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Josef Stalin
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Josef StalinIóssif Vissariónovitch Djugashvili ou Josef Stalin, (russo: Иосиф Виссарионович Сталин, Ióssif Vissariónovitch Stálin), nome original Ioseb Jughashvili (georgiano: იოსებ ჯუღაშვილი, russo: Иосиф Джугашвили, Ióssif Djugachvíli) também aportuguesado para José Estaline (Gori, 18 de Dezembro de 1878 [6 de Dezembro, V.E.] — Kunzewo, 5 de Março de 1953) foi o líder máximo da URSS de 1924 até 1953( stalinismo).
Índice [esconder]
1 Biografia
2 A "Grande Purga" ou "Grande Expurgo"
3 O Pacto Ribbentrop-*******
4 A Morte de Stalin
5 O Culto a Stalin (Ontem e Hoje)
6 Biografias
7 Ver também
[editar] Biografia
Nascido em uma pequena cabana na cidadezinha georgiana de Gori, filho de uma costureira e de um sapateiro, o jovem Stalin teve uma infância difícil e infeliz. Chegou a estudar em um colégio religioso de Tbilisi, capital georgiana, para satisfazer os anseios de sua mãe, que queria vê-lo seminarista. Mas logo acabou enveredando pelas atividades revolucionárias contra o regime czarista. Passou anos na prisão e, quando libertado, aliou-se a Vladimir Lenin e camaradas, que planejavam a Revolução Russa. Stalin chegou ao posto de Secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética entre 1922 e 1953 e, por conseguinte, o chefe de Estado da URSS durante cerca de um quarto de século, transformando o país numa superpotência.
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Antes da Revolução Russa de 1917, Stalin era o editor do jornal do partido, o Pravda ("A Verdade"), mas teve uma ascensão rápida, tornando-se em Novembro de 1922 o Secretário-geral do Comité Central, um cargo que lhe deu bases para ascender aos mais altos poderes. Após a morte de Lenin, em 1924, tornou-se a figura dominante da política soviética – embora Lenin o considerasse apto para um cargo de comando, ele ignorava a astúcia de Stalin, cujo talento quase inigualável para as alianças políticas lhe rendera tantos aliados quanto inimigos.
[editar] A "Grande Purga" ou "Grande Expurgo"
Em 1928 iniciou um programa de industrialização intensiva e de coletivização da agricultura soviética, impondo uma grande reorganização social e provocando a fome-genocídio na Ucrânia (Holodomor), em 1932-1933. Nos anos 30 consolidou a sua posição através de uma política de modernização da indústria. Como arquitecto do sistema político soviético, criou uma poderosa estrutura militar e de policiamento. Mandou prender e deportar opositores, ao mesmo tempo que cultivava o culto da personalidade como arma ideológica. A ação persecutória de Stalin, supõe-se, estendeu-se mesmo a território estrangeiro, uma vez que o assassinato de Trotsky, então exilado no México é creditado a ele. Por mais que Trotsky tomasse todas as providências para proteger-se de agentes secretos, Ramón Mercader, membro do Partido Comunista Mexicano, conseguiu ganhar a confiança do dissidente, para executá-lo com um golpe de picareta.
Desconfiando que as reformas econômicas que implantara produziam descontentamento entre a população, Stalin dedicou-se, nos anos 30, a consolidar seu poder pessoal. Tratou de expulsar toda a oposição política. Se alguém lhe parecesse indesejável desse ponto de vista, ele se encarregava de desacreditá-lo perante a opinião pública. Em 1934, Sergei Kirov, principal líder do Partido Comunista em Leningrado, apareceu morto. Foi o estopim para uma série de prisões que passou para a história como o "Grande Expurgo".
Este se deu no período entre 1934 e 1937 no qual Stalin concedeu tratamento duro a todos que tramassem contra o Estado soviético, ou mesmo supostos inimigos do Estado. Entre os alvos mais destacados dessa ação, estava o Exército Vermelho: parte de seus oficiais acima da patente de major foi presa, inclusive treze dos quinze generais-de-exército. Entre estes, Mikhail Tukhachevsky foi uma de suas mais famosas vítimas. Sofreu a acusação de ser agente do serviço secreto alemão. Com base em documentos entregues por Reinhard Heydrich, chefe do Serviço de Segurança das SS, Tukhachevsky foi executado, além de deportar muitos outros para a Sibéria. Com isso foi enfraquecido o comando militar soviético; ou seja, Stalin mordeu a isca de Heydrich, o qual desejava debilitar a estrutura militar russa com vistas a um futuro ataque das tropas da Alemanha.
[editar] O Pacto Ribbentrop-*******
Em 23 de agosto de 1939, assinou com Adolph Hitler um pacto de não-agressão, que recebeu o nome dos Ministros do Exterior alemão e soviético. Stalin esperava ganhar tempo e reorganizar a força industrial-militar da qual a União Soviética não poderia prescindir com vistas a um confronto com a Alemanha Nazista que para alguns sempre fora inevitável. E Hitler estava ansioso por evitar um confronto imediato com os soviéticos, pois naquele momento ocupar-se-ia de Grã-Bretanha e França. Mas a invasão da União Soviética pelas forças alemãs, em 1941, levou-o a aliar-se ao Reino Unido e aos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Sob a sua ferrenha direção, o exército soviético conseguiu fazer recuar os invasores — não sem perdas humanas terríveis — e ocupar terras na Europa Oriental, contribuindo decisivamente para a derrota da Alemanha Nazista.
Seus críticos, como Leon Trotsky, denunciaram o pacto com o governo nazista como uma traição imperdoável e mais um dos crimes do stalinismo contra o movimento operário internacional. Já o stalinismo sempre considerou uma manobra de genial de Stalin objetivando impedir o avanço nazista, ganhando tempo, o que lhe permitiu vencer a Segunda Guerra Mundial.
Com a sua esfera de influência alargada à metade oriental da Europa, nos chamados Estados Operários, Stalin foi uma personagem-chave do pós-guerra. Dominando países como a República Democrática Alemã, a Tchecoslováquia e a Roménia, estabeleceu a hegemonia soviética no Bloco de Leste e rivalizou com os Estados Unidos na liderança do mundo.
[editar] A Morte de Stalin
Corpos embalsamados de Estaline e de Lenine no Mausoléu de Moscovo.Em 5 de março de 1953, Stalin faleceu de hemorragia cerebral fato que, segundo muitos, ainda merece uma profunda investigação; existem aqueles que acreditam que ele foi assassinado, como A. Avtorkhanov, que desenvolveu uma detalhada teoria, publicada inicialmente em 1976, apontando Beria como o principal culpado por um envenenamento de conseqüencias a longo prazo. Os mais destacados historiadores mundiais, no entanto, ainda consideram que Stalin morreu de causas naturais.
Entretanto, vale destacar que o período imediatamente anterior ao seu falecimento, nos meses de fevereiro-março de 1953 foram marcados por uma atividade febril de Stalin nos preparativos de uma nova onda de perseguições e campanhas repressivas, "sui generis" até para os padrões da era stalinista. Tratava-se do conhecido "complô dos médicos", que nunca chegou a ser levado a cabo.
Seu corpo ficaria exposto no mesmo salão que Lenin até o 20º Congresso do Partido Comunista da União Soviética, realizado em fevereiro de 1956, no qual Nikita Khrushchov, seu sucessor, denunciou no chamado "relatório secreto" as práticas estalinistas, particularmente o chamado "culto à personalidade".
Após o 20º Congresso, o corpo de Stalin foi enterrado fora dos muros do Kremlin, sendo o túmulo mais visitado ali.
[editar] O Culto a Stalin (Ontem e Hoje)
Apesar de perseguir duramente os seus opositores, com expurgos e fuzilamentos em massa, Stalin investiu pesado em habitação, educação, saúde, e esporte. Em apenas 20 anos, a URSS teve o seu índice de analfabetismo, que era durante período czarista de 90%, zerado, não havia mais favelas, detinha 1/3 dos médicos de todo o mundo, e ainda alcançava sempre os primeiros lugares nas Olimpíadas de inverno e verão. De um lado, o stalinismo tem milhões de adeptos, de outro é conhecido como o "terror vermelho".
2006-11-23 06:58:07
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answer #1
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answered by John - Se chamarem digam que saí 7
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