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E se concorda, por que?

2006-12-02 07:58:10 · 7 respostas · perguntado por Anonymous em Artes e Humanidades Filosofia

7 respostas

Sacerdotisa, Insone, tratava doutras coisas. Ora, às 03h40, resolvi entrar aqui - ou algo de mim assim resolveu. Bem, Querofonte consultou os deuses do Santuário de Delfos para saber se havia alguém mais sábio do que Sócrates e esses lhe respondram negativamente. Isso e o mais que Platão nos reportou a respeito v bem sabe. Assim, passo adiante: mais importante do que Platão haver escrito que Sócrates disse: "Só sei que nada sei" é a idade que ele, Sócrates, contava quando o disse: 40 anos. Segundo Jung, cada fase da vida chama-nos a determinada empresa psiclógica; mas de outra parte, porém, afirma ser "a natureza aristocrática", o que corrobora o eu pensar que a meia idade e a velhice não são virtudes em si, e o deixam de ser a cada dia menos, devido a motivos que não preciso expor-lhe. Então, sim, concordo que Sócrates, aristocrata do espírito, na meia idade, pudesse concluir o "só sei que nada sei", mas com aquele toque permanente de "ironia" em o levar o outro a partejar a verdade, o que levou o historiador (da filsofia) que trata do período na História (da filosofia) que Èmile Bréhier coordenou a concluir que os diálogos socráticos (de Platão) são falsos diálogos: Sócrates já sabia que a sabia. Foi precisamente isso, o saber que sabia e o instaurar a razão, o que levou Nietzsche a ter Sócrates em aversão e, ao mesmo tempo, admirar profundamente Montaigne que foi, com seu "que sais-je?" e com o dizer que estudava apenas a si próprio, o autêntico dançarino dessa figura de pensamento que é a ironia. Seja como for Karl Jaspers no primeiro volume de sua "Filosofia" estuda Sócrates, Buda, Cristo e mais um quarto que ora se me deslembra como filósofos de verdade.
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Escusas se houver erros de digitação, repetição ou omissão de palavras. No mais, apenas quereria te dizer que escrevo as respostas "queimando ao vento" e que esta língua portuguesa sofre tantas reformas que desisti de acompanhá-las e que ainda ponho acentos e tremas que talvez não mais se empreguem, "contacto" e quando fico em dúvida se com os "porquês", se advérbio de interrogação (nas indiretas) ou se conjunção causal, recorro aos pourquoi/parce que ou aos why/because. De outra parte, pena v não ter atendido a meu convite e refletir sobre o verso de S.P. Se o fiz, foi com o melhor intuito possível: tenha certeza de que jamais ajo com segundas intenções. Seja lá como for, fico na expectativa de que v não me queira mal. Acho que não, até já elegeu uma resposta minha, e com comentário muito elogioso, como a melhor. E é por isso que ainda continuo aqui: fico contente com o ter podido dar uma boa resposta, sobretudo quando ela ajuda de faro a quem perguntou, o que não era o teu caso.
Para finalizar: respondo, em geral longamente, a perguntas de poucas pessoas. A "técnicas" em psi e filô, e às que penso sinceras em psi.
(O gadjo (do romanichel ou romani, para designar quem não é cigano) errou o alvo).
Ciao!

2006-12-02 18:04:35 · answer #1 · answered by Anonymous · 1 0

Concordo. O "Conheça-te a ti mesmo" era a frase inscrita no pórtico do templo de Apolo. Esta frase é importante para o início do conhecimento, por dois motivos principais:
1º) conhecer a si mesmo é o primeiro passo que deve dar o filósofo, pois deve despojar-se de tudo aquilo que não puder ser explicado racionalmente. Isto implica "interiorização": o que sou, como sou e por quê sou desta forma e não de outra, são as perguntas essenciais para o auto-conhecimento, e a resposta exige uma "volta" do pensamento sobre si mesmo, isto é, o pensamento analisa-se a si mesmo, e pode então se conhecer;
2º) o conhecer-se a si mesmo é condição necessãria para conhecer o mundo, o que implica um processo de "exteriorização": o que, como e por que as coisas são de uma determinada forma e não de outra são as perguntas essenciais para se conhecer o mundo e as coisas do mundo. A resposta pode estar além da matéria, neste caso é necessário "transcender", a explicação então é metafísica.
O conhecimento de si é tarefa para uma vida inteira (senão para muitas vidas).

2006-12-02 08:48:55 · answer #2 · answered by croata_sp 4 · 2 1

Bem, Pré Socráticos ...assim como Sócrate (óbvio né) e Platão ( em minha opinião o mais rico deles) tiveram uma importancia impar no processo do conhecimento (não so Filosófico). Não dá para pensar em reflexão sem passar antes pelo Eu e nesta eu concodo com o adágio. É necessário o auto conhecimento, embora...não seja a coisa mais facil do mundo.
PS, Esta parte da História da Filosofia não é minha predileta.

2006-12-02 10:02:32 · answer #3 · answered by Anonymous · 0 0

Concordo! O conhecimento de si próprio é a questão fundamental, tanto para a Sabedoria do Ocidente como para a do Oriente.

2006-12-02 09:17:54 · answer #4 · answered by tubalcain1733 7 · 0 0

sim

2006-12-02 08:05:26 · answer #5 · answered by douglas s 2 · 0 0

Você sabe que eu gosto de você, né? Sem provocação!
Você sabe que consciente da sua ignorância é mais sábia do que os que afirmam ter conhecimento. Não se esqueça que estou sozinho nessa. Sempre disse que admirava a sua inteligência e a sua cultura.

2006-12-02 09:27:33 · answer #6 · answered by Sapiens 4 · 0 1

Referes o da caverna?

2006-12-02 08:11:18 · answer #7 · answered by Anonymous · 0 1

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