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2 respostas

Espero que seja + ou - isso que voce procura ok...bj....




Resumo A criptosporidiose, isosporíase, ciclosporíase e as microsporidioses tornaram-se comuns em pacientes imunocomprometidos. O diagnóstico destas doenças é importante, pois produzem quadro clínico semelhante, mas possuem manejo terapêutico e prognóstico diferente. Visando avaliar a situação do diagnóstico destes parasitas, foram mapeados os laboratórios da rede do SUS e as unidades de saúde no município de Goiânia, GO.
Palavras-chaves: Parasitas oportunistas. Diagnóstico laboratorial. AIDS.







É sabidamente conhecido, que indivíduos imunosuprimidos estão sujeitos a uma série de complicações infecciosas causadas por agentes oportunistas. E com o surgimento da pandemia da sindrome da imunodeficiência adquirida (AIDS/SIDA) causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), observamos notadamente o aparecimento de algumas doenças denominadas emergentes, cujos agentes etiológicos envolvidos só tinham importância, a maioria deles, na medicina-veterinária. Entre estas entidades emergentes, encontramos os protozoários entéricos oportunistas, em especial os coccídios (Filo: Apicomplexa) e os microsporídios (Filo: Microsporidia), relatados como responsáveis por inúmeros casos patológicos, apresentando infecções refratárias ou incuráveis, com significativas causas de morte. Os coccídeos intestinais de maior importância que infectam o trato intestinal humano, são: Isospora belli, Cryptosporidium parvum, e o mais recente agente infeccioso humano, a Cyclospora cayetanensis4. Em relação aos microsporídios5, apesar da existência de mais de 100 gêneros e cerca de 1.000 espécies pertencentes a este filo, somente o Enterocytozoon bieneusi e Septata intestinalis (atualmente: Encephalitozoon intestinalis), têm sido identificados infectando enterócitos humanos e macrófagos e considerados como agentes mais comuns de enterocolite, existindo relatos de que são responsáveis, entre outras condições clínicas, por 10% a 30% de diarréias em pacientes com AIDS/SIDA. A maioria destes parasitas, embora estando em evidência por causa da AIDS/SIDA, e até mesmo acometendo indivíduos imunocopetentes, não é identificada em nosso meio, pelo fato dos médicos desconhecerem a sua importância ou pela falta de um laboratório devidamente preparado para o estudo e caracterização dos agentes etiológicos envolvidos, apesar do conhecimento da existência de técnicas modernas, eficientes e viáveis de coloração coprológica com microscópia óptica6. Com essa finalidade, visando avaliar, preliminarmente, a situação do diagnóstico laboratorial destes parasitas na região é que foi estruturado este estudo. Para tal, foram mapeados as unidades de saúde e os seus laboratórios municipais, estaduais e conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) do estado de Goiás, localizados no município de Goiânia, assim como as técnicas utilizadas por eles para o diagnóstico parasitológico, com especial ênfase aos coccídios intestinais e microsporídios. Inicialmente, realizou-se um levantamento das unidades de saúde, com posterior captação das informações mediante uma ficha padrão. Foram identificadas no total 62 unidades, distribuídas geograficamente em nove Distritos Sanitários: 6 Hospitais e o Laboratório Central de Saúde pública (LACEN) de responsabilidade da esfera estadual, 2 hospitais filantrópicos, 1 hospital federal (HC), 2 laboratórios universitários (IPTSP e LRR/FF), 9 Centros de Atendimento Integrado à Saúde (CAIS), 4 Centros Integrados de Assistência Médica à Saúde (CIAMS), 1 Centro de Zoonose, 1 Centro Especializado em DST/AIDS e 35 Centros de Saúde (CS), subordinados à Secretaria Municipal de Saúde do Município de Goiânia/SMS, GO. Desses, apenas do CIAMS do Jardim América não se obteve informações. Na avaliação, constatou-se que somente em 23 (37%) dessas unidades é realizado algum tipo de estudo parasitológico de rotina, denominado como exame parasitológico de fezes (EPF). O método de sedimentação espontânea3 serviu como método padrão para o exame de rotina, sendo que a técnica de centrifugação e flutuação de Faust, o método de Rugai e a técnica de Baermann-Moraes, foram consideradas complementares, nos casos considerados necessários. Somente em 4 (6,4%) das unidades é utilizado alguma forma para preservar o material (formol 10%, MIF e a frio). O método de concentração formol-éter modificado (Ridley) foi feito apenas no LACEN e IPTSP/UFG. O diagnóstico específico de oocistos de Cryptosporidium sp. e I. belli, foi relatado em 3 (4,8%) das unidades: LACEN, Hospital das Clínicas/UFG e IPTSP/UFG. Destes, o primeiro utilizou a coloração Ziehl Nielsen modificada, coloração fucsina-carbólica (método Kinyoun) e a técnica de esporulação pelo bicromato de potássio; enquanto que o segundo contava apenas com a coloração Ziehl Nielsen modificada com verde malaquita como contraste. O IPTSP é o único que dispõe de ocular micrométrica, instrumento indispensável para o diagnóstico conclusivo para diferenciar o C. parvum (4 a 6µ) da C. cayetanensis (8 a 10µ), em virtude das semelhanças em suas características tintoriais e morfológicas1, e dispõe de um arsenal completo para o estudo dos parasitas oportunistas. Os dados expostos acima, mostram a carência de métodos para o diagnóstico destes agentes entéricos e confirmam a necessidade de se implantar técnicas e métodos racionais na rede do SUS. A identificação desses agentes é importante, pois eles podem produzir quadro clínico semelhante mas de manejo terapêutico e prognóstico diferente2.

2006-11-23 03:19:19 · answer #1 · answered by eu Amabile 7 · 2 0

Minha sogra!
Espero ter ajudado.

2006-11-23 11:08:27 · answer #2 · answered by gilsant2000 4 · 1 0

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