Zahara, Boa começo de madrugada! A pergunta é complexíssima. O comentário, desfaz, em princípio, tal alta complexidade. Assim, levarei certo tempo para responder tua pergunta, que, além de uma outra exlusivamente técnica, tb nesta página, são as únicas a que hoje respondo.
Bem, A concepção histórica do universo remonta, segundo o astrofísico Hubert Reeves ("Patience dans l'azur, tradução do ingês) a Albert Eintein, não obstante tenha subscrito, apenas em 1928, as observações de Edwin Hubble, em 1928: "Hubble's obsevation suggested that there was a time, called the big bang, when tehe universe was infenisimally small and infenitesimally dense" (Stphen W. Hawking, "A bief History of Time - from the big bang to the black holes", p 9). Tornando a Reeves, na obra referida, depois, muitos astrofísicos, "concederam ao universo estacionário e eterno, para enconomizar um 'começo'" (p 57), e mais tarde ainda, embora a obervação o tenha desmentido, a concepção continiou popular (entre muitos astrofísicos) porque eliminava o problema da origem da matéria.
V deve de estar se perguntando por que estou procedendo a todo este rodeio. E eu te respondo que: apenas (?) para dizer que o grande desenvolvimento da física, longe de escorraçar a religião, a trouxe de volta ao centro do debate - e o próprio Einstein veio a encontrar uma relifiosidade a que ele chama de "religião cósmica" (nada antropomórfica, nada dogmática; uma abertura para o que nos é incompreensível e transcendente). E, de outra parte, esse grande desenvolvimento e abertura da física, levou a muitíssimos teólogos cristãos, católocos romanos ou protestantes (históricos) a cada vez mais reaproximarem-se da filosofia para indagar a teologia, tornando-a assim mais abstrata e problematizável. Na semana passada, pûs aqui uma frase do teólogo Gabriel Vahanian que, em sua obra "The Death of God" (1960) colocava precisamente essa questão, a da morte de Deus, e dizia que não foram os ateus quem o matou, mas as religiões post-cristãs, seja: as seitas protestantes não históricas, ou pentecostais, sicréticas, que surgiram nos EUA justamente nas décadas de 50 e 60, quando o desenvolvimento tecnológico começava a se prenunciar, com o intuito de dar guarida, e a segurança - dogmática - da salvação pessoal às massas que se viam de todo perdidas.
Isso posto, penso que temos hoje dois movimentos: Um do encontro no mistério entre físicos, filósofos e teólogos cristãos. (Tenho vaga recordação de haver lido um rabino que caminhava no mesmo sentido, mas não guardo, infelizmente, lembrança). Outro, o das seitas pentecostais, às quais, como já tive oportunidade de referir aqui, literária, sociologica, antropológica e filosoficamente com todo a propriedade e esplendor escreveu a contista e novelista Flannery O'Connor, também norte-americana.
Enfim: Esses últimos grupos, nada morais mas moralistas, são, sim, previsivelmente, deveras manipuláveis. Já, no seio do catolicismo romano e do protestantismo (histórico), vejo abismo crescente entre os grandes filósofos-teólogos e as massas também crentes, embora de maneira menos (desculpe-me:) histéricas, num Deus antropomórfico que virá um belo dia julgar os vivos e os mortos.
Uma outra abordagem, seria a do catolicismo ortodoxo, antes essencialmente místico, mas ora, embora sempre enfatizando o Espírito Santo, também tendente ao fechamento de questão (para não repetir: ortodoxo.
Se me permite um pergunta, v estuda filosofia. Gostaria que se manifestasse a respeito no comentário à pergunta que eleger a melhor.
Abç p v.
(Em Tempo: Se houver erros de digitação, ou palavras repetidas ou comidas, queira me escusar. Quanto a acentos que não mais existem etc., há muito deixei de acompanhar as intermináveis mudanças da língua portuguesa. A francesa, graças aos Céus, é a mesma do século XVII. Uma última coisa: pontuação e hífens, evito-os ao máximo).
2006-11-28 13:33:18
·
answer #1
·
answered by Anonymous
·
0⤊
0⤋
Tudo neste mundo, depende de cada pessoa.
O certo, e a religião ser um fator positivo.
Mas nem sempre isso acontece pq,
tudo depende de cada um de nos.
Muitos valorizam mais a religião, do que a Deus.
A religião, e um lugar, que cada pessoa escolhe,
para ouvir a palavra de Deus.
Não existe melhor ou pior,
existe aonde eu me sinto bem,
e cada pessoa tem o seu lugar.
Mas, ai entra o conflito e a competição.
Cada uma querendo ser melhor que a outra,
Mas são todas iguais,
O melhor e Deus, no coração de cada um.
Na atitude de cada ser humano,
para com seu proximo.
Por isso, e preciso que aja sabedoria,
para que as pessoas respeitem,
a religião de cada um.
Somente assim, sera um fator harmonizador.
2006-11-26 15:36:40
·
answer #10
·
answered by Amiga vitual 3
·
0⤊
0⤋