Brasília é a capital da República Federativa do Brasil, localizada no território do Distrito Federal. Inaugurada em 21 de abril de 1960, pelo então presidente Juscelino Kubitschek, sendo a terceira capítal do Brasil. A partir desta data iniciou-se a transferência dos principais órgãos da administração federal para a nova capital com a mudança das sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário federais. No último censo realizado pelo IBGE (2000) foi indicada uma população de 2,05 milhões de habitantes (Distrito Federal inteiro), sendo 1,96 milhão na área urbana e cerca de 90 mil na área rural. As últimas projeções (IBGE 2004) indicam que a população total já esteja em cerca de 2,36 milhões de habitantes. Está situada na Região Centro-Oeste.
O plano urbanístico da capital, conhecido como "Plano Piloto", foi feito pelo urbanista Lucio Costa e muitas de suas construções foram projetadas pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer
Brasília é formada pela Asa Norte, Asa Sul, Setor Militar Urbano, Setor de Garagens e Oficinas, Setor de Indústrias Gráficas, Área de Camping, Eixo Monumental, Esplanada dos Ministérios, Setor de Embaixadas Sul e Norte, Vila Planalto, Granja do Torto, Vila Telebrasília, Setor de áreas Isoladas Norte e sedia os três poderes da ]]República Federativa do Brasil]]: Executivo, Legislativo e Judiciário
Segundo o geógrafo Aldo Paviani, Brasília é constituída por toda a área urbana do Distrito Federal, e não apenas a parte tombada pela UNESCO ou a região central, pois a cidade é polinucleada, constituída por várias regiões administrativas, de modo que as regiões perífericas, como Ceilândia e Gama, entre outras, estão articuladas às centrais, especialmente na questão do emprego, e não podem ser entendidas como cidades autônomas.
Naturalidade
Brasiliense é o nome que se dá a quem nasceu em Brasília.
Candango é o termo dado a quem vive em Brasília, mas nao nasceu na cidade. Atualmente também tem sido utilizado por alguns brasilienses para se identificarem. De origem africana, Candango significa "ordinário", "ruim", e era a denominação que se dava aos trabalhadores que participaram da construção de Brasília.
História
Desde a primeira constituição republicana já constava um dispositivo que previa a mudança da Capital Federal do Rio de Janeiro para o interior do país. No ano de 1891, foi nomeada a Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil, liderada pelo astrônomo Luiz Cruls e integrada por médicos, geólogos e botânicos, que fizeram um levantamento sobre topografia, o clima, a geologia, a flora, a fauna e os recursos materiais da região do Planalto Central. A área ficou conhecida como Quadrilátero Cruls e foi apresentada em 1894 ao Governo Republicano.
Em 1922 uma comissão do Governo Federal estabelece a localização no cerrado goiano, mas o projeto fica engavetado. Apenas em 1955, durante um comício, o então candidato à presidência Juscelino Kubitschek afirma que iria transferir a capital. Eleito presidente, Juscelino estabeleceu a construção de Brasília como meta-síntese de seu Plano de Metas.
O traçado de ruas de Brasília obedece ao plano piloto implantado pela empresa Novacap a partir de um anteprojeto do arquiteto Lucio Costa, escolhido através de concurso público. O arquiteto Oscar Niemeyer projetou os principais prédios públicos da cidade. Apesar de a cidade ter sido construída em tempo recorde, a transferência efetiva da infra-estrutura governamental só ocorreu durante os governos militares, já na década de 70.
Turismo
No mundo inteiro, Brasília é a única cidade construída no Século XX classificada como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Tem belos prédios, construções magnifícas e a arte está presente em todos os lugares. Entre suas atrações mais visitadas estão o Congresso Nacional, a Praça dos Três Poderes, a Catedral, o Catetinho, a Torre de TV, o Memorial JK, o Panteão da Pátria e o Santuário Dom Bosco. Outra bela obra arquitetônica é a ponte Juscelino Kubitschek A cidade ainda conta com várias áreas verdes, como o Parque da Cidade Sarah Kubitschek, o Parque Nacional de Brasília, mais conhecido como Água Mineral e o Jardim Botânico.
Brasília ainda é conhecida por suas comunidades religiosas, localizadas na cidade (como o Templo da Boa Vontade da LBV) ou nos seus arredores, como o Vale do Amanhecer, a Cidade Eclética e a Cidade da Paz.
A construção de Brasília iniciou-se em 1956, e a cidade foi inaugurada em 21 de abril de 1960 pelo Presidente Juscelino Kubitschek. Seu projeto foi desenhado por Lucio Costa, e os edifícios principais por Oscar Niemeyer.
Planejada para uma população de apenas 500.000 habitantes, Brasília viu sua população crescer muito além do esperado. Sucessivas cidades satélites foram sendo criadas ao longo dos anos para acomodar a população extra. A população total de Brasília (incluindo as cidades satélites) já é de mais de 2 milhões de habitantes, sendo o Distrito Federal dividido em 28 Regiões Administrativas.
Turismo
Brasília foi registrada, no ano de 1987, como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. Porém, Brasília é muito mais do que um patrimônio histórico ou um marco arquitetônico. É uma cidade viva e única, uma cidade amada pela maioria dos seus habitantes, uma cidade que realmente vale a pena conhecer!
Educação
A educação de Brasília tinha como propósito, diferenciar-se da educação no restante do Brasil no período de sua construção, por isso, as escolas primárias estão divididas entre escolas-classe e escolas-parque. Nas primeiras, as crianças passariam quatro horas diárias aprendendo conteúdos e nas segundas, mais quatro horas praticando atividades extra-curriculares: artes e esportes, por exemplo[1]. No Plano Piloto, as escolas secundárias estão localizadas na W4 e W5. A única universidade pública é a Universidade de Brasília. Na área de educação privada, as maiores instituições são a Universidade Católica de Brasília e o Centro Universitário de Brasília.
O número de bibliotecas não é proporcional ao tamanho da população sendo as principais bibliotecas públicas, a da Universidade de Brasília, a Biblioteca da Câmara e do Senado e a Biblioteca Demonstrativa de Brasília.
Cultura
Os principais museus da cidade estão localizados no Eixo Monumental. O Panteão da Pátria Tancredo Neves, projetado por Oscar Niemeyer em forma de pomba e inaugurado em 1986 traz o Livro dos Heróis da Pátria com a história daqueles que teriam lutado pela união da nação. O Memorial JK apresenta diversos objetos pessoais - fotos, presentes, cartas - e o próprio túmulo do idealizador da cidade. O Memorial dos Povos Indígenas tem como objetivo mostrar um pouco da riqueza das culturas indígenas.
Fora do Eixo Monumental, existe ainda o Museu de Arte de Brasília que conta com exposição permanente voltada para a arte moderna e o Museu de Valores do Banco Central.
No Setor de Diversões Norte, em forma de uma grande pirâmide irregular, está localizado o principal teatro da cidade, o Teatro Nacional Cláudio Santoro com três salas - Villa-Lobos, Martins Pena e Alberto Nepomuceno - com 1307, 437 e 95 lugares respectivamente.
Além disso, como a população de Brasília é formada por pessoas vindas de várias regiões do Brasil, isso se reflete no caráter diverso da cultura produzida na capital, abrangendo diferentes manifestações culturais em várias áreas.
Música
No final dos anos 70 e começo dos anos 80, surgiram várias bandas de rock vindas de Brasília que despontaram no cenário nacional como Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude, todas inicialmente de orientação punk. Na mesma época, o carioca criado em Minas Gerais Osvaldo Montenegro se tornava conhecido na cidade, montando shows de cujo elenco fazia parte Cássia Eller. Na década seguinte, despontaram o hardcore dos Raimundos e o reggae do Natiruts.
Alguns músicos e cantores que moraram em Brasília durante esse período foram Ney Matogrosso, Zélia Duncan e membros dos Paralamas do Sucesso.
Atualmente, Brasília conta com o Festival Porão do Rock que tenta revelar novas bandas no cenário nacional. Este evento, lançado em 1998 na Concha Acústica, a partir de um grupo de músicos que se reunia no subsolo de uma das quadras na Asa Norte, ganhou em 2000 sua primeira versão no estacionamento de Estádio Mané Garrincha onde é realizado desde então. Na música eletrônica, é realizado na cidade o Brasília Music Festival, que já trouxe nomes como DJ Marky, DJ Patife e Alanis Morissette.
Mais recentemente, os clubes de choro de Brasília se tornaram referência nacional, apesar de o gênero já possuir representantes na cidade desde os anos 70.
Ceilândia é conhecida nacionalmente pela sua participação na produção da música Hip Hop. Nessa região administrativa está localizada a Casa do Cantador, projetada por Oscar Niemeyer.
Cinema
Na produção local de cinema, destaca-se o diretor Afonso Brazza, que se tornou cult graças a seus filmes policiais de baixo orçamento, tidos como cinema trash, mas com boa aceitação entre os fãs. Além disso, acontece anualmente o Festival de Brasília de Cinema Brasileiro. Realizado desde 1965, quando se chamava Semana do Cinema Brasileiro, já está em sua 36° edição, firmando-se como um dos mais prestigiados do Brasil, ao lado do Festival do Cinema Brasileiro de Gramado.
Alguns filmes brasileiros ambientados em Brasília são: O sonho não acabou, Doces Poderes, Redentor, O Casamento de Louise e Brasília 18%.
Moda
Na moda, acontece a Capital Fashion Week evento que segue o exemplo do São Paulo Fashion Week e tenta divulgar nacionalmente as marcas e modelos da região Centro-Oeste do Brasil e de Brasília. O evento já contou com a participação de atores nacionalmente conhecidos como Maria Fernanda Cândido ou Flávia Alessandra.
Transportes
Brasília por estar localizada no centro do Brasil serve como ligação terrestre e aérea para o país. O Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek é o terceiro em número de passageiros do Brasil. Há uma ferrovia que liga Brasília a São Paulo, mas o transporte de passageiros está desativado.
Brasília é a cidade com uma das maiores rendas per capita do Brasil. Um dos problemas crônicos causados por tudo isso é que o número de carros em Brasília tende a aumentar a níveis para os quais a cidade não foi projetada; começaram a surgir inúmeros engarrafamentos na cidade, e alguns lugares se tornam intransitáveis na hora do rush. Para tentar amenizar esse quadro, foi construído um metrô, mas devido à sua extensão limitada e ao próprio crescimento da cidade, não alterou significativamente o problema de trânsito na cidade. O Metrô de Brasília liga o centro do Plano Piloto (rodoviária) ao Guará, Águas Claras, Taguatinga, Ceilândia e Samambaia. Durante a semana, só funciona até as oito horas da noite e não funciona nos fins de semana.
As longas distâncias entre as cidades que compõem a região metropolitana de Brasília caracterizam o sistema de transporte urbano da capital, que é de péssima qualidade
Referência Bibliográfica:
SILVA, Ernesto. História de Brasília: Um Sonho, Uma esperança, Uma Realidade. Brasília: CDL , 1997
2006-12-01 01:55:11
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answer #1
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answered by GUITAR MAN 6
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EDITAL DO CONCURSO PARA O PLANO PILOTO
O Concurso Nacional do Plano Piloto da Nova Capital do Brasil foi divulgado oficialmente através do Edital publicado no Diário Oficial da União no dia 30 de setembro de 1956. Entretanto, surgiram, da parte dos inscritos, várias dúvidas, inclusive quanto ao item 15, do referido documento. No sentido de dirimi-las, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil NOVACAP valeu-se de duas correspondências, também reunidas nesta unidade: uma endereçada ao Presidente da Comissão de Planejamento da Construção e Mudança da Capital Federal e outra encaminhada ao Instituto dos Arquitetos do Brasil.
Edital para o Concurso Nacional do Plano Piloto da Nova Capital do Brasil
A Comissão de Planejamento da Construção e da Mudança da Capital Federal, com sede na Avenida Presidente Wilson, 210, salas 306 e 307, nesta Capital, torna pública a abertura do concurso nacional do Plano Piloto da Nova Capital do Brasil, sob as normas e condições estabelecidas no presente edital.
Inscrição
1. Poderão participar do concurso as pessoas fÃsicas ou jurÃdicas domiciliadas no pais, regularmente habilitadas para o exercÃcio da engenharia, da arquitetura e do urbanismo.
2. As inscrições dos concorrentes estarão abertas dentro de 10 (dez) dias a partir da data da publicação do presente Edital no Diário Oficial da União e serão feitas mediante requerimento dirigido ao Presidente da Comissão, pelo prazo de 15 dias, contado da abertura das inscrições.
3. O Plano Piloto deverá abranger:
a) traçado básico da cidade, indicando a disposição dos principais elementos da estrutura urbana, a localização e interligação dos diversos setores, centros, instalações e serviços, distribuição dos espaços livres e vias de comunicação (escala 1:25.000);
b) relatório justificativo.
4. Os concorrentes poderão apresentar , dentro de suas possibilidades , os elementos que serviram de base ou que comprovem razões fundamentais de seus planos, como sejam:
a) esquema cartográfico da utilização prevista para a área do Distrito Federal, com a localização aproximada das zonas de produção agrÃcola, urbana, industrial, de preservação dos recursos naturais - inclusive florestas, caça e pesca, controle de erosão e proteção de mananciais - e das redes de comunicação (escala 1:50.000)
b) cálculo do abastecimento de energia elétrica, de água e de transporte, necessários à vida da população urbana
c) esquema do programa de desenvolvimento da cidade, indicando a progressão por etapas e a duração provável de cada uma;
d) elementos técnicos para serem utilizados na elaboração de uma lei reguladora da utilização da terra e dos recursos naturais da região;
e) previsão do abastecimento de energia elétrica, de água, de transporte e dos demais elementos essenciais à vida da população urbana;
f) equilÃbrio e estabilidade econômica da região, sendo previstas oportunidades de trabalho para toda a população e remuneração para os investimentos planejados;
g) previsão de um desenvolvimento progressivo equilibrado, assegurando a aplicação dos investimentos no mais breve espaço de tempo e a existência dos abastecimentos e serviços necessários a população em cada etapa do programa;
h) distribuição conveniente da população nas aglomerações urbanas e nas zonas de produção agrÃcola, de modo a criar condições adequadas de convivência social.
5. Só poderão participar deste concurso equipes dirigidas por arquitetos, engenheiros ou urbanistas, domiciliados no paÃs e devidamente registrados no Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura.
6. O Plano Piloto deverá ser executado a tinta, cópia heliográfica ou fotostática, sobre fundo branco e trazer a assinatura dos seus autores, sendo vedada a apresentação de variantes, podendo, entretanto, o candidato apresentar mais de um projeto.
7. Os relatórios devem ser apresentados em sete vias.
8.0 Júri, presidido pelo Presidente da Cia. Urbanizadora da Nova Capital do Brasil, compor-se-á de: dois representantes da Cia. Urbanizadora da Nova Capital do Brasil, um do Instituto de Arquitetura do Brasil, um do Clube de Engenharia e dois urbanistas estrangeiros.
9. Os trabalhos deverão ser entregues dentro de 120 dias, a partir da data da abertura das inscrições.
10. 0 Júri iniciará seu trabalho dentro de cinco dias a contar da data do encerramento do concurso e o resultado será publicado logo após a conclusão do julgamento.
11. Os concorrentes, quando convocados, farão defesa oral de seus respectivos projetos perante o Júri.
12. A decisão do Júri será fundamentada, não cabendo dela qualquer recurso.
13. Após a publicação do resultado do julgamento, a Cia. Urbanizadora da Nova Capital do Brasil poderá expor os trabalhos em lugar acessÃvel ao público.
14. Os autores do Plano Piloto, classificados em primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto lugares, receberão os prêmios de Cr$ 1.000.000,00 (um milhão de cruzeiros), Cr$ 500.000,00 (quinhentos mil cruzeiros), Cr$ 400.000,00 (quatrocentos mil cruzeiros), Cr$ 300.000,00 (trezentos mil cruzeiros) e Cr$ 200.000,00 (duzentos mil cruzeiros), respectivamente.
15. Desde que haja perfeito acordo entre os autores classificados em primeiro lugar e a Cia. Urbanizadora da Nova Capital do Brasil, terão aqueles a preferência para o desenvolvimento do projeto.
16. O Júri não será obrigado a classificar os cinco melhores trabalhos e conseqüentemente a designar concorrentes que devam ser premiados, se, a seu juÃzo, não houver trabalhos merecedores de todos ou de alguns dos prêmios estipulados.
17. Todo trabalho premiado passará a ser propriedade da Cia. Urbanizadora da Nova Capital do Brasil, após o pagamento do prêmio estipulado, podendo dele fazer o uso que achar conveniente.
18. A Comissão de Planejamento da Construção e da Mudança da Capital Federal coloca à disposição dos concorrentes, para consulta, os seguintes elementos:
a) mosaico aerofotográfico, na escala de 1:50.000, com curvas de forma de 20 em 20 metros (apoiados em pontos de altura determinados no terreno por altÃmetro de precisão Wallace & Tiernane de todo o Distrito Federal;
b) mapas de drenagem de todo o Distrito Federal;
c) mapas de Geologia de todo o Distrito Federal; dl mapas de solos para obras de engenharia de todo o Distrito Federal;
e) mapas de solos para agricultura de todo o Distrito Federal;
f) mapas de utilização atual da terra de todo o Distrito Federal;
g) mapa de conjunto, indicando locais para perfuração de poços, exploração de pedreiras, instalações de usinas hidrelétricas, áreas para cultura, áreas para criação de gado, áreas para recreação, locais para aeroportos, etc., etc.;
h) mapa topográfico regular, na escala de 1:25.000, com curvas de nÃvel de 5 em 5 metros, executado por aerofotogrametria, cobrindo todo o sÃtio da Capital (cerca de 1.000 km²) e mais uma área de 1.000 km² a leste do SÃtio da Capital, abrangendo a cidade de Planaltina e grande parte do vale do Rio São Bartolomeu;
i) ampliação fotográfica dos mapas do sÃtio da Capital (200 km2) para a escala de 1:5.000, com curvas de nÃvel de 5 em 5 metros;
j)mapas detalhados de drenagem, geologia, solos para engenharia, solos para agricultura e utilização da terra, do sÃtio da cidade (1.000 km2) e mais 1.000 km2 a leste desse sÃtio;
k) mapas topográficos regulares, na escala de 1:2.000, com curvas de nÃvel de metro em metro e de dois em dois metros, da área de 150 km2, indicada como ideal para a localização da zona urbana da Capital Federal;
I) relatório minucioso relativo aos estudos do solo e do subsolo, do macro clima e do micro clima, das águas superficiais e subterrâneas, das possibilidades agrÃcolas e pecuárias, etc., etc.
19. Caberá aos concorrentes providenciar as cópias heliográficas, fotográficas, etc., que julgarem indispensáveis a elaboração dos projetos, sendo que, para esse fim, serão fornecidos os seguintes elementos:
a) mapas topográficos regulares em 1:25.000, com curvas de 5 em 5 metros, do sitio da Capital;
b) mapas ampliados para a escala de 1:5.000, de 200 km2 do sÃtio da Capital;
c) mapas topográficos regulares, na escala de 1:2.000, com curvas de nÃvel de metro em metro e de dois em dois metros, da área de 150 km2, indicada como ideal para a localização da zona urbana da Capital Federal.
20. A Comissão de Planejamento da Construção e da Mudança da Capital Federal facilitará aos concorrentes visita ao local da futura Capital, para melhor conhecimento da região.
21. Qualquer consulta ou pedido de esclarecimento sobre o presente concurso deverá ser feito por escrito, sendo que as respostas respectivas serão remetidas a todos os demais concorrentes.
22. As publicações relativas ao concurso serão insertas no Diário Oficial da União e em outros jornais de grande circulação no Distrito Federal e nas principais Capitais Estaduais.
23. A Comissão de Planejamento da Construção e da Mudança da Capital Federal, considerando que o planejamento de edifÃcios escapa ao âmbito deste concurso, decidiu que os projetos dos futuros edifÃcios públicos serão objeto de deliberações posteriores, a critério desta Comissão.
24. A participação neste concurso importa, da parte dos concorrentes, em integral concordância com os termos deste Edital.
Rio de Janeiro, 19 de setembro de 1956.
Ernesto Silva, Presidente
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Informações Complementares
Carta remetida pelo Presidente da NOVACAP ao Presidente da Comissão de Planejamento e Mudança da Capital Federal, informando sobre a nova redação do item 15 do Edital do Concurso do Plano Piloto.
Rio de Janeiro, 16 de outubro de 1956. Sr. Presidente:
Em complemento à exposição que tive oportunidade de fazer aos Diretores e Representantes do Instituto de Arquitetos do Brasil, esclareço, pelo presente, alguns pontos do Edital do Concurso Nacional do Plano Piloto da Nova Capital do Brasil, os quais suscitaram dúvidas na sua interpretação.
Assim, o artigo 15 deverá ser assim entendido: "Os autores classificados em primeiro lugar ficarão encarregados do desenvolvimento do projeto, desde que haja perfeito acordo com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil sobre as condições para a execução desse trabalho." Comunico-lhe, ainda, que determinei seja o prazo de 120 dias para a entrega do Plano Piloto, contado a partir da data do encerramento das inscrições e que sejam fornecidas aos concorrentes, cópias do relatório Belcher, nas partes que lhes possam interessar.
Reitero os meus protestos de elevado apreço.
Israel Pinheiro, Presidente
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Correspondência enviada pelo Diretor do Departamento de Urbanismo e Arquitetura da NOVACAP ao Instituto dos Arquitetos do Brasil, fornecendo mais informações para o Concurso do Plano Piloto.
Ao Sr. Dr. Ary Garcia Roza DD. Presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil o Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Companhia Urbanizadora responde às consultas formuladas, até esta data, pelos concorrentes ao Plano Piloto da Nova Capital:
1 - Ventos dominantes
Predominam os ventos leste.
2 - Estrada de ferro
Uma estrada de ferro dever ligar Anápolis ou Vianópolis à Nova Capital.
3 - Estrada de rodagem
Deverá ser projetada de Anápolis a BrasÃlia.
4 - Represa, Hotel, Palácio Residencial e Aeroporto
A represa (cujo nÃvel corresponderá à cota 997) , o hotel e o palácio residencial ficarão situados de acordo com a planta já fixada e à disposição dos concorrentes. O palácio do Governo projetado aguardará fixação do Plano Piloto. Nessa planta se acha também localizado o aeroporto definitivo, já em construção.
5 - Ministérios
Para os estudos do Plano Piloto permanece a atual organização ministerial, acrescida de três ministérios. Somente cerca de 30% dos funcionários serão transferidos.
6 - Industria e agricultura
Deverá prever-se um desenvolvimento limitado, em vista do caráter polÃtico- administrativo da Nova Capital.
7 - Loteamento e tipo de propriedade
O assunto aguardará sugestões do Plano Piloto.
8 - Densidade
Provisão para 500.000 habitantes, no máximo.
9 - Construções em andamento
Estão sendo iniciadas as obras de um hotel e de um palácio residencial para o Presidente da República. Além dessas obras, estão em construção, em caráter provisório, as instalações necessárias ao funcionamento da Companhia Urbanizadora e dos serviços que ali se iniciam.
10 - Relatório
Foi enviada cópia do relatório ao Instituto de Arquitetos do Brasil e à Faculdade de Arquitetura de São Paulo.
11 - Apresentação dos trabalhos
Os concorrentes terão plena liberdade na - apresentação de seus projetos, inclusive no uso de cores, etc.
12 - Escala
A escala para o Plano Piloto permanecerá de... 1:25.000, entretanto será permitido aos concorrentes apresentar detalhes do referido plano na escala que desejarem.
13 - Colaboradores
O arquiteto inscrito no concurso para o Plano Piloto de BrasÃlia terá plena liberdade na escolha de seus colaboradores, que poderão assinar as plantas apresentadas.
14 - Defesa oral
Na defesa oral, os arquitetos poderão ter a assistência de seus colaboradores.
Oscar Niemeyer, Diretor do Departamento de Urbanismo e Arquitetura.
A História de BRASÃLIA
Parte I
A História de BrasÃlia Fotos da Construção
"Você sabia?"
Outras cidades planejadas
Detalhes ao extremo
Curiosidades diversas
Prefeitos e Governadores
Perguntas mais comuns
Um pouco sobre:
Juscelino Kubitschek
Lúcio Costa
Oscar Niemeyer
Israel Pinheiro
E também...
Alguns documentos históricos Bibliografia e links sugeridos
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Cronologia
1823
José Bonifácio apresenta projeto para mudança da capital e sugere o nome "BrasÃlia" para a nova cidade. (1)
1883
Dom Bosco tem seu famoso sonho.
1892
Nomeação da Comissão Exploradora do Planalto Central (2), a Missão Cruls, que dois anos depois demarca uma área de 14.400 km2 considerada adequada para a futura capital. Esta área ficou conhecida como o "Quadrilátero Cruls".
1922
07/09/22
Colocada a pedra fundamental "da futura Capital Federal dos Estados Unidos do Brasil", perto da cidade de Planaltina, no perÃmetro do atual Distrito Federal.
1955
04/04/55
Em um comÃcio na pequena cidade de Jataà - GO, o candidato à presidência da república Juscelino Kubitschek, respondendo à pergunta de um eleitor, faz a promessa de que, se eleito, irá transferir a capital para o Planalto Central.
15/04/55
A Comissão de Localização da Nova Capital Federal (que havia sido criada em 1953) escolhe o local definitivo onde será construÃda BrasÃlia - o "SÃtio Castanho". (3)
1956
18/04/56
Juscelino encaminha ao Congresso a Mensagem de Anápolis, propondo, entre outras medidas, a criação da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (a futura NOVACAP) e o nome de BrasÃlia para a nova capital.
19/09/56
O Congresso aprova por unanimidade o projeto, que se converte na Lei nº 2.874. Lançado o edital do Concurso do Plano Piloto. O edital foi publicado no Diário Oficial de 30/09/56.
22/10/56
Iniciam-se as obras de construção da residência presidencial provisória, o futuro Catetinho, que será concluÃdo em 31/10/56.
1957
15/03/57
O projeto de Lúcio Costa foi escolhido vencedor (4). Observe-se que, nesta data, construções como a do primeiro aeroporto e a do Palácio do Alvorada já haviam sido iniciadas. Ou seja, a construção de BrasÃlia se inicia em 56; a construção do Plano Piloto, já seguindo o projeto de Lúcio Costa, é que se inicia em 57.
1958
05/08/58
Iniciado o primeiro asfaltamento.
05/06/58
Foi fundada Taguatinga (atualmente a mais importante cidade-satélite do DF). Obs: embora Taguatinga tenho sido criada como "a 1ª cidade-satélite", já existia na época a "Cidade Livre", atual Núcleo Bandeirante. (5)
1960
21/04/60
BrasÃlia é inaugurada. As festividades da inauguração já haviam se iniciado à s 16h do dia 20 de abril. Ãs 9:30h do dia 21/04, os Três Poderes da República se instalaram simultaneamente em BrasÃlia.
1961
a
1964
Durante os Governos de Jânio Quadros e de João Goulart, a construção da cidade e a transferência de órgãos da antiga capital (Rio de Janeiro) fica quase estagnada. A partir de 1964, Castelo Branco e os demais presidentes militares que o sucederam consolidam BrasÃlia como a capital de fato do PaÃs.
1962
21/04/62
Inaugurada oficialmente a UnB (Universidade de BrasÃlia), tendo como primeiro reitor Darcy Ribeiro. (6)
1967
09/03/67
Inaugurada oficialmente a Torre de TV.
O mirante da Torre já funcionava desde 21/04/1965. (7)
1970
31/05/70
Após mais de dez anos de construção, é inaugurada a Catedral de BrasÃlia. (8)
Veja mais detalhes sobre a inauguração da Catedral aqui.
1971
21/11/71
Inaugurada a 1ª etapa do Conjunto Nacional, o 1º "shopping center" da cidade. (9)
1978
11/10/78
Inaugurado o Parque da Cidade (10)
1981
-
Já se encontram construÃdos a maioria dos prédios mais importantes que formam, junto com o Congresso e a Torre de TV, a "skyline" da cidade. Ex: a sede da ECT (1977) e a sede do Banco Central (1981). (11)
1987
07/12/87
A cidade é tombada pela Unesco e registrada como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade.
1990
15/10/90
BrasÃlia elege seu primeiro Governador e seus primeiros Deputados Distritais. (12)
2000
A população total do DF supera 2 milhões de habitantes.
A Constituinte foi dissolvida por D. Pedro I antes de aprovar o projeto em questão.
A Comissão foi criada por causa do artigo 3º da Constituição de 1891, que estabeleceu que seria demarcada, no Planalto Central, área de 14.400 km2 para a construção da futura capital. A comissão era chefiada pelo astrônomo LuÃs Cruls.
O SÃtio Castanho era um dos 5 sÃtios de 1.000 km2 indicados pela firma americana Donald J. Belcher como sendo os mais adequados para construção da nova capital. A Comissão de Localização da Nova Capital Federal havia sido criada em 1953 pelo Presidente Getúlio Vargas, e desde 1954 era presidida pelo Marechal José Pessoa.
Participaram do concurso 41 projetos apresentados por 26 concorrentes. Saiba mais sobre os outros projetos clicando aqui.
A idéia original era que a Cidade Livre, criada em 1956, deixasse de existir após a inauguração de BrasÃlia. Portanto, a mais antiga satélite criada como tal é Taguatinga. Porém, as três satélites mais antigas são o Núcleo Bandeirante (antiga Cidade Livre), Planaltina e Brazlândia. Estas últimas, apesar de estabelecidas bem antes de BrasÃlia (são de 1859 e de 1932, respectivamente), acabaram se tornando também cidades-satélites.
Data da criação de algumas satélites importantes: Sobradinho foi criada em 13/05/60, o Gama em outubro de 1960 e o Guará foi inaugurado em 21/04/69. A Ceilândia, cujo nome vem de CEI - Campanha de Erradicação de Invasões - é do ano de 1971.
à de 1961 a Lei que autorizou a criação da Fundação Universidade de BrasÃlia. Por esse motivo, em algumas fontes se fala que a UnB foi criada "em 1961", apesar de ela só ter sido inaugurada em 1962.
Os desenhos originais da Torre de TV, construÃda a partir de 65, são de autoria do próprio Lúcio Costa, sendo a Torre, portanto, um dos poucos edifÃcios importantes que não foram desenhados por Niemeyer. Ainda que a Torre tenha sido inaugurada oficialmente em 09/03/67, o Mirante já havia sido inaugurado em 21/4/65, quando a Torre, ainda em construção, já tinha alcançado 140 metros de altura. (a altura total é de 224 metros)
Algumas fontes citam incorretamente 1967 como o ano da inauguração da Catedral. Veja detalhes sobre o ano exato de inauguração da Catedral neste link.
Obs: em 1989 a Catedral passou por uma significativa reforma, em que uma pintura branca cobriu o concreto aparente, e os vidros incolores foram substituÃdos por vitrais nas cores branca, verde e azul.
As datas de inauguração da 1ª, 2ª e 3ª etapas do Conjunto Nacional são respectivamente 21/11/71, 24/04/75 e 19/09/77. O Parkshopping, por sua vez, foi inaugurado em 08/11/83.
O nome oficial do Parque, que era originalmente "Parque Rogério Pithon Farias", é atualmente "Parque Sarah Kubitschek".
Os anos entre parênteses são os da inauguração de cada prédio. O da ECT foi inaugurado em 31/05/77; o do Banco Central foi inaugurado em 08/09/81.
Em 1986 a cidade já havia eleito seus primeiros Senadores e Deputados Federais.
O texto acima é original e de minha autoria. Alguns leitores poderão eventualmente observar uma grande coincidência entre os eventos por mim listados como relevantes, entre 1962 e 1978, e aqueles citados na página 53 do "GuiaArquitetura BrasÃlia". Há uma grande semelhança até nas frases usadas para cada evento. Acho importante esclarecer que meus textos foram devidamente registrados na Biblioteca Nacional em 1998, enquanto o Guia em questão teve sua primeira edição apenas em 2000. Consultada por mim a respeito, a editora do Guia não explicou a semelhança. Perguntada se minha obra não deveria fazer parte de sua bibliografia, a editora me informou que "por decisão do corpo editorial optou-se por não incluir na Bibliografia as fontes dos dados constantes da parte introdutória, incluindo-se nela a Cronologia (...)".
Prefeitos e Governadores
O Distrito Federal teve 12 prefeitos entre 1960 e 1969, quando a Emenda Constitucional nº 1 transformou o cargo de prefeito em governador. Na tabela abaixo, relaciono apenas os prefeitos e governadores que exerceram o mandato por mais de um ano.
Como se vê, o 1º prefeito foi Israel Pinheiro; o 1º governador foi Hélio Prates. Joaquim Roriz teve dois mandatos, o primeiro como governador nomeado e o segundo como o 1º governador do DF eleito pelo voto popular.
17/04/60 a 31/01/61 Israel Pinheiro
22/08/62 a 06/04/64 Ivo de Magalhães
18/05/64 a 15/03/67 PlÃnio Reis de Cantanhede Almeida
31/03/67 a 30/10/69 Wadjô Gomide
04/11/69 a 15/03/74 Hélio Prates da Silveira
27/03/74 a 28/03/79 Elmo Serejo Farias
28/03/79 a 02/07/82 Aimé AlcebÃades da Silveira Lamaison
02/07/82 a 03/04/85 José Ornellas de Souza Filho
08/05/85 a 20/09/88 José Aparecido de Oliveira
20/09/88 a 12/03/90
e de
15/11/90 a 01/01/95 Joaquim Domingos Roriz
01/01/95 a 01/01/99 Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque
Desde 01/01/99 Joaquim Domingos Roriz
Nota: algumas das datas acima são diferentes nas duas fontes consultadas para esta parte. Por exemplo, uma das fontes dizia que o mandato de Hélio Prates foi de 04/11/69 a 15/03/74; outra fonte cita que foi de 12/11/69 a 02/04/74. Além disso, uma das fontes grafa incorretamente dois nomes: "Castanhede" (ao invés do correto "Cantanhede") e "Aimée" (ao invés do correto "Aimé").
Você sabia...
... que BrasÃlia não foi a primeira cidade planejada e construÃda para ser capital de um paÃs?
... que tentou-se planejar BrasÃlia em detalhes tão pequenos como o modelo e a cor dos táxis, e até o uniforme dos motoristas de ônibus?
Curiosidades e Informações diversas.
História do Distrito Federal
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Antes de adentrarmos nos dados históricos, relembremos o famoso sonho tido por Dom Bosco, Santo Italiano nascido em 1815 e fundador da Ordem dos Salesianos, em 30 de agosto de 1883. Neste sonho, Dom Bosco vislumbrou uma depressão bastante larga e comprida, partindo de um ponto onde se formava um grande lago, entre os paralelos 15º e 20º, e que repetidamente uma voz lhe dizia que "...quando vierem escavar as minas ocultas, no meio destas montanhas, surgirá aqui a terra prometida, vertendo leite e mel. Será uma riqueza inconcebÃvel..." Diferentemente do que muitos pensam, BrasÃlia tem suas origens muito antes do inÃcio da construção da capital nos idos de 1956.A primeira idéia de localizar no sertão do Brasil a sede do governo deu-se no século XVIII e é atribuÃda ao marquês de Pombal.Os inconfidentes mineiros, em 1789, incluÃram a transferência da capital para o interior como um dos objetivos de seu movimento. Depois da independência, na sessão da Assembléia Geral Constituinte do Império de 7 de junho de 1823, o deputado Antônio Ferreira França leu memorial de José Bonifácio de Andrada e Silva, onde este propunha a instalação da capital na recémcriada comarca de Paracatu do PrÃncipe. O nome seria BrasÃlia ou Petrópole.
A partir de 1839, passou-se a imaginar a construção de uma cidade no Planalto Central entre os rios São Francisco, Maranhão ou Tocantins. A Constituição de 1891 estabeleceu a mudança da Capital, fato este ratificado pela Constituição de 1934. Na Assembléia Nacional Constituinte, em 1946, as opiniões se dividiram quanto ao local da nova capital. O deputado Juscelino Kubitschek defendeu a localidade de Pontal, no Triângulo Mineiro, como mais favorável para a instalação do novo Distrito Federal; o deputado Artur Bernardes sugeriu que se repetisse simplesmente o texto da constituição de 1891; já o deputado João Café Filho opinou a favor de Goiânia. Por fim, a Constituição de 18 de setembro de 1946 determinou que a capital fosse transferida para o Planalto Central Posteriormente, no primeiro comÃcio de sua campanha eleitoral, em JataÃ/GO, no dia 4 de abril de 1955, o candidato a Presidente da República Juscelino Kubitschek, quando interpelado em praça pública se de fato efetuaria a mudança da capital, respondeu que cumpriria a constituição.
Em 15 de março de 1956, já empossado, Kubitschek assinou a Mensagem de Anápolis polis, lançando as bases da Companhia Urbanizadora da Nova Capital, Novacap, transformada na Lei nº 2.874, de 19 de setembro de 1956, cujo artigo 33 sacramentou o nome BrasÃlia. para a futura capital. O engenheiro Israel Pinheiro foi nomeado como o primeiro presidente da Novacap, dando inÃcio aos trabalhos de terraplenagem em 3 de novembro de 1956. Em 31/12/56, antes do inÃcio da construção do Plano Piloto, ficou pronta a Ermida Dom Bosco, à s margens do Lago Paranoá, exatamente na passagem do paralelo de 15º.
As grandes máquinas acionadas pelos candangos, trabalhadores vindos espontaneamente de todos os pontos do paÃs, sobretudo do Nordeste, começaram a tornar realidade o plano piloto elaborado por Lúcio Costa e executado por Oscar Niemeyer. Antes mesmo da inauguração de BrasÃlia, Israel Pinheiro foi nomeado Prefeito da Capital, em 17 de abril de 1960. Em 21 de abril de 1960, com a inauguração de BrasÃlia pelo Presidente da República JUSCELINO KUBITSCHEK, e encerrou se a pré-história da nova capital brasileira. Com o desenrolar dos anos, foram nomeados Prefeitos os Srs. Ivo de Magalhães, PlÃnio Cantanhede e Wadjô Gomide. O primeiro Governador do Distrito Federal, foi Hélio Prates, seguido por Elmo Serejo Farias, Aimé Lamaison, José Ornelas, José Aparecido e Joaquim Roriz, todos indicados e nomeados pelo Presidente da República. Em novembro de 1986, houve pela primeira vez eleições na capital, mas apenas para a Assembléia Nacional Constituinte com a eleição de 8(oito) Deputados Federais e 3(três) Senadores. Em 1987, a Comissão de Sistematização da Assembléia Nacional Constituinte aprovou a autonomia polÃtica do Distrito Federal. Ainda em 1987, outra boa notÃcia: BrasÃlia foi declarada pela UNESCO Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade.
Em 1988, com a promulgação da Constituição, ficaram estabelecidas, em seu artigo 32, as eleições diretas para Governador, Vice - Governador e 24 (vinte e quatro) Deputados Distritais, estes tiveram como primeira atribuição a elaboração da Lei Orgânica do Distrito Federal, promulgada em 1993 e publicada no Diário Oficial do Distrito Federal DODF de 09/06/93. Na primeira eleição direta para Governador do Distrito Federal foi eleito o Sr. Joaquim Roriz, que já havia governado o Distrito Federal no perÃodo de 20/09/88 a 12/03/90. Atualmente o Distrito Federal encontra-se plenamente consolidado, tendo deixado de ser meramente uma cidade administrativa e se tornado um atuante partÃcipe na vida federativa, com forte presença na área de prestação de serviços e comércio, que representa cerca de 90% do Produto Interno Bruto . PIB do DF, ficando a Indústria com uma participação de 9,5% e 0,5% de participação para a Agricultura. Aquela cidade inaugurada em abril de 1960 e que muitos acreditavam que não duraria 5 anos, hoje conta com 221.157 habitantes(excluÃdos Lagos Norte e Sul), tendo sido superada, em termos populacionais, por Ceilândia, que é a mais populosa, com um total de 370.048 habitantes, e por Taguatinga, com 240.041 habitantes. Hoje o Distrito Federal conta com cerca de 2.043.000 de habitantes. O Núcleo Bandeirante, formado em 1956 com o nome de Cidade Livre, destinado a abrigar os primeiros Candangos, era para deixar de existir após a inauguração de BrasÃlia, no entanto, consolidou-se de tal forma que se tornou uma cidade-satélite.
Além destas citadas, o Distrito Federal conta ainda com as seguintes Regiões Administrativas: Samambaia, Gama, Recanto das Emas, Sobradinho, Planaltina, Brazlândia, Paranoá, São Sebastião, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Cruzeiro, Lago Sul, Lago Norte, Guará, Santa Maria e Riacho Fundo. Curiosamente, Planaltina e Brazlândia, apesar de existirem bem antes da construção da nova Capital, fundadas, respectivamente, em 1859 e 1932, tornaram-se cidades-satélites do Distrito Federal. Oficialmente, Taguatinga é a cidade-satélite mais antiga criada como tal, implantada em 05 de junho de 1958, seguida por Sobradinho, em 13/05/60; Gama, em 12/10/60; Guará, em 21/04/69 e Ceilândia, em 27/03/71, cujo nome deriva da sigla CEI. Campanha de Erradicação de Invasões. Em 12 de setembro de 1981, foi inaugurado em BrasÃlia o Memorial JK, que abriga os restos mortais do ex-presidente Juscelino Kubitschek, falecido em 22 de agosto de 1976, sua biblioteca particular, objetos pessoais e variado acervo a ele relacionado.
Para finalizar esta breve história, trazemos abaixo uma famosa frase de Juscelino Kubitschek, datada de 02 de outubro de 1956, tal como se encontra em um monumento na Praça dos Três Poderes:
"Deste planalto central, desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões nacionais, lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã do meu paÃs e antevejo esta alvorada com fé inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino".
Histórico
45 anos de Educação no Distrito Federal:
Breve Memória da Educação Brasiliense
Cordel Memória da Educação Brasiliense, 1957-1963
(Gustavo Dourado, 2005)
A história da educação em BrasÃlia teve inÃcio em 1957, sob a coordenação da NOVACAP - Companhia Urbanizadora da Nova Capital. A pré - história da educação brasiliense deve ser pesquisada em Planaltina e Brazlândia (cidades que pertenciam a Goiás e que foram incorporadas ao Distrito Federal, com as escolas remanescentes as atuais Escolas Classe 01 de Planaltina, Escola Normal de Planaltina, Escola Rural das Palmeiras e Escola Rural de Brazlândia).
Ernesto Silva, médico, escritor, historiador, Diretor da NOVACAP na fase da construção e pioneiro de primeira hora, foi nomeado para ser o responsável pela educação em BrasÃlia, nos primórdios da Nova Capital, lá pelos idos de 1957, até princÃpios de 1960, quando foi implantada a CASEB - Comissão de Administração do Sistema Educacional de BrasÃlia. Ernesto Silva tinha como assessores as professoras Santa Alves Soyer e os técnicos em educação profª Nair Durão Barbosa Prata e o profº. Paulo de Almeida Campos, representantes do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos.
O Plano de Construções Escolares de BrasÃlia.
Escola pioneira do Núcleo Bandeirante
AnÃsio Teixeira, educador de vanguarda, foi o principal mentor da educação do Distrito Federal, além de ter sido o organizador das Escolas Parque. Mestre AnÃsio elaborou o documento básico (publicado no número 81, volume 35, jan/mar - 1961), da Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, desenvolvida durante o perÃodo da construção da Capital do Brasil.
Segundo AnÃsio Teixeira "O Plano de construções escolares para BrasÃlia obedeceu ao propósito de abrir oportunidade para a Capital Federal oferecer à Nação um conjunto de escolas que pudessem constituir exemplo e demonstração para o sistema educacional do PaÃs."
G.E - 01 JK: Primeira escola pública de BrasÃlia
A primeira escola pública de BrasÃlia, o GE - 1, Escola Classe Júlia Kubitschek, localizada no Núcleo Novacap/Candangolândia teve a sua inauguração histórica em 12 de setembro de 1957. A escola pioneira contava com 5 professores e 150 alunos e atendia aos filhos dos funcionários do citado núcleo e à s crianças da Vila Operária (Candangolândia) e do Núcleo Bandeirante. Em setembro de 1958, surgiu a Escola Dr. Ernesto Silva, na Companhia Construtora Nacional, com 160 alunos, tendo anexo um jardim de infância. A Escola Profissional de Taguatinga, de nÃvel médio, construÃda com recursos do Ministério da Educação, foi inaugurada em 1959. Também em Taguatinga, em 1959, foi instalada a Escola Classe 01, sob a supervisão da NOVACAP. Em 1959 foram inauguradas pela Novacap, em BrasÃlia, 10 escolas, 2 jardins de infância e um grupo escolar (este em Taguatinga). O Colégio Dom Bosco, dos Padres Salesianos e o Ginásio BrasÃlia, dos Padres Lassalistas, escolas particulares de nÃvel médio, funcionam em BrasÃlia, desde 1958.
Escola 01 de Taguatinga: 1958-1959
No final de 1959, a NOVACAP contava com mais de 100 professoras primárias e orientava o ensino de 4.682 crianças, em 18 escolas primárias e 3 jardins de infância. No ensino particular, registrou-se 8 escolas primárias, com 1966 alunos e duas escolas de ensino médio, com 508 alunos.
Execução do Plano de Construções Escolares de BrasÃlia (1957 a 1959)
Realizações para atender às necessidades iniciais da educação primária. Foram instaladas sucessivamente as seguintes escolas públicas, até o final do ano de 1959:
GE - 1, Grupo Escolar Júlia Kubitschek, no Núcleo Novacap (na área do IAPB), na Velhacap, atual Candangolândia, (12 de setembro de 1957),
Escola da Granja do Torto (março de 1958),
Escola Ernesto Silva da "Construtora Nacional" (setembro de 1958),
Jardim de Infância Ernesto Silva (1958)
Jardim de Infância das Casas Populares,
Jardim de Infância 21 de Abril,
Escola da "Fundação da Casa Popular", com jardim de infância(março de 1959),
Escola da CCBE e COENGE (abril de 1959),
Escola da "Metropolitana" (abril de 1959),
Escola "Pery da Rocha França" da Vila Planalto (maio de 1959),
Escola do Acampamento do IPASE (maio de 1959),
Escola da Vila Bananal (maio de 1959),
Escola da Vila Amaury,
Escola da Granja do Tamanduá (maio de 1959),
Escola da Granja do Riacho Fundo,
Escola da "Cerâmica Bênção" (agosto de 1959),
Escola da Fercal
Escola da Fazenda do Gama,
Escola do Acampamento da Construtora Rabello,
Escola Classe 01 de Taguatinga (1959)
Escola Classe 305 Sul (12 de setembro de 1959)
Escola Classe 308 sul (outubro de 1959)
Escola da Papuda
Escola da Candangolândia
Escola da Vila Metropolitana
Escolas Particulares:
Colégio Dom Bosco,
Ginásio BrasÃlia,
Instituto Educacional Batista,
Escola Paroquial N. S. de Fátima,
Escola Metodista,
Escola das Irmãs Dominicanas,
Escola Evangélica Presbiteriana,
Escola Evangélica de BrasÃlia.
Em relação à s escolas particulares cabe ressaltar o caráter pioneiro da Professora Anahir Pereira da Costa (Primeira Professora), do Instituto Batista de BrasÃlia (Primeira Escola), que iniciou as suas atividades em 1957, como Professora e Diretora da Escola, no Curso Primário e Admissão, do referido Instituto. Um fato inusitado e bastante comentado na História de BrasÃlia, é que a Professora Anahir ministrou aulas ao ar livre, embaixo de árvores, na antiga Cidade Livre.
As linhas básicas para a organização do Sistema Educacional, que foi implantado no DF, foram indicados pelo Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, em trabalho iniciado em setembro de 1957, sob orientação do educador AnÃsio Teixeira, conjugado com o plano urbanÃstico da Nova Capital, de autoria de Lúcio Costa, com execução de Oscar Niemeyer e supervisão de Israel Pinheiro, que comandaram um exército de 30 mil candangos pioneiros, autênticos heróis da Marcha para o Oeste.
Convém citar o historiador Ernesto Silva, em sua obra História de BrasÃlia (1985, p.236):
"Havia na cidade livre, ou Núcleo Bandeirante, duas escolas particulares, mas a NOVACAP providenciou desde logo uma sala de aula, no pavilhão da administração, para os filhos de seus funcionários e operários. Foram contratados dois professores: Amábile Andrade Gomes e Mauro da Costa Gomes. à justo que citemos, para a posteridade, o nome das professoras primárias pioneiras que sofreram em BrasÃlia as maiores dificuldades no seu esforço patriótico de servir ao PaÃs."
Entre outras, destacaram-se as seguintes professoras pioneiras (1957 a 1959)
Santa Alves Soyer, Amábile Andrade Gomes, Alfa Aguiar, Ana Leal, Antônia Paczokoski, Carmen Daher, Célia Cheir, Deicy Aguiar,Elza Kipgen, Eliza Alves Cunha, Leocádia Toscano, Lydia Sambaqui, Maria Antônia Jacintho, Maria Helena Fúrio, Maria Helena Parreiras, Maria Isaura Silva, Maria de Lourdes Brandão, Maria de Lourdes Moreira dos Santos, Maria do Rosário Bessa, Maria Tereza de Medeiros, Maristela Barbosa, Mirthô Gonçalves, Nair Durão Barbosa Prata, Orbélia de Souza, SÃlvia Cintra Barros Tigre e Stella dos Cherubins Guimarães. No final de 1959, a NOVACAP contava com mais de 100 professoras primárias e orientava o ensino de 4682 crianças.
Professores pioneiros que se destacaram no Distrito Federal (1957 a 1963):
Professores pioneiros de BrasÃlia
AnÃsio Teixeira (Diretor do INEP/MEC), Mauro da Costa Gomes, Paulo de Almeida Campos, Armando Hildebrand( Diretor da CASEB),Adalberto Correa Sena, AparÃcio de Cerqueira Branco, DÃrcio Gulihon, Gildásio Amado, Gildo Willadino; Heli Menegale, Hélio Medeiros; José Santiago Naud, Lafayette Garcia, Mariana Alvim, Raimunda Fernandes, Roberto Gomes Leobons, Sáber Abreu, Vicente de Paulo Umbelino. Em abril de 1960, 57 professores foram contratados pela CASEB, para lecionarem no Ensino Médio.
Primeiros alunos de BrasÃlia: (1957 - 1958)
Gessy Soares da Silva, Carlos Henrique Gomes da Cruz, Raulino de Oliveira Tristão Filho, Walter Taciano de Oliveira Filho, entre outros. Os alunos citados são filhos de servidores da Novacap.
Primeiros alunos de BrasÃlia
Alunos visitam o Congresso Nacional na inauguração de BrasÃlia
CASEB: Administração do Sistema Educacional de BrasÃlia.
A CASEB - Comissão de Administração do Sistema Educacional de BrasÃlia foi instituÃda em 22 de de 1959 (Decreto nº 47.472, de 22 de dezembro de 1959). Ficou automaticamente transferida para esse órgão a atribuição de administrar o sistema educacional do Distrito Federal, que vinha sendo exercido pela NOVACAP.
Criada pelo Ministério de Educação e Cultura, seus integrantes logo verificaram os problemas que existiam para que, à ocasião da inauguração de BrasÃlia, o sistema público de ensino estivesse devidamente instalado e em funcionamento. As maiores dificuldades, se encontravam, especificamente, no que se refere ao Ensino Médio. A CASEB cuidou de realizar concurso nacional para seleção de professores de ensino médio de ensino primário (estes, para complementar o quadro pré-existente, da NOVACAP).
Cinqüenta e nove professores, vindos de várias partes do PaÃs se apresentaram a 8 de abril de 1960, realizando estágio e treinamento em BrasÃlia (8 a 17) e, a seguir, no Rio de Janeiro. A 16 de abril era inaugurado o Centro de Ensino Médio que foi designado como "CASEB". O presidente Juscelino Kubitschek proferiu a Aula Inaugural no CASEB, no dia 19 de abril de 1960 e registrou o seguinte comentário:
"Nenhum acontecimento mais auspicioso para esta cidade, depois de sua fundação, do que o ato que aqui nos reúne para oferecer à juventude os quatro cursos completos deste primeiro Centro de Educação Média, ponto de partida para o vasto programa com que o Governo Federal atender aos problemas da Cultura da Capital do PaÃs."
Presidente JK recebe estudantes em BrasÃlia
Por força do Decreto nº 48.297, de 17 de junho de 1960, foi criada a Fundação Educacional do Distrito Federal, com a finalidade de executar a polÃtica educacional do Distrito Federal, de modo a assegurar a eficácia do sistema de ensino oficial. A Fundação Educacional foi vinculada à Superintendência de Educação e Cultura, criada pelo decreto nº 43, de 28 de março de 1961. O Conselho de Educação do Distrito Federal foi instituÃdo pelo Decreto nº 171, de 7 de março de 1962, como órgão de deliberação coletiva, normativo e orientador das atividades educacionais do Sistema de Ensino do Distrito Federal. O Conselho foi instalado no dia 21 de junho de 1962. A lei 4545, de 10 de dezembro de de 1964, instituiu a Secretaria de Educação e Cultura, a quem foi dada a competência do ensino elementar, médio e supletivo, bem como as atividades culturais e de intercâmbio.
PrincÃpios norteadores da CASEB e da Secretaria de Educação do DF, fundamentados no pensamento de AnÃsio Teixeira:
A educação é direito individual e dever social;
Educação é dever solidário;
A escola deve ampliar suas fronteiras e diversificar seus procedimentos;
A educação deve facilitar a preservação e proteção a valores e bens culturais;
Educar é respeitar a espontaneidade da manifestação cultural, com estÃmulo à participação;
O aluno é o centro de todo o esforço educacional;
Igualdade de oportunidades educacionais significa condições iguais;
Se na sua dimensão individual, a educação é um direito, no social, ela se torna um dever ;
Não bastam metas quantitativas; é preciso perseguir e conquistar a qualidade.
Presidente JK recebe as primeiras normalistas de BrasÃlia
Depoimento do Professor Armando Hildebrand (Diretor da CASEB)
"Talvez o espÃrito de inovação de BrasÃlia, o próprio plano de educação da cidade elaborado pelo Professor AnÃsio Teixeira, tudo indicava que deveria ser um ensino dinâmico, um ensino realista, um ensino diversificado, com a valorizaçao da parte artÃstica, da parte do trabalho."
Atualmente, duas grandes preocupações relevam junto às demais: a primeira diz respeito à observância de aspectos legais; a segunda, já em plano mais teórico, concerne à formação docente e discente de novos paradigmas que se vislumbram na educação. A educação se faz interagindo com o universo de conhecimentos que a cerca e do qual faz parte.
O novo suporte legal que orienta a educação na capital do Brasil fundamenta-se na Lei 9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nas Diretrizes Curriculares Nacionais, nos Parâmetros Curriculares Nacionais e na Resolução 02/98 do Conselho Federal de Educação, entre outros instrumentos.
Os pesquisadores devem buscar dados fidedignos, em importantes documentos elaborados pelo MEC, INEP, CASEB e pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal para maiores informações sobre a história da Educação em BrasÃlia:
Decreto nº 47.472, de 2 de dezembro de 1959, que institui a CASEB - Comissão de Administração do Sistema Educacional de BrasÃlia.
Portaria nº 4, de 5 de janeiro de 1960, que expede o regimento da Comissão de Administração do Sistema Educacional de BrasÃlia - CASEB.
Boletim da CASEB, organizado pelo professor Roberto Leobons, 1960.
"BrasÃlia - 10 Anos de Educação".Secretaria de Educação do Distrito Federal, 1970.
Séries históricas -1960 a 1976/1980. BrasÃlia: DEPLAN, Divisão de Pesquisa, 1976/1984.
A Origem do Sistema Educacional de BrasÃlia: criação da CASEB (22/12/1959). BrasÃlia: Secretaria de Educação, Departamento de Planejamento Educacional, 1984.
40 anos de Educação em BrasÃlia / Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal - BrasÃlia: Subsecretaria de Planejamento e de Inspeção de Ensino, 2001.
Outros documentos essenciais são os livros dos historiadores Ernesto Silva e Adirson Vasconcelos.
Alunos visitam o Palácio do Planalto durante a construção de BrasÃlia
Gustavo Dourado
Professor
www.gustavodourado.com.br
BrasÃlia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
15º 48' S 47º 51' W
Nota: Para outros significados de BrasÃlia, ver BrasÃlia (desambiguação).BrasÃlia
"Capital Federal"
Brasão Bandeira
Hino
Aniversário {{{aniversário}}}
Fundação 21 de abril de 1960
GentÃlico brasiliense
Lema {{{lema}}}
Prefeito(a) Não informado
Localização
[[Imagem:|280px|center|Localização de BrasÃlia]]
{{{latG}}}° {{{latM}}}' {{{latS}}}" {{{latP}}} {{{lonG}}}° {{{lonM}}}' {{{lonS}}}" {{{lonP}}}
Estado Distrito Federal
Mesorregião BrasÃlia
Microrregião BrasÃlia
Região metropolitana {{{região_metropolitana}}}
MunicÃpios limÃtrofes Não tem
CaracterÃsticas geográficas
Ãrea 5.802 km²
População 2.363.108 hab. IBGE/2004
Densidade 407,3 hab./km²
Altitude 1000 a 1200 metros
Clima Não informado
Fuso horário UTC -3
Indicadores
IDH 0,844 PNUD/2000
PIB R$ 35.672.414 mil IBGE/2002
PIB per capita R$ 15.095,55 2002/2004
BrasÃlia é a capital da República Federativa do Brasil, localizada no território do Distrito Federal. Inaugurada em 21 de abril de 1960, pelo então presidente Juscelino Kubitschek, sendo a terceira capÃtal do Brasil. A partir desta data iniciou-se a transferência dos principais órgãos da administração federal para a nova capital com a mudança das sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário federais. No último censo realizado pelo IBGE (2000) foi indicada uma população de 2,05 milhões de habitantes (Distrito Federal inteiro), sendo 1,96 milhão na área urbana e cerca de 90 mil na área rural. As últimas projeções (IBGE 2004) indicam que a população total já esteja em cerca de 2,36 milhões de habitantes. Está situada na Região Centro-Oeste.
O plano urbanÃstico da capital, conhecido como "Plano Piloto", foi feito pelo urbanista Lucio Costa e muitas de suas construções foram projetadas pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer
BrasÃlia é formada pela Asa Norte, Asa Sul, Setor Militar Urbano, Setor de Garagens e Oficinas, Setor de Indústrias Gráficas, Ãrea de Camping, Eixo Monumental, Esplanada dos Ministérios, Setor de Embaixadas Sul e Norte, Vila Planalto, Granja do Torto, Vila TelebrasÃlia, Setor de áreas Isoladas Norte e sedia os três poderes da ]]República Federativa do Brasil]]: Executivo, Legislativo e Judiciário
Segundo o geógrafo Aldo Paviani, BrasÃlia é constituÃda por toda a área urbana do Distrito Federal, e não apenas a parte tombada pela UNESCO ou a região central, pois a cidade é polinucleada, constituÃda por várias regiões administrativas, de modo que as regiões perÃfericas, como Ceilândia e Gama, entre outras, estão articuladas à s centrais, especialmente na questão do emprego, e não podem ser entendidas como cidades autônomas.
Ãndice [esconder]
1 Naturalidade
2 História
3 Turismo
4 Educação
5 Cultura
5.1 Música
5.2 Cinema
5.3 Moda
6 Transportes
7 Referências
8 Ligações externas
[editar] Naturalidade
Brasiliense é o nome que se dá a quem nasceu em BrasÃlia.
Candango é o termo dado a quem vive em BrasÃlia, mas nao nasceu na cidade. Atualmente também tem sido utilizado por alguns brasilienses para se identificarem. De origem africana, Candango significa "ordinário", "ruim", e era a denominação que se dava aos trabalhadores que participaram da construção de BrasÃlia.
[editar] História
Ver artigo principal: História de BrasÃlia.
A Banderia Nacional.Desde a primeira constituição republicana já constava um dispositivo que previa a mudança da Capital Federal do Rio de Janeiro para o interior do paÃs. No ano de 1891, foi nomeada a Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil, liderada pelo astrônomo Luiz Cruls e integrada por médicos, geólogos e botânicos, que fizeram um levantamento sobre topografia, o clima, a geologia, a flora, a fauna e os recursos materiais da região do Planalto Central. A área ficou conhecida como Quadrilátero Cruls e foi apresentada em 1894 ao Governo Republicano.
Em 1922 uma comissão do Governo Federal estabelece a localização no cerrado goiano, mas o projeto fica engavetado. Apenas em 1955, durante um comÃcio, o então candidato à presidência Juscelino Kubitschek afirma que iria transferir a capital. Eleito presidente, Juscelino estabeleceu a construção de BrasÃlia como meta-sÃntese de seu Plano de Metas.
O traçado de ruas de BrasÃlia obedece ao plano piloto implantado pela empresa Novacap a partir de um anteprojeto do arquiteto Lucio Costa, escolhido através de concurso público. O arquiteto Oscar Niemeyer projetou os principais prédios públicos da cidade. Apesar de a cidade ter sido construÃda em tempo recorde, a transferência efetiva da infra-estrutura governamental só ocorreu durante os governos militares, já na década de 70.
[editar] Turismo
No mundo inteiro, BrasÃlia é a única cidade construÃda no Século XX classificada como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Tem belos prédios, construções magnifÃcas e a arte está presente em todos os lugares. Entre suas atrações mais visitadas estão o Congresso Nacional, a Praça dos Três Poderes, a Catedral, o Catetinho, a Torre de TV, o Memorial JK, o Panteão da Pátria e o Santuário Dom Bosco. Outra bela obra arquitetônica é a ponte Juscelino Kubitschek A cidade ainda conta com várias áreas verdes, como o Parque da Cidade Sarah Kubitschek, o Parque Nacional de BrasÃlia, mais conhecido como Ãgua Mineral e o Jardim Botânico.
BrasÃlia ainda é conhecida por suas comunidades religiosas, localizadas na cidade (como o Templo da Boa Vontade da LBV) ou nos seus arredores, como o Vale do Amanhecer, a Cidade Eclética e a Cidade da Paz.
A construção de BrasÃlia iniciou-se em 1956, e a cidade foi inaugurada em 21 de abril de 1960 pelo Presidente Juscelino Kubitschek. Seu projeto foi desenhado por Lucio Costa, e os edifÃcios principais por Oscar Niemeyer.
Planejada para uma população de apenas 500.000 habitantes, BrasÃlia viu sua população crescer muito além do esperado. Sucessivas cidades satélites foram sendo criadas ao longo dos anos para acomodar a população extra. A população total de BrasÃlia (incluindo as cidades satélites) já é de mais de 2 milhões de habitantes, sendo o Distrito Federal dividido em 28 Regiões Administrativas.
BrasÃlia foi registrada, no ano de 1987, como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. Porém, BrasÃlia é muito mais do que um patrimônio histórico ou um marco arquitetônico. à uma cidade viva e única, uma cidade amada pela maioria dos seus habitantes, uma cidade que realmente vale a pena conhecer!
[editar] Educação
O Superior Tribunal de Justiça.A educação de BrasÃlia tinha como propósito, diferenciar-se da educação no restante do Brasil no perÃodo de sua construção, por isso, as escolas primárias estão divididas entre escolas-classe e escolas-parque. Nas primeiras, as crianças passariam quatro horas diárias aprendendo conteúdos e nas segundas, mais quatro horas praticando atividades extra-curriculares: artes e esportes, por exemplo[1]. No Plano Piloto, as escolas secundárias estão localizadas na W4 e W5. A única universidade pública é a Universidade de BrasÃlia. Na área de educação privada, as maiores instituições são a Universidade Católica de BrasÃlia e o Centro Universitário de BrasÃlia.
O número de bibliotecas não é proporcional ao tamanho da população sendo as principais bibliotecas públicas, a da Universidade de BrasÃlia, a Biblioteca da Câmara e do Senado e a Biblioteca Demonstrativa de BrasÃlia.
[editar] Cultura
O Palácio da Alvorada.Os principais museus da cidade estão localizados no Eixo Monumental. O Panteão da Pátria Tancredo Neves, projetado por Oscar Niemeyer em forma de pomba e inaugurado em 1986 traz o Livro dos Heróis da Pátria com a história daqueles que teriam lutado pela união da nação. O Memorial JK apresenta diversos objetos pessoais - fotos, presentes, cartas - e o próprio túmulo do idealizador da cidade. O Memorial dos Povos IndÃgenas tem como objetivo mostrar um pouco da riqueza das culturas indÃgenas.
Fora do Eixo Monumental, existe ainda o Museu de Arte de BrasÃlia que conta com exposição permanente voltada para a arte moderna e o Museu de Valores do Banco Central.
No Setor de Diversões Norte, em forma de uma grande pirâmide irregular, está localizado o principal teatro da cidade, o Teatro Nacional Cláudio Santoro com três salas - Villa-Lobos, Martins Pena e Alberto Nepomuceno - com 1307, 437 e 95 lugares respectivamente.
Além disso, como a população de BrasÃlia é formada por pessoas vindas de várias regiões do Brasil, isso se reflete no caráter diverso da cultura produzida na capital, abrangendo diferentes manifestações culturais em várias áreas.
[editar] Música
O Congresso Nacional.No final dos anos 70 e começo dos anos 80, surgiram várias bandas de rock vindas de BrasÃlia que despontaram no cenário nacional como Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude, todas inicialmente de orientação punk. Na mesma época, o carioca criado em Minas Gerais Osvaldo Montenegro se tornava conhecido na cidade, montando shows de cujo elenco fazia parte Cássia Eller. Na década seguinte, despontaram o hardcore dos Raimundos e o reggae do Natiruts.
Alguns músicos e cantores que moraram em BrasÃlia durante esse perÃodo foram Ney Matogrosso, Zélia Duncan e membros dos Paralamas do Sucesso.
Atualmente, BrasÃlia conta com o Festival Porão do Rock que tenta revelar novas bandas no cenário nacional. Este evento, lançado em 1998 na Concha Acústica, a partir de um grupo de músicos que se reunia no subsolo de uma das quadras na Asa Norte, ganhou em 2000 sua primeira versão no estacionamento de Estádio Mané Garrincha onde é realizado desde então. Na música eletrônica, é realizado na cidade o BrasÃlia Music Festival, que já trouxe nomes como DJ Marky, DJ Patife e Alanis Morissette.
Mais recentemente, os clubes de choro de BrasÃlia se tornaram referência nacional, apesar de o gênero já possuir representantes na cidade desde os anos 70.
Ceilândia é conhecida nacionalmente pela sua participação na produção da música Hip Hop. Nessa região administrativa está localizada a Casa do Cantador, projetada por Oscar Niemeyer.
[editar] Cinema
A Procuradoria Geral da República.Na produção local de cinema, destaca-se o diretor Afonso Brazza, que se tornou cult graças a seus filmes policiais de baixo orçamento, tidos como cinema trash, mas com boa aceitação entre os fãs. Além disso, acontece anualmente o Festival de BrasÃlia de Cinema Brasileiro. Realizado desde 1965, quando se chamava Semana do Cinema Brasileiro, já está em sua 36° edição, firmando-se como um dos mais prestigiados do Brasil, ao lado do Festival do Cinema Brasileiro de Gramado.
Alguns filmes brasileiros ambientados em BrasÃlia são: O sonho não acabou, Doces Poderes, Redentor, O Casamento de Louise e BrasÃlia 18%.
[editar] Moda
Na moda, acontece a Capital Fashion Week evento que segue o exemplo do São Paulo Fashion Week e tenta divulgar nacionalmente as marcas e modelos da região Centro-Oeste do Brasil e de BrasÃlia. O evento já contou com a participação de atores nacionalmente conhecidos como Maria Fernanda Cândido ou Flávia Alessandra.
[editar] Transportes
A Ponte JK.BrasÃlia por estar localizada no centro do Brasil serve como ligação terrestre e aérea para o paÃs. O Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek é o terceiro em número de passageiros do Brasil. Há uma ferrovia que liga BrasÃlia a São Paulo, mas o transporte de passageiros está desativado.
BrasÃlia é a cidade com uma das maiores rendas per capita do Brasil. Um dos problemas crônicos causados por tudo isso é que o número de carros em BrasÃlia tende a aumentar a nÃveis para os quais a cidade não foi projetada; começaram a surgir inúmeros engarrafamentos na cidade, e alguns lugares se tornam intransitáveis na hora do rush. Para tentar amenizar esse quadro, foi construÃdo um metrô, mas devido à sua extensão limitada e ao próprio crescimento da cidade, não alterou significativamente o problema de trânsito na cidade. O Metrô de BrasÃlia liga o centro do Plano Piloto (rodoviária) ao Guará, Ãguas Claras, Taguatinga, Ceilândia e Samambaia. Durante a semana, só funciona até as oito horas da noite e não funciona nos fins de semana.
As longas distâncias entre as cidades que compõem a região metropolitana de BrasÃlia caracterizam o sistema de transporte urbano da capital, que é de péssima qualidade
[editar] Referências
â SILVA, Ernesto. História de BrasÃlia: Um Sonho, Uma esperança, Uma Realidade. BrasÃlia: CDL , 1997
[editar] Ligações externas
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Esta é uma lista de governantes do Distrito Federal do Brasil.
Ãndice [esconder]
1 Breve história administrativa
2 Intendentes e prefeitos do Distrito Federal (Rio de Janeiro)
3 Prefeitos do Distrito Federal (BrasÃlia)
4 Governadores do Distrito Federal (BrasÃlia)
5 Observações
6 Ver também
[editar] Breve história administrativa
Com a Proclamação da República em 1889 adota-se um sistema federativo de divisão estatal. A cidade do Rio de Janeiro, antes denominada "municÃpio neutro" ou "municÃpio da corte", passa a ser o "Distrito Federal" dos "Estados Unidos do Brasil". Tal situação durará até 21 de abril de 1960, quando a capital será transferida para a recém-criada cidade de BrasÃlia.
Os governantes do Distrito Federal eram nomeados pelo poder executivo da União até 1990, quando foi realizada a primeira eleição direta prevista na nova Constituição brasileira de 1988.
[editar] Intendentes e prefeitos do Distrito Federal (Rio de Janeiro)
nº Nome inÃcio do mandato fim do mandato
1 Francisco Antônio Pessoa de Barros 1889 1890
2 José Félix da Cunha Meneses 1890 1891
3 Nicolau Joaquim Moreira 1891 1892
4 Cândido Barata Ribeiro 17 de dezembro de 1892 26 de maio de 1893
5 Antônio Dias Ferreira 26 de maio de 1893 27 de junho de 1893
6 Henrique Valadares 27 de junho de 1893 1 de janeiro de 1895
7 Francisco Furquim Werneck de Almeida 1 de janeiro de 1895 16 de novembro de 1897
— José Joaquim da Rosa 16 de novembro de 1897 25 de novembro de 1897
8 Ubaldino do Amaral Fontoura 25 de novembro de 1897 17 de novembro de 1898
9 LuÃs van Erven 17 de novembro de 1898 31 de dezembro de 1898
10 José Cesário de Faria Alvim 31 de dezembro de 1898 23 de maio de 1899
11 Honório Gurgel do Amaral 23 de maio de 1899 1 de fevereiro de 1900
12 Antônio Coelho Rodrigues 1 de fevereiro de 1900 6 de setembro de 1900
13 João Filipe Pereira 6 de setembro de 1900 11 de outubro de 1901
14 Joaquim Xavier da Silveira Júnior 11 de outubro de 1901 27 de setembro de 1902
15 Carlos Leite Ribeiro 27 de setembro de 1902 30 de dezembro de 1902
16 Francisco Pereira Passos 30 de dezembro de 1902 16 de novembro de 1906
17 Francisco Marcelino de Sousa Aguiar 16 de novembro de 1906 24 de julho de 1909
18 Inocêncio Serzedelo Correia 24 de julho de 1909 16 de novembro de 1910
19 Bento Manuel Ribeiro Carneiro Monteiro 16 de novembro de 1910 16 de novembro de 1914
20 Rivadávia da Cunha Correia 16 de novembro de 1914 6 de maio de 1916
21 Antônio Augusto de Azevedo Sodré 6 de maio de 1916 15 de janeiro de 1917
22 Amaro Cavalcanti 15 de janeiro de 1917 16 de novembro de 1918
23 Manuel CÃcero Peregrino da Silva 16 de novembro de 1918 23 de janeiro de 1919
24 André Gustavo Paulo de Frontin 23 de janeiro de 1919 29 de julho de 1919
25 MilcÃades Mário de Sá Freire 29 de julho de 1919 7 de junho de 1920
26 Carlos César de Oliveira Sampaio 7 de junho de 1920 16 de novembro de 1922
27 Alaor Prata Leme Soares 16 de novembro de 1922 15 de novembro de 1926
28 Antônio Prado Júnior 15 de novembro de 1926 24 de outubro de 1930
29 Adolfo Bergamini 24 de outubro de 1930 21 de setembro de 1931
— Julião Esteves 21 de setembro de 1931 30 de setembro de 1931
30 Pedro Ernesto Batista 30 de setembro de 1931 2 de outubro de 1934
31 Augusto do Amaral Peixoto 2 de outubro de 1934 7 de abril de 1935
32 Pedro Ernesto Batista 7 de abril de 1935 4 de abril de 1936
33 OlÃmpio de Melo 4 de abril de 1936 11 de novembro de 1937
34 Henrique de Toledo Dodsworth[1] 11 de novembro de 1937 3 de novembro de 1945
35 José Filadelfo de Barros Azevedo 3 de novembro de 1945 2 de fevereiro de 1946
36 Hildebrando de Araújo Góis 2 de fevereiro de 1946 16 de junho de 1947
37 Ãngelo Mendes de Morais 16 de junho de 1947 24 de abril de 1951
38 João Carlos Vital 24 de abril de 1951 12 de dezembro de 1952
39 DulcÃdio do EspÃrito Santo Cardoso 12 de dezembro de 1952 4 de setembro de 1954
40 Alim Pedro 4 de setembro de 1954 17 de novembro de 1955
— Eitel de Oliveira Lima 17 de novembro de 1955 2 de dezembro de 1955
41 Francisco de Sá Lessa 2 de dezembro de 1955 22 de março de 1956
42 Francisco Negrão de Lima 22 de março de 1956 8 de julho de 1958
43 José Joaquim de Sá Freire Alvim 8 de julho de 1958 21 de abril de 1960
Para o governo da cidade do Rio de Janeiro a lista continua em lista de prefeitos do Rio de Janeiro.
[editar] Prefeitos do Distrito Federal (BrasÃlia)
nº Nome inÃcio do mandato fim do mandato
1 Israel Pinheiro da Silva 21 de abril de 1960 31 de janeiro de 1961
— Bayard Lucas de Lima 31 de janeiro de 1961 6 de fevereiro de 1961
2 Paulo de Tarso Santos 6 de fevereiro de 1961 25 de setembro de 1961
3 Ãngelo Dário Rizzi 25 de setembro de 1961 6 de novembro de 1961
4 José Sette Câmara Filho 6 de novembro de 1961 22 de agosto de 1962
5 Ivo de Magalhães 22 de agosto de 1962 6 de abril de 1964
6 Ivan de Sousa Mendes 6 de abril de 1964 18 de maio de 1964
7 PlÃnio Reis de Cantanhede Almeida 18 de maio de 1964 15 de março de 1967
8 Wadjó da Costa Gomide 15 de março de 1967 15 de março de 1967
[editar] Governadores do Distrito Federal (BrasÃlia)
nº Nome inÃcio do mandato fim do mandato
1 Hélio Prates da Silveira 12 de novembro de 1969 15 de março de 1974
2 Elmo Serejo Farias 2 de abril de 1974 29 de março de 1979
3 Aimé AlcebÃades Silveira Lamaison 29 de março de 1979 2 de julho de 1982
4 José Ornelas de Sousa Filho 2 de julho de 1982 8 de abril de 1985
5 Ronaldo Costa Couto 8 de abril de 1985 9 de maio de 1985
6 José Aparecido de Oliveira 9 de maio de 1985 19 de setembro de 1988
7 Joaquim Domingos Roriz 19 de setembro de 1988 9 de março de 1990
8 Wanderley Vallim da Silva 9 de março de 1990 1 de janeiro de 1991
9 Joaquim Domingos Roriz 1 de janeiro de 1991 1 de janeiro de 1995
10 Cristovam Buarque 1 de janeiro de 1995 1 de janeiro de 1999
11 Joaquim Domingos Roriz 1 de janeiro de 1999 31 de março de 2006
12 Maria de Lourdes Abadia 31 de março de 2006 atualidade
[editar] Observações
â Henrique Dodsworth foi interventor federal indicado por Getúlio Vargas
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MONUMENTO - Complexo Cultural da República será inaugurado em dezembro deste ano
BrasÃlia, 29/11/2006 (Secretaria de Comunicação Social -- Agência BrasÃlia de NotÃcias) - Demorou 45 anos, mas em dezembro os projetos originais de Oscar Niemeyer para o Plano Piloto ganharão vida. Os mais novos edifÃcios da Esplanada dos Ministérios serão a Biblioteca Nacional Leonel de Moura Brizola e o Museu Nacional Honestino Guimarães, que formam o Complexo Cultural da República João Herculino.
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