“Corredor polonês” é o nome habitualmente dado a uma passagem estreita formada por duas fileiras de pessoas que se colocam lado a lado, uma defronte à outra, com a intenção de castigar a quem tenha que percorrer o caminho formado por elas, tentando escapar dos golpes que lhes são dirigidos. Desde tempos remotos esse tipo de punição vem sendo aplicado com porretes, armas brancas ou o uso de mãos e pés, apenas, como forma de amedrontar, punir, e em certos casos até mesmo matar, a quem tenha se colocado contrariamente a alguém ou alguma coisa. Apesar da antiguidade desse processo, a expressão que hoje o identifica é relativamente recente, podendo ser explicada da seguinte forma:
Existe na Polônia, Europa, uma estreita faixa de terra na qual se encontra a maior parte do curso inferior do rio Vístula. Sua extensão é de 150 quilômetros, e a largura variável entre 30 a 80 quilômetros, aproximadamente, tendo sua posse sido transferida da Alemanha para a Polônia no ano de 1919, em virtude da assinatura do Tratado de Versalhes. Apesar disso, desde aquela época, e até o ano de 1939, a disputa por essa região provocou inúmeros e continuados atritos entre os dois países, mas durante esse período a Polônia construiu inúmeras linhas ferroviárias no referido “corredor”, além de desenvolver o importante porto de Gdansk. Porém, em março de 1939 a Alemanha pediu a devolução de parte desse território, e diante da discordância polonesa criou-se uma pendência que contribuiu de forma decisiva para a eclosão da Segunda Guerra Mundial. Invadida e ocupada pelos alemães em 1º de setembro de 1939, a região foi devolvida à Polônia em 1945, ao final do conflito armado.
Os registros sobre o incidente revelam que “Os preparativos para o ataque à Polônia estavam em andamento desde abril de 1939. Na concepção do OKW, caberia à Luftwaffe o suporte direto aos exércitos terrestres em seu avanço à capital polonesa, Varsóvia. Assim, a Luftflotte 1 (comandada pelo General Albert Kesselring) auxiliaria o Grupo Norte do Exército a atravessar o ‘Corredor Polonês’, ligando a Pomerânia à Prússia Oriental e daí em direção à Varsóvia, e a Luftflotte 4 (comandada pelo General Alexander Lohr) daria suporte ao Grupo Sul do Exército, que avançaria em direção Norte, partindo da Silésia e da Eslováquia. (...) Os ataques conduzidos ao sistema ferroviário entre 02 e 05 de setembro, por exemplo, levaram às ferrovias ao colapso. Os ataques diretos à Infantaria também foram constantes e a 13ª divisão polonesa foi exterminada quase que totalmente por ataques aéreos”.
Os antecedentes desse episódio histórico revelam que a Alemanha, derrotada que fora na Primeira Guerra Mundial, havia perdido seus territórios ultramarinos, a Alsácia Lorena e parte da Prússia. As altas indenizações impostas pelos Aliados causaram o colapso da moeda alemã e desemprego em massa naquele país, fatores que explorados pelos nazistas contribuíram para que Adolf Hitler chegasse ao poder em 1933. Mas em 1935 a Alemanha já se reerguera, reiniciando a produção de armamentos e restabelecendo o serviço militar obrigatório, o que contrariava o Tratado de Versalhes, ao mesmo tempo em que se aproximava da Itália fascista de Benito Mussolini; da Espanha; de Francisco Franco, e do Japão, além de ter anexado a Áustria em 1938, sob a justificativa de tratar-se de um povo de língua alemã.
No ano seguinte, com a conivência da França e da Inglaterra, o governo alemão incorporou ao seu território a região dos Sudetos, que abrigava minorias alemãs na Tchecoslováquia, e por fim assinou com Josef Stalin, da União Soviética, um acordo de não-agressão e neutralidade de cinco anos. Como estava aberto o caminho para atacar a Polônia, Hitler exigiu inicialmente a devolução da zona conhecida por "corredor polonês", que unia a Alemanha à Prússia Oriental, mas diante da negativa polonesa em ceder às suas exigências, as tropas alemãs invadiram o país em 1º de setembro de 1939 e travaram uma guerra-relâmpago (blitzkrieg) com a frágil resistência local. Dois dias depois, a Inglaterra e a França declararam guerra à Alemanha, fazendo eclodir, assim, a Segunda Guerra Mundial.
2006-11-26 23:10:27
·
answer #1
·
answered by kao kabeci ilê 7
·
1⤊
0⤋
Oi,
“Corredor polonês” é o nome habitualmente dado a uma passagem estreita formada por duas fileiras de pessoas que se colocam lado a lado, uma defronte à outra, com a intenção de castigar a quem tenha que percorrer o caminho formado por elas, tentando escapar dos golpes que lhes são dirigidos. Desde tempos remotos esse tipo de punição vem sendo aplicado com porretes, armas brancas ou o uso de mãos e pés, apenas, como forma de amedrontar, punir, e em certos casos até mesmo matar, a quem tenha se colocado contrariamente a alguém ou alguma coisa. Apesar da antiguidade desse processo, a expressão que hoje o identifica é relativamente recente, podendo ser explicada da seguinte forma:
Existe na Polônia, Europa, uma estreita faixa de terra na qual se encontra a maior parte do curso inferior do rio Vístula. Sua extensão é de 150 quilômetros, e a largura variável entre 30 a 80 quilômetros, aproximadamente, tendo sua posse sido transferida da Alemanha para a Polônia no ano de 1919, em virtude da assinatura do Tratado de Versalhes. Apesar disso, desde aquela época, e até o ano de 1939, a disputa por essa região provocou inúmeros e continuados atritos entre os dois países, mas durante esse período a Polônia construiu inúmeras linhas ferroviárias no referido “corredor”, além de desenvolver o importante porto de Gdansk. Porém, em março de 1939 a Alemanha pediu a devolução de parte desse território, e diante da discordância polonesa criou-se uma pendência que contribuiu de forma decisiva para a eclosão da Segunda Guerra Mundial. Invadida e ocupada pelos alemães em 1º de setembro de 1939, a região foi devolvida à Polônia em 1945, ao final do conflito armado.
Os registros sobre o incidente revelam que “Os preparativos para o ataque à Polônia estavam em andamento desde abril de 1939. Na concepção do OKW, caberia à Luftwaffe o suporte direto aos exércitos terrestres em seu avanço à capital polonesa, Varsóvia. Assim, a Luftflotte 1 (comandada pelo General Albert Kesselring) auxiliaria o Grupo Norte do Exército a atravessar o ‘Corredor Polonês’, ligando a Pomerânia à Prússia Oriental e daí em direção à Varsóvia, e a Luftflotte 4 (comandada pelo General Alexander Lohr) daria suporte ao Grupo Sul do Exército, que avançaria em direção Norte, partindo da Silésia e da Eslováquia. (...) Os ataques conduzidos ao sistema ferroviário entre 02 e 05 de setembro, por exemplo, levaram às ferrovias ao colapso. Os ataques diretos à Infantaria também foram constantes e a 13ª divisão polonesa foi exterminada quase que totalmente por ataques aéreos”.
Os antecedentes desse episódio histórico revelam que a Alemanha, derrotada que fora na Primeira Guerra Mundial, havia perdido seus territórios ultramarinos, a Alsácia Lorena e parte da Prússia. As altas indenizações impostas pelos Aliados causaram o colapso da moeda alemã e desemprego em massa naquele país, fatores que explorados pelos nazistas contribuíram para que Adolf Hitler chegasse ao poder em 1933. Mas em 1935 a Alemanha já se reerguera, reiniciando a produção de armamentos e restabelecendo o serviço militar obrigatório, o que contrariava o Tratado de Versalhes, ao mesmo tempo em que se aproximava da Itália fascista de Benito Mussolini; da Espanha; de Francisco Franco, e do Japão, além de ter anexado a Áustria em 1938, sob a justificativa de tratar-se de um povo de língua alemã.
No ano seguinte, com a conivência da França e da Inglaterra, o governo alemão incorporou ao seu território a região dos Sudetos, que abrigava minorias alemãs na Tchecoslováquia, e por fim assinou com Josef Stalin, da União Soviética, um acordo de não-agressão e neutralidade de cinco anos. Como estava aberto o caminho para atacar a Polônia, Hitler exigiu inicialmente a devolução da zona conhecida por "corredor polonês", que unia a Alemanha à Prússia Oriental, mas diante da negativa polonesa em ceder às suas exigências, as tropas alemãs invadiram o país em 1º de setembro de 1939 e travaram uma guerra-relâmpago (blitzkrieg) com a frágil resistência local. Dois dias depois, a Inglaterra e a França declararam guerra à Alemanha, fazendo eclodir, assim, a Segunda Guerra Mundial.
---------------------------------------------
Patife Band
Corredor Polones, Paulo Barnabé
Patá Patá Patá, Pata Pata Pá (3x)
Não tive ideias pra fugir
Ideias me trairam
Preso fiquei no Corredor Polones (2x)
(Preso)
Preso fiquei no Corredor Polones (3x)
Pata Pata Pata, Pata Pata Pá (3x)
Os defuntos me perseguem
Eu rastejo como um verme
Uoeo uoeo Oo (4x)
Uh Uh Hu Uh Hu (3x)
Um abraço
2006-11-28 03:25:07
·
answer #2
·
answered by Tin 7
·
0⤊
1⤋
Depois da Primeira Guerra Mundial, a alemanha foi dividida e ficou com uma faixa de terra da Polônia no meio das duas alemanhas, chamado de corredor polonês... hoje a expressão é usada pra falar de quando uma pessoa precisa atravessar alguma coisa apanhando.
OBS: Não confunda com o final da Segunda Guerra Mundial, em que houve uma divisão diferente...
2006-11-26 23:10:54
·
answer #3
·
answered by Anonymous
·
0⤊
1⤋
o dia que voce estiver em um, voce nao vai gostar de ter sabido.. e um corredor em que pessoas ficam dos dois lados, normalmente dando tapas ou pancadas com camisas ou toalhas molhadas em quem passa por ele.
2006-11-26 23:10:06
·
answer #4
·
answered by patinha 4
·
0⤊
1⤋