English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

A ética não permite que se faça um estudo empírico do ser humano? Há a possibilidade de haverem estudos secretos, não revelados a nós por alguns motivos? (parece teoria da conspiração hehe)

2006-11-25 00:13:41 · 5 respostas · perguntado por rodorigo_rs 1 em Ciências Sociais Antropologia

Será q já descobriram se temos ou não livre-arbitrio?

2006-11-25 06:28:28 · update #1

5 respostas

leia com urgência, meu amigo estes 2 livros!

O ERRO DE DESCARTES e O MISTÉRIO DA CONSCIÊNCIA de Antonio Damásio

Cia das letras

2006-11-25 00:22:56 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

Esses estudos vêem sendo realizados à centenas de anos por escolas filosóficas.

2006-11-26 02:23:39 · answer #2 · answered by Arqueiro 6 · 1 0

Creio que muito conhecimento sobre a vida está escondido, aguardando o melhor momento de ser divulgado. Acredito, contudo, que o estudo mais interessante da mente humana ainda é a observação, principalmente a do próprio hospedeiro. Penso que é irreversível a tendência do homem de entender o funcionamento de tudo, pois temos verdadeiro pavor do desconhecido. No entanto, descobrir como agem as células do nosso cérebro para produzir o pensamento, não chega nem perto das possibilidades que temos de trabalhar com ele. Acho interessante observar que o cérebro, que tudo sabe, segue obedientemente as ordens dos nossos desejos. São capazes de nos transformar em qualquer coisa, se lhe dermos as ordens honesta e insistentemente.

2006-11-25 04:22:22 · answer #3 · answered by Timóteo 5 · 1 0

Freud fazia estudo empíricos com a mente através da hipnoze, outros, mais tarde faziam estudo aplicando drogas como o LSD...o LSD quando surgiu era vendido legalmente em farmácias sob prescrição médica, depois ficou proibido

2006-11-25 00:43:37 · answer #4 · answered by Anonymous · 1 0

Não é não, desde que seja ético.

Eu conheço alguns experimentos psicológicos claśsicos que você gostará de conhecer:

Experimento Asch (Conformidade)

Experimento clássico: Solomon Asch (1951) para demonstrar como nós gostamos de confirmar os nossos juízos e as nossas percepções com as dos outros.

O conformismo diz respeito ao processo que ocorre quando numa relação um sujeito ou um grupo adere ou se submete à norma de um outro sujeito ou grupo.

No experimento de Asch, um grupo de oito indivíduos foi convidado a comparar uma linha padrão (S) com outras três linhas desiguais (A, B e C), sendo que apenas uma destas linhas era igual à linha padrão (ver figura abaixo).



A questão é que neste grupo existem sete comparsas, ou seja, apenas um dos sujeitos é o verdadeiro sujeito experimental. Cada um dos sujeitos falava a sua avaliação em voz alta. Assim, o sujeito ingênuo encontrava-se numa posição minoritária e, apesar de não existir qualquer tipo de pressão explícita por parte do grupo, o sujeito experimental chegava a cometer erros que atingiam os 5 cm. Asch observou que apenas 30% (um terço) dos sujeitos experimentais não se conformaram à pressão implícita pelo grupo.

Tem outros como

Experimento de Milgram (sobre a autoridade)

Nos anos 60 o psicólogo americano Stanley Milgram se perguntou se cidadãos comuns, instigados por alguma forma de autoridade teriam a capacidade de infligir dor e sofrimento a pessoas que nunca lhes fizeram mal. Esse experimento estudou o conflito entre a obediência à autoridade e a responsabilidade individual.

No experimento básico, os objetos de estudo eram indivíduos designados "professores" que eram instruídos a administrar choques elétricos de intensidade crescente (de 15 a 450 volts – choque leve a choque capaz de matar) num outro indivíduo, designado "estudante", que era amarrado a uma cadeira com eletrodos numa sala adjacente, cada vez que o mesmo errava uma resposta. Milgram havia explicado aos "professores" recrutados que estudava os efeitos da punição na memória e aprendizado. O "professor" não sabia que o "estudante" da pesquisa era de fato um ator que convincentemente interpretava desconforto e dor a cada aumento da potência dos choques elétricos administrados.



Milgram pediu a 40 colegas psiquiatras que estimassem o percentual de indivíduos que chegaria a aplicar choques potencialmente fatais. Os psiquiatras apostaram que menos de 1% seria capaz de agir de forma tão sádica!

O resultado mostrou que 65% das pessoas envolvidas (“professores") chegaram a administrar, sob ordens do cientista (a autoridade nesse caso) os choques mais potentes, dolorosos e claramente identificados como perigosos (450 volts) ao "estudante".

Todos os “professores” chegaram a administrar pelo menos 300 volts!

Freqüentemente muitos "professores" se preocupavam com o bem-estar do "estudante" e até perguntavam ao cientista quem se responsabilizaria caso algum dano fosse infringido. Entretanto, mesmo ouvindo urros de dor e súplicas para o encerramento dos choques, ainda assim os "professores" continuavam a administrar choques quando o cientista dizia que era preciso continuar o experimento.

É necessário frisar que hoje este experimento seria considerado antiético porque os indivíduos não foram informados do objetivo real da pesquisa. Todavia, os resultados nos proporciona refletir que não apenas pessoas ditas como sádicas pela sociedade são capazes de submeter um semelhante a atos de crueldade. Os "professores" de Milgram eram pessoas comuns: operários, estudantes, secretárias, empresários, lojistas, professores, profissionais da saúde. Ou seja, qualquer pessoa pode ser capaz de se engajar em um processo destrutivo ou imoral quando orientados por uma autoridade.

Outros

Experimento da prisão de Stanford (sobre efeitos da carceragem sobre o comportamento, muito criticado pela falta de ética)

Outros experimentos menos chocantes são comuns, como avaliar manchas, Testes de QI e etc.

2006-11-25 00:27:43 · answer #5 · answered by J 4 · 1 0

fedest.com, questions and answers