Médica e feminista Fátima Oliveira é uma das 1000 Mulheres para o Nobel da Paz
Quem conhece Fátima Oliveira se pergunta: como ela consegue arrumar tempo para atuar em tantas frentes, escrever sobre tantos assuntos, dar plantão em um hospital público e ainda manter o bom humor ?
Bioética, biossegurança, direitos sexuais, direitos reprodutivos das mulheres, saúde das mulheres negras, violência contra a mulher, políticas de saúde, articulação política, igualdade de gênero, igualdade de raça/etnia, ética na política... Um sem número de assuntos, que, se você olhar com atenção, verá um fio condutor – a luta pelos direitos humanos no seu sentido mais amplo.
Fátima Oliveira está à frente da Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos e sua tragetória de luta fez dela uma das 52 brasileiras selecionadas para o Projeto 1000 Mulheres para o Nobel da Paz.
Vivendo atualmente em Belo Horizonte, ela veio de uma família humilde do sertão do maranhão. Desde muito nova foi incentivada nos estudos e já sabia que queria ser médica. Mas a pobreza a incomodava tanto quanto a falta de saúde. E assim como acontece com a saúde, que ou é plena ou não vale, Fátima vem trabalhando na plenitude dos direitos humanos na construção da paz, comnforme afirma em entrevista à Rádio Fala Mulher.
bj*...
2006-11-30 03:39:00
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answer #1
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answered by eu Amabile 7
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O que sei é que pelo menos há uns dez anos atrás ela lançou um livro paradidático pela Editora Moderna que se chamava Engenharia Genética e o Sétimo Dia da Criação.
Este livro falava tudo sobre o Projeto Genoma
2006-12-01 20:36:15
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answer #2
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answered by senrasoares 3
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Busque no google amiga.
2006-11-30 08:09:42
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answer #3
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answered by Patricinha 1
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Fátima Oliveira, Brasil
Fatima Oliveira
"Antes do retorno do Brasil à democracia, as mulheres viviam sem liberdade polÃtica, sem expressão. Agora temos a constituição mais avançada do mundo no tocante aos direitos da mulher. Nossa luta atual é assegurar que a igualdade sob a lei realmente se reflita em nossa vida, especialmente para a mulher negra. O Brasil tem a maior população negra fora da Ãfrica; metade das mulheres brasileiras são negras. Segundo as pesquisas, temos a maior incidência de doenças, tais como a anemia de células falciformes, fibróides uterinas, hipertensão e diabetes, e essas doenças ocorrem de forma diferente durante a gravidez de uma mulher negra. Também temos muito menos acesso aos cuidados pré-natais e a anticoncepcionais do que as mulheres brancas. Não há mais dúvida de quem morre em conseqüência da causa número um da mortalidade materna no Brasil, a saber, a hipertensão não-tratada: nós, as mulheres negras. Creio que ser a Diretora da Rede Feminista de Saúde [Rede Feminista Brasileira de Saúde e Direitos Reprodutivos] logo depois do seu décimo aniversário mostra que as feministas já reconhecem a legitimidade da luta das mulheres negras."
Dados biográficos
A primeira mulher negra a dirigir uma organização feminista no Brasil, Fátima Oliveira é atualmente Diretora da Rede Feminista de Saúde (Rede Feminista Brasileira de Saúde e Direitos Reprodutivos), uma coalizão politicamente influente de 182 grupos ativistas, provedores de cuidados da saúde, organizações de pesquisa e organizações não-governamentais que abrangem 20 estados brasileiros. Médica, formada em bioética e pioneira em saúde da mulher afro-brasileira, ela uniu-se a outras organizações para publicar o primeiro livro sobre este assunto, intitulado "Workshops, Mulheres Negras e Saúde”, durante seu mandato como assessora especial da Rede Feminista de Saúde em questões de mulheres afro-brasileiras. Ela é também autora de vários livros sobre gênero, genética e tecnologia e foi membro da Comissão Nacional do Ministério da Saúde para a formulação de novas diretrizes nacionais sobre pesquisas em 1997. Como única mulher afro-brasileira nessa Comissão, assegurou-se de que todas as pesquisas médicas subseqüentes incluÃssem negros e negras.
2006-11-30 07:57:14
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answer #4
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answered by JESUS TE AMA 7
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