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como cresceu como se tornou uma pessoa famosa e como chegou a doença e a morte?

2006-11-27 03:53:35 · 10 respostas · perguntado por ROZELI 1 em Educação e Referência Nível Fundamental e Médio

10 respostas

O início

Cazuza é considerado um dos maiores expoentes do rock do Brasil, juntamente com Raul Seixas, Renato Russo e Mutantes. Começou sua carreira em 1981 no Barão Vermelho, grupo que fez muito sucesso nos anos 80.Cazuza chegou a ser mencionado por Caetano Veloso em um show no Canecão como o maior poeta brasileiro daquela geração, antes de cantar "Todo Amor que Houver nessa Vida", música gravada no primeiro álbum do Barão Vermelho. Em 1985, participou do Rock in Rio, ainda com o Barão Vermelho. Nesse período, constantes desentendimentos com os demais integrantes do Barão Vermelho, Guto Goffi, Roberto Frejat, Maurício Barros e André Palmeira, o levou a abandonar a banda, logo depois de ganhar o disco de platina pelo álbum Maior Abandonado. No final de 1985, Cazuza lança "Exagerado", álbum que traz em sua faixa-título um dos grandes sucessos do cantor. A partir daí, observa-se um Cazuza mais livre, tanto no estilo musical quanto no conteúdo. Suspeita-se que ele pode ter sido infectado pelo vírus da AIDS em 1985, a doença que o matou em em 7 de julho de 1990.

2006-11-27 04:07:25 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

Era um menino mimado, que levava uma vida de promiscuidade e que tinha o dom de fazer lindas musicas, pena que devido a vida que escolheu levar tenha morrido tão jovem...Não é que eu não goste dele, apenas sou franca, é o q penso, se fosse outra pessoa que não fosse famosa que tivesse levado a vida que ele levou todos pensariam isso dele tb.Mas como é o Cazuza...

2006-11-27 04:04:24 · answer #2 · answered by Jubileu 6 · 1 0

Assiste ao filme que vc vai ter uma boa ideia de quem foi CAZUZA... ele era o maximo, foi feliz pq viveu como quis, seguiu sem se preocupar com o que os outros pensavam...e nem ai pra q os outros faziam...

2006-11-27 04:02:50 · answer #3 · answered by ♥Ðø¢¡ñhø♥ 5 · 1 0

vc naum viu o filme naum?

2006-11-27 04:02:10 · answer #4 · answered by Solteira 3 · 1 0

Cazuza

Agenor de Miranda Araújo Neto, conhecido como Cazuza, (Rio de Janeiro, 4 de abril de 1958 — Rio de Janeiro, 7 de julho de 1990) foi um compositor e cantor brasileiro.

O início
Cazuza é considerado um dos maiores expoentes do rock do Brasil, juntamente com Raul Seixas, Renato Russo e Mutantes. Começou sua carreira em 1981 no Barão Vermelho, grupo que fez muito sucesso nos anos 80.Cazuza chegou a ser mencionado por Caetano Veloso em um show no Canecão como o maior poeta brasileiro daquela geração, antes de cantar "Todo Amor que Houver nessa Vida", música gravada no primeiro álbum do Barão Vermelho. Em 1985, participou do Rock in Rio, ainda com o Barão Vermelho. Nesse período, constantes desentendimentos com os demais integrantes do Barão Vermelho, Guto Goffi, Roberto Frejat, Maurício Barros e André Palmeira, o levou a abandonar a banda, logo depois de ganhar o disco de platina pelo álbum Maior Abandonado. No final de 1985, Cazuza lança "Exagerado", álbum que traz em sua faixa-título um dos grandes sucessos do cantor. A partir daí, observa-se um Cazuza mais livre, tanto no estilo musical quanto no conteúdo. Suspeita-se que ele pode ter sido infectado pelo vírus da AIDS em 1985, a doença que o matou em em 7 de julho de 1990.


[editar] Carreira solo
A partir dessa separação, Cazuza começa a diversificar sua produção, incorporando de maneira mais marcante elementos do Blues, como em "Blues da Piedade", "Só as mães são felizes" e "Balada do Esplanada" (baseada em poesia homônima de Oswald de Andrade), letras mais intimistas, como em "Só se for a Dois", e influências da música brasileira como em "O Mundo é um Moinho" de Cartola e "Faz Parte do meu Show", "Cavalos Calados" de Raul Seixas e "Essa Cara" de Caetano Veloso.

Contrariando a sensação de fracasso que sempre acompanham artistas que abandonam suas bandas de origem para um carreia solo, Cazuza surpreende em seus álbuns solo, dos quais os sucessos de maior repercussão no público foram, sem dúvida, "Exagerado", "O Tempo não Pára" e "Ideologia".

Duas características fundamentais de sua obra, especialmente no período solo, são:

uma postura ativa frente a vida, não apenas recebendo, descrevendo e sofrendo com seus acontecimentos mas se posicionando frente a eles (ao contrário de vários artistas do mesmo período com um espírito mais romântico), fossem de fundo sentimental (vide "Obrigado", "O Mundo é um Moinho", "Exagerado") ou político (vide "Burguesia");
intimismo e individualismo, no sentido de não se expressar em função ou considerando outros além de seu parceiro mas sim em função das suas crenças, vontades e impressões (essa postura fica muito clara quando notamos que Cazuza raramente usa nós em suas músicas para designar algum grupo ou conjunto de pessoas);
A sua luta contra o HIV que veio de seu estilo de vida, acabou com este e trouxe o fantasma da morte para perto dele.


[editar] Artistas relacionados
Dentre diversos artistas relacionados a Cazuza, podemos mencionar Simone, Léo Jaime (que apresentou Cazuza para a banda Barão Vermelho quando esta já estava formada e precisando de um vocalista), Lobão, tanto pela sua amizade com Cazuza quanto pela influência de um em outro, por ter sido grande inspiração no começo de sua carreira, Cássia Eller por ter sido a intérprete que mais gravou canções do Cazuza, Arnaldo Antunes pela influência marcante e Renato Russo pela amizade e apresentações que fizeram juntos.


[editar] Discografia

[editar] Com o Barão Vermelho
1982 - Barão Vermelho
1983 - Barão Vermelho 2
1984 - Maior Abandonado

[editar] Solo
1985 - Cazuza
1987 - Só se For a Dois
1988 - Ideologia
1988 - O Tempo Não Pára - ao vivo
1989 - Burguesia
1991 - Por aí (póstumo)

[editar] Filmografia
Bete Balanço - 1984
Um Trem para as Estrelas - 1987
Cazuza - O tempo não pára - 2004

2006-11-27 04:07:34 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 0

Nascido a 4 de abril de 1958, no Rio de Janeiro, Cazuza foi criado em Ipanema, habituado à praia. Os pais - ele, divulgador da gravadora Odeon; ela, costureira - não eram ricos mas o matricularam numa escola cara, o colégio Santo Inácio, dos padres jesuítas. Como às vezes tinham que sair à noite, o filho único se apegou à companhia da avó materna, Alice. Quieto e solitário, foi um menino bem-comportado na infância.

Na adolescência, porém, o gênio rebelde do futuro roqueiro se manifestaria. Cazuza terminou o ginásio e o segundo grau a duras penas, e, depois de prestar vestibular para Comunicação, só porque o pai lhe prometera um carro, desistiu do curso em menos de um mês de aula. Já vivia então a boemia no Baixo Leblon e o trinômio sexo, drogas e rock 'n' roll. Que ele amasse Jimi Hendrix, Janis Joplin e os Rolling Stones, tudo bem. Mas vir a saber que se drogava e que era bissexual, isso, para a supermãe Lucinha, não foi nada fácil. Assim como não foi, para o pai, ter que livrá-lo de prisões e fichas na polícia, por porte e uso de drogas.

João Araújo não queria o filho na vagabundagem e, em 1976, arrumou emprego para ele na gravadora Som Livre, onde já era presidente. Lá, Cazuza trabalhou no departamento artístico, fazendo a primeira triagem de fitas de cantores novos, e na assessoria de imprensa. Depois foi divulgador de artistas na gravadora RGE, e, após sete meses de um curso de fotografia na Universidade de Berkeley, deu alguns passos como fotógrafo. Mas nada disso o satisfazia.

Graças, contudo, a um outro curso - de teatro, dado pelo ator Perfeito Fortuna (grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone) - Cazuza acharia o seu papel. Não seria representar, mas cantar. É que na montagem da peça "Pára-quedas do coração", conclusão do curso, tudo o que ele fez foi soltar a voz, vindo a gostar muito da experiência. Afinal, música ele já respirava desde criança. Em casa mesmo, se acostumara a conviver com a presença de estrelas da MPB que seu pai produzia. Por que não se tornar também uma delas? Só faltava achar a sua turma.

Roberto Frejat, guitarrista; Dé, baixista; Maurício Barros, teclados; Guto Goffi, baterista. Era 1981 e esses garotos precisavam de um vocalista para completar sua banda. Os ensaios aconteciam na casa de um deles no bairro de Rio Comprido, onde um dia apareceu Cazuza, enviado pelo cantor Léo Jaime. Sua voz, era adequadamente berrada para os rocks de garagem que os quatro faziam, agradou muito. Animado, o novo integrante resolveu então mostrar as letras que, na surdina, vinha fazendo havia tempos. Rapidamente o grupo, que se chamava Barão Vermelho e só tocava covers, começou a compor e aprontou um repertório próprio.

Dos primeiros shows, em pequenos teatros da cidade, ao disco de estréia foi um pulo. No início de 1982 uma fita demo chegou aos ouvidos do produtor Ezequiel Neves, que, entusiasmado, a mostrou a Guto Graça Mello, diretor artístico da Som Livre. Juntos, eles convenceram João Araújo - de início, relutante, na condição de pai do cantor - a lançar a banda. Com uma produção baratíssima, "Xuxu Vermelho", gravado em dois dias, obteve boa recepção da parte de artistas. Entre estes, um dos maiores ídolos de Cazuza, Caetano Veloso, que incluiu "Todo o Amor Que Houver Nessa Vida" no repertório de seu show e criticou as rádios por não tocarem as músicas do grupo.

"Todo o Amor Que Houver Nessa Vida" (registrada também, mais tarde, por Gal Costa, Caetano Veloso e outros intérpretes) foi um dos destaques de um disco que revelou ainda "Down Em Mim", "Billy Negão" e "Bilhetinho Azul (Cifrada)". No repertório predominavam rocks básicos, dançantes e juvenis, mas havia também blues, um gênero com o qual Cazuza se identificava desde que descobrira Janis Joplin. Sobre essas músicas o rouco cantor desfilava letras falando despudorada, escancaradamente de amor, prazer e dor. Ao sair o segundo disco, a reiteração dessas qualidades de estilo repercutiu na imprensa. Alguns críticos não tardaram a identificar ali a influência de mestres da dor-de-cotovelo, como Lupicínio Rodrigues, e da fossa, como Dolores Duran e Maysa - o outro lado da formação musical de Cazuza.

Bem melhor gravado, "Xuxu Vermelho" foi lançado em julho de 1983. O álbum ainda não seria um sucesso comercial (vendeu cerca de 15 mil cópias, quase o dobro do primeiro), mas manteve o alto nível do repertório anterior, e arregimentou um público maior para a banda com músicas como "Vem Comigo (Cifrada)", "Carne de pescoço", "Carente Profissinal (Cifrada)" e "Pro Dia Nascer Feliz". Esta última consolidaria a dupla Frejat-Cazuza, tornando-se um grande sucesso no registro feito por Ney Matogrosso, a primeira estrela da MPB a gravá-los. A escalada do grupo nas paradas, contudo, estava prestes a acontecer.

Se com "Bete Balanço", filme de Lael Rodrigues, o rock brasileiro dos anos 80 chegou às telas de cinema, com a música-título, feita de encomenda para a trilha, o Barão Vermelho chegou ao grande público. Registrada num compacto do início de 1984, a canção estourou, virando um marco no trajeto da banda, que também contracenava no filme. A música acabou incluída no terceiro LP, lançado em setembro daquele ano, para ajudar a sua comercialização. O que talvez nem tivesse sido necessário, pois "Maior Abandonado", impulsionado pela faixa homônima, atingiu em dois meses a marca das 60 mil cópias vendidas, e em seis, das 100 mil.

"Raspas e restos me interessam (...) Mentiras sinceras me interessam", em "Maior Abandonado"; "Você tem exatamente três mil horas/ Pra parar de me beijar (...) Você tem exatamente um segundo/ Pra aprender a me amar", em "Por que a gente é assim?"; "A fome está em toda parte/ Mas a gente come/ Levando a vida na arte", em "Milagres". Com achados como esses, presentes no novo álbum, Cazuza foi ganhando fama de poeta do rock brasileiro. Com muita energia, ele foi superando suas limitações como cantor. Suas atitudes irreverentes e declarações espalhafatosas, fizeram com que aparecesse cada vez mais como artista e personalidade. A princípio, tudo isso só contribuía para chamar a atenção para o grupo todo. Mas...

Com o sucesso, e , conseqüentemente, com a maior exigência de profissionalismo, as diferenças se ressaltaram. O temperamento irriquieto de Cazuza pouco se adequava a uma agenda cada vez mais sobrecarregada de ensaios e entrevistas. Os desentendimentos foram crescendo. Em janeiro de 1985, o Barão fez uma bem-sucedida participação no festival Rock 'n Rio, abrindo shows para grandes atrações do rock internacional. A continuidade do sucesso, porém, não conseguiu evitar a separação do grupo. Em julho, quando o material para o próximo disco já estava selecionado, a notícia chegou aos jornais: enquanto os outros seguiriam com a banda, sua estrela partiria para uma brilhante carreira solo.

Poucos dias depois, Cazuza voltava a ser notícia. Tinha sido internado num hospital do Rio com 42 graus de febre. Diagnóstico: infecção bacteriana. O resultado do teste HIV, que ele exigiu fazer, dera negativo. Mas naquela época os exames ainda não eram muito precisos.

Gravado com outros músicos, o álbum "Cazuza" apresentou uma sonoridade mais limpa que a do Barão. Lançado em novembro de 1985, o disco inaugurou a fase individual do cantor e uma série de parcerias. Entre os co-autores das músicas figuraram dois antigos colaboradores: Frejat, que continuou parceiro e amigo de Cazuza, e Ezequiel Neves, outro velho e grande amigo, co-produtor, desde os tempos do Barão, de todos os seus discos.

Cazuza assinou os maiores hits do novo álbum: em parceria com Ezequiel e Leoni, o rock "Exagerado", emblemático da sua persona romantico-poética, e a balada "Codinome Beija-Flor", com Ezequiel e Reinaldo Arias. Mais dois rocks ficaram notórios. "Medieval II" fixou nas rádios seu auto-irônico refrão ("Será que eu sou medieval?/ Baby, eu me acho um cara tão atual/ Na moda da nova Idade Média/ Na mídia da novidade média"). E "Só As Mães São Felizes", que teve sua execução pública proibida pela censura. Escandalosa ("Você nunca sonhou ser currada por animais? (...) Nem quis comer sua mãe?"), a letra homenageou artistas malditos, como o escritor beat Jack Kerouac, citado no verso-título.

Importante referência literária de Cazuza, ao lado de Clarice Lispector (cujo "O Mundo é Um Moinho" tornou seu livro de cabeceira), Kerouac também teve um poema transcrito na contracapa do disco seguinte. Lançado em março de 1987, "Só se For a Dois" foi o primeiro álbum de Cazuza fora da Som Livre, que resolvera dissolver o seu cast. Disputado por várias gravadoras, ele se transferiu para a Polygram, a conselho do pai. A essa altura, apesar da imagem de artista "louco", sua postura profissional já era outra. O rompimento com o Barão, junto com a liberdade artística que almejara, trouxera também a exigência de mais seriedade.

"Só se For a Dois" acrescentou novos sucessos à sua carreira, a começar pela canção-título, mas a música que estourou mesmo foi o pop-rock "O nosso amor a gente inventa (estória romântica)". Em seguida ao lançamento, uma turnê nacional mostrou um show mais elaborado que os anteriores, em termos de cenário e iluminação. Cazuza se aprimorava e decolava: seus espetáculos lotavam, suas músicas tocavam e a crítica elogiava seu trabalho.

A essa época, contudo, ele já sabia que estava com Aids. Antes de estrear o show "Só se For a Dois", tinha adoecido e feito um novo exame. A confirmação da presença do vírus iria transformar sua vida e sua carreira.

Em outubro de 1987, após uma internação numa clínica do Rio, Cazuza foi levado pelos pais para Boston, nos Estados Unidos. Lá, passou quase dois meses críticos, submetendo-se a um tratamento com AZT. Ao voltar, gravou "Ideologia" no início de 1988, um ano marcado pela estabilização de seu estado de saúde e pela sua definitiva consagração artística. O disco vendeu meio milhão de cópias. Na contracapa, mostrou um Cazuza mais magro por causa da doença, com um lenço disfarçando a perda de cabelo em função dos remédios. No seu conteúdo, um conjunto denso de canções expressou o processo de maturação do artista.

"O meu prazer agora é risco de vida/ Meu sex and drugs não tem nenhum rock 'n' roll", confessava ele, em "Ideologia". E: "Esse Cara", em "Boas Novas". Rico e diverso, o repertório trouxe ainda um blues, o "Blues da Piedade", uma canção "Rock Da Descerebração", "Faz Parte Do Meu Show", grande sucesso, e o rock-sambão "Brasil", que faria um sucesso ainda maior com Gal Costa. Tema de abertura da novela "Vale tudo", da Rede Globo, "Brasil" fez um comentário social forte sobre o país, com versos como "Cartão Postal". No disco, a temática social apareceu também em "Um Trem Para as Estrelas", feita com Gilberto Gil para o filme homônimo de Carlos Diegues.

Ainda em 1988 Cazuza recebeu o Prêmio Sharp de Música como "Rock Da Descerebração" e "Rock Da Descerebração", com "Eu Preciso Dizer Que Te Amo", composta com Dé e Bebel Gilberto, e lançada por Marina. E apresentou no segundo semestre seu espetáculo mais profissional e bem-sucedido, "Ideologia". Dirigido por Ney Matogrosso, Cazuza buscou valorizar o texto no show, pontuado pela palavra "Vida Louca Vida (Cifrada)". Substituiu a catarse das performances anteriores por uma postura mais contida no palco. Tal contenção, porém, não o impediu de exprimir sua verve agressiva e escandalosa num episódio que causou polêmica. Cantando no Canecão, no Rio, cuspiu na bandeira nacional que lhe fora atirada por uma fã.

O show viajou o Brasil de norte a sul, virou programa especial da Globo e disco. Lançado no início de 1989, "O Poeta Está Vivo" chegou ao índice de 560 mil cópias vendidas. Reunindo os maiores sucessos do artista, trouxe também duas músicas novas que estouraram: "Vida Louca Vida (Cifrada)", de Lobão e Bernardo Vilhena, e "O Tempo Não Pára", de Cazuza e Arnaldo Brandão. Esta - título do trabalho - condensou, numa das letras mais expressivas de Cazuza, a sua condição individual, de quem lutava para se manter vivo, com a do povo brasileiro.

Foi pouco depois do lançamento do álbum que ele reconheceu publicamente que estava com Aids, sendo a primeira personalidade brasileira a fazê-lo. Era então notória -e notável - a sua afirmação de vida. À medida que seu estado piorava, ao contrário de se deixar esmorecer ante a perspectiva do inevitável, Cazuza, ciente do pouco tempo que lhe restava, passou a trabalhar o mais que podia. Entrou num processo compulsivo de composição e gravou, de fevereiro a junho de 1989, numa cadeira de rodas, o álbum duplo "Burguesia", que seria seu derradeiro registro discográfico em vida.

O trabalho seguiu um conceito dual - num dos discos, de embalagem azul, prevalecia o gênero rock; no outro, de capa amarela, MPB. Entre as suas últimas novidades, com a voz nitidamente enfraquecida, Cazuza apresentou clássicos de outros autores (como Antonio Maria, Caetano Veloso e Rita Lee) e duas músicas feitas com novas parceiras, Rita Lee e Ângela Rô Rô. A canção-título, com uma letra extensa atacando os valores da classe burguesa, chegou a ser tocada nas rádios, mas o álbum não obteve sucesso comercial e foi recebido discretamente pela crítica.

Em outubro de 1989, depois de quatro meses seguindo um tratamento alternativo em São Paulo, Cazuza viajou novamente para Boston, onde ficou internado até março do ano seguinte. Seu estado já era muito delicado e, àquela altura, não havia muito mais o que fazer. Foi assim que ele morreu, pouco depois - a 7 de julho de 1990. O enterro aconteceu no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro. Sua sepultura está localizada próxima às de astros da música brasileira como Carmen Miranda, Ary Barroso, Francisco Alves e Clara Nunes.

2006-11-27 04:04:30 · answer #6 · answered by Anonymous · 0 0

Poxa, vc perdeu? Passou na globo! Mas é simples. Nasceu e cresceu no Rio, era um cara de posses, nasceu em berço de ouro, seu sonho cantar, correu atrás e conseguiu, chegou a fama, o submundo, drogas, homossexualismo, teve um caso com Nei Matogrosso, e por fim a Aids...

2006-11-27 04:01:03 · answer #7 · answered by Anonymous · 0 0

Leia o livro: O tempo não pára, escrito pela mãe dele. Lá tem tudo o que precisa.

2006-11-27 03:57:51 · answer #8 · answered by Anonymous · 0 0

Cazzuza, foi um menino de classe alta, sempre querendo curtir a vida, deu muito trabalho aso pais, começou afazer rock por diversao e ficou doente por ter relação sexuais com ambos os sexos sem preservativos, foi membro da Brao vermelho, e logo fez carreira solo para dar as musicas um toque só seu, morreu novo e virou de certa forma um icone da musica e de prevença a doenças sexualmente transmissiveis

2006-11-27 03:57:04 · answer #9 · answered by criskacat 3 · 0 0

Cresceu fazendo coisas erradas e morreu como mereceu, aidético e homossexual, me admiro muito de pessoas que o idolatram.

2006-11-27 04:05:58 · answer #10 · answered by Guilherme 2 · 0 1

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