Parabéns Katinha: pela superação das tritezas do passado e por buscar proporcionar aos seus filhos aquilo que vc não pôde ter...
Eu também nunca fui rica e quando criança as coisas eram bem apertadas mas me lembro com saudade do papai noel que vinha trazer uma barra de chocolate ou qualquer outra coisa. O que importava era ver o Papai Noel de perto. Quando cresci um pouquinho, fiquei sabendo que ele não existia de verdade - só no imaginário das crianças - porque sempre era ou um tio meu ou minha tia (irmãos mais novos do meu pai) que se vestiam de Papai Noel e saíam pelo bairro todo de casa em casa, levando alegria não só pras crianças da minha família mas também dos vizinhos e amigos. Era tudo combinado entre os grandes - até os presentes os pais providenciavam pro Papai Noel entregar.
Só que eu descobri justamente num Natal que minha tia era quem estava vestida de Papai Noel porque tinha "seios" e a voz não era tão grossa por mais que ela tentasse. E eu comecei a desconfiar e dá-lhe fazer perguntas. Até que de repente eu saí com uma frase engraçada sobre achar que "papai noel não devia der peito - que isso era coisa de mulher. Ah e sobre o tom de voz eu disse que tava mesmo parecendo que era minha tia querendo me enganar... Ela não aguentou as minhas observações do alto dos meus cinco anos e começou rir e não parava mais... Aí eu tive a certeza que era ela mesmo porque minha tia tinha uma risada super característica dela. Entãs eu comecei a querer tirar a roupa dela e ela rindo, rindo até que fez xixi de roupa e tudo. E naquele ano as crianças só receberam a visita do Papai Noel no dia seguinte - depois de as calças terem sido lavadas e e estarem secas pra poder ser usadas de novo. Aí quem vestiu as roupas foi meu tio. Minha tia não tinha mais condições. Era olhar pras roupas de papai noel e ela desatava a rir... Eu me lembro com carinho como se fosse hoje. A gente era pobre mas sempre tivemos tradições gostosas e simples por isso sempre fomos muito felizes...
Bom Natal pra você e toda sua família e que o verdadeiro espírito do Natal renasça em todos os corações...Muita alegria e paz...
Abraços...
2006-12-02 01:45:40
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answer #1
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answered by ? 5
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Pois continue realizando os sonhos de seus filhos, não existe melhor ilusão que a do Papai Noel, para mim era a noite melhor do ano esperar pela manhã e ver alguns presentes que meu (PAPAI NOEL) meu pai as vezes com dificuldade comprava e sempre colocava no meu sapato, para mim o Natal ainda é a lembrança desta época, e isto é a magia do Natal
2006-12-01 21:58:52
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answer #2
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answered by Bruce 2
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katina a minha lembrança de natal é longa e muito triste.
N A T A L:
A historia de um ex-combatente da 2a. Guerra Mundial:
Os fatos aqui narrados são reais, o Vanderlei Mafioletty nesta época morava na Villa Osório em Esteio - RS, junto a nossa querida Tia Rachel, e estudava no Jacó Renner em Montenegro, não sei se ele lembra todos os fatos, eu era meio “trapell” tinha todo o tempo para ficar de vagabundo, hoje me arrependo de não ter estudado. As pessoas, aqui mencionadas existiram e algumas ainda existem, e com a devida concordância dos mesmos passamos a escrever. A única coisa que não são precisas são as datas. Quem tinha na memória as datas eram o Passamai, que infelizmente se desintegrou na BR-116 perto da Sanrig.
Quando Walter Schnneider descia a Av. principal da Vila Osório, Liberato Salzano Vieira da Cunha, com sua camisa de fÃsica branca, não importando se faziam 2 ou 3 graus de frio ou 35 de calor, o David, o Boca e o Dago , imitavam o som de uma metralhadora o Walter ex-combatente da 2a. Guerra Mundial, que havia lutado na frente Russa, ia à loucura, porém vendo o sofrimento do ex-combatente, a peraltice dos fradin não se repetiu por muitas vezes.
Walter Schnnaider quando chegou a Vila Osório, trazia na sua mochila o que sobrou da guerra, somente uma muda de roupa, o violino, que não era um Stradis Varius, mas era muito lindo, herança de quando ele tocava na Orquestra Sinfônica de Berlin, antes da Guerra. E um relógio Omega de Ouro o qual vendeu para iniciar sua vida no Brazil. No ano de 1964 conheceu e casou-se com uma linda morena jambo, nascida na fronteira, na cidade de Uruguaiana, morava em frente à casa da Dona Elisabeth Macheki, juntamente com um cachorro policial “capa preta” de nome Piloto, mas o destino tinha escolhido este senhor para fazê-lo passar por serias privações, desde as batalhas de Stalingrado que sua vida não teve mais sossego.
No ano de 1967 no auge da Sanrig, formavam-se longas filas de caminhões que traziam soja de varias partes do paÃs para fazer o puro óleo comestÃvel, a Sofia esposa do Walter conheceu um deste caminhoneiro e na véspera do natal daquele mesmo ano ela fugiu com o mesmo.
Mais uma tragédia se abateu sobre o pobre infeliz, por vários anos seguidos Walter com o seu violino mais o seu único amigo, piloto, na noite que antecede o natal se dirigiam para perto da Sanrig de onde supostamente sua amada havia embarcado. Então começava a extrair melodias tristes que só as cordas de um violino podem reproduzir, por alguns anos seguidos a triste sena se repetiu, após a morte de Walter o seu cão Piloto cumpriu o triste ritual de na véspera do natal se dirigir para perto da Sanrig agora não só na esperança de Sofia voltar, mas também seu lÃder o senhor Walter. à triste relatar, mas o pobre cão veio a falecer justamente naquele local, algum tempo depois atropelado por um caminhão Mercedes azul, supostamente a mesma cor do caminhão com o qual Sofia havia partido anos atrás.
De Sofia: anos depois o caminhoneiro Telmo, mais conhecido por “pé sujo”, teria visto a mesma em um bordel na cidade de Resende que fica na divisa de São Paulo com Rio de Janeiro...
Feliz Natal a Todos
2006-12-01 20:03:57
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answer #4
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answered by Anonymous
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