Minsk
Praça da Vitória, o lugar central em MinskMinsk (bielorrusso: Мінск (nome oficial em bielorrusso), Менск; Polaco: Mińsk, Russo: Минск) (população 1.8 milhões) é a capital da Bielorrússia e sede da CEI. Como capital, Minsk tem estatuto administrativo especial, além de ser também a capital da voblast (província) de Minsk. A cidade está situada junto aos rios Svislach e Niamiha, a 53°55′ N 27°33′ E.
História da cidade
Catedral de Santa Maria (Mariinsky) datada de 1732Diz uma lenda que um gigante chamado Menesk ou Mincz tinha um moinho nas margens de um rio próximo à cidade. Ele costumava triturar pedras para fazer pão e alimentar seus guerreiros. É mais provável, porém, que nome "Minsk", também conhecido como Mensk ou Miensk, seja originário do rio Menka (situado 20 km do atual centro da cidade), e não do nome deste gigante lendário.
Por volta do século X, o príncipe Rahvalod (Ragnvald, em norueguês), de origem viking, governou um principado chamado Polotsk, que incluía a atual região de Minsk. O primeiro registro do nome Minsk data de 1067, quando uma sangrenta batalha entre o principado de Polotsk e o principado de Kiev ocorreu junto às margens do rio Niamiha.
Em 1326 Minsk tornou-se parte do grão-ducado da Lituânia, um estado bielorrusso-lituano que, após a União de Lublin, em 1569, passou a fazer parte da Comunidade Polono-Lituana. Minsk recebeu foros de cidade em 1499. De 1569 em diante, foi capital do ducado de Mińsk, na Comunidade Polaco-Lituana.
Em 1655 Minsk foi conquistada pelo Czar Alexei (Alexandre) da Rússia, mas logo foi recuperada por Jan Kasimir, Rei da Polônia (1648-1668). Foi finalmente anexada pela Rússia em 1793 como conseqüência da Segunda Partilha da Polônia.
No século XIX a cidade cresceu sob o domínio russo, tornando-se um importante entroncamento ferroviário. Em 1897 a cidade tinha 91.494 habitantes, aproximadamente 1/3 dos quais judeus.
Em 1919, e novamente em 1920, a cidade foi controlada pela Segunda República polonesa, durante a guerra entre a Polônia e os bolcheviques. Mais tarde, foi ocupada pelos russos soviéticos nos termos do Tratado de Paz de Riga, e tornou-se a República Socialista Soviética da Bielorrússia, uma das 15 repúblicas que compunha a URSS.
Durante os anos de 1919 a 1991 Minsk foi capital da República Socialista Soviética da Bielorrússia. A região de Minsk tornou-se um centro do movimento de guerrilha soviético durante a Grande Guerra Patriótica (nome dado pelos soviéticos à sua participação na Segunda Guerra Mundial), e assim Minsk recebeu o título comunista de "cidade heróica" em 1974. Durante a guerra a cidade foi quase inteiramente destruída, e uns poucos edifícios históricos permaneceram de pé. A maioria das igrejas foi destruída durante a Segunda Guerra Mundial e nos anos seguintes, por autoridades comunistas. Poucas restam de pé, por exemplo a Igreja Católica do Calvário.
*******************************************************************
Moscou - Rússia - Ago/01
Voltar
Com cerca de 10 milhões de habitantes, Moscou está situada no centro da região conhecida como Rússia Européia (a linha fronteiriça entre Europa e Ásia corre a 1.300 km a leste da capital). O Kremlin, espécie de triângulo murado, com 750 metros de extensão em cada um de seus lados, é o seu coração. E não apenas do ponto de vista geográfico. Afinal, é dele que partem todas as ruas de Moscou — e que emana todo o poder russo. A Praça Vermelha se destaca ao longo do muro leste, enquanto o Rio Moscou corre junto à muralha sul. Suas águas originaram a construção de 18 pontes pela cidade. Um sistema de canais navegáveis liga o Moscou ao Volga, e a capital ao Mar Negro e Báltico.
Ao ver concluída a Catedral de São Basílio, no século 16, o czar Ivã, o Terrível, ordenou que cegassem o arquiteto responsável. Dessa forma , nunca mais se veria algo comparável. Só existe uma Catedral de São Basílio, um milagre arquitetônico de múltiplas e coloridas cúpulas, em Moscou. Nada, muito menos uma fotografia, pode dar a sensação de quem se defronta pela primeira vez com a construção, que surge na Praça Vermelha, como se fosse tirada de um conto de fadas.
Em nenhuma outra cidade da Rússia você verá tão evidentemente os contrastes do pós-comunismo. Igrejas que foram destruídas e abandonadas durante a época da União Soviética agora estão sendo reconstruídas e restauradas, a construção de novos hotéis contrasta com prédios antigos. Há um movimento intenso nas ruas, muita vivacidade que reflete a comoção e o excitamento, a dor e o trauma da atual revolução, fazendo de Moscow o lugar ideal para sentir a nova Rússia.
Os moradores da rival São Petersburgo dizem que Moscou é uma grande vila. Tem uma toque provinciano acaba sendo um dos charmes da cidade, que não é uma grande vila, mas centenas de vilas que se uniram. Do coração de Moscou, onde ficam o Kremlin e suas igrejas, mais a Praça Vermelha, a Catedral de São Basílio, o Mercado Gum e o Teatro Bolshoi, o turista pode jogar uma moeda para cima e, na cara ou coroa, decidir o rumo a tomar. Qualquer que seja a decisão, a cidade o presenteará com dezenas de surpresas.
Uma das atrações mais imponentes, bonitas e impressionantes da cidade é sem dúvida nenhuma a "Praça Vermelha". Aqui você se voltará na história, imaginando como foram os desfiles de armamentos comandados pelo Brejniev e sua tropa. Ainda verá Lênin deitado em seu berço esplêndido há mais de 70 anos, passeio que sem dúvida deve ser feito e não tomará nem 15 minutos do seu tempo.
Ainda nesta praça você ficará encantado de ver a Catedral de São Basílio, com quase 500 anos e cúpulas trabalhadas em ouro. Como tudo praticamente acontece na Praça vermelha, o centro comercial também está aqui, é o Shopping Gum, instalado num prédio do século XIX, abriga lojas modernas (reflexo da abertura da economia) e pequenos "camelôs" vendendo souvenirs e as charmosas madriuskas - bonequinhas de madeira de vários tamanhos, uma dentro da outra.
Capital da Rússia desde 1918 e capital do comunismo até a derrocada do Império Soviético em 1991, Moscou mantém seu jeito de cidade extraída de um conto de fadas, com as cúpulas de suas igrejas em formato de bulbo. Nenhuma outra polis traduziu o sonho da construção de uma sociedade igualitária, com edifícios e hotéis gigantescos, onde todos tivessem acesso, por exemplo, à cultura — teatros (mais de 30) e bibliotecas (mais de 900).
Hoje, a maior metrópole russa se rendeu à sociedade de consumo e já não tem apenas bonecas matryoshkas (de madeira, que se encaixam uma dentro da outra) para oferecer. Visitar o Kremlin é um passeio bastante interessante. Desde o século 11, ocupa uma área triangular no centro da capital, às margens do Rio Moscou. Sua entrada principal fica próxima da Torre Kutafya. Dentro de seus muros, é difícil não se surpreender com a quantidade de igrejas, todas elas motivo de visita: Catedral de São Miguel Arcanjo (século 16), na qual eram sepultados os integrantes da família real; Catedral da Assunção (séculos 15 e 16); e Catedral da Anunciação (século 15), que serviu de capela para duques e czares.
Outros pontos de interesse histórico são o Grande Palácio, ao lado da Catedral da Anunciação, residência do czares construída entre 1838 e 1849; a Torre do Sino de Ivan, o Grande, de 81 metros de altura; e o Armoury, o mais antigo museu da capital, com acervo que atesta a riqueza acumulada pelos czares durante séculos.
A Praça Vermelha (Krasnaya Ploshchad), a principal praça de Moscou que já foi chamada de "Praça do Mercado", no século 14, e de "Praça do Fogo", pois foi ali que começou o grande incêndio que destruiu a cidade em 1403. O nome atual ganhou força a partir do século 17, quando a cor vermelha começou a colorir telhados próximos às torres do Kremlin. Em russo, krasnaya pode significar tanto vermelho quanto belo. Este último, com certeza, o adjetivo mais adequado para qualificar essa praça, única no mundo. Destaques: Catedral de São Basílio, Mausoléu de Lênin, Mercado Gum e Museu Histórico.
A Catedral de São Basílio que é um dos símbolos de Moscou — e da própria Rússia. Foi construída nos anos 1500 para celebrar a vitória de Ivan, o Terrível sobre os tártaros. Possui nove torres, cada uma ornamentada por uma cúpula, obras-primas criadas pelo arquiteto russo Postnik Barma.
Catedral de Cristo, o Salvador: Gigantesca edificação religiosa construída por ordem de Alexandre I, em 1812, em honra do exército russo, que deteve as tropas de Napoleão. Destruída ao longo do regime comunista, tem sido objeto de um fantástico projeto de restauração. Algumas das cinco torres, de cúpulas douradas, chegam a ter a altura de um prédio de 30 andares
O Mausoléu de Lênin, cuja estrutura de granito, construída segundo o estilo de um templo pré-colombiano (1930). É aqui que o corpo embalsamado do líder russo fica exposto ao público. Atrás do mausoléu estão enterradas outras figuras importantes da história do país, como Stálin, Leonid Bréjnev e Yuri Gagarin.
O Mercado Gum que foi construído no final dos anos 1800, ele já foi a principal loja a serviço do regime comunista. Era aqui que a população moscovita fazia fila na expectativa de voltar com algum alimento para casa. Hoje é um centro de consumo animado, com lojas de grifes famosas e barracas de artesanato. Mesmo se você não estiver interessado em consumir, o Gum vale uma visita pelo notável estilo arquitetônico
2006-11-29 11:19:50
·
answer #1
·
answered by eu Amabile 7
·
2⤊
0⤋