Adoro aos dois, o Bandeira em razão de sua doença, achava que morreria logo e isto apareçe em suas poesias o Oswald, outra figura essencial para o Modernismo.
Agora, se você quiser fazer um bom trabalho, pesquise na net, te garanto que o tema é empolgante.
2006-11-28 04:59:54
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answer #1
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answered by kao kabeci ilê 7
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Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho nasceu no Recife no dia 19 de abril de 1886, na Rua da Ventura, atual Joaquim Nabuco, filho de Manuel Carneiro de Souza Bandeira e Francelina Ribeiro de Souza Bandeira. Em 1890 a famÃlia se transfere para o Rio de Janeiro e a seguir para Santos - SP e, novamente, para o Rio de Janeiro. Passa dois verões em Petrópolis.
Em 1892 a famÃlia volta para Pernambuco. Manuel Bandeira freqüenta o colégio das irmãs Barros Barreto, na Rua da Soledade, e, como semi-interno, o de VirgÃnio Marques Carneiro Leão, na Rua da Matriz.
ENTRE A TRADIÃÃO E O MODERNISMO
à que Bandeira aproveitou do modernismo o que já dispunha em latência, explica Mário. E quanto mais pessoais são seus versos, mais se despersonaliza, mais é toda gente... Relembro o que escrevi num ensaio sobre ele: “[...] a rÃtmica dele acabou se parecendo com o fÃsico de Manuel Bandeira. Raro uma doçura franca de movimento. Ritmo todo de ângulos, incisivo, em versos espetados, entradas bruscas, sentimento em lascas, gestos quebrados, nenhuma ondulação”.
- Como o verso final do poema “Cacto”, comenta Nava: “Era belo, áspero, intratável”.
Oswald de Andrade
Em 11 de janeiro de 1890 nasce em São Paulo José Oswald de Sousa Andrade, filho único de José Oswald Nogueira de Andrade e Inês Henriqueta Inglês de Sousa Andrade.
Em 1917, conhece Mário de Andrade. Defende a pintora Anita Malfatti das crÃticas violentas feitas por Monteiro Lobato ("A exposição de Anita Malfatti", no “Jornal do Comércio”, São Paulo, 11/01/1918). Participa do primeiro grupo modernista com Mário de Andrade, Guilherme de Almeida, Ribeiro Couto e Di Cavalcanti. De 1917 a 1922 escreve regularmente no “Jornal do Comércio”.
Em 1931, escreve “O mundo polÃtico”.Tem um encontro com Luis Carlos Prestes em Montevidéu, que muda o rumo polÃtico do escritor Oswald. Começa a escrever ensaios polÃticos, geralmente sobre a situação e os problemas do operário. Funda com Queiroz Lima e Pagú “O Homem do Povo”. Publica o “Manifesto Ordem e Progresso”. Engaja-se no Partido Comunista.
No ano seguinte, redige o prefácio definitivo de “Serafim Ponte Grande”.
Em 1933, pronuncia conferência — “O Vosso Sindicato” — no sindicato dos padeiros de São Paulo. Publica “Serafim Ponte Grande”. Patrocina a publicação de “Parque Industrial”, romance de Pagú.
2006-12-01 12:07:15
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answer #2
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answered by ★HELDA★C★ ★ ★ ★ ★ 7
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Sobre Oswald de Andrade eu pouco sei, mas a respeito de Manuel Bandeira, meu conterrâneo, posso tentar resumir suas características.
Em sua trajetória poética Manuel Bandeira nos mostra a preocupação com a constante busca por novas formas de expressão. Em A Cinza das Horas, os poemas são classificados como parnasiano-simbolistas. Em Libertinagem, o poeta está totalmente integrado ao espírito modernista. Já nas suas últimas obras encontram-se poemas concretos e poemas na forma de soneto.
Uma das características maiores de Bandeira é, sem dúvida, o verso livre, apesar de não se ater a apenas a este tipo de versificação.
Bandeira talvez tenha sido o mais lírico dos poetas. Ele aborda temáticas cotidianas e universais, lidando com formas de inspiração que a tradição acadêmica considera vulgares. A proximidade da morte transfigura o olhar. Aquilo que é prosaico, pequeno, neutralizado pelo cotidiano ganha brilho e grandeza de coisa rara e preciosa. Dentre os mais recorrentes temas, estão o amor, as memórias de sua infância, a evocação do Recife, a presença da morte, tratada com extrema elegância, o tédio, a melancolia e a solidão, mais presentes em suas obras iniciais, indivíduos das classes desprivilegiadas e a vida que poderia ter sido e que não foi, abordada, por exemplo, no poema Vou-Me embora pra Pasárgada.
2006-11-28 05:05:33
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answer #3
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answered by Diogo X 3
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