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10 respostas

Claro que vai. Aliás á pouco, alguém formulou uma pergunta diretamente para você, Aninha....
Pode contar conosco neste empreitada madruguenta....
Seja bem vinda!!!!!!!!!!!!

2006-11-27 14:14:47 · answer #1 · answered by Papori_Ctba 7 · 0 0

Aninha,

Seja bem vinda.
Acho que mesmo errando, você vai acertar.
Pode contar conosco.
Aqui a gente responde, quando a resposta agrada ao interessado, ele escolhe nossa resposta.
Assim ganhamos dez pontos.
Em breve você estará viciadinha nisso aqui.

.

2006-11-30 12:49:08 · answer #2 · answered by Anonymous · 0 0

Seja bem vinda gata, quando quiser me escreva ok?

williambilhar@yahoo.com.br



Beijão!!!

2006-11-27 22:13:54 · answer #3 · answered by Wil 3 · 0 0

Seja bem vinda,pense em se divertir,curtir muito,e para de pensar em acertar e errar.
Pense já esta tudo certo.
Bjs

2006-11-27 14:57:27 · answer #4 · answered by Anjinha SP 2 · 0 0

Lê isto que você acerta...
Professor americano vem o Brasil divulgar a etnomatemática - que valoriza a cultura de diversas civilizações — cujas teses básicas foram formuladas por um brasileiro.

No começo dos anos 80, o professor americano Daniel C. Orey foi para Guatemala ensinar Matemática e Inglês. Ele ficou surpreso e fascinado com o que aconteceu. Sim, é claro que ele viu que tinha o que ensinar. Mas logo percebeu o quanto tinha a aprender naquele país da América Central.

Daniel contou essa história em sua última viagem ao Brasil, onde trabalhou com professores, na área de Matemática, no Colégio Pueri Domus, em São Paulo. Em 1981, ele foi trabalhar no Colégio Americano, na Cidade da Guatemala. Na capital, e em andanças pelo interior, ele descobriu algo realmente novo: os nativos daquele país, herdeiros da célebre civilização maia, operavam seus cálculos mais corriqueiros com três matemáticas — os sistemas métrico, inglês, e maia.

Daniel é o tipo de "gringo", como ele gosta de falar, apaixonado pela cultura maia, azteca, de todos os cantos do mundo e de todos os tempos. ("Você sabia — diz ele, entusiasmado — que o calendário azteca tem exata cara um disquete de computador: o primeiro disquete da história da humanidade!").

Nos seus fins-de-semana guatemaltecos, Daniel adorava viajar com um grupo de amigos pelas cidades e aldeias do interior. Era uma época de muita violência no país e, ao longo da Rodovia Panamericana, tão flamante, ele viu muita barbaridade, corpos de índios massacrados num genocídio pouco comentado pela imprensa local, e não raramente ignorado pelos jornais e revistas do resto do mundo.

Isso era muito triste - Mas esse americano universalista adorou conhecer aqueles mercados interioranos em que você podia pedir uma dezena de tomates, à maneira dos antigos maias. Ele descobriu, também, que num alfaiate guatemalteco você pode fazer encomendas por metro, jarda ou barra — media maia.("E na Califórnia — comenta ironicamente Mr. Daniel — nós estamos acostumados com apenas um sistema de matemática. Na verdade, os meninos das escolas americanas têm problemas até com o sistema inglês, enquanto os indígenas da Guatemala se dão bem com três sistemas").

Mas como é essa matemática maia? Daniel Orey nos explica que ela, como a matemática azteca, tem como base os números cinco e vinte. Uma de suas especificidades é um conjunto de desenhos geométricos, que tem significados matemáticos e místicos.

Bases culturais — Você só aprende sobre essas coisas se ganhar a confiança dos índios. Mas, aí, você pode viajar longe e descobrir que nos templos maias, nas suas pirâmides, além de religiosidade há muita matemática.

Foi depois de tal experiência que Daniel conheceu nos Estados Unidos as idéias do professor Ubiratan D’Ambrosio.

Hoje, aos 64 anos, D’Ambrosio, professor emérito da UNICAMP, é, ao lado de Paulo Freire, um dos mestres brasileiros mais conhecidos no exterior. Na década de 70, ele construiu as teses básicas de um novo campo de conhecimento, a etnomatemática. D’Ambrosio explica a etnomatemática assim: - Devemos ver a matemática inserida num sistema cultural. Ora, em toda a parte existem, inclusive, antiquíssimas civilizações. Mas a matemática que tem sido levada às escolas não considerada essa diversidade cultural. Tem sido, sempre, a matemática do Mediterrâneo, a grega, a romana ou um pouquinho da egípcia. Mas cada cultura que floresceu em nossa planeta desenvolveu um modo de medir ou explicar o universo bem como seu modo de quantificar. A etnomatemática, do ponto de vista histórico, procura recuperar estas bases culturais.

Continua o Mestre:

- Se você vai falar com uma criança, na China, você não pode falar só da matemática dos gregos, de Euclides, você tem de falar dos chineses. Se você vai numa tribo da Amazônia, não adianta falar de Euclides e Platão. Não é essa gente que interessa para eles, é sua cultura ancestral. E como é que você vai ligar um momento escolar dessas crianças indígenas com coisas tão perdidas para eles? Desejar Euclides e Platão nos indígenas é continuar o processo de colonização.

Então, recapitulando, o professor Ubiratan D’Ambrosio deu muitas conferências nos Estados Unidos e na Europa, e fez muitos seminários, e, num eles estava presente o jovem americano Daniel Orey com sua paixão por idéias novas e seu respeito pelas múltiplas culturas do mundo. Uma das coisas que Daniel ouviu D’Ambrosio falar é que, "do ponto de vista pedagógico nós reconhecemos que também as experiências vem de uma cultura própria. E, assim, essas crianças desenvolvem o seu modo de explicar e entender. Tudo isso não pode ser desprezado na hora em que a criança entra na escola. A experiência da criança, que está enraizada em suas bases culturais. A etnomatemática não é mais do que isso".

O discípulo — Daniel contou ao seu mestre D’Ambrosio a história de um momento de sua infância, nos Estados Unidos, em que foi aluno de um professora muito legal. "Quando eu era menino, tinha de correr e caminhar muito para aprender qualquer coisa, porque eu era um bocado agitado, tinha energia demais. Então, o meu professora de matemática me mandava caminhar na sala de aula ou no pátio da escola. E eu caminhava e ficava falando em voz alta, com a tabuada nas mãos… quatro vezes quatro: dezesseis… cinco vezes cinco: vinte e cinco. O professora entender essas coisas é muito importante para um menino. Mas muitos professores não são assim, principalmente os de matemática. Eu guardo uma imagem dos professores de cálculo sempre de costas, no quadro negro, e agente nem via a cara dele. Nós só víamos acara do professor na hora do exame. Como é que agente ia gostar de matemática?".

O professor D’Ambrosio explicou aos seus alunos - e Daniel estava entre eles — que é preciso compreender quem é o estudante que está à sua frente. "mas a matemática ensinada nas escolas ignora toda a história da criança, sejam as vivências pessoais, seja a cultural. Ora, a questão pedagógica, não só na etnomatemática mas em toda a Educação, se faz com o universo do aluno, em que estão incluídos a maneira de quantificar, comprar, classificar, - coisas que surgem espontaneamente na vida de uma criança vai crescendo, vai desenvolvendo todos estes conhecimentos. Quando ele a chega à escola, já tem esses conhecimentos organizados, que permitem que ele lide com seu meio. A função da Escola é fazer com que ele aprimore a maneira de lidar com o meio.

Cultura e tecnologia — Daniel Orey ficou muito feliz quando conheceu a obra de Paulo Freire, por volta de 1981, ainda na Guatemala. Pouco tempo depois, no Novo México, Estados Unidos, ouviu pela primeira vez seu futuro mestre Ubiratan D’Ambrosio. Ele achou muito interessante — e bom — um americano aprender coisas com um brasileiro. (Daniel, vamos a recordar, é um universalista com um espirito totalmente alheiro à qualquer sentimento de prepotência.)

"É muito bom que o professor D’Ambrosio mude as idéias dos americanos. Porque nos Estados Unidos temos diferentes culturas. Por exemplo, em Sacramento, (onde Orey é Director do Centro de Ensino e Aprendizagem da Universidade Estadual de Califórnia) temos mais de 60 línguas diferentes e nossas escolas têm trinta idiomas, o que é uma coisa incrível. A maioria de nossas escolas é bilínqüe. A etnomatemática é muito boa porque demos levar em conta as culturas da Ásia, da América Latina e da África, e de outros lugares, quando estamos ensinando matemática."

Daniel dá o exemplo de uma situação política que passou a interessar a etnomatemática. "Há mais ou menos dez anos, com a guerra do sudeste Ásia, entrou nos Estados Unidos um bocado de gente vinda do Vietnã, do Camboja e outros países. Entre eles havia muitos jovens que tinham aprendido afazer operações matemáticas no sistema francês, que é diferente do nosso. Mas quando eles estavam em classe, numa escola típica dos Estados Unidos, ouviam os professores dizer coisas assim: ‘isso está errado, esse não é nosso sistema’. A etnomatemática é importante para ensinar aos novos professores que as idéias que vêm dos outros não são más nem boas, são diferente."

Daniel Orey e seus alunos da Universidade Estadual de Califórnia, onde ele é PhD em Educação Multicultural e Educação Matemática, estão pesquisando as repercussões no mundo do ensino "das mudanças de cultura e tecnologia". Ele teve um bom exemplo de tais problemas em casa. Como milhões meninos no mundo inteiro, seu filho, uns poucos anos atrás, ficou com uma vontade danada de aprender a ler com a peripécias, em videogame, do célebre personagem Super Mário Bros., com tantos fãs no Brasil. "Toda a hora meu filho vinha me fazer perguntas sobre o que estava escrito na tela para poder ajudar o Super Mário. Por outro lado, há muitas pessoas que não tem computador Nintendo nem Super Mário e nós precisamos fazer um plano de Educação para eles. Nada é mais importante do que a igualdade de acesso ao conhecimento."

Daniel gosta de pensar a matemática a partir de materiais do cotidiano.

Jogos e brincadeiras — Ele reuniu, por exemplo um grupo de professores no Colégio Pueri Domus, e todos ficaram sentados no chão da sala de aula, brincando com uma multicolorida coleção de tampas, de diferentes tamanhos, de plástico e metal. Não parecia nada com uma daquelas velhas aulas de matemática dadas por um professor rabugento e ainda por cima de costas, do tipo que o Daniel evocou. Nem parecia, mesmo, que ali estavam mestres vindos de várias partes do Brasil para estudar num dos encontros de formação contínua que o Pueri Domus promove para suas 77 escolas associadas. Isso se você achar que um encontro de professores é coisa chata, tediosa, sonolenta. Não. Aquele encontro era divertido, lúdico, e até podíamos imaginar que Daniel Orey e os outros estavam brincando no chão da escola, como os meninos e meninas do jardim da infância.

Até a coordenadora de tais encontros, a pedagoga Maria Thereza Bôrtolo, a Teréco, do Pueri Domus, que diz que nunca entendeu patavinas de matemática, gostou de matemática, "adorou" tudo aquilo.

Como Maria Thereza explica, Orey gosta de trabalhar com materiais baratos, do dia-a-dia das pessoas, até com lixo. Partindo daquele material, ele procurou os atributos dos objetos. "Ele trabalhou — explica Teréco — com tampas de todos os tamanhos e materiais, como plástico e metal, e de todas as cores. Trabalhou conceitos de tamanho, cor, material, espessura, peso e forma. Trabalhou com conceitos de classificação, seriação, seqüência, conjunto, intersecção, grandeza, além de operações de adição, subtração, divisão e multiplicação. E a partir daí. Orey também trabalhou com gráficos. Enfim, o jogo com as tampas provocou desafios entre os professores. E através dessa problematização fomos extraindo os conceitos".

A pedagoga disse, enfim, que se fosse e tivesse de achar um título para as aulas de Daniel Orey, bolaria uma coisa assim: "jogando com os conceitos matemáticos", ou "matemática não é um bicho de sete cabeças."

Como diz o mestre D’Ambrosio, "uma das principais metas da etnocultura depende da capacidade de o professor encantar os alunos e descobrir seus interesses e curiosidades. É isso, e não subordinar o aluno à sua fala, condicionada pelos currículos. O aluno é curiosa criativo, inquieto". Aí reside o ponto de partida da aprendizagem. (MF)

2006-11-27 14:42:42 · answer #5 · answered by Dog 6 · 0 0

Tire da cabeça que sempre existe um jeito certo e outro errado de fazer as coisas. Pra muita coisa existe, por exemplo: não se deve por sal no café, aí é errado.
Você está aqui para perguntar e responder, isto pode ser uma coisa agradável ou não. Geralmente as pessoas são bem solidárias por aqui.
As "regras não escritas" estão sendo criadas e burladas a todo momento, faça o que acha que deve ser feito, e pela reação das pessoas você vai ver se "acertou" ou não.
Seja muito bem vinda.

2006-11-27 14:31:35 · answer #6 · answered by Sistema428 - eu uso del.icio.us 5 · 0 0

Seja bem - vinda! Eu também sou iniciante mas mim adaptei logo, logo

2006-11-27 14:28:40 · answer #7 · answered by Anonymous · 0 0

vai acertar sim. estamos aqui para te ajudar. bjs.

2006-11-27 14:22:04 · answer #8 · answered by Anonymous · 0 0

vai acertar o que?
mas pode contar comigo

2006-11-27 14:19:08 · answer #9 · answered by curiosa 7 · 0 0

Como assim "será que vou acertar" ????

Relaxe.

Manusear o computador é tão comum quanto a ligar um televisor e as perguntas não são tão difíceis geralmente...

2006-11-27 14:16:56 · answer #10 · answered by Coger 4 · 0 0

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