Neurologista e psiquiatra, .
austríaco
Analisava pacientes, escutando o que quer que lhes passasse pela cabeça, e analisou sonhos tb
Para descobrir desejos reprimidos
2006-11-29 23:04:54
·
answer #1
·
answered by MariaCrissssss 7
·
0⤊
0⤋
Sigmund Freud
Sigmund Freud (PÅÃbor, 6 de maio de 1856 — Londres, 23 de setembro de 1939). Médico neurologista austrÃaco e fundador da Psicanálise. Interessou-se inicialmente pela histeria e, tendo como método a hipnose, estudou pessoas que apresentavam esse quadro. Mais tarde, com interesses pelo inconsciente e pulsões, entre outros, foi influenciado por Charcot e Leibniz, abandonando a hipnose em favor da associação livre. Estes elementos tornaram-se bases da Psicanálise. Freud, além de ter sido um grande cientista e escritor (Prémio Goethe, 1930), possui o tÃtulo, assim como Darwin e Copérnico, de ter realizado uma revolução no âmbito humano: a idéia de que somos movidos pelo inconsciente.
Freud, suas teorias e seu tratamento com seus pacientes foram controversos na Viena do século XIX, e continuam a ser muito debatidos hoje. Suas idéias são freqüentemente discutidas e analisadas como obras de literatura e cultura geral em adição ao contÃnuo debate ao redor delas no uso como tratamento cientÃfico e médico
Biografia
Nascido Sigmund Schlomo Freud (em 1877 abreviou seu nome), aos quatro anos de idade sua famÃlia transferiu-se para Viena por problemas financeiros. Morou em Viena até 1938, quando, com a vinda do nazismo (Freud era judeu), foge para a Inglaterra. Era um excelente aluno, porém, por ser judeu, só poderia escolher entre os cursos de Direito ou Medicina, optando por este último.
Freud em 1907 aos 51 anos.Sigmund Freud é filho de Jacob Freud e de sua terceira mulher Amalie Nathanson (1835-1930). Jacob, um judeu proveniente da Galiza e comerciante de lã, muda-se a Viena em 1860. Não recebe do pai uma educação tradicionalista, embora já bastante jovem o garoto Sigmund tenha se apaixonado pela cultura hebraica e pelas escrituras hebraicas, em particular pelo estudo da BÃblia. Este interesse deixou traços evidentes em sua obra.
Os primeiros anos de Freud são pouco conhecidos, já que ele destruÃra seus escritos pessoais em duas ocasiões, a primeira em 1885 e novamente em 1907. Além disso, seus escritos posteriores foram protegidos cuidadosamente nos Arquivos de Sigmund Freud, aos quais só tinham acesso Ernest Jones (seu biógrafo oficial) e uns poucos membros do cÃrculo da psicanálise. O trabalho de Jeffrey Moussaieff Masson pôs alguma luz sobre a natureza do material oculto.
Freud teve cinco filhos. Um deles, Martin Freud, escreveu uma memória intitulada Freud: Homem e Pai, na qual descreve o pai como um homem reservado, porém, amável, que trabalhava extremamente longas horas, mas que adorava ficar com suas crianças durante as férias de verão.
Anna Freud, filha de Freud, foi também uma psicanalista destacada, particularmente no campo do tratamento de crianças e do desenvolvimento psicológico. Sigmund Freud foi avô do pintor Lucian Freud e do ator e escritor Clement Freud, e bisavô da jornalista Emma Freud, da desenhista de moda Bella Freud e do relacionador público Matthew Freud.
Por sua vida inteira Freud teve problemas financeiros. Josef Breuer foi um aliado de Freud em suas idéias e também um aliado financeiro.
Nos tempos do nazismo, Freud perdeu quatro irmãs (Rosa, Dolfi, Paula, e Marie Freud). Embora Marie Bonaparte tenha tentado retirá-las do paÃs, elas são impedidas de sair de Viena pelas autoridades nazistas (fonte) e morrem nos campos de concentração de Auschwitz e de Theresienstadt
Maturidade
Placa memorial localizada onde Freud nasceu em PÅÃbor, República Tcheca.Freud inicia os estudos na universidade aos 17 anos e toma-lhe inesperadamente bastante tempo até a graduação, em 1881. Registros de amigos que o conheciam naquela época, assim como informações nas próprias cartas escritas por Freud, sugerem que ele foi menos diligente nos estudos de medicina do que devia ter sido. Em lugar dos estudos, ele atinha-se à pesquisa cientÃfica, inicialmente pelos estudos dos órgãos sexuais de enguias — um estranho, mas interessante presságio das teorias psicanalÃticas que estariam por vir vinte anos mais tarde. De acordo com os registros, Freud completa tal estudo satisfatoriamente, mas sem distinção especial. Em 1877, desapontado com os resultados e talvez menos excitado em enfrentar mais dissecações de enguias, Freud vai ao laboratório de Ernst Brücke, que torna-se seu principal modelo de ciência.
Com Brücke, Freud entra em contato com a linha fisicalista da Fisiologia. O interesse de Brücke não era apenas descobrir as estruturas de órgãos ou células particulares, mas sim suas funções. Dentre as atribuições de Freud nesta época estavam o estudo da anatomia e da histologia do cérebro humano. Durante os estudos, identifica várias semelhanças entre a estrutura cerebral humana e a de répteis, o que o remete ao recente estudo de Charles Darwin sobre a evolução das espécies e à discussão da "superioridade" dos seres humanos sobre outras espécies.
Freud então conhece Martha Bernays e parece ter sido amor à primeira vista. O seu desejo de desposar Martha, o baixo salário e as poucas perspectivas de carreira na pesquisa cientÃfica — o próprio Brücke aconselha-o a mudar, apesar do bom desempenho de Freud, e com razão, já que Freud precisava ganhar dinheiro — fazem-no abandonar o laboratório e a começar a trabalhar no Hospital Geral, o principal hospital de Viena, passando por vários departamentos do mesmo.
No hospital, depois de algumas desilusões com o estudo dos efeitos terapêuticos da cocaÃna — com inclusive um episódio de morte por overdose de um amigo da época do laboratório de Brücke —, Freud recebe uma licença e viaja para a França, onde trabalha com Charcot, um respeitável psiquiatra do hospital psiquiátrico Saltpêtrière que estudava a histeria.
De volta ao Hospital Geral e entusiasmado pelos estudos de Charcot, Freud passa a atender, na maior parte, jovens senhoras judias que sofriam de um conjunto de sintomas aparentemente neurológicos que compreendiam paralisia, cegueira parcial, alucinações, perda de controle motor e que não podiam ser diagnosticados com exames. O tratamento mais eficaz para tal doença incluÃa, na época, massagem, terapia de repouso e hipnose.
Apenas em 1886 Freud casa-se com Martha, com a ajuda financeira de alguns amigos mais abastados, dentre eles Josef Breuer, um colega mais velho da faculdade de medicina. Foi com as discussões de casos clÃnicos com Breuer que surgiram as idéias que culminaram com a publicação dos primeiros artigos sobre a psicanálise.
O primeiro caso clÃnico relatado deve-se a Breuer e descreve o tratamento dado a uma paciente (Bertha Pappenheim, chamada de "Anna O." no livro), que demonstrava vários sintomas clássicos de histeria. O método de tratamento consistia na chamada "cura pela fala" ou "cura catártica", na qual o ou a paciente discute sobre as suas associações com cada sintoma e, com isso, os faz desaparecer. Esta técnica tornou-se o centro das técnicas de Freud, que também acreditava que as memórias ocultas ou "reprimidas" nas quais baseavam-se os sintomas de histeria eram sempre de natureza sexual. Breuer não concordava com Freud neste último ponto, o que levou à separação entre eles logo após a publicação dos casos clÃnicos.
Na verdade, a classe médica em geral acaba por marginalizar as idéias de Freud inicialmente; seu único confidente durante esta época é o médico Wilhelm Fliess. Depois que o pai de Freud falece, em outubro de 1896, segundo as cartas recebidas por Fliess, Freud, naquele perÃodo, dedica-se a anotar e analisar seus próprios sonhos, rementendo-o à sua própria infância e, no processo, determinando as raÃzes de suas próprias neuroses. Tais anotações tornam-se a fonte para a obra A Interpretação dos Sonhos. Durante o curso desta auto-análise, Freud chega à conclusão de que seus próprios problemas eram devidos a uma atração por sua mãe e a uma hostilidade ao seu pai. à o famoso "complexo de Ãdipo", que se torna o coração da teoria de Freud sobre a origem da neurose em todos os seus pacientes.
Nos primeiros anos do século XX, são publicadas suas obras A Interpretação dos Sonhos e A Psicopatologia da Vida Cotidiana. Nesta época, Freud já não mantinha mais contato nem com Josef Breuer, nem com Wilhelm Fliess. No inÃcio, as tiragens das obras não animavam Freud, mas logo médicos de vários lugares — Eugen Bleuler, Carl Jung, Karl Abrahams, Ernest Jones, Sandor Ferenczi — mostram respaldo à s suas idéias e passam a compor o Movimento PsicanalÃtico. [1]
Freud morre de câncer na mandÃbula (passou por trinta e três cirurgias). Supõe-se que tenha morrido de uma overdose de morfina. Freud sentia muita dor, e segundo a história contada, ele teria dito ao médico que lhe aplicasse uma dose excessiva de morfina para terminar com o sofrimento.
[editar] Inovações de Freud
Freud inovou em dois campos. Simultaneamente, desenvolveu uma teoria da mente e da conduta humana, e uma técnica terapêutica para ajudar pessoas afetadas psiquicamente. Alguns de seus seguidores afirmam estar influenciados por um, mas não pelo outro campo.
Provavelmente a contribução mais significativa que Freud fez ao pensamento moderno é a de tentar dar ao conceito de inconsciente (que tomou de Eduard von Hartmann, Schopenhauer e Nietzsche) um status cientÃfico (não compartilhado por várias áreas da ciência e da psicologia). Seus conceitos de inconsciente, desejos inconscientes e repressão foram revolucionários; propõem uma mente dividida em camadas ou nÃveis, dominada em certa medida por vontades primitivas que estão escondidas sob a consciência e que se manifestam nos lapsos e nos sonhos.
Seu divã, hoje no Museu Freud em Londres.Em sua obra mais conhecida, A Interpretação dos Sonhos, Freud explica o argumento para postular o novo modelo do inconsciente e desenvolve um método para conseguir o acesso ao mesmo, tomando elementos de suas experiências prévias com as técnicas de hipnose.
Como parte de sua teoria, Freud postula também a existência de um pré-consciente, que descreve como a camada entre o consciente e o inconsciente (o termo subconsciente é utilizado popularmente, mas não é parte da terminologia psicanalÃtica). A repressão em si tem grande importância no conhecimento do inconsciente. De acordo com Freud, as pessoas experimentam repetidamente pensamentos e sentimentos que são tão dolorosos que não podem suportá-los. Tais pensamentos e sentimentos (assim como as recordações associadas a eles) não podem ser expulsos da mente, mas, em troca, são expulsos do consciente para formar parte do inconsciente.
Embora ao longo de sua carreira Freud tenha tentado encontrar padrões de repressão entre seus pacientes que derivassem em um modelo geral para a mente, ele observou que pacientes diferentes reprimiam fatos diferentes. Observou ainda que o processo da repressão é em si mesmo um ato não-consciente (isto é, não ocorreria através da intenção dos pensamentos ou sentimentos conscientes). Em outras palavras, o inconsciente era tanto causa como efeito da repressão.
[editar] Divisão do Inconsciente
Freud procurou uma explicação à forma de operar do inconsciente, propondo uma estrutura particular. Propôs um inconsciente dividido em três partes: o eu ou ego, o id e o superego.
O id representa os processos primitivos do pensamento e constitui, segundo Freud, o motor do pensamento e do comportamento humano. Contém nossos pensamentos e desejos de recompensa mais primitivos, de caráter sexual e perverso.
O superego, a parte que contra-age ao id, representa os pensamentos morais e éticos.
O ego permanece entre ambos, alternando nossas necessidades primitivas e nossas crenças éticas e morais. à a instância na que se inclui a consciência. Um eu saudável proporciona a habilidade para adaptar-se à realidade e interagir com o mundo exterior de uma maneira que seja cômoda para o id e o superego.
Freud estava especialmente interessado na dinâmica destas três partes da mente. Argumentou que essa relação é influenciada por fatores ou energias inatas, que chamou de pulsões. Descreveu duas pulsões antagônicas: Eros, uma pulsão sexual com tendência à preservação da vida, e Tanatos, a pulsão da morte. Esta última representa uma moção agressiva, apesar de à s vezes se resolver em uma pulsão que nos induz a voltar a um estado de calma, princÃpio de nirvana ou não-existência, que se baseou em seus estudos sobre protozoários.
[editar] Libido
Freud também acreditava que a libido amadurecia nos indivÃduos por meio da troca de seu objeto (ou objetivo). Argumentava que os humanos nascem "polimorficamente perversos", no sentido de que uma grande variedade de objetos possam ser uma fonte de prazer. Conforme as pessoas vão se desenvolvendo, também vão fixando-se sobre diferentes objetos especÃficos em distintas etapas: a etapa oral (exemplificada pelo prazer dos bebês na lactação); a etapa anal (exemplificada pelo prazer das crianças ao controlar sua defecação); e logo a etapa fálica. Propôs então que chega um momento no qual as crianças passam a uma fase onde se fixam no progenitor de sexo oposto (complexo de Ãdipo) e desenvolveu um modelo que explica a forma na qual ajusta-se este padrão no desenvolvimento da dinâmica da mente. Cada fase é uma progressão pelo amadurecimento sexual, caracterizada por um forte Eu e a habilidade para retardar a necessidade de recompensas.
[editar] CrÃtica ao modelo psicossexual
O modelo psicossexual que desenvolveu tem sido criticado por diferentes frentes. Alguns têm atacado a afirmação de Freud sobre a existência de uma sexualidade infantil (e, implÃcitamente, a expansão que se fez na noção de sexualidade). Outros autores, porém, consideram que Freud não ampliou os conhecimentos sobre sexualidade (que tinham antecedentes anteriores na psiquiatria e na filosofia, em autores como Schopenhauer); senão que Freud "neurotizou" a sexualidade ao relacioná-la com conceitos como incesto, perversão e transtornos mentais. Ciências como a antropologia e a sociologia argumentam que o padrão de desenvolvimento proposto por Freud não é universal nem necessário no desenvolvimento da saúde mental, qualificando-o de etnocêntrico por omitir determinantes sócio-culturais.
Freud esperava provar que seu modelo, baseado em observações da classe média austrÃaca, fosse universalmente válido. Utilizou a mitologia grega e a etnografia contemporânea como modelos comparativos. Recorreu ao "Ãdipo Rei" de Sófocles para indicar que o ser humano deseja o incesto de forma natural e como é reprimido este desejo. O complexo de Ãdipo foi descrito como uma fase do desenvolvimento psicossexual e de amadurecimento. Também fixou-se nos estudos antropológicos de toteÃsmo, argumentando que reflete um costume ritualizado do complexo de Ãdipo (Totem e Tabu). Incorporou também em sua teoria conceitos da religião católica e da judaica; assim como principios da sociedade vitoriana sobre repressão, sexualidade e moral; e outros da biologia e da hidráulica.
Esperava que sua investigação proporcionasse uma sólida base cientÃfica para seu método terapêutico. O objetivo da terapia freudiana ou psicanálise é, relacionando conceitos da mente cartesiana e da hidráulica, mover (mediante a associação livre e da interpretação dos sonhos) os pensamentos e sentimentos reprimidos (explicados como uma forma de energia) através do consciente para permitir ao sujeito a catarse que provocaria a cura automática.
Outro elemento importante da psicanálise é a relativamente pouca intervenção do psicanalista para que o paciente possa projetar seus pensamentos e sentimentos no psicanalista. Através deste processo, chamado de transferência, o paciente pode reconstruir e resolver conflitos reprimidos (causadores de sua doença), especialmente conflitos da infância com seus pais.
à menos conhecido o interesse de Freud pela neurologia. No inÃcio de sua carreira investigou a paralisia cerebral. Publicou numerosos artigos médicos neste campo. Também mostrou que a doença existia muito antes de que outros pesquisadores de seu tempo tiveram notÃcia dela e de a estudarem. Também sugeriu que era errado que esta doença, segundo descrito por William Little (cirugião ortopédico britânico), tivesse como causa uma falta de oxigênio durante o nascimento. Ao invés disso, Freud afirmou que as complicações no parto eram somente um sintoma do problema. Somente na década de 1980 suas especulações foram confirmadas por pesquisadores modernos.
Do ponto de vista da medicina, a teoria e prática freudiana têm sido sustituÃdas pelas descobertas empÃricas ao longo dos anos. A psiquiatria e a psicologia como ciências hoje rechaçam a maior parte do trabalho de Freud. Sem dúvida, muitas pessoas continuam aprendendo e praticando a psicanálise freudiana tradicional. No âmbito da psicanálise moderna, a palavra de Freud continua ocupando um lugar determinante, embora suas teorÃas apareçam reinterpretadas por autores como Jacques Lacan e Melanie Klein.
[editar] CrÃticas a Freud
Atualmente muitas crÃticas tem sido feitas ao método psicanalÃtico, porém, por mais que a ciência moderna avance, muitos dos conceitos estruturadores da psique humana e os resultados obtidos pela aplicação do método, continuam melhorando a qualidade de vida de muitas pessoas. Nota-se que a revolução promovida por Freud abriu caminhos para estudos que antigamente se encontravam em um plano imaginário. A criação de uma ciência a serviço do diagnóstico e cura de doenças da psique é um fato sem igual em toda a história da ciência. Porém é de se constatar certamente que em muitos escritos de Montaigne e de Pascal a idéia da auto-análise já era usada para explicar problemas subjetivos usando a lógica vigente, transformando os problemas do ser e de seu inconsciente em desafios universais, com os quais todos os homens se deparam.
Uma das mais severas crÃticas sofridas pelo método psicanalÃtico foi feita pelo filósofo da ciência Karl Popper. Segundo ele, a psicanálise é pseudociência, pois uma teoria seria cientÃfica apenas se pudesse ser falseável pelos fatos. Popper não descartava, no entanto, a possibilidade das conclusões do método usado por Freud serem verdadeiras, e que no futuro pudessem ser tratadas de forma cientÃfica.
[editar] Pacientes de Freud
Esta é uma lista parcial de pacientes cujos estudos de caso foram publicados por Freud.
Anna O. = Bertha Pappenheim (1859-1936) Paciente de Breuer, tratada pelo método catártico (hipnose)
Cäcilie M. (pseudônimo) = Anna von Lieben
Dora = Ida Bauer (1882-1945)
Frau Emmy von N. = Fanny Moser
Fräulein Elizabeth von R.
Fräulein Katharina = Aurelia Kronich
Fräulein Lucy R.
O pequeno Hans = Herbert Graf (1903-1973)
O homem dos Ratos = Ernst Lanzer (1878-1914)
O homen Lobo = Sergius Pankejeff (1887-1979)
[editar] DiscÃpulos de Freud
Wilfred Bion
Sandor Ferenczi
Lou Andreas-Salomé
André Green
Jacques Lacan
Melanie Klein
Didier Anzieu
Otto Rank
Wilhelm Reich
Herbert Rosenfeld
Carl G. Jung
Anna Freud
D. W. Winnicott
Karl Abraham
Karen Horney
Alexander Mitscherlich
John Bowlby
William R D Fairbairn
Sigmund Heinrich Foulkes
Edward Glover
Ernest Jones
Donald Meltzer
Masud R Khan
Hanna Segal
Frances Tustin
Jose Bleger
Horacio Etchegoyen
Enrique Pichon Rivière
Heinrich Racker
Emilio Rodrigué
Alfred Adler
Hélène Deutsch
Theodor Reik
Victor Tausk
Franz Alexander
Bruno Bettelheim
Erik H. Erikson
Otto F. Kernberg
Heinz Kohut
Margaret Mahler
Harold Searles
René Spitz
Jean Bergeret
Marie Bonaparte
Michael Balint
Leopold Szondi
Hermann Rorschach
Raymond de Saussure
Marguerite Sechehaye
Marcelle Spira
Sabina Spielrein
2006-11-30 08:52:50
·
answer #2
·
answered by neto 7
·
2⤊
0⤋
Sigmund Freud
Nascimento 6 de Maio de 1856
PÅÃbor, República Tcheca
Falecimento 23 de Setembro de 1939
Londres, Inglaterra
Escola/tradição Psicanálise
Principais interesses Neurologia, Antropologia, Psicologia
Idéias notáveis Criador da psicanálise, inconsciente, divisão do aparelho psÃquico, sonho, libido, desenvolvimento psicossexual, pulsão, mecanismos de defesa, teoria da cultura
Influências Brücke, Darwin, Charcot, Fliess, Breuer, Schopenhauer, Brentano, Nietzsche, Herbart, Fechner, Hartmann
Influenciados Jung, Lacan, Adler, Klein, Escola de Frankfurt, Guattari, Beauvoir, Castoriadis e outros...
Sigmund Freud (PÅÃbor, 6 de maio de 1856 — Londres, 23 de setembro de 1939). Médico neurologista austrÃaco e fundador da Psicanálise. Interessou-se inicialmente pela histeria e, tendo como método a hipnose, estudou pessoas que apresentavam esse quadro. Mais tarde, com interesses pelo inconsciente e pulsões, entre outros, foi influenciado por Charcot e Leibniz, abandonando a hipnose em favor da associação livre. Estes elementos tornaram-se bases da Psicanálise. Freud, além de ter sido um grande cientista e escritor (Prémio Goethe, 1930), possui o tÃtulo, assim como Darwin e Copérnico, de ter realizado uma revolução no âmbito humano: a idéia de que somos movidos pelo inconsciente.
Freud, suas teorias e seu tratamento com seus pacientes foram controversos na Viena do século XIX, e continuam a ser muito debatidos hoje. Suas idéias são freqüentemente discutidas e analisadas como obras de literatura e cultura geral em adição ao contÃnuo debate ao redor delas no uso como tratamento cientÃfico e médico.
Biografia
Nascido Sigmund Schlomo Freud (em 1877 abreviou seu nome), aos quatro anos de idade sua famÃlia transferiu-se para Viena por problemas financeiros. Morou em Viena até 1938, quando, com a vinda do nazismo (Freud era judeu), foge para a Inglaterra. Era um excelente aluno, porém, por ser judeu, só poderia escolher entre os cursos de Direito ou Medicina, optando por este último.
Freud em 1907 aos 51 anos.Sigmund Freud é filho de Jacob Freud e de sua terceira mulher Amalie Nathanson (1835-1930). Jacob, um judeu proveniente da Galiza e comerciante de lã, muda-se a Viena em 1860. Não recebe do pai uma educação tradicionalista, embora já bastante jovem o garoto Sigmund tenha se apaixonado pela cultura hebraica e pelas escrituras hebraicas, em particular pelo estudo da BÃblia. Este interesse deixou traços evidentes em sua obra.
Os primeiros anos de Freud são pouco conhecidos, já que ele destruÃra seus escritos pessoais em duas ocasiões, a primeira em 1885 e novamente em 1907. Além disso, seus escritos posteriores foram protegidos cuidadosamente nos Arquivos de Sigmund Freud, aos quais só tinham acesso Ernest Jones (seu biógrafo oficial) e uns poucos membros do cÃrculo da psicanálise. O trabalho de Jeffrey Moussaieff Masson pôs alguma luz sobre a natureza do material oculto.
Freud teve cinco filhos. Um deles, Martin Freud, escreveu uma memória intitulada Freud: Homem e Pai, na qual descreve o pai como um homem reservado, porém, amável, que trabalhava extremamente longas horas, mas que adorava ficar com suas crianças durante as férias de verão.
Anna Freud, filha de Freud, foi também uma psicanalista destacada, particularmente no campo do tratamento de crianças e do desenvolvimento psicológico. Sigmund Freud foi avô do pintor Lucian Freud e do ator e escritor Clement Freud, e bisavô da jornalista Emma Freud, da desenhista de moda Bella Freud e do relacionador público Matthew Freud.
Por sua vida inteira Freud teve problemas financeiros. Josef Breuer foi um aliado de Freud em suas idéias e também um aliado financeiro.
Nos tempos do nazismo, Freud perdeu quatro irmãs (Rosa, Dolfi, Paula, e Marie Freud). Embora Marie Bonaparte tenha tentado retirá-las do paÃs, elas são impedidas de sair de Viena pelas autoridades nazistas (fonte) e morrem nos campos de concentração de Auschwitz e de Theresienstadt.
Maturidade
Placa memorial localizada onde Freud nasceu em PÅÃbor, República Tcheca.Freud inicia os estudos na universidade aos 17 anos e toma-lhe inesperadamente bastante tempo até a graduação, em 1881. Registros de amigos que o conheciam naquela época, assim como informações nas próprias cartas escritas por Freud, sugerem que ele foi menos diligente nos estudos de medicina do que devia ter sido. Em lugar dos estudos, ele atinha-se à pesquisa cientÃfica, inicialmente pelos estudos dos órgãos sexuais de enguias — um estranho, mas interessante presságio das teorias psicanalÃticas que estariam por vir vinte anos mais tarde. De acordo com os registros, Freud completa tal estudo satisfatoriamente, mas sem distinção especial. Em 1877, desapontado com os resultados e talvez menos excitado em enfrentar mais dissecações de enguias, Freud vai ao laboratório de Ernst Brücke, que torna-se seu principal modelo de ciência.
Com Brücke, Freud entra em contato com a linha fisicalista da Fisiologia. O interesse de Brücke não era apenas descobrir as estruturas de órgãos ou células particulares, mas sim suas funções. Dentre as atribuições de Freud nesta época estavam o estudo da anatomia e da histologia do cérebro humano. Durante os estudos, identifica várias semelhanças entre a estrutura cerebral humana e a de répteis, o que o remete ao recente estudo de Charles Darwin sobre a evolução das espécies e à discussão da "superioridade" dos seres humanos sobre outras espécies.
Freud então conhece Martha Bernays e parece ter sido amor à primeira vista. O seu desejo de desposar Martha, o baixo salário e as poucas perspectivas de carreira na pesquisa cientÃfica — o próprio Brücke aconselha-o a mudar, apesar do bom desempenho de Freud, e com razão, já que Freud precisava ganhar dinheiro — fazem-no abandonar o laboratório e a começar a trabalhar no Hospital Geral, o principal hospital de Viena, passando por vários departamentos do mesmo.
No hospital, depois de algumas desilusões com o estudo dos efeitos terapêuticos da cocaÃna — com inclusive um episódio de morte por overdose de um amigo da época do laboratório de Brücke —, Freud recebe uma licença e viaja para a França, onde trabalha com Charcot, um respeitável psiquiatra do hospital psiquiátrico Saltpêtrière que estudava a histeria.
De volta ao Hospital Geral e entusiasmado pelos estudos de Charcot, Freud passa a atender, na maior parte, jovens senhoras judias que sofriam de um conjunto de sintomas aparentemente neurológicos que compreendiam paralisia, cegueira parcial, alucinações, perda de controle motor e que não podiam ser diagnosticados com exames. O tratamento mais eficaz para tal doença incluÃa, na época, massagem, terapia de repouso e hipnose.
Apenas em 1886 Freud casa-se com Martha, com a ajuda financeira de alguns amigos mais abastados, dentre eles Josef Breuer, um colega mais velho da faculdade de medicina. Foi com as discussões de casos clÃnicos com Breuer que surgiram as idéias que culminaram com a publicação dos primeiros artigos sobre a psicanálise.
O primeiro caso clÃnico relatado deve-se a Breuer e descreve o tratamento dado a uma paciente (Bertha Pappenheim, chamada de "Anna O." no livro), que demonstrava vários sintomas clássicos de histeria. O método de tratamento consistia na chamada "cura pela fala" ou "cura catártica", na qual o ou a paciente discute sobre as suas associações com cada sintoma e, com isso, os faz desaparecer. Esta técnica tornou-se o centro das técnicas de Freud, que também acreditava que as memórias ocultas ou "reprimidas" nas quais baseavam-se os sintomas de histeria eram sempre de natureza sexual. Breuer não concordava com Freud neste último ponto, o que levou à separação entre eles logo após a publicação dos casos clÃnicos.
Na verdade, a classe médica em geral acaba por marginalizar as idéias de Freud inicialmente; seu único confidente durante esta época é o médico Wilhelm Fliess. Depois que o pai de Freud falece, em outubro de 1896, segundo as cartas recebidas por Fliess, Freud, naquele perÃodo, dedica-se a anotar e analisar seus próprios sonhos, rementendo-o à sua própria infância e, no processo, determinando as raÃzes de suas próprias neuroses. Tais anotações tornam-se a fonte para a obra A Interpretação dos Sonhos. Durante o curso desta auto-análise, Freud chega à conclusão de que seus próprios problemas eram devidos a uma atração por sua mãe e a uma hostilidade ao seu pai. à o famoso "complexo de Ãdipo", que se torna o coração da teoria de Freud sobre a origem da neurose em todos os seus pacientes.
Nos primeiros anos do século XX, são publicadas suas obras A Interpretação dos Sonhos e A Psicopatologia da Vida Cotidiana. Nesta época, Freud já não mantinha mais contato nem com Josef Breuer, nem com Wilhelm Fliess. No inÃcio, as tiragens das obras não animavam Freud, mas logo médicos de vários lugares — Eugen Bleuler, Carl Jung, Karl Abrahams, Ernest Jones, Sandor Ferenczi — mostram respaldo à s suas idéias e passam a compor o Movimento PsicanalÃtico. [1]
Freud morre de câncer na mandÃbula (passou por trinta e três cirurgias). Supõe-se que tenha morrido de uma overdose de morfina. Freud sentia muita dor, e segundo a história contada, ele teria dito ao médico que lhe aplicasse uma dose excessiva de morfina para terminar com o sofrimento.
Inovações de Freud
Freud inovou em dois campos. Simultaneamente, desenvolveu uma teoria da mente e da conduta humana, e uma técnica terapêutica para ajudar pessoas afetadas psiquicamente. Alguns de seus seguidores afirmam estar influenciados por um, mas não pelo outro campo.
Provavelmente a contribução mais significativa que Freud fez ao pensamento moderno é a de tentar dar ao conceito de inconsciente (que tomou de Eduard von Hartmann, Schopenhauer e Nietzsche) um status cientÃfico (não compartilhado por várias áreas da ciência e da psicologia). Seus conceitos de inconsciente, desejos inconscientes e repressão foram revolucionários; propõem uma mente dividida em camadas ou nÃveis, dominada em certa medida por vontades primitivas que estão escondidas sob a consciência e que se manifestam nos lapsos e nos sonhos.
Seu divã, hoje no Museu Freud em Londres.Em sua obra mais conhecida, A Interpretação dos Sonhos, Freud explica o argumento para postular o novo modelo do inconsciente e desenvolve um método para conseguir o acesso ao mesmo, tomando elementos de suas experiências prévias com as técnicas de hipnose.
Como parte de sua teoria, Freud postula também a existência de um pré-consciente, que descreve como a camada entre o consciente e o inconsciente (o termo subconsciente é utilizado popularmente, mas não é parte da terminologia psicanalÃtica). A repressão em si tem grande importância no conhecimento do inconsciente. De acordo com Freud, as pessoas experimentam repetidamente pensamentos e sentimentos que são tão dolorosos que não podem suportá-los. Tais pensamentos e sentimentos (assim como as recordações associadas a eles) não podem ser expulsos da mente, mas, em troca, são expulsos do consciente para formar parte do inconsciente.
Embora ao longo de sua carreira Freud tenha tentado encontrar padrões de repressão entre seus pacientes que derivassem em um modelo geral para a mente, ele observou que pacientes diferentes reprimiam fatos diferentes. Observou ainda que o processo da repressão é em si mesmo um ato não-consciente (isto é, não ocorreria através da intenção dos pensamentos ou sentimentos conscientes). Em outras palavras, o inconsciente era tanto causa como efeito da repressão.
Divisão do Inconsciente
Freud procurou uma explicação à forma de operar do inconsciente, propondo uma estrutura particular. Propôs um inconsciente dividido em três partes: o eu ou ego, o id e o superego.
O id representa os processos primitivos do pensamento e constitui, segundo Freud, o motor do pensamento e do comportamento humano. Contém nossos pensamentos e desejos de recompensa mais primitivos, de caráter sexual e perverso.
O superego, a parte que contra-age ao id, representa os pensamentos morais e éticos.
O ego permanece entre ambos, alternando nossas necessidades primitivas e nossas crenças éticas e morais. à a instância na que se inclui a consciência. Um eu saudável proporciona a habilidade para adaptar-se à realidade e interagir com o mundo exterior de uma maneira que seja cômoda para o id e o superego.
Freud estava especialmente interessado na dinâmica destas três partes da mente. Argumentou que essa relação é influenciada por fatores ou energias inatas, que chamou de pulsões. Descreveu duas pulsões antagônicas: Eros, uma pulsão sexual com tendência à preservação da vida, e Tanatos, a pulsão da morte. Esta última representa uma moção agressiva, apesar de à s vezes se resolver em uma pulsão que nos induz a voltar a um estado de calma, princÃpio de nirvana ou não-existência, que se baseou em seus estudos sobre protozoários.
Libido
Freud também acreditava que a libido amadurecia nos indivÃduos por meio da troca de seu objeto (ou objetivo). Argumentava que os humanos nascem "polimorficamente perversos", no sentido de que uma grande variedade de objetos possam ser uma fonte de prazer. Conforme as pessoas vão se desenvolvendo, também vão fixando-se sobre diferentes objetos especÃficos em distintas etapas: a etapa oral (exemplificada pelo prazer dos bebês na lactação); a etapa anal (exemplificada pelo prazer das crianças ao controlar sua defecação); e logo a etapa fálica. Propôs então que chega um momento no qual as crianças passam a uma fase onde se fixam no progenitor de sexo oposto (complexo de Ãdipo) e desenvolveu um modelo que explica a forma na qual ajusta-se este padrão no desenvolvimento da dinâmica da mente. Cada fase é uma progressão pelo amadurecimento sexual, caracterizada por um forte Eu e a habilidade para retardar a necessidade de recompensas.
CrÃtica ao modelo psicossexual
O modelo psicossexual que desenvolveu tem sido criticado por diferentes frentes. Alguns têm atacado a afirmação de Freud sobre a existência de uma sexualidade infantil (e, implÃcitamente, a expansão que se fez na noção de sexualidade). Outros autores, porém, consideram que Freud não ampliou os conhecimentos sobre sexualidade (que tinham antecedentes anteriores na psiquiatria e na filosofia, em autores como Schopenhauer); senão que Freud "neurotizou" a sexualidade ao relacioná-la com conceitos como incesto, perversão e transtornos mentais. Ciências como a antropologia e a sociologia argumentam que o padrão de desenvolvimento proposto por Freud não é universal nem necessário no desenvolvimento da saúde mental, qualificando-o de etnocêntrico por omitir determinantes sócio-culturais.
Freud esperava provar que seu modelo, baseado em observações da classe média austrÃaca, fosse universalmente válido. Utilizou a mitologia grega e a etnografia contemporânea como modelos comparativos. Recorreu ao "Ãdipo Rei" de Sófocles para indicar que o ser humano deseja o incesto de forma natural e como é reprimido este desejo. O complexo de Ãdipo foi descrito como uma fase do desenvolvimento psicossexual e de amadurecimento. Também fixou-se nos estudos antropológicos de toteÃsmo, argumentando que reflete um costume ritualizado do complexo de Ãdipo (Totem e Tabu). Incorporou também em sua teoria conceitos da religião católica e da judaica; assim como principios da sociedade vitoriana sobre repressão, sexualidade e moral; e outros da biologia e da hidráulica.
Esperava que sua investigação proporcionasse uma sólida base cientÃfica para seu método terapêutico. O objetivo da terapia freudiana ou psicanálise é, relacionando conceitos da mente cartesiana e da hidráulica, mover (mediante a associação livre e da interpretação dos sonhos) os pensamentos e sentimentos reprimidos (explicados como uma forma de energia) através do consciente para permitir ao sujeito a catarse que provocaria a cura automática.
Outro elemento importante da psicanálise é a relativamente pouca intervenção do psicanalista para que o paciente possa projetar seus pensamentos e sentimentos no psicanalista. Através deste processo, chamado de transferência, o paciente pode reconstruir e resolver conflitos reprimidos (causadores de sua doença), especialmente conflitos da infância com seus pais.
à menos conhecido o interesse de Freud pela neurologia. No inÃcio de sua carreira investigou a paralisia cerebral. Publicou numerosos artigos médicos neste campo. Também mostrou que a doença existia muito antes de que outros pesquisadores de seu tempo tiveram notÃcia dela e de a estudarem. Também sugeriu que era errado que esta doença, segundo descrito por William Little (cirugião ortopédico britânico), tivesse como causa uma falta de oxigênio durante o nascimento. Ao invés disso, Freud afirmou que as complicações no parto eram somente um sintoma do problema. Somente na década de 1980 suas especulações foram confirmadas por pesquisadores modernos.
Do ponto de vista da medicina, a teoria e prática freudiana têm sido sustituÃdas pelas descobertas empÃricas ao longo dos anos. A psiquiatria e a psicologia como ciências hoje rechaçam a maior parte do trabalho de Freud. Sem dúvida, muitas pessoas continuam aprendendo e praticando a psicanálise freudiana tradicional. No âmbito da psicanálise moderna, a palavra de Freud continua ocupando um lugar determinante, embora suas teorÃas apareçam reinterpretadas por autores como Jacques Lacan e Melanie Klein.
CrÃticas a Freud
Atualmente muitas crÃticas tem sido feitas ao método psicanalÃtico, porém, por mais que a ciência moderna avance, muitos dos conceitos estruturadores da psique humana e os resultados obtidos pela aplicação do método, continuam melhorando a qualidade de vida de muitas pessoas. Nota-se que a revolução promovida por Freud abriu caminhos para estudos que antigamente se encontravam em um plano imaginário. A criação de uma ciência a serviço do diagnóstico e cura de doenças da psique é um fato sem igual em toda a história da ciência. Porém é de se constatar certamente que em muitos escritos de Montaigne e de Pascal a idéia da auto-análise já era usada para explicar problemas subjetivos usando a lógica vigente, transformando os problemas do ser e de seu inconsciente em desafios universais, com os quais todos os homens se deparam.
Uma das mais severas crÃticas sofridas pelo método psicanalÃtico foi feita pelo filósofo da ciência Karl Popper. Segundo ele, a psicanálise é pseudociência, pois uma teoria seria cientÃfica apenas se pudesse ser falseável pelos fatos. Popper não descartava, no entanto, a possibilidade das conclusões do método usado por Freud serem verdadeiras, e que no futuro pudessem ser tratadas de forma cientÃfica.
Pacientes de Freud
Esta é uma lista parcial de pacientes cujos estudos de caso foram publicados por Freud.
Anna O. = Bertha Pappenheim (1859-1936) Paciente de Breuer, tratada pelo método catártico (hipnose)
Cäcilie M. (pseudônimo) = Anna von Lieben
Dora = Ida Bauer (1882-1945)
Frau Emmy von N. = Fanny Moser
Fräulein Elizabeth von R.
Fräulein Katharina = Aurelia Kronich
Fräulein Lucy R.
O pequeno Hans = Herbert Graf (1903-1973)
O homem dos Ratos = Ernst Lanzer (1878-1914)
O homen Lobo = Sergius Pankejeff (1887-1979)
DiscÃpulos de Freud
Wilfred Bion
Sandor Ferenczi
Lou Andreas-Salomé
André Green
Jacques Lacan
Melanie Klein
Didier Anzieu
Otto Rank
Wilhelm Reich
Herbert Rosenfeld
Carl G. Jung
Anna Freud
D. W. Winnicott
Karl Abraham
Karen Horney
Alexander Mitscherlich
John Bowlby
William R D Fairbairn
Sigmund Heinrich Foulkes
Edward Glover
Ernest Jones
Donald Meltzer
Masud R Khan
Hanna Segal
Frances Tustin
Jose Bleger
Horacio Etchegoyen
Enrique Pichon Rivière
Heinrich Racker
Emilio Rodrigué
Alfred Adler
Hélène Deutsch
Theodor Reik
Victor Tausk
Franz Alexander
Bruno Bettelheim
Erik H. Erikson
Otto F. Kernberg
Heinz Kohut
Margaret Mahler
Harold Searles
René Spitz
Jean Bergeret
Marie Bonaparte
Michael Balint
Leopold Szondi
Hermann Rorschach
Raymond de Saussure
Marguerite Sechehaye
Marcelle Spira
Sabina Spielrein
2006-12-01 06:59:07
·
answer #3
·
answered by Jeeeh 3
·
1⤊
0⤋
O pai da psicanalise !!!
2006-11-30 06:54:41
·
answer #4
·
answered by galdisan 4
·
1⤊
0⤋
Foi uma pressoa que desvendou o começo da vida... desde quando nascemos até quando morremos...
Do nosso inconsciente, pré consciente e conciente...
Bjinhos!
2006-11-30 06:37:07
·
answer #5
·
answered by MENINA ANJA 5
·
1⤊
0⤋
Bom dia .
Um gênio da psicanálise.
2006-11-30 06:31:42
·
answer #6
·
answered by Anonymous
·
1⤊
0⤋
Sigmund Freud foi carregado maio em 6, 1856 em Freiberg, Moravia, agora Pribor na república czech. Freud desenvolveu as técnicas do "psychoanalysis" para o tratamento de disorders psicológicos e emocionais.
Freud graduado como o doutor de medicina da escola médica da universidade de Viena em 1881. Em setembro 1891 Freud moveu-se para 19 Berggasse em Viena onde viveu e trabalhou por os 47 anos seguintes. Em 1896 em seu papel, "o aetiology do hysteria," Freud usou primeiramente o termo "psychoanalysis." Em outubro de 1902 um círculo dos médicos agrupados em torno de Freud começou uma discussão semanal do psychoanalysis. De 1908 no grupo chamou-se "Viena sociedade psycho-Analytical." Em 1910 a associação psychoanalytical internacional foi dada forma em Nuremberg com psicólogo suíço Carl Jung como o primeiro presidente. O psychoanalysis ganhou logo a aceitação toda sobre o mundo como uma disciplina científica e como uma aproximação therapeutical.
Março em 12, 1938 tropas alemãs marcharam em Áustria e os nazis supuseram o poder. A filha Anna de Freud foi prendida março em 22 pelo Gestapo e prendida por um dia. Junho em 4, seguir interventions internacionais numerosos, Freud foi permitido emigrate a Londres com sua esposa, sua filha mais nova Anna, seu housekeeper Paula Fichtl e seu guarda médico Josefine Stross. Outras crianças de Freud controlaram também escapar-se. Seu irmão perdeu toda sua propriedade quando saiu de Viena, e quatro idoso e irmãs fracas foram forçadas a remanescer em Viena e matadas em campos de concentração em 1941. Freud moveu-se para uma casa em 20 jardins de Maresfield na seção de Hampstead de Londres.
Sigmund Freud morreu setembro em 23, 1939. "o museu de Sigmund Freud" foi aberto em seu escritório anterior em 19 Berggasse, Viena em 1971.
Se você estiver ciente dos livros, dos filmes, das bases de dados, dos locais da correia fotorreceptora ou das outras fontes de informação sobre Sigmund Freud ou assuntos relacionados, ou se você gostar de comentar,para satisfazer emita-nos o email: rc@lucidcafe.com.
2006-11-30 06:34:00
·
answer #7
·
answered by JESUS TE AMA 7
·
0⤊
0⤋