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2006-11-22 08:28:05 · 11 respostas · perguntado por Anonymous em Artes e Humanidades História

11 respostas

Iniciou em 06/11/1896 e terminou em 05/10/1897.

2006-11-22 08:33:07 · answer #1 · answered by Larissa Reis 3 · 0 0

A Guerra de Canudos, revolução de Canudos ou insurreição de Canudos foi um movimento político-religioso brasileiro que durou de 1896 a 1897, ocorrida na cidade de Canudos no interior do Estado da Bahia.

Isso fez com que o Nordeste passasse por uma por uma grave crise econômica e social: latifúndios improdutivos, secas cíclicas, desemprego crescente, e fanatismo religioso. Na Guerra de Canudos os revoltosos não contestavam o regime republicano recém adotado. Entretanto, o governo os acusava disso, ganhando assim apoio da população do sudeste para combatê-los. A liderança do movimento era exercida por Antônio Conselheiro, baseava-se na motivação religiosa. Todo o conflito foi retratada no livro "Os Sertões" de Euclides da Cunha, que a presenciou como repórter do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma referência importante para entender a Guerra de Canudos é o romance "A Guerra do Fim do Mundo" de Mario Vargas Llosa. Nesta obra, Llosa descreve os fatos como que num romance, o que faz o leitor sentir toda a dimensão da tragédia que foi esta guerra, que, no Brasil, perde em dimensões somente para a Guerra do Contestado.

A Guerra de Canudos propriamente dita durou um ano e, segundo a história, mobilizou ao todo mais de dez mil soldados oriundos de 17 Estados brasileiros, distribuídos em quatro expedições militares. Calcula-se que morreram ao todo mais de 25 mil pessoas, culminando com a destruição total da cidade palco da guerra.


Alegoria representando o ConselheiroA situação no Nordeste brasileiro, na época, era muito precária. Fome, seca, miséria, violência afetavam os nordestinos. Toda essa situação, junto com o fanatismo religioso, gerou um grave problema social. Em novembro de 1896, no sertão da Bahia, explodiu um conflito civil. Isto durou por quase um ano, até 05 de outubro de 1897, e, devido à força, o governo da Bahia pediu o apoio da República para conter este movimento formado por fanáticos, jagunços e sertanejos sem emprego. Conselheiro, homem que passou a ser conhecido logo depois da Proclamação da República, era quem liderava o movimento. Ele acreditava que era um enviado de Deus para acabar com as diferenças sociais e a cobrança de impostos.

Com estas idéias em mente, ele conseguiu reunir um grande número de seguidores que acreditavam que ele realmente poderia libertá-los da situação de extrema pobreza. Com o passar do tempo, as idéias iniciais de Conselheiro foram sendo usadas como modo de justificar roubos e outras atitudes que em nada se pareciam com nenhum tipo de ensinamento religioso.

Devido à enorme proporção deste movimento, o governo da Bahia não conseguiu sozinho segurar a grande revolta que acontecia em seu Estado. Por esta razão, pediu a interferência da República, que, por sua vez, também encontrou muitas dificuldades para conter os fanáticos. Somente no quarto combate, onde as forças da República já estavam bem equipadas e organizadas, os incansáveis guerreiros foram vencidos pelo cerco que os impediam de sair do local em que se encontravam pra buscar qualquer alimento, e muitos morreram de fome. O massacre foi tão grande que não escaparam nem idosos, mulheres e crianças.

Essa série de acontecimentos gerou uma série de livros, filmes e materiais relacionados, como o livro “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, que presenciou toda a guerra; o filme “Canudos” e muitos outros.

2006-11-23 22:24:46 · answer #2 · answered by Mel 4 · 0 0

A Guerra de Canudos, revolução de Canudos ou insurreição de Canudos foi um movimento político-religioso brasileiro que durou de 1896 a 1897, ocorrida na cidade de Canudos no interior do Estado da Bahia

2006-11-23 05:38:40 · answer #3 · answered by neto 7 · 0 0

A Guerra de Canudos durou um ano e mobilizou mais
de 10 mil soldados oriundos de 17 estados brasileiros e distribuídos em 4 expedições militares. Estima-se que morreram mais de 25 mil pessoas, culminando
com a destruição total da cidade.
Novembro - 1896
Começa a guerra de Canudos

2006-11-22 18:12:55 · answer #4 · answered by cleiton c 3 · 0 0

04 anos de "1893 a 1897" o tempo que durou a guerra de Canudos.

2006-11-22 17:08:32 · answer #5 · answered by Ramide 1 · 0 0

Corn o livro de Euclides da Cunha lançado em 1902, a Guerra de Canudos (1893-1897) assurniu ao longo do tempo irnportância de paradigma, simboli zando a descoberta de' urn mundo desconhecido: os sertões.

A história de Canudos começou em 1893, quando foi fundado o Arraial de Canudos numa antiga fazen da de gado às margens do rio Vaza-Barris, nos sertões da Bahia. Sob a liderança do beato Antonio Conse Iheiro, a população do Arraial chegou a atingir 8.000 sertanejos, integrados sob a forma de congregação re ligiosa. Viver no Arraial representava estratégia de sobrevivência para uma população camponesa scm terras e scm recursos, habitando uma região inóspita, corn muitos períodos de seca e sol causticante. Alérn

disso, sentiarn-se amparados pelo beato Antonio Conselheiro, homern corn alguma instrução, que Os orientava e amparava moral e religiosamente, inclu sive ministrando sacrarnentos. 0 beato pregava contra as leis do regime republicano, recém-insti tuído que considerava uma ofensa às leis de Deus. Antonio Conselheiro batia-se principal- mente contra a separação da Igreja e do Estado e contra o Ca samento civil. Via nessas novas leis uma heresia, pois considera va que Os poderes religiosos de veriam ter supremacia sobre Os civis. Desse modo, orientava seus seguidores a não aceitarem as leis do governo republicano.

Em uma ocasião, chegaram a arrancar e queimar cdi tais do governo que autorizava Os rnunicípios a cobrarem impostos da população.

A Igreja não via corn bons olhos o crescimento do Arraial, tendo chegado a designar alguns padres para elaborar relatórios sobre o movirnento de Conselheiro. Fazendeiros da região também sentiarn-se ameaçados corn o crescimento do grupo, solicitando a intervenção de autoridades locais. Pequenos conflitos começararn a ocorrer. No transcorrer do ano de 1896, urn conflito mais sério teve lugar. Necessitando de madeira e cal para a construção de uma igreja, os devotos do "Born Jesus" partiram em direção a Juazeiro para adquirir o material. Contudo, os ânimos já estavarn acirrados. Boatos de que urn assalto da "gente de Canudos" esta va por vir fez corn que autoridades de Juazeiro en trassern em contato corn autoridades do governo da Bahia, solicitando reforço policial e militar. Uma cx pedição militar seguiu para Juazeiro, dando origem à Guerra de Canudos. Ameaçados, os fiéis do "Born Jesus" atacararn de surpresa a expedição, que bateu em retirada. Urna nova expedição militar foi formada para vingar a primeira e acabou sendo também derrotada. Outras expedições seguiram em direção a Canudos, sofrendo sucessivas derrotas. Canudos tornou-se ques tão nacional, envolvendo o próprio presidente da Re pública, Prudente de Morais, e altas patentes do Exér- cito, até que no dia 5 de outubro de 1897 foram mor tos os últimos defensores do Arraial.

Na época, o movimento de Antonio Conseiheiro era visto como fonte do mal e da anarquia. 0 beato era considerado por cientistas de renome, entre os quais o médico Nina Rodrigues, um desajustado mental. Res peitados intelectuais, como o escritor Machado de Assis, acreditavam ser necessário extirpar o mal de Canudos e pôr fim à "seita do Conseiheiro". 0 lança mento de Os Sertões de Euclides da Cunha trouxe novas questões para o debate, abrindo caminho para novas interpretações sobre o movimento e a Guerra de Canudos. Euclides, que assistiu ao final da guerra como repórter do jornal 0 Estado de São Paulo, con cluiu que a Guerra de Canudos tinha sido um erro histórico. Segundo o escritor, em vez de soldados, o governo republicano deveria ter enviado "mestres escolas" para educar a população de Canudos no caminho do progresso e da civilização, ou seja, as autori dades militares e civis erraram e abusaram do poder ao reprimir pela força uma população que deveria, pelo contrário, ser integrada ao Estado-nação. Euclides da Cunha chamou a atenção para o desconhecimento total em que viviam as elites com relação às populações dis persas pelo território. Os sertões eram mundos des conhecidos que precisavam ser desvendados. Euclides da Cunha fornecia uma interpretação que potencializa va o aspecto positivo dos habitantes dos sertões do Norte, que ele chamava "nossos rudes patrícios". 0 principal argumento do escritor era de que essa popu lação que vivia à margem da nação constituía o cerne da nacionalidade. Os "Sertanejos" de Canudos, márti res dos desvios e dos abusos do poder do governo re publicano, passaram a representar, metaforicamente, o povo brasileiro. Resgatá-los, nem que fosse proceden do a uma revisão histórica dos erros de Canudos, sig nificava resgatar o projeto da nação brasileira.

Cem anos depois, preservar a memória da Guerra de Canudos significa, sobretudo, ficar atento para que novas injustiças não sejam cometidas e que o Pais pos sa dar um passo adiante, congregando suas forças, em vez de dizimá-las.

2006-11-22 16:51:49 · answer #6 · answered by Juliane G 1 · 0 0

Novembro de 1896 a 5 de outubro de 1897.

2006-11-22 16:44:51 · answer #7 · answered by Adriana R 2 · 0 0

A Batalha Final de Canudos ocorreu em 05 de outubro de 1897. Estou te enviando um link.

2006-11-22 16:37:05 · answer #8 · answered by Luis Hipolito @ The Blogger 2 · 0 0

Logo depois da guerra dos farrapos.

2006-11-22 16:36:00 · answer #9 · answered by Anonymous · 0 0

A Guerra de Canudos, revolução de Canudos ou insurreição de Canudos foi um movimento político-religioso brasileiro que durou de 1896 a 1897, ocorrida na cidade de Canudos no interior do Estado da Bahia.

Isso fez com que o Nordeste passasse por uma por uma grave crise econômica e social: latifúndios improdutivos, secas cíclicas, desemprego crescente, e fanatismo religioso. Na Guerra de Canudos os revoltosos não contestavam o regime republicano recém adotado. Entretanto, o governo os acusava disso, ganhando assim apoio da população do sudeste para combatê-los. A liderança do movimento era exercida por Antônio Conselheiro, baseava-se na motivação religiosa. Todo o conflito foi retratada no livro "Os Sertões" de Euclides da Cunha, que a presenciou como repórter do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma referência importante para entender a Guerra de Canudos é o romance "A Guerra do Fim do Mundo" de Mario Vargas Llosa. Nesta obra, Llosa descreve os fatos como que num romance, o que faz o leitor sentir toda a dimensão da tragédia que foi esta guerra, que, no Brasil, perde em dimensões somente para a Guerra do Contestado.

A Guerra de Canudos propriamente dita durou um ano e, segundo a história, mobilizou ao todo mais de dez mil soldados oriundos de 17 Estados brasileiros, distribuídos em quatro expedições militares. Calcula-se que morreram ao todo mais de 25 mil pessoas, culminando com a destruição total da cidade palco da guerra.


Alegoria representando o ConselheiroA situação no Nordeste brasileiro, na época, era muito precária. Fome, seca, miséria, violência afetavam os nordestinos. Toda essa situação, junto com o fanatismo religioso, gerou um grave problema social. Em novembro de 1896, no sertão da Bahia, explodiu um conflito civil. Isto durou por quase um ano, até 05 de outubro de 1897, e, devido à força, o governo da Bahia pediu o apoio da República para conter este movimento formado por fanáticos, jagunços e sertanejos sem emprego. Conselheiro, homem que passou a ser conhecido logo depois da Proclamação da República, era quem liderava o movimento. Ele acreditava que era um enviado de Deus para acabar com as diferenças sociais e a cobrança de impostos.

Com estas idéias em mente, ele conseguiu reunir um grande número de seguidores que acreditavam que ele realmente poderia libertá-los da situação de extrema pobreza. Com o passar do tempo, as idéias iniciais de Conselheiro foram sendo usadas como modo de justificar roubos e outras atitudes que em nada se pareciam com nenhum tipo de ensinamento religioso.

Devido à enorme proporção deste movimento, o governo da Bahia não conseguiu sozinho segurar a grande revolta que acontecia em seu Estado. Por esta razão, pediu a interferência da República, que, por sua vez, também encontrou muitas dificuldades para conter os fanáticos. Somente no quarto combate, onde as forças da República já estavam bem equipadas e organizadas, os incansáveis guerreiros foram vencidos pelo cerco que os impediam de sair do local em que se encontravam pra buscar qualquer alimento, e muitos morreram de fome. O massacre foi tão grande que não escaparam nem idosos, mulheres e crianças.

Essa série de acontecimentos gerou uma série de livros, filmes e materiais relacionados, como o livro “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, que presenciou toda a guerra; o filme “Canudos” e muitos outros.

2006-11-22 16:31:33 · answer #10 · answered by Anonymous · 0 0

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