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2006-11-27 04:34:36 · 4 respostas · perguntado por Mariana 1 em Artes e Humanidades História

4 respostas

Os poemas de Tomás Antônio Gonzaga foram publicados num volume intitulado "Marília de Dirceu".

2006-11-27 04:42:59 · answer #1 · answered by tubalcain1733 7 · 0 0

Oi,

São as famosas Cartas chilenas.

Acesse:

http://www.cce.ufsc.br/~nupill/literatura/chilenas.html

Um abraço

2006-11-27 05:43:01 · answer #2 · answered by Tin 7 · 0 0

Poemas

Carta 1a.
Carta 3a.
Carta 5a.
Lira I
Lira III
Lira IV
Lira V
Lira XIX
Lira XIX
Lira XV
Lira XVII
Lira XXI
Lira XXIII

Tomás Antônio Gonzaga (1744 - 1819)

Lira XXIII




Não praguejes, Marília, não praguejes
a justiceira mão que lança os ferros;
não traz debalde a vingadora espada;
deve punir os erros.

Virtudes de Juiz, virtudes de homem
as mãos se deram e em seu peito moram.
Manda prender ao Réu, austera a boca,
porém seus olhos choram.

Se à inocência denigre a vil calúnia,
que culpa aquele tem, que aplica a pena?
Não é o Julgador, é o processo
e a lei, quem nos condena.

Só no Averno os Juízes não recebem
acusação nem prova de outro humano;
aqui todos confessam suas culpas,
não pode haver engano.

(...)


Carta 1a.

Em que se descreve a entrada, que fez
Fanfarrão em Chile.

(...)
Acorda, Doroteu, acorda, acorda;
Critilo, o teu Critilo é quem te chama:
Levanta o corpo das macias penas;
Ouvirás, Doroteu, sucessos novos,
Estranhos casos, que jamais pintaram
Na idéia do doente, ou de quem dorme
Agudas febres, desvairados sonhos.
Não és tu, Doroteu, aquele mesmo,
Que pedes, que te diga, se é verdade,

O que se conta dos barbados monos,
Que à mesa trazem os fumantes pratos?
Não desejas saber, se há grandes peixes,
Que abraçando os Navios com as longas,
Robustas barbatanas, os suspendem,
Inda que o vento, que d'alheta sopra,
Lhes inche os soltos, desrizados panos?
Não queres, que te informe dos costumes
Dos incultos Gentios? Não perguntas,
Se entre eles há Nações, que os beiços furam?
E outras, que matam com piedade falsa
Os pais, que afroxam ao poder dos anos?
Pois se queres ouvir notícias velhas,
Dispersas por imensos alfarrábios,
Escuta a história de um moderno Chefe,
Que acaba de reger a nossa Chile,
Ilustre imitador a Sancho Pança.
E quem dissera, Amigo, que podia
Gerar segundo Sancho a nossa Espanha!

Não penses, Doroteu, que vou contar-te
Por verdadeira história uma novela
Da classe das patranhas, que nos contam
Verbosos Navegantes, que já deram
Ao globo deste mundo volta inteira:
Uma velha madrasta me persiga,
Uma mulher zelosa me atormente,
E tenha um bando de gatunos filhos,
Que um chavo não me deixem, se este Chefe
Não fez ainda mais, do que eu refiro.
(...)
Tem pesado semblante, a cor é baça,

O corpo de estatura um tanto esbelta,
Feições compridas, e olhadura feia,
Tem grossas sobrancelhas, testa curta,
Nariz direito, e grande; fala pouco
Em rouco baixo som de mau falsete;
Sem ser velho, já tem cabelo ruço;
E cobre este defeito, e fria calva
À força de polvilho, que lhe deita.
Ainda me parece, que o estou vendo
No gordo rocinante escarranchado!
As longas calças pelo embigo atadas,
Amarelo colete, e sobre tudo
Vestida uma vermelha, e justa farda:
(...)

Livros de poesia

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1799 - Marília de Di...
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1810 - Marília de Di...
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2006-11-27 04:56:52 · answer #3 · answered by kdvced 3 · 0 0

Só quer isso?

2006-11-27 04:43:57 · answer #4 · answered by Haomaru 3 · 0 0

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