Existem várias boas marcas:
Head, Wilson, Prince, Babolat, Dunlop ... etc ...
Mas mais importante que a marca é a escolha do modelo:
1. Tamanho da cabeça da raquete
Grande (de 100 polegadas em diante) - Aumenta a potência da bola. O sweet spot (área de contato ideal) maior permite que você contate a bola com conforto; em contrapartida, essa maior área diminui a velocidade de manipulação da raquete, ficando mais difícil manuseá-la e acelerá-la se os seus golpes de fundo forem completos, com boa técnica.
Dica: use a cabeça grande se você está começando a jogar (perceba como as raquetes infantis possuem cabeça grande) pois você terá mais facilidade para acertar a bola. Conforme seu nível de jogo for melhorando, vá para os modelos de cabeça com 95 polegadas ou menos. Há jogadores mais maduros de saque e voleio que também gostam de jogar com esse tipo de raquete, pela potência gerada com menor esforço.
Pequena (95, 90, 85 polegadas) - Aumenta o controle do jogador sobre a bola e também a velocidade de manipulação (manuseio rápido e fácil). Porém, exige que o tenista já tenha mais experiência de jogo, pois com o sweet spot diminuído, qualquer bola rebatida um pouco fora do centro já é sentida como desconfortável.
Dica: é a raquete preferida pelos tenistas mais avançados, que possuem golpes de fundo completos e com boa técnica. Eles conseguem gerar aceleração da raquete através do impacto com seu corpo inteiro e portanto necessitam de uma raquete que lhes dê controle.
2. Distância da cabeça ao cabo da raquete (por que a tecnologia stretch ou extended?)
Cabeça próxima ao cabo - Característica das raquetes infantis, foi instituída para facilitar a coordenação olho-mão e o tempo de bola dos pequenos aprendizes.
Dica: crianças devem jogar com as raquetes adequadas à sua altura, para que o aprendizado dos movimentos corretos seja mais acelerado.
Cabeça mais afastada do centro (tecnologia stretch ou extended) - Raquetes mais longas foram desenvolvidas para que tenistas com braços e pernas mais curtos que a média do tenistas profissionais pudessem adquirir um pouco mais de potência.
Dica: vale a pena experimentar uma se você, adulto que já sabe jogar bem, tiver menos de 1,65m.
1. Distribuição de peso:
As raquetes estão ficando cada vez mais leves, para poupar ainda mais a musculatura dos tenistas. Esta e outras mudanças na tecnologia de raquetes geraram artigos polêmicos escritos por médicos esportivos e fisioterapeutas. Eles alegam que, mesmo com técnica ruim, os praticantes estão ficando capazes de gerar mais velocidade nos golpes o que, ao invés de prevenir, agrava as lesões provocadas pelo esporte.
Bem, as raquetes modernas facilitam para o iniciante, com sua maior cabeça e menor peso, o contato com a bola. Mas lembre-se: se você quer jogar tênis para valer, é bom trabalhar a técnica de forma que todo o seu corpo participe do movimento, utilizando sua musculatura da maneira mais harmônica possível. Boa técnica é o maior preventivo e também a maior garantia de golpes precisos e potentes.
Mas voltando ao peso da raquete... ele pode estar distribuído:
a. mais na cabeça: serve para gerar maior aceleração da cabeça da raquete durante o swing (movimento completo do golpe, desde a preparação até a finalização), o que resulta em maior potência nos golpes de fundo e saque.
b. centralizado ou equilibrado (even balance): bem aceito por diferentes tipos de jogadores.
c. mais no cabo: o peso assim distribuído dá a sensação de maior controle da raquete pelo tenista, pois facilita seu manuseio e precisão.
DICA: se você usa raquete equilibrada ou com peso no cabo e possui swing longo e completo, pode se beneficiar de modelos mais pesados na cabeça para aumentar sua potência. Muitos tenistas profissionais personalizam suas raquetes acrescentando pesinhos aos modelos originais de fábrica. Mas experimente antes de trocar. Haverá um tempo para adaptação de músculos e tendões ao novo esforço.
2. Flexibilidade:
As raquetes antigamente eram bem mais finas no aro, lembram-se? Por que mudou? E a rigidez dos materiais? Como influencia seu jogo?
a. raquetes finas/mais flexíveis: fletem mais no impacto, o que dá ao tenista muito maior sensibilidade (porque a bola fica milissegundos a mais em contato com a raquete) e, com isso, precisão e controle nos golpes.
b. raquetes largas/mais rígidas: fletem muito pouco no impacto com a bola. O resultado é menor sensibilidade, mas maior potência (imagine a diferença da velocidade da bola sendo rebatida contra uma parede de cimento e contra um colchão de espuma: qual volta mais rápido?).
DICA: Nunca mude para uma raquete de flexibilidade muito diferente da sua. Se você é um tenista avançado, vá para as raquetes mais flexíveis. Se você joga poucas vezes na semana, é um tipo que se mexe pouco na quadra, raquetes mais rígidas podem ajudá-lo a fazer bonito nas quadras.
1. Empunhaduras:
Poucas pessoas sabem que aquele número que aparece ao lado e pouco acima da empunhadura (4, 4 3/8 , 4 ½, 4 5/8 ) se refere à distância em polegadas do centro da palma da mão até a ponta do dedo médio. É importante acertar no tamanho da empunhadura (grip, em inglês) porque: se o cabo for muito fino, você terá de fazer uma força a mais para a raquete não girar na sua mão no momento do impacto, e isso pode gerar uma tendinite na região do cotovelo; se o cabo for muito grosso você não conseguirá a firmeza necessária para sentir a bola. Também é importante lembrar que se você sua muito na mão, vai querer usar um cover grip para lhe dar maior absorção e firmeza e ele vai aumentar um pouquinho a empunhadura.
Só para finalizar, além do cover grip existe o cushion grip, que hoje em dia substitui os antigos revestimentos de couro em volta do cabo. Os cushion grips são os revestimentos de empunhadura que os fabricantes de várias marcas estão usando; eles são muito mais macios e absorventes que o couro de antigamente. Lembre-se: compre um cushion grip apenas quando o original de fábrica estiver velhinho; já o cover grip pode ser comprado e usado por cima do original de fábrica, para aumentar ainda mais a maciez e absorção.
2. Cordas:
Antigamente só haviam cordas feitas de tripa de animais como o carneiro. Com a crescente popularização do esporte, cordas de nylon invadiram as prateleiras. Mas como a sensação de rebater uma bola com tripa é muito melhor (porque este material flete mais, portanto você sente mais a bola), fabricantes do mundo inteiro gastam muitos dólares em pesquisas de materiais sintetizados em laboratório que possam ter a mesma performance que a tripa natural: são as chamadas tripas sintéticas (synthetic gut). Elas proporcionam praticamente a mesma sensação das cordas naturais, com maior durabilidade (as de tripa natural não podem ser expostas à umidade).
Já as cordas de nylon possuem muito maior durabilidade; em contrapartida a bola fica menos tempo em contato com ela, diminuindo a sensação da rebatida.
Outra curiosidade: você sabia que as cordas vêm em diferentes diâmetros? Cordas mais finas aumentam sua sensibilidade, são as preferidas dos profissionais (em compensação, duram menos!); cordas mais grossas aumentam a potência e a durabilidade.
2006-11-26 09:36:16
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answer #1
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answered by Ronaldo 2
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eu gosto muito da Wilson, mas isso é relativo, o ideal é vc testar algumas para encontrar a que vc mais se adapta...
vc tem q encontrar alguma q se adapte ao seu estilo de jog, independentemente da marca...
a babolat tb tem bosn modelos, assim como a prince e a yonex
2006-11-23 01:40:57
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answer #7
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answered by eng_boy 5
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