Fratura é a perda total ou parcial da solução de continuidade óssea.
As fraturas podem ocorrer ou se apresentar de diversas formas e serem qualificadas de acordo com a sua REGIÃO (Diafisária – quando ocorre no centro do osso / Metafisária – quando ocorre entre as epífise e diáfise / Epifisária – quando ocorre próximo as articulações), a sua COMUNICAÇÃO COM O EXTERIOR (Simples ou Fechadas / Abertas ou Expostas), e segundo a sua DIREÇÃO (transversal / Obliqua, longitudinal e espiralada) e ainda sim ser classificadas de acordo com a sua APRESENTAÇÃO (Comutativa – quando existe vários fragmentos / Impactada – quando decorre de força compressiva / Patológicas – quando os ossos estão enfraquecido decorrente de uma doença / por Avulsão – Resultante de uma forte e súbita contração muscular / por Fadiga - que são fraturas que podem ocorrer por ação mecânica repetida o u por traumas sobre a mesma área).
Em nosso trabalho teremos como objeto de estudo a fratura por avulsão, que conforme já foi dito ocorre pela forte e súbita contração muscular, e para que ocorra este tipo de lesão no 5º metatarso é necessário que o pé realize uma entorse por inversão, movimento este que se caracteriza pela rotação externa do tornozelo fazendo com que a planta do pé fique voltada para a parte medial do corpo, onde os músculos que serão afetados com este movimento serão: Músculo Fibular Terceiro, Músculo Fibular Curto, Músculo Extensor Longo dos Dedos, Músculo Flexor longo dos Dedos e o Músculo Tibial Posterior. Todos estes músculos tem como ponto de inserção o 5º metatarso e por isso são eles que vão agir diretamente neste tipo de fratura.
Diagnóstico e tratamento
O exame físico do tornozelo pode fornecer indícios sobre a extensão da lesão. Freqüentemente, são realizadas radiografias para se determinar existe alguma fratura óssea, mas elas não conseguem determinar se houve um entorse de tornozelo. Outros exames raramente são necessários.
O tratamento depende da gravidade do entorse.
As entorses leves são tratados com um enfaixamento do tornozelo e do pé com faixa elástica ou esparadrapo, aplicação de gelo na região, elevação do tornozelo e, à medida que os ligamentos se curem, um aumento gradual das caminhadas e dos exercícios.
Para as entorses moderadas, é utilizado um aparelho gessado que permite a deambulação, o qual é mantido por três semanas. Esse aparelho imobiliza a perna, mas permite que a indivíduo ande com o tornozelo lesado. Para as entorses graves, pode ser necessária a realização de uma cirurgia. No entanto, ainda existem controvérsias em relação à cirurgia.
Nas entorses de tornozelo graves pode ser necessária a intervenção cirúrgica pois os ossos estão muito separados ou desalinhados.
As fraturas de ossos do metatarso (ossos da parte intermediária do pé) são comuns. Mais comumente, essas fraturas são decorrentes da marcha excessiva ou do estresse indireto devido ao uso excessivo, apesar delas poderem ser resultantes de um impacto súbito e forte. Na maioria dos casos, tudo o que se faz necessário para a consolidação da fratura é a imobilização em um calçado com sola rígida ao invés de uma imobilização com um aparelho gessado.
Raramente, é necessário o uso de um aparelho gessado abaixo do joelho. Se os ossos estiverem muito afastados, pode ser necessária uma cirurgia para alinhar os segmentos fraturados. Uma fratura do osso metatarsal do hálux (dedão do pé) ou do quinto pododáctilo tende a ser mais complicada, exigindo um aparelho gessado ou uma cirurgia. Os ossos sesamóides (dois pequenos ossos arredondados localizados sob a ponta do osso metatarsal do hálux) podem fraturar. As corridas, as caminhadas longas e os esportes que envolvem um choque muito forte contra o solo da superfície plantar do antepé (p.ex., basquetebol e tênis), podem fraturar esses ossos.
As lesões dos dedos dos pés, particularmente do quinto pododáctilo, são comuns, especialmente quando o indivíduo anda com os pés descalços. Fraturas simples dos quatro dedos menores dos pés consolidam sem a necessidade de um aparelho gessado. A imobilização dos dedos dos pés com esparadrapo ou com uma faixa de velcro, utilizando os dedos adjacentes como apoio, durante quatro ou seis semanas, pode ser útil.
2006-11-23 05:51:33
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answer #1
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answered by ★HELDA★C★ ★ ★ ★ ★ 7
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ñ sei mesmo
2006-11-23 05:50:37
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answer #2
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answered by Anonymous
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O que é FRATURA?
Fratura é a perda total ou parcial da solução de continuidade óssea.
As fraturas podem ocorrer ou se apresentar de diversas formas e serem qualificadas de acordo com a sua REGIÃO (Diafisária – quando ocorre no centro do osso / Metafisária – quando ocorre entre as epífise e diáfise / Epifisária – quando ocorre próximo as articulações), a sua COMUNICAÇÃO COM O EXTERIOR (Simples ou Fechadas / Abertas ou Expostas), e segundo a sua DIREÇÃO (transversal / Obliqua, longitudinal e espiralada) e ainda sim ser classificadas de acordo com a sua APRESENTAÇÃO (Comutativa – quando existe vários fragmentos / Impactada – quando decorre de força compressiva / Patológicas – quando os ossos estão enfraquecido decorrente de uma doença / por Avulsão – Resultante de uma forte e súbita contração muscular / por Fadiga - que são fraturas que podem ocorrer por ação mecânica repetida o u por traumas sobre a mesma área).
Em nosso trabalho teremos como objeto de estudo a fratura por avulsão, que conforme já foi dito ocorre pela forte e súbita contração muscular, e para que ocorra este tipo de lesão no 5º metatarso é necessário que o pé realize uma entorse por inversão, movimento este que se caracteriza pela rotação externa do tornozelo fazendo com que a planta do pé fique voltada para a parte medial do corpo, onde os músculos que serão afetados com este movimento serão: Músculo Fibular Terceiro, Músculo Fibular Curto, Músculo Extensor Longo dos Dedos, Músculo Flexor longo dos Dedos e o Músculo Tibial Posterior. Todos estes músculos tem como ponto de inserção o 5º metatarso e por isso são eles que vão agir diretamente neste tipo de fratura.
Diagnóstico e tratamento
O exame físico do tornozelo pode fornecer indícios sobre a extensão da lesão. Freqüentemente, são realizadas radiografias para se determinar existe alguma fratura óssea, mas elas não conseguem determinar se houve um entorse de tornozelo. Outros exames raramente são necessários.
O tratamento depende da gravidade do entorse.
As entorses leves são tratados com um enfaixamento do tornozelo e do pé com faixa elástica ou esparadrapo, aplicação de gelo na região, elevação do tornozelo e, à medida que os ligamentos se curem, um aumento gradual das caminhadas e dos exercícios.
Para as entorses moderadas, é utilizado um aparelho gessado que permite a deambulação, o qual é mantido por três semanas. Esse aparelho imobiliza a perna, mas permite que a indivíduo ande com o tornozelo lesado. Para as entorses graves, pode ser necessária a realização de uma cirurgia. No entanto, ainda existem controvérsias em relação à cirurgia.
Nas entorses de tornozelo graves pode ser necessária a intervenção cirúrgica pois os ossos estão muito separados ou desalinhados.
As fraturas de ossos do metatarso (ossos da parte intermediária do pé) são comuns. Mais comumente, essas fraturas são decorrentes da marcha excessiva ou do estresse indireto devido ao uso excessivo, apesar delas poderem ser resultantes de um impacto súbito e forte. Na maioria dos casos, tudo o que se faz necessário para a consolidação da fratura é a imobilização em um calçado com sola rígida ao invés de uma imobilização com um aparelho gessado.
Raramente, é necessário o uso de um aparelho gessado abaixo do joelho. Se os ossos estiverem muito afastados, pode ser necessária uma cirurgia para alinhar os segmentos fraturados. Uma fratura do osso metatarsal do hálux (dedão do pé) ou do quinto pododáctilo tende a ser mais complicada, exigindo um aparelho gessado ou uma cirurgia. Os ossos sesamóides (dois pequenos ossos arredondados localizados sob a ponta do osso metatarsal do hálux) podem fraturar. As corridas, as caminhadas longas e os esportes que envolvem um choque muito forte contra o solo da superfície plantar do antepé (p.ex., basquetebol e tênis), podem fraturar esses ossos.
As lesões dos dedos dos pés, particularmente do quinto pododáctilo, são comuns, especialmente quando o indivíduo anda com os pés descalços. Fraturas simples dos quatro dedos menores dos pés consolidam sem a necessidade de um aparelho gessado. A imobilização dos dedos dos pés com esparadrapo ou com uma faixa de velcro, utilizando os dedos adjacentes como apoio, durante quatro ou seis semanas, pode ser útil.
2006-11-23 05:52:43
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answer #3
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answered by Lobo 3
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As fraturas por avulsão ocorrem geralmente em adolescentes e adultos jovens atletas. Nestes pacientes é fundamental a avaliação do lado sintomático, em comparação com o lado oposto, já que estas fraturas ocorrem em áreas de centro de ossificação secundária, de modo que o que parece ser fratura pode simplesmente representar variação anatômica(1).
O método inicial para sua avaliação é a radiografia simples, que pode não demonstrar a lesão.
A cintilografia óssea, embora seja sensível, é pouco específica, mostrando apenas aumento da captação do radiofármaco no local.
A TC é bastante útil na demonstração da fratura, permitindo detectar o fragmento e avaliar o seu tamanho(1).
A RM, porém, permite avaliação mais completa, demonstrando não só o local da fratura e o tamanho do fragmento, mas também lesões de partes moles (musculares e tendíneas) associadas.
Os locais mais comuns de fratura por avulsão no quadril são(5):
a) Espinha ilíaca ântero-superior ¾ ocorre secundariamente à tração ocasionada pela contração súbita do músculo sartório;
b) espinha ilíaca ântero-inferior ¾ é menos freqüentemente lesada do que a ântero-superior e sua fratura resulta de tração ocasionada pela contração do músculo reto femoral;
c) grande trocanter (musculatura glútea);
d) pequeno trocanter (músculo psoas);
e) tuberosidade isquiática (musculatura posterior semimembranoso, semitendinoso e bíceps femoral)
ESPERO PODER TER AJUDADO E UM FELIZ NATAL
2006-11-23 05:52:27
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answer #4
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answered by Virginia-DF Casada 3
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