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2006-11-25 09:22:52 · 7 respostas · perguntado por tintia 1 em Ciências e Matemática Zoologia

7 respostas

Foi a Revolução Farroupilha, também conhecida por Guerra dos Farrapos.
Vide:
www.semanafarroupilha.com.br/pdf/textos1.pdf

2006-11-25 09:27:40 · answer #1 · answered by ? 5 · 0 0

A mais longa rebelião da história brasileira, a Revolução Farroupilha, ou Guerra dos Farrapos, recebeu seu nome dos pobres esfarrapados que compunham a maioria da tropa insurgente, embora fosse liderada pelos estancieiros (fazendeiros de gado do Sul do país). Reivindicavam maior autonomia provincial e a redução dos altos impostos que incidiam sobre o charque (carne-seca) gaúcho. Os estancieiros não tinham condições de competir em situação de igualdade com o charque platino, produzido com mão-de-obra assalariada, mais eficiente e produtiva que o caro braço escravo usado nas estâncias gaúchas. Outros produtos, como o gado e seus subprodutos, como couro e sebo, destinados a outras províncias, enfrentavam obstáculos semelhantes.

A Revolução Farroupilha teve início em 1835, quando Bento Gonçalves, filho de um rico proprietário de terras no Rio Grande do Sul, tomou a cidade de Porto Alegre, depondo o presidente da província.
No Ano seguinte, os revoltosos proclamaram a República Rio-Grandense, com sede na Vila Piratini. Logo a revolta alastrou-se pelo sul do país, atingindo Santa Catarina, onde foi proclamada a República Juliana, com o auxílio de Davi Canabarro e Giuseppe Garibaldi, líder revolucionário italiano que participou ativamente do movimento.

2006-11-25 17:36:59 · answer #2 · answered by Papori_Ctba 7 · 1 0

Oi. Vai o serviço completo a ti, tomara te seja realmente útil naquilo que estás a procurar. Bjs.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Conflitos na História do Brasil
- Império -
Primeiro Reinado
Guerra da Independência: 1822-1823
Independência da Bahia: 1821-1823
Confederação do Equador: 1824
Guerra contra as Províncias Unidas: 1825-1828
Revolta dos Mercenários: 1828
Período Regencial
Federação do Guanais: 1832
Revolta dos Malês: 1835
Cabanagem: 1835-1840
Farroupilha: 1835-1845
Sabinada: 1837-1838
Balaiada: 1838-1841
Segundo Reinado
Revoltas Liberais: 1842
Revolta Praieira: 1848-1850
Questão Christie: 1863
Guerra contra Oribe e Rosas: 1851-1852
Guerra contra Aguirre: 1864
Guerra do Paraguai: 1864-1870
Revolta dos Muckers: 1874
Revolta do Quebra-Quilos: 1874-1875

Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha são os nomes pelos quais ficou conhecido o conflito entre sul-rio-grandenses republicanos e o governo imperial, e que resultou na declaração de independência do Rio Grande do Sul, dando origem à República Rio-Grandense. Durou de 1835 a 1845 e, para além da então Província do Rio Grande do Sul, chegou a alcançar a região de Santa Catarina, na região sul do Brasil.
À época do período Regencial brasileiro, o termo farrapo era pejorativamente imputado aos liberais pelos conservadores (chimangos) e com o tempo adquiriu uma significação elogiosa, sendo adotado com orgulho pelos revolucionários, de forma semelhante à que ocorreu com os sans-cullotes à época da Revolução Francesa.
á, também, uma outra visão da Guerra dos Farrapos (o outro lado).
Antecedentes e causas
As causas remotas do conflito encontram-se na posição secundária, econômica e política, que a região sul, e em particular a Província do Rio Grande do Sul, ocupava nos anos que se sucederam à Independência. Diferentemente das províncias do sudeste e do nordeste, cuja produção de gêneros primários se voltava para o mercado externo, a do Rio Grande do Sul produzia para o mercado interno, tendo como principal produto o charque, utilizado na alimentação dos escravos africanos. A região sul, desse modo, encontrava-se dependente de um mercado que por sua vez dependia do mercado externo e sofria as consequências disso.
Como causa imediata, o charque rio-grandense era tributado mais pesadamente do que o similar oriundo da Argentina e do Uruguai, perdendo assim competitividade no mercado interno em função dos preços.
No interior da Província existiam fazendas agrícolas cuja produção também era destinada ao consumo interno. Ali, muitos colonos se estabeleciam e, entre eles, militares desmobilizados. Alguns desses colonos não conseguiam adquirir terras para formar as próprias fazendas e acabavam formando bandos armados que se ofereciam aos proprietários mais afastados.
Há que considerar, ainda, que o Rio Grande do Sul, como região fronteiriça à região platina, era militarizado desde o século XVII, citando-se a então ainda recente Guerra da Cisplatina. Embora vários rio-grandenses tenham se distinguido na carreira militar, não havia uma contrapartida política, sendo as posições de comando, civis e militares, ocupadas por elementos oriundos da Corte.
Também é preciso citar o conflito ideológico presente no Rio Grande do Sul a partir da criação da Sociedade Militar, um clube com simpatia pelo Império e até mesmo suspeito de simpatizar com a restauração de D. Pedro I. Os estancieiros rio-grandenses não viam com bons olhos a Sociedade Militar e pediam que o governo provincial a colocasse na ilegalidade.
A guerra
A Guerra dos FarraposAo chegar o ano de 1835 os ânimos políticos estavam exaltados. Estancieiros liberais e militares descontentes promoviam reuniões em casas de particulares, destacando-se as figuras de Bento Manuel Ribeiro e Bento Gonçalves, dois líderes militares.
Naquele ano foi nomeado como presidente da Província Antônio Rodrigues Fernandes Braga, nome que, se inicialmente agradou aos liberais, aos poucos se mostrou pouco digno de confiança. No dia em que tomou posse, Fernandes Braga fez uma séria acusação de separatismo contra os estancieiros rio-grandenses, chegando a citar nomes, o que praticamente liquidou as chances de conviver em paz com os seus governados.
Tropas do Exercito Imperial na Guerra dos Farrapos.Em 20 de setembro de 1835 Bento Gonçalves marchou para a capital Porto Alegre, tomando a cidade e dando início à revolta. O governador Fernandes Braga se refugiou na cidade de Rio Grande, que tornou-se a partir daí a principal base do Império do Brasil no Rio Grande do Sul conflagrado pela guerra. O porto marítimo de Rio Grande tornou-se a porta de entrada de armas e provisões para as tropas imperiais que combatiam os farrapos no Rio Grande. Os farroupilhas, como também ficaram conhecidos os rebeldes, empossaram Marciano Pereira Ribeiro como novo presidente.
O liberal Diogo Feijó, então Regente do Império do Brasil, tentando acalmar os ânimos, nomeou um presidente rio-grandense para a Província, José de Araújo Ribeiro. A Assembléia Provincial mostrou-se indecisa quanto a esse nome e decidiu adiar-lhe a posse. Nesse dia da posse, em que José Ribeiro deveria comparecer à Assembléia, seria então informado de que não seria empossado. Bento Manuel se opôs a esse ardil e, a partir de então, desligou-se dos revoltosos. José Ribeiro não compareceu diante da Assembléia em Porto Alegre e tomou posse em Rio Grande, o que irritou ainda mais os ânimos rio-grandenses.
Como resultado, os rebeldes proclamaram, através de Antônio de Souza Netto, a República Rio-Grandense (11 de setembro de 1836), indicando para presidente o nome de Bento Gonçalves. Este, no entanto, acaba cercado pelas forças de Bento Manuel com o apoio de embarcações da Marinha Imperial sob o comando de John Grenfell. Na famosa batalha da ilha do Fanfa, Bento Gonçalves se rendeu (4 de Outubro de 1836), sendo conduzido preso ao Rio de Janeiro e depois a Salvador, onde fará ligações com os rebeldes da Sabinada.
Na ausência do líder, Gomes Jardim assumiu o governo da República Piratini, sustentada pelas forças de Souza Netto. Nesse ínterim, Bento Gonçalves se evadiu espetacularmente da detenção no Forte do Mar (Salvador, 1837), retomando a presidência no mesmo ano. Nessa fase, organizando o Estado, faz com que a revolução atinja seu auge, levando a crer que a República Piratini conseguirá consolidar-se como Estado independente.
No plano tático, a capital Porto Alegre havia sido recuperada pelos legalistas, que também ocupavam a de Rio Grande. Sob rigoroso cerco, estas cidades eram abastecidas pela Marinha Imperial, senhora do oceano. As tentativas feitas para conquistá-las em 1838 revelaram-se frustantes. Diante da pressão das forças imperiais a capital da república foi transferida de Piratini para Caçapava do Sul, cidade mais inacessível e mais fácil de defender.
Como reforço, chegou ao Rio Grande do Sul o revolucionário italiano Giuseppe Garibaldi. Com apoio de Davi Canabarro, Garibaldi partiu para Santa Catarina, onde proclamou a República Juliana (15 de julho de 1839), formando com a República Piratini uma confederação. A nova república, entretanto, revelou-se efêmera, pois sem condições de expandir-se pelo interior de Santa Catarina durou apenas quatro meses: em novembro desse mesmo ano as forças do Império retomaram a cidade litorânea de Laguna, a capital juliana.
Principais batalhas
combate da ilha do Fanfa (3 e 4 de Outubro de 1836)
combate do Poncho Verde (28 de Fevereiro de 1845)
A paz
Em 1840, por ocasião da maioridade de Dom Pedro II, foi oferecida uma anistia, recusada pela maioria dos rebeldes. Alguns, contudo, exaustos pelos anos de luta, começaram a compreender que não poderiam alcançar a vitória. Em 1842 foi finalmente promulgada a Constituição da República, o que deu um ânimo momentâneo à luta. Nesse mesmo ano, entretanto, foi nomeado para presidente do Rio Grande do Sul o experimentado general Luís Alves de Lima e Silva, o qual tratou de negociar a paz por via diplomática mais do que pela bélica.
Os farroupilhas entraram em discordância, com episódios como a morte de Antônio Vicente da Fontoura e o duelo entre Onofre Pires (ferido e depois morto) e Bento Gonçalves.
As negociações de paz foram conduzidas por Lima e Silva, de um lado, e Davi Canabarro (que subtituiu Bento Gonçalves), do outro. No dia 28 de Fevereiro de 1845 (algumas fontes referem 1 de Março ou 25 de Fevereiro), depois de 10 anos de lutas, foi assinada a paz em Ponche Verde, que tinha como condições principais:a anistia aos revoltosos; os soldados rebeldes seriam incorporados ao exército imperial, nos mesmos postos (excetuando-se os generais); a escolha do presidente da Província caberia aos farroupilhas; as dívidas da República Rio-Grandense seriam assumidas pelo Império do Brasil; haveria uma taxa de 25% sobre o charque importado.
Obs.: Há contradições quanto a validade do Tratado de Ponche Verde (ver comentários).
A atuação de Lima e Silva foi tão nobre e decente para com os rebeldes que os rio-grandenses o escolheram para presidente da província. O Império, reconhecido, outorgou ao general o título nobiliárquico de Conde de Caxias (1845).

Ver também
República Rio-Grandense
República Juliana
Tratado de Ponche Verde
Guerra dos Farrapos (o outro lado)

Ligações externas
Guerra dos Farrapos
História da Revolução Farroupilha

2006-11-25 17:48:33 · answer #3 · answered by kapijoh 3 · 0 1

A Guerra dos Farrapos, tem ótimo site no google.

Abraços.

2006-11-25 17:46:23 · answer #4 · answered by Anonymous · 0 1

Vai aí um "breve resumo" da Guerra dos farrapos
Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha são os nomes pelos quais ficou conhecido o conflito entre sul-rio-grandenses republicanos e o governo imperial, e que resultou na declaração de independência do Rio Grande do Sul, dando origem à República Rio-Grandense. Durou de 1835 a 1845 e, para além da então Província do Rio Grande do Sul, chegou a alcançar a região de Santa Catarina, na região sul do Brasil.

À época do período Regencial brasileiro, o termo farrapo era pejorativamente imputado aos liberais pelos conservadores (chimangos) e com o tempo adquiriu uma significação elogiosa, sendo adotado com orgulho pelos revolucionários, de forma semelhante à que ocorreu com os sans-cullotes à época da Revolução Francesa.

Antecedentes e causas
As causas remotas do conflito encontram-se na posição secundária, econômica e política, que a região sul, e em particular a Província do Rio Grande do Sul, ocupava nos anos que se sucederam à Independência. Diferentemente das províncias do sudeste e do nordeste, cuja produção de gêneros primários se voltava para o mercado externo, a do Rio Grande do Sul produzia para o mercado interno, tendo como principal produto o charque, utilizado na alimentação dos escravos africanos. A região sul, desse modo, encontrava-se dependente de um mercado que por sua vez dependia do mercado externo e sofria as consequências disso.

Como causa imediata, o charque rio-grandense era tributado mais pesadamente do que o similar oriundo da Argentina e do Uruguai, perdendo assim competitividade no mercado interno em função dos preços.

No interior da Província existiam fazendas agrícolas cuja produção também era destinada ao consumo interno. Ali, muitos colonos se estabeleciam e, entre eles, militares desmobilizados. Alguns desses colonos não conseguiam adquirir terras para formar as próprias fazendas e acabavam formando bandos armados que se ofereciam aos proprietários mais afastados.

Há que considerar, ainda, que o Rio Grande do Sul, como região fronteiriça à região platina, era militarizado desde o século XVII, citando-se a então ainda recente Guerra da Cisplatina. Embora vários rio-grandenses tenham se distinguido na carreira militar, não havia uma contrapartida política, sendo as posições de comando, civis e militares, ocupadas por elementos oriundos da Corte.

Também é preciso citar o conflito ideológico presente no Rio Grande do Sul a partir da criação da Sociedade Militar, um clube com simpatia pelo Império e até mesmo suspeito de simpatizar com a restauração de D. Pedro I. Os estancieiros rio-grandenses não viam com bons olhos a Sociedade Militar e pediam que o governo provincial a colocasse na ilegalidade.
Ao chegar o ano de 1835 os ânimos políticos estavam exaltados. Estancieiros liberais e militares descontentes promoviam reuniões em casas de particulares, destacando-se as figuras de Bento Manuel Ribeiro e Bento Gonçalves, dois líderes militares.

Naquele ano foi nomeado como presidente da Província Antônio Rodrigues Fernandes Braga, nome que, se inicialmente agradou aos liberais, aos poucos se mostrou pouco digno de confiança. No dia em que tomou posse, Fernandes Braga fez uma séria acusação de separatismo contra os estancieiros rio-grandenses, chegando a citar nomes, o que praticamente liquidou as chances de conviver em paz com os seus governados.

Em 20 de setembro de 1835 Bento Gonçalves marchou para a capital Porto Alegre, tomando a cidade e dando início à revolta. O governador Fernandes Braga se refugiou na cidade de Rio Grande, que tornou-se a partir daí a principal base do Império do Brasil no Rio Grande do Sul conflagrado pela guerra. O porto marítimo de Rio Grande tornou-se a porta de entrada de armas e provisões para as tropas imperiais que combatiam os farrapos no Rio Grande. Os farroupilhas, como também ficaram conhecidos os rebeldes, empossaram Marciano Pereira Ribeiro como novo presidente.

O liberal Diogo Feijó, então Regente do Império do Brasil, tentando acalmar os ânimos, nomeou um presidente rio-grandense para a Província, José de Araújo Ribeiro. A Assembléia Provincial mostrou-se indecisa quanto a esse nome e decidiu adiar-lhe a posse. Nesse dia da posse, em que José Ribeiro deveria comparecer à Assembléia, seria então informado de que não seria empossado. Bento Manuel se opôs a esse ardil e, a partir de então, desligou-se dos revoltosos. José Ribeiro não compareceu diante da Assembléia em Porto Alegre e tomou posse em Rio Grande, o que irritou ainda mais os ânimos rio-grandenses.

Cena da Guerra dos Farrapos. Pintura à óleo do acervo da Prefeitura de São Paulo.Como resultado, os rebeldes proclamaram, através de Antônio de Souza Netto, a República Rio-Grandense (11 de setembro de 1836), indicando para presidente o nome de Bento Gonçalves. Este, no entanto, acaba cercado pelas forças de Bento Manuel com o apoio de embarcações da Marinha Imperial sob o comando de John Grenfell. Na famosa batalha da ilha do Fanfa, Bento Gonçalves se rendeu (4 de Outubro de 1836), sendo conduzido preso ao Rio de Janeiro e depois a Salvador, onde fará ligações com os rebeldes da Sabinada.

Na ausência do líder, Gomes Jardim assumiu o governo da República Piratini, sustentada pelas forças de Souza Netto. Nesse ínterim, Bento Gonçalves se evadiu espetacularmente da detenção no Forte do Mar (Salvador, 1837), retomando a presidência no mesmo ano. Nessa fase, organizando o Estado, faz com que a revolução atinja seu auge, levando a crer que a República Piratini conseguirá consolidar-se como Estado independente.

No plano tático, a capital Porto Alegre havia sido recuperada pelos legalistas, que também ocupavam a de Rio Grande. Sob rigoroso cerco, estas cidades eram abastecidas pela Marinha Imperial, senhora do oceano. As tentativas feitas para conquistá-las em 1838 revelaram-se frustantes. Diante da pressão das forças imperiais a capital da república foi transferida de Piratini para Caçapava do Sul, cidade mais inacessível e mais fácil de defender.

Como reforço, chegou ao Rio Grande do Sul o revolucionário italiano Giuseppe Garibaldi. Com apoio de Davi Canabarro, Garibaldi partiu para Santa Catarina, onde proclamou a República Juliana (15 de julho de 1839), formando com a República Piratini uma confederação. A nova república, entretanto, revelou-se efêmera, pois sem condições de expandir-se pelo interior de Santa Catarina durou apenas quatro meses: em novembro desse mesmo ano as forças do Império retomaram a cidade litorânea de Laguna, a capital juliana.

Principais batalhas
combate da ilha do Fanfa (3 e 4 de Outubro de 1836)
combate do Poncho Verde (28 de Fevereiro de 1845)

A paz
Em 1840, por ocasião da maioridade de Dom Pedro II, foi oferecida uma anistia, recusada pela maioria dos rebeldes. Alguns, contudo, exaustos pelos anos de luta, começaram a compreender que não poderiam alcançar a vitória. Em 1842 foi finalmente promulgada a Constituição da República, o que deu um ânimo momentâneo à luta. Nesse mesmo ano, entretanto, foi nomeado para presidente do Rio Grande do Sul o experimentado general Luís Alves de Lima e Silva, o qual tratou de negociar a paz por via diplomática mais do que pela bélica.

Os farroupilhas entraram em discordância, com episódios como a morte de Antônio Vicente da Fontoura e o duelo entre Onofre Pires (ferido e depois morto) e Bento Gonçalves.

As negociações de paz foram conduzidas por Lima e Silva, de um lado, e Davi Canabarro (que subtituiu Bento Gonçalves), do outro. No dia 28 de Fevereiro de 1845 (algumas fontes referem 1 de Março ou 25 de Fevereiro), depois de 10 anos de lutas, foi assinada a paz em Ponche Verde, que tinha como condições principais:

a anistia aos revoltosos;
os soldados rebeldes seriam incorporados ao exército imperial, nos mesmos postos (excetuando-se os generais);
a escolha do presidente da Província caberia aos farroupilhas;
as dívidas da República Rio-Grandense seriam assumidas pelo Império do Brasil;
haveria uma taxa de 25% sobre o charque importado.
Obs.: Há contradições quanto a validade do Tratado de Ponche Verde (ver comentários).

A atuação de Lima e Silva foi tão nobre e decente para com os rebeldes que os rio-grandenses o escolheram para presidente da província. O Império, reconhecido, outorgou ao general o título nobiliárquico de Conde de Caxias (1845).

2006-11-25 17:40:44 · answer #5 · answered by jorge luiz stein 5 · 0 1

Colocar a Revolução Farroupilha na seção de Zoologia é sacanagem!

A Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos foi a primeira experiência republicana no país:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Farroupilha

2006-11-25 17:32:36 · answer #6 · answered by Sr Americo 7 · 0 1

A rebelião farroupilha. Leia a revista Nossa História deste mês ou acesse o site. Você vai encontrar informações lá.
bjs....

2006-11-25 17:31:40 · answer #7 · answered by Anonymous · 0 1

fedest.com, questions and answers