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O voto no Brasil eh obrigatorio, certo?

Portanto, se eh obrigatorio, nao eh democratico.

Correto ou nao?

Como voce entende o exercicio da democracia e liberdade?

2006-11-29 13:45:27 · 8 respostas · perguntado por Lilia 7 em Governo e Política Governo

8 respostas

A prática do voto obrigatório remonta à Grécia Antiga, quando o legislador ateniense Sólon fez aprovar uma lei específica obrigando os cidadãos a escolher um dos partidos, caso não quisessem perder seus direitos de cidadãos. A medida foi parte de uma reforma política que visava conter a radicalização das disputas entre facções que dividiam a pólis. Além de abolir a escravidão por dívidas e redistribuir a população de acordo com a renda, criou também uma lei que impedia os cidadãos de se absterem nas votações da assembléia, sob risco de perderem seus direitos.

No Brasil, o voto é obrigatório para cidadãos entre 18 e 70 anos, e opcional para cidadãos de 16, 17 ou acima de 70 anos. Críticos dessa lei argumentam que ela facilita a criação de currais eleitorais, onde eleitores de baixo nível educacional e social são facilmente corrompidos por políticos de maior poder financeiro, que usam técnicas de marketing (quando não dinheiro vivo ou favores diretos) para cooptá-los. O voto obrigatório é uma distorção: o voto é um direito, e a população não pode ser coagida a exercê-lo

2006-11-29 13:50:08 · answer #1 · answered by Diana S 2 · 0 1

A democracia implica em regras, portanto não é esse o ponto.
O grande problema é que num país onde 4 grupos de mídia decidem o que um país deve pensar não é democrático.

2006-11-30 01:18:32 · answer #2 · answered by Luiz Alberto V 2 · 0 0

Informativo Democrático Almeida Lima

Informativo do Senador
Almeida Lima
jal@senador. gov.br


Vigilância, sempre

"A história nos ensina que (...), dentre os homens que derrubaram as liberdades das repúblicas, a maior parte começou sua carreira bajulando o povo; começaram demagogos e acabaram tiranos".

A história, por sua dimensão e importância, é um dos grandes instrumentos de que o Homem dispõe para compreender o momento presente pelas lições que os fatos passados nos prestam. Quando Jeanne Marie Roland de la Platière, ou simplesmente Madame Roland, ao ser guilhotinada pelos Jacobinos, na Revolução Francesa (1789), exclamou: "Oh! Liberdade, quantos crimes se cometem em teu nome", ela estabeleceu, numa frase, uma grande síntese de fatos históricos repetitivos até então conhecidos pela humanidade e que mostram os desvios e loucuras cometidos por muitos que colocaram em risco a própria vida em defesa da liberdade, mas, quando vitoriosos e no comando do poder esqueceram de preservá-la, negando-a aos cidadãos mais humildes.

Dentro dessa visão e análise histórica do comportamento humano e social, o filósofo e psicanalista Erich Fromm escreveu em sua magnífica obra O Medo à Liberdade, que "na longa e praticamente contínua batalha pela liberdade, contudo, as classes que lutavam contra a opressão em determinada fase, uma vez obtida a vitória, enfileiravam- se ao lado dos inimigos da liberdade para defender novos privilégios".

Não é demais afirmar, por verdadeiro, que muitos oprimidos defensores da liberdade assumiram tal postura por um desvio de conduta psicosocial, embora outros já traziam inata esta vontade e agiam por um comando preestabelecido e devidamente planejado, dentro de um procedimento dissimulado, que ocultava as verdadeiras intenções de transformação do poder num Estado totalitário. Este é o projeto do Partido dos Trabalhadores e do Presidente Lula da Silva.

Socorrendo-me novamente das análises históricas para configurar, com precisão, a assertiva que faço quando afirmo que o projeto do Presidente da República Lula da Silva e de seu Partido dos Trabalhadores é o totalitarismo, vou até à figura exponencial do federalista Alexander Hamilton, um dos ideólogos do federalismo americano, que nos adverte ao afirmar que "a história nos ensina que (...), dentre os homens que derrubaram as liberdades das repúblicas, a maior parte começou sua carreira bajulando o povo; começaram demagogos e acabaram tiranos".

George Orwell, escritor inglês que se juntou aos espanhóis para lutar contra o ditador Francisco Franco e seus aliados Benito Mussolini e Adolf Hitler durante a guerra civil espanhola (1936-1939), de onde saiu ferido, escreveu um pequeno livro com a dimensão de uma grande obra que se transformou num libelo contra o totalitarismo intitulada "O Triunfo dos Porcos" e que no Brasil recebeu o nome de "A Revolução dos Bichos" (prefiro o nome original), nos legou um ensinamento que nos conduz a lutar, com todas as forças, de forma implacável, na defesa do Estado democrático e de direito, abominando a dissimulação daqueles que iludem a massa ignara como na pregação feita pelos porcos, nesta grande fábula, da construção de uma sociedade fraterna, onde todos seriam iguais, sem os maus tratos dos humanos e que viveriam sem a dependência destes e sem o seu chicote quando, na verdade, conduziam a construção de uma sociedade totalitária, cheia de privilégios, de ódios e ressentimentos, formada pelos próprios animais, caracterizada pelos mesmos vícios, pela mesma opressão e sofrimentos de outrora, o que levou um animal, personagem da fábula, a tentar justificar de forma hipócrita toda aquela situação com a célebre frase de que "todos os animais são iguais, mas alguns animais são mais iguais que os outros".

Como se sabe, os petistas preconizavam uma sociedade baseada na ética, sem corrupção, sem privilégios a banqueiros e ao capital especulativo, era a favor dos trabalhadores, sem intolerância, sem ódios e sem ressentimentos. Enfim, era uma sociedade livre. Mas o que se vê é a permanente tentativa de repressão aos direitos e garantias individuais como a violação de sigilos garantidos constitucionalmente , a castração da liberdade de expressão e de comunicação, a tentativa de expulsão de jornalista do País, perseguição a jornalistas como Carlos Chagas e da revista Veja, a mordaça para o Ministério Público, processos contra Delegados da Polícia Federal por cumprir as suas funções legais.

São por estes fatos e pelos fatos que a história nos tem possibilitado conhecer ao longo dos tempos, que a sociedade brasileira precisa se organizar para combater sempre, na raiz, no nascedouro, toda tentativa de repressão aos direitos e garantias fundamentais que a civilização conquistou, impedindo que idéias e ações fascistas e totalitárias sejam implantadas em nosso País.

Por isso é que não se deve esquecer de outro grande ensinamento, este de Thomas Jéferson, um dos pais da Pátria americana que afirmou que "o preço da liberdade é a eterna vigilância".

2006-11-30 00:21:34 · answer #3 · answered by Luiz Antonio de G 5 · 0 0

Liberdade maior que eleger um jumento presidente e bandidos deputados e senadores não há.

2006-11-29 20:41:30 · answer #4 · answered by Anonymous · 0 0

democracia aqui é que não falta. veja bem o filho de lula chegou até o pai e disse pai quero dinheiro do povo para montar a minha propria rede de televisão. Ai Lula disse sem problemas lembre-se me filho que eu não sei de nada, vou inventar uma viagem para a nigéria assim o povo vai pensar que estou trabalhando e voce leva o dinheiro..

Assim é a situação do Brasil....

POR ISSO, EU APOIO A NOVA REVOLUÇÃO CIVIL BRASILEIRA

2006-11-29 17:39:18 · answer #5 · answered by no ar 4 · 0 1

democracia, é a forma de governo na qual o poder emana do povo! portanto nosso pais ta longe de ser um pais democrata
ta mais pra burro-crata enquanto continuar votando em políticos que nunca vêem nada e nem sabem de nada

2006-11-29 14:10:10 · answer #6 · answered by brother 2 · 0 1

"Isso é igual a história infantil, é um faz de contas, somos obrigados a votar, prestar serviço militar, pagas tributos. E o q recebemos em troca: nada. Vá num posto de saúde, necessite de um médico ou remédio que vc verá a decadência. Mas a democracia existe, ela é para poucos, ou seja, à elite, os políticos, seus paraentes, etc..."

2006-11-29 14:07:39 · answer #7 · answered by herlansouza 3 · 0 1

Não, vivemos numa democracia relativa. Existe liberdade de expressão, sim, mas os meios de comunicação tentam fazer a nossa cabeça, basta ver o comportamento antes das eleições.Temos oportunidade igual para todos, não,temos milhares de excluídos. Em pleno século 21 ainda não temos uma reforma agrária digna do nome. O Japão fez em dois anos(sei que foi depois da guerra e sob a influencia dos americanos).Ainda não resgatamos nossa dívida secular para com os negros e índios.Ainda precisamos esperar anos para ter uma sentença judicial definitiva. Todos reclamam que os impostos são altos, mas poucos pagam, a maioria esconde em Caixa2. Não temos partidos políticos, só grupos interessados em abocanhar o poder. Por tudo isso e muito mais é que eu acho que o Brasil ainda vai levar muito tempo para poder ser chamado de democracia.

2006-11-29 14:06:44 · answer #8 · answered by leocaixaforte 7 · 0 1

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