lá longe, tinha queimado seu rancho,
e tudo que tinha dentro.
Estava ali no comércio pedindo um auxílio para levantar
novo rancho e comprar suas pobrezinhas.
O homem ouviu. Abriu a carteira tirou uma cédula,
entregou sem palavra.
A mulher ouviu. Perguntou, indagou, especulou, aconselhou,
se comoveu e disse que Nossa Senhora havia de ajudar
E não abriu a bolsa.
Qual dos dois ajudou mais?
Donde se infere que o homem ajuda sem participar
e a mulher participa sem ajudar.
Da mesma forma aquela sentença:
"A quem te pedir um peixe, dá uma vara de pescar."
Pensando bem, não só a vara de pescar, também a linhada,
o anzol, a chumbada, a isca, apontar um poço piscoso
e ensinar a paciência do pescador.
Você faria isso, Leitor?
Antes que tudo isso se fizesse
o desvalido não morreria de fome?
Conclusão:
Na prática, a teoria é outra.
SONETO DO AMOR TOTAL
VINICIUS DE MORAES
Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade
Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente,
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim muito e amiúde,
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
2006-12-05 13:59:03
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answer #4
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answered by Rose 3
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Na minha visão foram dois
Vinicios de Moreais
Castro Alves
Só lendo as poesias desses genios para ver que obras incriveis deixaram para nosso prazer.
2006-12-04 20:39:00
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answer #5
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answered by ♥Daniele♥ 6
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Fernando Pessoa,Álvares de azevedo,Cecília Meirelles e Cazuza!!!
2006-12-04 16:01:58
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answer #6
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answered by Daniella YR 7
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eu, pois se eu tivesse tempo faria grandes textos, poemas, crônicas, é que me falta tempo para ser esse grande escritor, mas quem sabe no futuro o grande publico possa me conhecer, abaixo vai um poema que musiquei:
Poesia do ku:
Kú, porteira redonda;
Cercada de fios de cabelo;
Por onde passa o sinuelo;
Das tropas que vem do bucho;
Pra conservar as tuas pregas;
Não precisa muito luxo;
É só limpar com macegas;
No velho estilo gaúcho;
Te saúdo, kú, de indio chucro;
Sovado de tanta bossta.;
Porque coragem tu mostra;
Quando a merdha vem a trote;
E se ela é meio dura;
Devagar, tu não te apura;
Pra evitar que te maltrate;
kú, velho kú miseravel;
Sempre de boca pra baixo;
Pois sendo um kú de indio macho;
Desses que cagam em tarugo;
E nunca deixa refugo;
Se alguma merdha carregas;
É só limpar com macegas;
Ou mesmo usando um sabugo;
kú, martir do corpo;
Malquisto, e desprestigiado;
No mais das vezes, kagado;
E enferrujado na rosca;
Teu destino é coisa osca;
Pois enquanto a vida passa;
A boca bebe cachaça;
E tu sempre a juntar moscas;
e tenho dito!!!
2006-12-04 15:26:57
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answer #7
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answered by Anonymous
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O que sai dessa fonte, absinto?
2006-12-04 14:11:37
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answer #8
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answered by remediado 4
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Temos tantos bons poetas, mas vou ficar com Alberto Oliveira, poeta parnasiano, sensacional e super chegado nos gregos
Um exemplo de poesia dele:
“Esta de áureos relevos, trabalhada
De divas mãos, brilhante copa, um dia,
Já de aos deuses servir como cansada,
Vinda do Olimpo, a um novo deus servia.”
Estes versos introduzem o soneto “ Vaso Grego” do parnasiano Alberto de Oliveira.
2006-12-04 12:37:02
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answer #9
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answered by Harmony 7
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Os brasileiros Vinicius de Moraes, Carlos Drumond e Chico Buarque, e a portuguesa Florbela Espanca.
2006-12-04 09:54:57
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answer #10
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answered by poeta 6
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