São considerados os livros escritos por comunidades cristãs e pré-cristãs mas que, por um motivo ou outro, não foram aceitos no cânon bíblico. Na doutrina evangélica/protestante os apócrifos são os livros que os católicos consideram deuterocanônicos.
Para os católicos, e para muitos historiadores, estes livros datam de muito tempo após o fato "Cristo", sendo alguns deles escritos mais de 200 anos após Sua morte e Ressureição, não podendo ser considerados fidedignos, ou seja, nem tudo o que neles fora escrito narra com precisão a verdade. Alguns deles, foram retirados do Cânon Católico por demonstrar um Cristo diferenciado dos demais Evangelhos, mostrando-o exclusivamente como Deus, sem as limitações e sentimentos humanos, o que tornaria a passagem pela morte algo fácil de ser cumprido, diminuindo assim, o tamanho do Sacrifício realizado pelo Salvador.
Muitos textos seculares citam erroneamente os textos Apócrifos, como por exemplo o Livro/Filme "Código da Vinci", que utiliza fatos não encontrados nestes, para criar a ilusão necessária a trama do filme, visto que são poucos os que conhecem, mesmo que parcialmente, algo contido nestes textos.
O número dos livros apócrifos é maior que o da Bíblia canônica. É possível contabilizar 112 deles, 52 em relação ao Antigo Testamento e 60 em relação ao Novo. A tradição conservou outras listas dos livros apócrifos, nas quais constam um número maior ou menor de livros.
- Evangelhos: de Maria Madalena, de Tomé, Filipe, Árabe da Infância de Jesus, do Pseudo-Tomé, de Tiago, Morte e Assunção de Maria;
- Atos: de Pedro, Tecla e Paulo, Dos doze apóstolos, de Pilatos;
- Epístolas: de Pilatos a Herodes, de Pilatos a Tibério, dos apóstolos, de Pedro a Filipe, Paulo aos Laodicenses, Terceira epístola aos Coríntios, de Aristeu;
- Apocalipses: de Tiago; de João, de Estevão, de Pedro, de Elias, de Esdras, de Baruc; de Sofonias;
- Testamentos: de Abraão, de Isaac, de Jacó, dos 12 Patriarcas, de Moisés, de Salomão, de Jó;
- Outros: A filha de Pedro, Descida de Cristo aos Infernos, Declaração de José de Arimatéia, Vida de Adão e Eva, Jubileus, 1,2 e 3 Henoque, Salmos de Salomão; Oráculos Sibilinos.
2006-12-01 23:04:08
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answer #1
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answered by Nepher 7
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Os Livros apócrifos (Apokruphoi, secreto) são considerados os livros escritos por comunidades cristãs e pré-cristãs mas que, por um motivo ou outro, não foram aceitos no cânon bíblico. Na doutrina evangélica/protestante os apócrifos são os livros que os católicos consideram deuterocanônicos.
2006-12-02 09:37:17
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answer #2
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answered by neto 7
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São livros que não estão na biblia. Foram escritos por pessoas que conviveram na época de Cristo. Mas como continham algumas coisas que não foram totalmente comprovadas, então não foram adicionadas na Bíblia, pela Igreja.
2006-12-02 07:39:33
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answer #3
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answered by lauren 2
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Na realidade os sentidos da palavra "apócrypha" refletem o problema que se manifesta na duas concepções de sua canonicidade. No grego clássico significa "oculto" ou "difícil de entender". Posteriormente tomou o sentido de "esotérico" ou algo que só os iniciados podem entender,não os de fora. Na época de Irineu e Jeronimo(século III e IV) o termo apocrypha veio a ser aplicado aos livros não -canônicos do Antigo Testamento, mesmo aos que foram clasificados previamente como "pseudepígrafo". Desde a era da reforma, essa palavra tem sido usada para denotar escritos judáicos não-canônicos originários do período intertestamentário. A questão diante de nós é a seguinte, verificar se os livros eram escondidos afim de serem preservados, porque sua imagem era profunda e espiritual ou porque eram espúrio de confiabilidade duvidosa.
Há quinze livros chamados de apócrifos(catorze se a epístola de jeremias se unir a baruque como ocorre nas versões católicas de Douai). Com exceção de duas esdras, esses livros preenchem a lacuna existente entre malaquias e mateus e compreende exatamente dois ou três séculos antes de cristo
2006-12-02 07:36:04
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answer #4
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answered by grandeurso1 3
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Bom dia Amigo...
Por sinal estava lendo um há 15 min. atrás.
*O termo apócrifo. Para nós.... designa os livros que não faziam parte do Cânon Hebraico, todos desnecessários para o teor da Bíblia, que não são inspirados, porém, foram anexados à Septuaginta e à Vulgata Latina. Estas Justificativas foram utilizadas pelo Concílio (se não me engano o de Constantinopla). Aqueles padres da época Medieval, que mandavam em tudo. E aí de quem falasse o contrário... Viraria Churraquinho na fogueira condenado por ser um Herege!
*Etimologicamente esta palavra significa oculto, escondido longe. É uma das palavras que tem sofrido várias transformações semânticas, pois seu sentido tem variado com o tempo e com diferentes grupos sociais que a têm empregado (de acordo com seus próprios interesses). Nos primórdios de Jerônimo designava a literatura "falsa", isto é, não inspirada.
*Porém este vocábulo tem sido usado diferentemente por estudiosos católicos e protestantes.
*Para os protestantes apócrifo significa que o livro não fazia parte do cânon hebraico, portanto não inspirado. Desnecessários (pena que eles não explicam o porque)
*Para os católicos designam estes livros como deuterocanônicos e denominam de apócrifos os livros que os estudiosos protestantes chamam pseudo-epígrafos. (dá no mesmo)
*Estes livros foram escritos durante os dois últimos séculos A.C. e no primeiro século A.D. A literatura apócrifa é uma importante fonte, não apenas para o conhecimento da história, cultura e religião dos judeus, mas também utilíssima para nossa compreensão dos acontecimentos intertestamentários.
Nossos opositores, por vezes, afirmam que as Bíblias protestantes são incompletas, falsas, por não possuírem os livros apócrifos; por isto este assunto precisa ser bem estudado, para que se possa dar uma resposta correta e autorizada sobre este problema. Uma atenta comparação entre esses livros e os textos inspirados, reconhecidos unânime e universalmente pela Igreja de Deus, desde sempre, mostra a profunda e radical diferença que há entre os primeiros e os segundos, no assunto, no estilo, na autoridade e até nos idiomas usados. Somente durante (o absolutismo em alta... o clero caíndo...) a contra-reforma a Igreja Católica Romana "se lembrou" pelo Concílio de Trento incluir esses livros no "cânon" Bíblico, como inspirados, impondo-os assim aos seus fiéis.
Na verdade, são livros de leitura histórica edificante e úteis para subsídio aos estudos das antigüidades religiosas judaicas.
Há o Evangelho de Thiago (este encontra-se pela metade) devido a própria Igreja Católica no seu auge Eclesiático,(época do Feudalismo) terrasgado, queimado... escondido. Pois este falava sobre a importância de Maria Madalena! Onde "cria-se" a dúvida se Jesus Cristo durante sua passagem pela terra fora casado ou não com Mª Madalena. Creio que não. Mas, ela assim como Stª Clara fora para São Francisco um pessoas unidas por um amor fraternal, assim era Mª Madalena para Jesus. Que também foi muito mal interpretada ao dizer que ela erta uma prostituta. Jesus só a salvou porque estava sendo apedrejada, e naquela época, qualquer mulher era apedrejada.
Creio que a Igreja na época Feudal só tinha o interesse em retirar a mulher qualquer controle ou poder, da mesma forma que faziam os antigos romanos ( a maioria tratavam as mulheres para "procriação").
Há um outro Livro sagrado (apócrifo) que é muito interessante e rico em sua história. Chama-se o Evagelho de Barnabé! Vc encontra em qualquer igreja católica.
BOA SORTE!!!
2006-12-02 07:23:54
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answer #5
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answered by Renata 6
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São escritos cuja autenticidade não é provada. É muito usado para designar os evangelhos que não foram aceitos pela Igreja Católica.
2006-12-02 06:59:11
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answer #6
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answered by Anonymous
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De autoria desconhecida, de conteúdo não canônico ou não reconhecido como parte integrante bíblica
2006-12-02 06:55:20
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answer #7
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answered by rAmAfLaSh 3
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sao escritos da epoca de Jesus, mas que nao enstao, no Novo Testamento, como o Evangelho de Tome.
2006-12-02 06:53:27
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answer #8
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answered by sunny_seed_2005 3
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Os 66 livros das Escrituras Sagradas são examinados e daà podemos ver sua autenticidade. Descreve-se o cenário de cada um dos livros, e dão-se informações sobre o escritor, o tempo da escrita e, em alguns casos, o perÃodo abrangido. Apresentam-se também provas de que o livro é autêntico e que pertence devidamente à s Escrituras inspiradas. Tais provas podem ser encontradas nas palavras de Jesus Cristo ou nos escritos inspirados de outros servos de Deus. A autenticidade do livro não raro é demonstrada pelo cumprimento incontestável das profecias da BÃblia ou pela evidência interna do próprio livro, tal como sua harmonia, honestidade e candura. Podem-se obter evidências em apoio disso das descobertas arqueológicas ou da história secular fidedigna.O que não ocorre com os livros Apócrifos.
Que notável coleção de documentos inspirados forneceu-nos nas Escrituras Sagradas! Deveras, elas são um tesouro incomparável, uma biblioteca extensiva de informações ‘divinamente sopradas’, superando muito em riqueza e amplitude os escritos de meros homens. A devoção ao estudo da Palavra de Deus não se tornará “fadiga para a carne”, mas, em vez disso, trará benefÃcios eternos aos que conhecem a “declaração de Jeová [que] permanece para sempre”. — Ecl. 12:12; 1 Ped. 1:24, 25.
2014-06-04 19:02:49
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answer #9
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answered by ? 7
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Olá j.fagner,
apócrifo | adj. do Lat. apocryphu < Gr. apókryphos, oculto adj.,
diz-se dos escritos sem autenticidade comprovada; relativo aos escritos de assunto sagrado que não foram incluídos pela Igreja no cânon das Escrituras autênticas; na crítica literária moderna, obras cujas alterações não foram feitas pelo autor ou cujo autor, local ou data não são os verdadeiros; que não é autêntico; suposto; secreto.
B-jos para todos.
2006-12-02 13:36:45
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answer #10
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answered by Si 7
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